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Retornei do Japão na semana passada e, desta vez, vou dedicar mais tempo
aos planos da segunda etapa da construção do Solo Sagrado, juntamente
com o professor Tsutomu Kasai, que vai chegar semana que vem. Isso
porque pretendemos concluir os trabalhos dentro de cinco anos, para
podermos merecer a presença de Kyoshu-Sama, aqui no Brasil, no dia da
inauguração.
Quando eu fiz o pedido para que o nosso Quarto Líder Espiritual viesse para
a inauguração, ele me perguntou: “Quando vai ficar pronto?“, e eu respondi:
“Isso vai depender dos membros brasileiros”.
Ele está muito feliz porque está aumentando, a cada dia que passa, no
mundo inteiro, o número de messiânicos que estão fazendo essa prática.
Porque, como ele já nos orientou, se 100 mil messiânicos, no mundo inteiro,
conseguirem fazer essa prática de verdade, isso poderá mudar a atmosfera
espiritual do mundo inteiro!
Como eu disse na última vez que estive aqui, essa “Prática do sonen” está
revolucionando a prática da fé messiânica. Ela é simples e não demora mais
do que 3 minutos, talvez só 1 minuto. Mas, mesmo assim, ainda há membros
que não estão tentando aplicá-la no seu dia-a-dia, porque pensam: “Será que
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uma prática tão simples como essa é capaz de mudar alguma coisa?” Ou
então, “Eu já fiz o Sorei-Saishi (1), sempre ministro e recebo Johrei e rezo
todos os dias para Deus, Meishu-Sama e para meus antepassados. Não sei
por que agora tenho de começar a fazer essa prática...” Às vezes, surge o
seguinte comentário: “Hoje, todo mundo só fala nisso –Prática do Sonen...
Prática do Sonen... Mas, logo logo, ninguém vai mais se lembrar disso.
Então, é melhor nem começar...”
Infelizmente, tem gente que pensa assim e nem tenta praticar. Realmente eu
acho que é uma pena... Essas pessoas não acreditam que a “Prática do
sonen” possa mudar o seu presente, o seu passado e até o seu futuro.
Acho que os senhores devem ter percebido que, hoje, eu só estou falando
“Prática do sonen”, em vez de usar “Prática do pensamento”. Sabem por
que? É porque a palavra “sonen” não tem uma tradução direta para o
português. Apesar de estar sendo traduzida, nos Ensinamentos em
português, como “pensamento”, na verdade seu significado é muito mais
amplo e profundo.
Outros traziam fotos de um filho, da irmã que estava internada num hospital,
e pediam que eu ministrasse Johrei para eles. Então, agora que os senhores
já estão se esforçando na “Prática do sonen”, já sabem como interpretar o
alcoolismo daquele marido, não é? Já sabem que algum antepassado – dele
ou dela – estava manifestando seu sofrimento daquela forma, pedindo para
ser salvo. Dá para pensar, sentir assim, não é? Então, não precisa ministrar
Johrei nas fotos, mas sim, ministrar fazendo a “Prática do sonen”, orando:
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- Então, não é igual a ministrar Johrei tendo algum tipo de “sonen” com
relação à pessoa que está recebendo?
- Não, não é igual porque essa prece, esse “sonen” e o próprio Johrei estão
sendo dirigidos para a pessoa que está na nossa frente, não é? Nós
pensamos assim: “Por favor, Deus e Meishu-Sama, purifiquem essa criatura
que está sofrendo, conceda-lhe a salvação”. Não é assim? Mas, o mais
importante de tudo é, através da “Prática do sonen”, reconhecer que é um
antepassado que está expressando seu sofrimento através da purificação
daquela pessoa. Isso que é importante. Dá para entender?
(2). Isso é importante, deve ser feito. Porém, é preciso entender que,
normalmente, nós conseguimos identificar, no máximo, quem foram nossos
bisavós, nossos tataravós. E antes deles? Esses espíritos não estão
incluídos nos cultos que fazemos regularmente. E se a purificação for a
manifestação desses antepassados que nós desconhecemos, e que não
estamos cultuando? Por isso é importante reconhecer a existência desse
antepassado sofredor, mesmo que a gente não saiba quem é. Isso que é
“Prática do sonen”.
Bom, vou dar mais um exemplo para os senhores entenderem melhor por
que é preciso fazer essa “Prática do sonen”. Vamos imaginar que aqui (Solo
Sagrado) é um mar, e que tem muita gente se afogando. Nós jogamos várias
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bóias, e dizemos para elas: “Peguem essas bóias, se esforcem. Vou rezar
para vocês serem salvos, viu?” Isso é a mesma coisa que fazer uma prece.
Mas, o mais importante é jogar uma bóia com corda, e apontar para quem
estamos jogando essa bóia. “Você aí, fulano de tal, que está levantando a
mão. Essa bóia é para você. Segure firme!” Sabem quem está na outra
ponta, segurando a corda? Meishu-Sama! Então, é só ir puxando e pedir:
“Meishu-Sama, por favor recolha, salve essa pessoa, esse antepassado”.
Assim, no dia seguinte, enquanto o filho estava na escola, ela foi até o Johrei
Center para receber Johrei e fez a “Prática do sonen”. Como sabia que, uma
vez casada, os antepassados de seu marido se tornaram seus antepassados
também, ela reconheceu que o sofrimento do filho era também de seu
próprio antepassado, e encaminhou o sofrimento deste antepassado para
Meishu-Sama, pedindo que ele fosse perdoado, purificado e salvo. Mais
tarde, quando o garoto chegou da escola, estava todo sorridente, dizendo:
“Mamãe, hoje eu consegui comer toda a merenda e não vomitei!”. Depois
desse dia, o menino voltou a comer normalmente.
Se a mãe não tivesse feito a “Prática do sonen”, talvez o filho também iria
sofrer igual ao pai, até que um dia alguém reconhecesse a existência e a
mensagem deste antepassado. Felizmente, com essa prática, o sofrimento
da família cessou imediatamente.
Muitas pessoas acham que não têm como fugir das tendências que passam
de pai para filho, pois pensam que é um “karma” que é impossível mudar.
Por exemplo: se os avós se separaram e seus pais também, os filhos acham
que um dia também vão se separar. Se o avô morreu em acidente de carro e
o pai também morrer dessa forma, todos vão achar que isso é um “karma” da
família e que algum filho pode morrer assim também. Para quem não
conhece a “Prática do sonen”, essa situação se torna um “karma” de
verdade. Mas, quem conhece, pratica e sabe identificar a existência de seus
antepassados pode interromper a seqüência desse sofrimento. Por isso que
eu afirmo que a “Prática do sonen” pode mudar o nosso passado, o nosso
presente e até o nosso futuro, pois somos representantes dos nossos
antepassados. Assim, eu acredito que, além de ser o caminho para salvar
todos os nossos antepassados, ela conseguirá mudar a atmosfera espiritual
do mundo inteiro e concretizar o Reino dos Céus aqui na Terra.
Então, vamos fazer sempre a “Prática do sonen”. Assim o mundo será salvo!
Notas:
(2) Nensai – Ofício Religioso do Dia do Falecimento (a solicitação do culto deve dar
entrada na Divisão de Liturgia da Sede Central no máximo até o dia 15 do mês anterior
ao aniversário de um ano de falecimento do antepassado a ser cultuado)