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3. DESEQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE
– O corpo apresenta mecanismos fisiológicos que tentam restaurar a [H+] ao normal. Esses
processos são chamados de “compensação”, sendo elas:
– O infarto é definido como o processo em que ocorre necrose (morte tecidual ou celular) como
resultado de isquemia (perda do suprimento de sangue).
– A tríade clássica para a confirmação diagnóstica é fornada por: Dor no peito: pre-cordial;
Alterações eletrocardiográficas: em especial com elevações do segmento ST e da onda Q; Elevações
de marcadores bioquímicos cardioespecificos.
– Quando células miocárdicas morrem, elas se rompem e liberam seu conteúdo. Essa é a base para o
papel de todos os biomarcadores cardíacos no diagnóstico de IM. Os marcadores mais utilizados na
investigação do infarto agudo do miocárdio são:
– A insuficiência renal é a cessação da função renal. Resulta quando os rins não podem remover
resíduos metabólicos do organismo ou realizar as suas funções reguladoras. As substâncias,
normalmente eliminadas na urina, se acumulam nos líquidos orgânicos em consequência da
excreção renal prejudicada, levando a ruptura nas funções endócrinas e metabólicas, bem como
distúrbios hidreletrolíticos e desordens ácido-base.
– Na insuficiência renal aguda (IRA), os rins param por um período de horas a dias. A insuficiência
renal crônica (IRC) se desenvolve ao longo de meses ou anos e leva, eventualmente, à insuficiência
renal terminal. A IRA pode ser revertida e a função renal normal, recuperada, enquanto a IRC é
irreversível.
– A IRA se desenvolve a partir de uma variedade de problemas que afetam os rins e/ou a circulação.
Ela geralmente se apresenta como uma deterioração repentina da função renal indicada pelo rápido
aumento da concentração de ureia e creatinina séricas.
– A insuficiência renal ou uremia pode ser classificada como:
• Pré-renal: O rim falha em receber aporte sanguíneo
apropriado, como: hipovolemia, diminuição do débito cardíaco,
vasodilatação periferia, drogas anti-inflamatórias, e esses
acontecimentos fisiológicos podem levar à circulação
diminuída para os rins (isquemia).
• Pós-renal: A drenagem urinária dos rins está alterada devido a
uma obstrução, podendo ser causada por tumores, infecção e
cálculos, que obstruem o fluxo urinários desde os canais
coletores no rim até o orifício uretral externo.
• Renal: Dano intrínseco ao tecido renal. Esta pode ocorrer
devido a uma variedade de doenças, ou o dano renal pode ser
uma consequência de prolongados problemas pré-renais ou
pós-renais.
– O primeiro passo na avaliação do paciente com IRA é identificar quaisquer fatores pré ou pós-
renais. Os resultados de exames bioquímicos de uremia pré-renal incluem os seguintes:
✔ Aumento da ureia e da creatinina sérica, que estão elevadas de maneira desproporcional
devido à sua reabsorção pelas células tubulares, particularmente em baixas taxas de fluxo
urinário;
✔ Acidose metabólica devido à inabilidade do rim de excretar íons hidrogênio;
✔ Hiperpotassemia devido à taxa de filtração glomerular reduzida e acidose. A
hiperpotassemia com risco de morte pode ser uma consequência da IRA;
✔ Diminuição dos níveis de bicarbonato, hemoglobina e hematócrito;
✔ Uma osmolalidade alta na urina.
– Fatores pós-renais causam diminuição na função renal porque a pressão efetiva de filtração nos
glomérulos é reduzida em razão da pressão causada pelo bloqueio. As causas incluem: Cálculos
renais carcinoma do cérvix, da próstata, ou, ocasionalmente, da bexiga.
– A necrose tubular aguda pode se desenvolver na ausência de insuficiência prérenal ou pós-renal
preexistente. As causas incluem: Perda sanguínea aguda em trauma severo choque séptico doença
renal específica, como a glomerulonefrite nefrotoxinas, como os aminoglicosídeos, analgésicos ou
toxinas herbais.
– A insuficiência renal crônica é a destruição progressiva e irreversível do tecido renal por doença
que, se não for tratada por diálise ou transplante, resultará na morte do paciente. Pacientes com IRC
podem não apresentar sintomas até que a TFG caia a valores muito baixos. As consequências da
IRC incluem metabolismo alterado de água e sódio, hiperpotassemia, metabolismo anormal de
cálcio e fosfato, além de anemia.