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Introdução..................................................................................................................................1
A privatização............................................................................................................................2
O conceito..................................................................................................................................2
Causa da necessidade das privatizações:....................................................................................3
Privatizações em Moçambique..................................................................................................3
Objectivos das privatizações......................................................................................................4
Outras formas de propriedade....................................................................................................4
Procedimento de Alienação decorrente da Lei 15/91 de 3 de Agosto.......................................5
Processo requerido para a alienação..........................................................................................6
O investimento estrangeiro nos processos de alienação............................................................7
A concessão de bens e serviços públicos...................................................................................8
Direitos Especiais do Estado nas empresas privatizadas...........................................................9
Conclusão.................................................................................................................................10
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Introdução
Nesta presente temática abordaremos sobre as privatizações, conceituaremos de uma forma
profunda em todos os aspectos, como é que o mesmo se desencadeia, os intervenientes das
privatizações, o processo e as condições sujeitas para que o tal proceda, de igual modo
tocaremos aspectos relativos as vantagens e suas desvantagens, os critérios usados para que o
processo ocorra, sem deixar de lado o processo de alienação, tendo em conta os fundamentos
as causas e os objectivos da privatização, também da posição do estado mediante esse
processo, como o mesmo se comporta, qual é o poder que o mesmo detém nas empresas
privatizadas.
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A privatização
O conceito
De acordo com Teodoro Waty a privatização, numa acepção ampla, consiste na decisão de
Administração abandonar uma actividade económica em proveito do sector privado.
A natureza pública desses bens ou empresas tanto pode ser originária como resultar de
nacionalizações anteriores (neste caso fala-se de reprivatização);
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mas de ampliação do papel da actividade privada ao lado da actividade pública, em
concorrência ou conjugação.
Fundamentos
Privatizações em Moçambique
Ainda em 1989, antes, portanto da Constituição de 90 que haveria de consagrar a abertura à
economia de mercado, o Decreto 21/89 já pretendia regular o novo fenómeno de alienação de
partes do sector público a favor de privados.
Regime jurídico
Mas, será a Lei 15/91 de 3 de Agosto que irá definir, de forma clara, identificando as
modalidades de alienação a título oneroso de empresas, estabelecimentos, instalações, quotas
e outras formas de participação financeira do Estado.
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De facto, e mais profundamente, esta lei veio regular o processo de reestruturação
empresarial do Estado (artº 3º).
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políticos – redução do Estado na economia os objectivos desta reestruturação empresarial do
Estado estão contemplados no artº 6º.
Por outro lado, uma gama de unidades empresariais pertencentes ou participadas pelo Estado
permaneceram juridicamente irregulares o que reduzia a sua capacidade de relacionamento
com outros entes, quer nacionais como estrangeiros, pela incerteza jurídica que decorria da
sua situação jurídico-estatutária.
Este estado de coisas, aliado a toda uma conjuntura não favorável ao desenvolvimento
empresarial, determinou todo um período de fraco desempenho económico por parte destas
unidades.
É assim que a partir dos anos 1986/87 o Governo moçambicano adopta um conjunto de
medidas de reajustamento estrutural tendentes à redução gradual do papel do Estado no
domínio empresarial, propiciando a intervenção de outros agentes económicos, de modo a
conferir maior dinamismo e operacionalidade à actividade económica.
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A venda pode ser feita com base na melhor oferta ou preço a fixar, fixando-se igualmente o
limite de acções que um único accionista pode adquirir.
As propostas recebidas são avaliadas com base em duas ordens de critérios: técnicos -
compreendendo a análise dos planos de desenvolvimento e viabilização da empresa; a
capacidade técnica de gestão demonstrada pela vocação e experiência do concorrente e as
garantias quanto à idoneidade comercial, financeira, industrial e fiscal, financeiros - é levada
em linha de conta o preço e as condições de pagamento.
realização de investimentos privados incluindo pela via de emissão de novas acções - recorre-
se a esta modalidade sempre que haja necessidade de aumentar o capital para permitir a
Realização de novos investimentos, tendo em vista a reabilitação ou expansão da capacidade
produtiva ou de prestação de serviços, com o objectivo de melhorar a gestão, modernização
tecnológica, diversificação de produções ou actividades e acesso a mercados.
As acções adquiridas por esta via são intransmissíveis durante um período de 5 anos,
dentro do qual estas serão nominativas, exceptuando, obviamente, as situações
jurídicas sucessórias que envolvam transmissibilidade. Em relação aos gestores,
técnicos e trabalhadores da empresa o prazo de intransmissibilidade é de 3 anos.
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Participação dos trabalhadores no capital
O artº 23º chama a atenção para a necessidade de, progressivamente, o Estado ir tomando
medidas tendentes à introdução e desenvolvimento de um clima de real competição bem
como com vista a evitar o aparecimento de monopólios privados em consequência das
privatizações.
O fundo de privatizações
O produto gerado pela alienação constituirá receita de um fundo próprio a ser criado pelo
Conselho de Ministros (artº 25º) e essas receitas terão como destino prioritário:
dimensão;
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Verificamos assim que, na privatização, são aplicados regimes preferenciais e restrições na
A Lei 17/92 de 14 de Outubro – clarifica a aquisição de capital por parte de gestores, técnicos
e trabalhadores
O Decreto 19/93 de 14 de Setembro – visa criar condições para regular a situação jurídica de
empresas, prática necessária ao processo de reestruturação do sector empresarial do Estado
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A entidade concessionária pode ser uma empresa de capital privado, misto ou público.
O concessionário assume o exercício da actividade por sua conta e risco. Determina (sujeita a
um limite máximo contratual) e cobra, como já vimos, os valores de taxas ou preços, naquilo
que constitui, em princípio, um direito seu, mas à autoridade pública reserva-se um poder de
controlo.
Direito de nomear membros, para os órgãos de direcção, direito de veto para sobre
determinadas matérias, tais como alienação de controle de activos, direito de restringir o
numero trabalhadores.
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Conclusão
Após a temática importa referir que a privatização é o processo ou mecanismo pela qual
existe ha transferência de bens, propriedades ate certos poderes a empresas privadas, por
diversos motivos ou objectivos que o Estado esteja sujeito.
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Bibliografia
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