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LEITURA E

INTERPRETAÇÃO DE
ESQUEMAS
ELÉCTRICOS AUTO
ÍNDICE

OBJECTIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DO MÓDULO ............................................. E.1

PRÉ-REQUISITOS ........................................................................................................ E.2

CORPO DO MÓDULO

INTRODUÇÃO............................................................................................................... 0.1

1 - ESQUEMA ELÉCTRICO .......................................................................................... 1.1

1.1 - DESENHO ......................................................................................................................1.1


1.2 - ESQUEMA BÁSICO .......................................................................................................1.1

2 - ESQUEMA DE BLOCOS ......................................................................................... 2.1

2.1 - DIRECTO ........................................................................................................................2.1


2.2 - INDIRECTO ....................................................................................................................2.1
2.3 - PROCESSADOR ............................................................................................................2.1

3 - ESQUEMAS LINEARES .......................................................................................... 3.1

3.1 - SIMBOLOGIA ...............................................................................................................3.10

3.1.1 – SIMBOLOGIA DIN ...........................................................................................................3.10

3.2 - DESIGNAÇÃO TERMINAIS ........................................................................................ 3.31

3.2.1 – DIN ..................................................................................................................................3.31

3.2.2 – S.A.E. ..............................................................................................................................3.41

3.3 - IDENTIFICAÇÃO DE COMPONENTES.......................................................................3.42

3.3.1 – EXTRACTO DE NORMAS DIN 40712, DIN 40713 E 40719/2, PARA A REPRESENTAÇÃO
DE ESQUEMAS ELÉCTRICOS......................................................................................3.42

3.4 - CÓDIGO DE CORES E APLICAÇÃO DOS CONDUTORES.......................................3.43

3.4.1 – APLICAÇÃO DOS CONDUTORES E CORES UTILIZADAS SEGUNDO EXTRACTO DA


NORMA DIN 72255/3 .....................................................................................................3.43

3.4.2 – CÓDIGO DE CORES SEGUNDO EXTRACTO DA NORMA DIN 47002 3.44

3.4.3 – CÓDIGO DE CORES SEGUNDO DA NORMA S.A.E. ....................................................3.45

3.5 - FICHAS DE LIGAÇÃO..................................................................................................3.45


3.5.1 – DIN .................................................................................................................................. 3.46

3.5.2 – S.A.E. .............................................................................................................................. 3.47

4 - ESQUEMA ELÉCTRICOS E INTERPRETAÇÃO .................................................... 4.1

4.1 - DIN ..................................................................................................................................4.1

4.2 - S.A.E. ..............................................................................................................................4.7

5 - IMPLANTAÇÃO DE COMPONENTES .................................................................... 4.1

5.1 - DIN ..................................................................................................................................5.1

5.2 - S.A.E. ..............................................................................................................................5.5

BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................C.1
0 - INTRODUÇÃO

O esquema eléctrico, dispensável talvez nas primeiras viaturas em que apenas o sistema de ignição
era eléctrico, desde há muito que é uma ferramenta indispensável, no apoio ao técnico na reparação
ou montagem.

Na procura de uma melhoria nas perfomances, conforto, economia e anti-poluição, assistimos a um


incremento de tecnologia no âmbito eléctrico e electrónico, aos quais terá que responder um técnico
formado e apoiado por ferramenta adequada, tendo o esquema eléctrico aqui um papel preponde-
rante, na informação sobre a localização de componentes, fichas, pontos de massa etc. e sua interli-
gação. Diferentes formas de representar são usadas pelos fabricantes de automóveis, e é disso que
vamos tratar neste módulo, abordando algumas das mais representativas correntes de interpretação
e representação da implantação da instalação eléctrica numa viatura.

A tecnologia evoluiu no sentido de libertar o motor a gasolina de todos os elementos com princípios
de funcionamento mecânicos de maneira que a fiabilidade de todo o aparato electrónico que rodeia
o motor faz com que a sua manutenção se faça entre períodos cada vez mais espaçados.

Nos tempos em que o uso de motores a gasolina estavam a dar os seus primeiros passos, toda a
gestão do motor, assim como a ignição, era feita mecanicamente, de tal forma que era o próprio
condutor a regular o avanço do ponto de ignição manualmente através duma alavanca colocada no
volante, à medida que o motor mudava o regime de funcionamento.

Nos dias que correm, o condutor não já não tem de se preocupar com o funcionamento do motor,
pois este já há muito que possui um papel independente, só dependendo do condutor através da
posição do pedal do acelerador.

Os avanços ou atrasos do ponto de ignição passaram das mãos do condutor para um programa
existente em memória situada no interior da unidade electrónica de comando de modo que tanto a
nível da injecção como a nível da ignição, o motor é cada vez mais uma unidade autónoma.
1 – ESQUEMA ELÉCTRICO

1.1 – DESENHO

O desenho foi talvez a primeira forma de representar a instalação eléctrica de uma viatura (quando
esta tinha apenas como componente eléctrica, o sistema de ignição). Com o incremento da electrici-
dade nas viaturas, tornou-se necessário o desenho (Fig.1.1) evoluir para uma forma mais esquemáti-
ca de modo a permitir uma representação o mais específica possível. Recorde-se aos técnicos
menos práticos nesta área, que um esquema está um pouco distante da realidade no que toca à
implantação de componentes e respectiva interligação entre eles.

Fig. 1.1 – Desenho de um circuito simples

Na procura de representar a instalação da forma menos confusa possível, os componentes num


esquema eléctrico são representados em posições relativas, não sendo importante representar as
distâncias entre componentes ou a sua localização exacta na viatura, (existindo normalmente descri-
ções de pormenor para o efeito). Exige do técnico o conhecimento do conceito utilizado pelo fabri-
cante (ou outra entidade) na representação gráfica, simbologia, implantação de componentes, etc.

1.2 – ESQUEMA BÁSICO

Tomemos como exemplo a Fig.1.1 que representa um circuito simples composto por uma fonte de
alimentação, um interruptor e uma lâmpada, mas agora representada sob a forma de esquema eléc-
trico (Fig.1.2).
Fig. 1.2 - Circuito eléctrico simples

Tal como foi estudado no módulo 302-01 a corrente eléctrica (electrões) desloca-se do potencial
mais elevado (mais electrões), negativo (no sentido real) para o potencial menos elevado (menos
electrões), o positivo, sempre pelo percurso de menor resistência (a intensidade da corrente eléctri-
ca é inversamente proporcional à resistência do circuito). O sentido real é descoberto posteriormen-
te à convenção do sentido positivo para negativo. Não é fácil inverter um conceito, especialmente
pelo facto de que a grande maioria dos construtores (e hoje todos) usava o negativo como “massa”,
ou seja à carroçaria, pois sendo a mesma em metal, é mais prático (económico) usá-la como condu-
tor, diminuindo a cablagem. Para interpretar um esquema eléctrico do automóvel, é mais fácil seguir
o circuito do positivo para o negativo. Por essa razão, será este sentido, o sentido convencional o
usado neste manual.

Este mesmo circuito poderá ser representado de outra forma, o que levará o técnico a analisá-lo
pelo sentido convencional da corrente, pelo facto do seguimento do circuito ser facilitado sendo ini-
ciado no pólo positivo. Vejamos agora o mesmo circuito representado de outra forma:

Fig. 1.3 – Circuito eléctrico simples

Em qualquer caso, é fundamental ter presente o conceito atrás referido em relação, à circulação da
corrente, e o conhecimento da simbologia.
2 - ESQUEMA DE BLOCOS

Um outro tipo de representação, ou se quisermos, um complemento aos esquemas lineares (objecto


de estudo deste módulo em capítulo posterior), é o esquema de blocos. Uma representação por cai-
xas, onde as linhas representam as interligações (em termos de funcionamento), e não condutores
eléctricos, representando apenas as partes principais da instalação.

2.1 - DIRECTO

INTERRUPTOR LÂMPADA

Fig. 2.1 – Esquema de blocos directo

2.2 - INDIRECTO

INTERRUPTOR RELÉ LÂMPADA

Fig. 2.2 – Esquema de blocos indirecto

2.3 - PROCESSADOR

Um esquema útil, no caso de um diagnóstico preliminar, por exemplo, quando o técnico faz uma
análise global do sistema ou sistemas potencialmente envolvidos no problema.

Com o incremento da electrónica no automóvel, o funcionamento dos componentes é algo que ape-
nas é informado com mais ou menos exaustão, pelo fabricante. Ao técnico é hoje vedada a possibili-
dade de abrir ou desarmar componentes, na perspectiva de perceber o funcionamento. Complexos
circuitos com micro-electrónica e sem esquemas, nalguns casos, módulos electrónicos de constru-
ção híbrida noutros (mais recentes), em que nem abertura é possível, fazem com que o esquema de
blocos tenham um papel importantíssimo na compreensão do sistema.
30 15

INJECTORES
MASSA DE AR

TEMPERATURA DO AR BOMBA DE
RELÉ
GASOLINA
TEMPERATURA
LIQUIDO DE
ARREFECIMENTO VÁLVULA DE PURGA
DO RESPIRO
ROTAÇÃO DO MOTOR DO DEPÓSITO

POSIÇÃO DA ACTUADOR DE
ÁRVORE DE CAMES RALENTI

POSIÇÃO DA
BOBINE
BORBOLETA DE
DE
ADMISSÃO
IGNIÇÃO
AMPLIFICADOR
VELOCIDADE DO
VEÍCULO BOBINE
DE
IGNIÇÃO
SENSOR LAMBDA EGR

31
Fig. 2.3 – Esquema de blocos por processador

No exemplo da Fig. 2.3, representando um esquema de blocos de processador, concluímos:

SENSORES PROCESSADOR (UNIDADE DE ACTUADORES


COMANDO)
Dividimos assim o esquema em três grupos:

Sensores

Dão a informação para o processador

Processador

Processa toda a informação, e alimenta os actuadores

Actuadores

Recebem a alimentação do processador (normalmente são ligados ao negativo


através da Unidade de Comando, pois são ligados ao positivo através de um relé.
Não são aqui representadas as ligações, existindo apenas linhas de união entre os
blocos, para se entender a interligação.
3 - ESQUEMAS LINEARES

Conhecida a importância da representação dos circuitos eléctricos todos os fabricantes deste há


muito criaram um conceito (alterado ao longo do tempo) mais ou menos individualista, ou seja, dife-
rentes formas de representar graficamente um circuito. Damos como exemplo parte de um esquema
de circuito de ar condicionado, representado por diversos fabricantes.

EXEMPLO OPEL

Fig. 3.1 – Esquema eléctrico OPEL de um sistema de ar condicionado


EXEMPLO ROVER

Fig. 3.2 – Esquema eléctrico ROVER de um sistema de ar condicionado


EXEMPLO VOLVO

Fig. 3.3 – Esquema eléctrico VOLVO de um sistema de ar condicionado


EXEMPLO RENAULT

Fig. 3.4 – Esquema eléctrico RENAULT de um sistema de ar condicionado


EXEMPLO PONTIAC

Fig. 3.5 – Esquema eléctrico PONTIAC de um sistema de ar condicionado


EXEMPLO IZUSU

Fig.
3.6 – Esquema eléctrico ISUZU de um sistema de ar condicionado
EXEMPLO GRUPO VOLKSWAGEN

Fig.
3.7 – Esquema eléctrico do GRUPO VOLKSWAGEN de um sistema de ar condicionado
EXEMPLO FIAT

Fig. 3.8 – Esquema eléctrico FIAT de um sistema de ar condicionado


Como se verifica, cada fabricante representa o circuito de determinada forma, usando linhas e sím-
bolos diferentes, passando-se o mesmo com outros aspectos, como interligação de sistemas e loca-
lização de componentes.

De modo a facilitar a interpretação, e até por pressão da reparação paralela, há uma tendência para
uniformizar as representações, caminhando alguns fabricantes nesse sentido, ficando outros pela
sua própria situação.

Assim:

1. Fabricantes Alemãs (ou associados, como SEAT, SKODA), Suecos, Holandeses,


aderiram à Norma DIN, embora com representações ligeiramente diferentes na
parte gráfica, simbologia, localizações de componentes, etc. usam a mesma filoso-
fia, os mesmos conceitos, códigos, etc. Formam assim, o bloco dos que aderiram à
Norma DIN.

2. Fabricantes Asiáticos e Americanos formam outro Bloco SAE ( Society of Automoti-


ve Engineers) no que diz respeito ao tema, tal como os fabricantes referidos ante-
riormente.

2. Fabricantes Europeus (que não referidos no ponto 1) tais como Franceses, Italia-
nos, Ingleses, representam de forma própria.

Trataremos neste módulo, as duas formas de representação referidas nos pontos 1 e 2 (DIN e SAE).

A simbologia é fundamental na interpretação de um esquema eléctrico. A representação da instala-


ção eléctrica de um veículo não pode apenas basear-se no desenho e no esquema de blocos, é
necessário um esquema linear com os componentes e as interligações representadas com uma lógi-
ca, segundo o mesmo conceito em todas as representações, de modo a facilitar o técnico na repara-
ção.

Assim, é mostrada em seguida, a simbologia DIN nos aspectos mais relevantes como interligações,
pontos de massa, componentes, numeração, etc.
3.1 - SIMBOLOGIA

3.1.1 – SIMBOLOGIA DIN

Condutor simples, de qualquer secção, cor de isolamento ou blinda-


Fig. 3.9 gem.

Dois condutores (tipo Fig. 3.1) cruzando-se esquematicamente, mas


sem ligação ou contacto eléctrico.

Fig. 3.10

Condutores (como na Fig. 3.2) mas com contacto eléctrico entre os dois
(a soldadura não é admitida nestes casos, apenas o cravamento) não
existindo fichas.
Fig. 3.11

Condutor envolvido por malha de protecção electromagnética. Utilizado


normalmente em antenas, sensores de ABS, RPM, CAME, Sonda
Fig. 3.12
Lambda, Detonação, etc.

Ligação mecânica. Representação utilizada para mostrar ligações


Fig. 3.13
mecânicas em reles, interruptores electroímans, etc.

Ligações mecânicas, mas, sem contacto entre si.

Fig. 3.14

Ligações mecânicas com contacto entre si (interligadas).

Fig. 3.15
SIMBOLOGIA DIN (CONTINUAÇÃO)

Ponto de junção em geral. Pode ser representado de uma ou outra for-

Fig. 3.16 ma.

Terminal de qualquer tipo, macho não importando o número de termi-


nais da ficha.
Fig. 3.17

Terminal de qualquer tipo, fêmea, não importando o número de termi-


nais.

Fig. 3.18

Ligação macho-fêmea, de qualquer tipo de terminais e fichas, represen-


tação usada em fichas de apenas uma ligação.
Fig. 3.19

Ligações macho-fêmea, de terminais de qualquer tipo, em ficha com


três ligações (neste exemplo). O tracejado indica que os terminais não
se ligam electricamente, mas que fazem parte da mesma ficha (neste
caso temos uma ficha com três terminais macho, é uma com três termi-
Fig. 3.20 nais fêmea.

Massa do veículo (negativo, nos dias que correm, positivo para os veí-
culos ingleses até sensivelmente os anos 70.

Fig. 3.21

Dispositivo em que a sua actuação é por acção manual (ex. interruptor).

Fig. 3.22
SIMBOLOGIA DIN (CONTINUAÇÃO)

Representação das posições em que um contacto eléctrico se pode


encontrar. No exemplo, electricamente a ligação está no ponto 0, mas
poderá alternar para o ponto 1 ou 2.

Fig. 3.23

Actuação por CAME.

Fig. 3.24

Actuação térmica.

Fig. 3.25

Accionamento com encravamento (após activado , só altera a posição


com outra acção).
Fig. 3.26

Actuador de pistão, por acção hidráulica, pneumática ou mecânica.

Fig. 3.27

Actuador por acção de rotação.

Fig. 3.28

SIMBOLOGIA DIN (CONTINUAÇÃO)

Actuador por acção de pressão.

Fig. 3.29
Actuador por acção de quantidade (normalmente um gás ou fluído).

Fig. 3.30

Actuador por acção do tempo.

Fig. 3.31

Actuador por acção da temperatura.

Fig. 3.32

Símbolo que representa algo variável e ajustável manualmente, não


automático (potencialmente, por exemplo).

Fig. 3.33

Símbolo que representa algo variável ajustável de forma não manual,


linear (esquerda) e não linear (direita).

Fig. 3.34

Representação de algo que, em geral, é variável e ajustável.

Fig. 3.35

SIMBOLOGIA DIN (CONTINUAÇÃO)

Interruptor momentâneo, em geral um circuito normalmente aberto.

Fig. 3.36
Interruptor momentâneo, de dois circuitos, um esquerdo normalmente
aberto, outro direito normalmente fechado.

Fig. 3.37

Tal como na Fig. 3.37 , mas com encravamento, ou seja, após actuado
fica nessa posição até nova acção.

Fig. 3.38

Inversor para dois circuitos, e posição central de desligado, utilizado no


indicador de direcção, por exemplo.

Fig. 3.39

Interruptor de duplo circuito, com dois contactos independentes electri-


camente mas de accionamento comum.

Fig. 3.40

Interruptor de dupla saída independente.

Fig. 3.41

SIMBOLOGIA DIN (CONTINUAÇÃO)

Comutador de circuito duplo, de três posições.

Fig. 3.42

Interruptor de circuito simples, normalmente fechado, e de accionamen-


to por CAME.

Fig. 3.43
Interruptor de circuito simples, normalmente fechado, accionado por
efeito térmico.

Fig. 3.44

Relé de duplo circuito, um normalmente fechado, e um normalmente


aberto de fecho com atraso.

Fig. 3.45

Válvula solenóide representando aqui a válvula fechada.

Fig. 3.46

Actuador electromagnético, de duplo efeito na actuação.

Fig. 3.47

SIMBOLOGIA DIN (CONTINUAÇÃO)

Actuador de efeito térmico.

Fig. 3.48

Actuador electromagnético de dois enrolamentos, actuando as duas


independentemente mas na mesma direcção.

Fig. 3.49
Actuador de efeito electromagnético, de um enrolamento.

Fig. 3.50

Actuador de efeito electromagnético, de um enrolamento.

Fig. 3.51

Símbolo representativo de um altifalante em geral, não importando a


potência ou impedância.

Fig. 3.52

Símbolo representando buzina, não importando a sua frequência.

Fig. 3.53

SIMBOLOGIA DIN (CONTINUAÇÃO)

Símbolos representando Ímans permanentes. Qualquer dos dois é utili-


zado.
Fig. 3.54

Fusível em geral, não importando o tipo ou calibre.

Fig. 3.55

Símbolo representativo de antena em geral.

Fig. 3.56
Símbolo representativo de resistência de aquecimento, utilizada por
exemplo em desembaciador do óculo traseiro, retrovisores exteriores,
velas de pré-aquecimento, etc.
Fig. 3.57

Potenciómetro (resistência variável de três ligações).

Fig. 3.58

Resistência, em geral.

Fig. 3.59

Borda tracejada, é a forma de representar uma parte de um esquema


eléctrico.

Fig. 3.60

SIMBOLOGIA DIN (CONTINUAÇÃO)

Meio ambiente protegido e ligado à massa.

Fig. 3.61

Símbolo de regulador electrónico, ou componente electrónico de peque-


na dimensão.

Fig. 3.62

Símbolo para representar ECU (Electronic Control Unit) ou Unidade de


Comando de Sistemas como injecção, ignição, ABS, etc..

Fig. 3.63

Símbolo representativo de instrumento indicador em geral.

Fig. 3.64
Símbolo de Voltímetro.

Fig. 3.65

Relógio.

Fig. 3.66

SIMBOLOGIA DIN (CONTINUAÇÃO)

Instrumento indicador de velocidade linear.

Fig. 3.67

Instrumento indicador de velocidade de rotação.

Fig. 3.68

Instrumento indicador de temperatura.

Fig. 3.69

Símbolo representativo de bateria, em que o traço maior é o positivo (+)


e o menor (-) é o negativo.

Fig. 3.70

Símbolo representativo de lâmpada utilizada por exemplo em ilumina-


ção, STOP, faróis, etc.

Fig. 3.71
SIMBOLOGIA DIN (CONTINUAÇÃO)

Símbolo de interruptor de um só circuito, normalmente aberto, sem


encravamento.

Fig. 3.72

Tal como na Fig. 3.63 mas iluminado, não importando quando está liga-
do ou desligado, ou qual o circuito que alimenta a iluminação.

Fig. 3.73

Símbolo representativo de um só circuito, normalmente aberto, sem


encravamento, e de accionamento por pressão.

Fig. 3.74

Símbolo representativo de um relê de um circuito, normalmente aberto,


não importando a resistência do enrolamento, nem a corrente admissí-
vel nos contactos.
Fig. 3.75

Símbolo representativo de um só circuito, normalmente fechado, por


acção térmica e de tempo.

Fig. 3.76

SIMBOLOGIA DIN (CONTINUAÇÃO)

Símbologia representativa de interruptor de um só circuito, normalmen-


te aberto, actuado por acção mecânica (de uma CAME, ou veio de bor-
boleta.

Fig. 3.77

Válvula actuada por acção de rotação, de um motor neste caso (motor


actuador de ralenti, por exemplo.

Fig. 3.78
Válvula actuada por cação electrotérmica (por exemplo válvula de ar
auxiliar de um sistema K, LE, LE 2 ou LE 3 JETRONIC.

Fig. 3.79

Símbolo representativo de uma vela de ignição em geral.

Fig. 3.80

Símbolo representativo de bobine de ignição. Aparentemente poderia


representar uma bobine de um sistema DIS, mas trata-se de um trans-
formador com primário, núcleo e secundário.
Fig. 3.81

SIMBOLOGIA DIN (CONTINUAÇÃO)

Distribuidor de ignição, não importando o número de cilindros, apesar


do símbolo mostrar quatro.

Fig. 3.82

Símbolo representativo de um regulador de tensão.

Fig. 3.83

Símbolo representativo de alternador trifásico, com regulador de tensão


incorporado, não sendo importante o tipo de estator (estrelado ou triân-
gulo).
Fig. 3.84

Motor de arranque com bobine de chamada, não discriminando se é ou


não de desmultiplicação (série ou paralelo).

Fig. 3.85
Bomba hidráulica movida por motor eléctrico (ex. bomba eléctrica de
combustível).

Fig. 3.86

SIMBOLOGIA DIN (CONTINUAÇÃO)

Motor – ventilador (exemplo: arrefecimento do radiador).

Fig. 3.87

Sensor pielo-eléctrico (exemplo: sensor de detonação).

Fig. 3.88

Gerador de impulsos 0 - 1 (exemplo: intermitente indicador de direc-


ção).

Fig. 3.89

Sensor indutivo, não sendo representado a sua resistência eléctrica


(exemplo: sensor de rotação e P.M.S.).
Fig. 3.90

Regulador ou estabilizador de tensão (exemplo: estabilizador de tensão


dos instrumentos).
Fig. 3.91

SIMBOLOGIA DIN (CONTINUAÇÃO)

Auto-rádio, sem especificar o tipo, a potência, ou a gama de frequên-


cias em que trabalha.
Fig. 3.92
Motor de limpa pára-brisas (ou óculo traseiro).

Fig. 3.93

Sensor Lambda ou Sonda Lambda (também conhecida como sensor de


oxigénio).
Fig. 3.94

Medidor de caudal de ar ou caudalímetro (tipo L, LE, LE2, LE3 JETRO-


Fig. 3.95
NIC).

Medidor de massa de ar (tipo fio ou película quente).

Fig. 3.96

SIMBOLOGIA DIN (CONTINUAÇÃO)

Indicador de quantidade de fluxo de combustível.

Fig. 3.97

Sensor de temperatura, indicando que existe variação de valor em fun-


ção da temperatura, mas não discrimina se é PTC ou NTC.
Fig. 3.98

Sensor de velocidade linear.

Fig. 3.99
Sensor de velocidade de rotação (exemplo: sensor de ABS).

Fig. 3.100

3.1.2 – SIMBOLOGIA S.A.E.

Tal como as normas DIN, a norma SAE têm a sua simbologia, o seu conceito de representar os
componentes que compõem a instalação eléctrica do automóvel (como atrás referido).

Símbolo que informa sobre componentes sensíveis a descargas elec-


trostáticas.
Fig. 3.101

Símbolo que representa componente completo mostrando o interior.

Fig. 3.102

Símbolo que representa parte de um componente, mostrando o interior.

Fig. 3.103

Caixa de um componente em contacto com a massa do veículo. Liga-


ção necessária para ligação do componente à massa e/ou protecção
Fig. 3.104 electrostática.

Símbolo representativo de interruptor, como por exemplo, interruptor de


travão de mão.
Fig. 3.105
SIMBOLOGIA S.A.E. (CONTINUAÇÃO)

Símbolo que representa linha ou cabo ligado à massa.

Fig. 3.106

Símbolo de condutor interrompido apenas no esquema. A linha ondula-


da indicada que o cabo continua.

Fig. 3.107

Símbolo representando fio fusível (o calibre do cabo e a cor estão indi-


cados no esquema em página própria).

Fig. 3.108

Símbolo a representar cabo ligado a outro circuito.

Fig. 3.109

Símbolo representativo de ficha, ou seja, ligação de terminal macho ou


fêmea.

Fig. 3.110

SIMBOLOGIA S.A.E. (CONTINUAÇÃO)

Símbolo representativo de ligação de um condutor a um componente


por meio de ficha.

Fig. 3.111
Símbolo representativo de ficha na cablagem e não no componente.

Fig. 3.112

Condutor com indicação de cor, secção, união e número de circuito


para localização de avarias.

Fig. 3.113

Símbolo representando protecção no circuito, mas não por fusível.

Fig. 3.114

Símbolo representando dois interruptores em circuitos independentes,


mas accionados pelo mesmo eixo.

Fig. 3.115

SIMBOLOGIA S.A.E. (CONTINUAÇÃO)

Símbolo representando ficha ligada a um componente. A linha tracejada


indica ligação física dos terminais, mas não ligação eléctrica.

Fig. 3.116

Símbolo indicativo de interruptor accionado por calor.

Fig. 3.117

Símbolo representando relê comutador (inversor).

Fig. 3.118
Fio fusível ligado ao componente por terminal de parafuso.

Fig. 3.119

Lâmpada indicadora no interior do dispositivo.

Fig. 3.120

SIMBOLOGIA S.A.E. (CONTINUAÇÃO)

Símbolo a assinalar que o circuito mostrado se encontra com detalhe


total e termina da página indicada.

Fig. 3.121

Indica a alimentação da tensão com o comutador (chave de ignição)


ligado na posição ACC ou RUN.
Fig. 3.122

Indicação de fusível alojado na caixa de fusíveis.

Fig. 3.123

Símbolo representando fusível, em geral.

Fig. 3.124

Símbolo representando fio fusível.

Fig. 3.125

Símbolo representando cabo fusível.

Fig. 3.126
SIMBOLOGIA S.A.E. (CONTINUAÇÃO)

Símbolo representando interruptor, em geral.

Fig. 3.127

Símbolo representando interruptor de pressão.

Fig. 3.128

Símbolo representando interruptor normalmente fechado.

Fig. 3.129

Símbolo representativo de cruzamento de condutores com ligação eléc-


trica.
Fig. 3.130

Símbolo de bateria (sem representação de tensão, capacidade, nem


corrente de arranque).
Fig. 3.131

Símbolo representativo de díodo (sem representação de tensão, corren-


te e frequência de trabalho).
Fig. 3.132

Símbolo representativo de circuito electrónico.

Fig. 3.133

Símbolo representativo de resistência, sem especificar valor, potência


ou tolerância.
Fig. 3.134
SIMBOLOGIA S.A.E. (CONTINUAÇÃO)

Símbolo representativo de altifalante, sem especificar impedância,


potência ou resposta de frequência.
Fig. 3.135

Símbolo de besouro. Utilizado por exemplo na indicação de faróis de


iluminação ligados com porta aberta, ou níveis baixos, temperatura ele-
Fig. 3.136 vada, etc.

Símbolo representativo de protecção de um circuito (disjuntor).

Fig. 3.137

Símbolo representativo de ligação por terminal.

Fig. 3.138

Símbolo de lâmpada, em geral, sem representar tensão de trabalho ou


potência.
Fig. 3.139

Símbolo representativo de lâmpada de dois filamentos, sem especificar


tensão de trabalho ou potência. Usada por exemplo em STOP e luz de
Fig. 3.140 presença.

Símbolo representativo de motor eléctrico.

Fig. 3.141

SIMBOLOGIA S.A.E. (CONTINUAÇÃO)

Símbolo representativo de resistência variável (reóstato).

Fig. 3.142
Símbolo representativo de bobine, em geral.

Fig. 3.143

Símbolo representativo de relê, com circuito comutador (inversor).

Fig. 3.144

Símbolo de ficha, em geral.

Fig. 3.145

Símbolo representativo de díodo.

Fig. 3.146

Símbolo representativo de interruptor REED (accionado por acção mag-


nética).

Fig. 3.147

SIMBOLOGIA S.A.E. (CONTINUAÇÃO)

Símbolo representativo de condensador (não electrolítico) sem especifi-


car capacidade ou tensão máxima de trabalho.
Fig. 3.148

Símbolo representativo de buzina, em geral.

Fig. 3.149

Símbolo representativo de electroválvula para controlo de vácuo.

Fig. 3.150
Símbolo representativo de ligação pneumática.

Fig. 3.151

Símbolo representativo de comutador de circuito pneumático.

Fig. 3.152

Símbolo representativo de comutador pneumático accionado por elec-


troíman.

Fig. 3.153

SIMBOLOGIA S.A.E. (CONTINUAÇÃO)

Símbolo representativo de actuador pneumático.

Fig. 3.154

Símbolo de actuador por vácuo.

Fig. 3.155

Símbolo representativo de válvula de vácuo.

Fig. 3.156
3.2 - DESIGNAÇÃO TERMINAIS

3.2.1 – DIN

A identificação de terminais é de extrema importância para seguir um circuito, identificar um compo-


nente ou compreender o seu funcionamento. Um técnico experiente, verificando as ligações deduz o
funcionamento de um componente, ou a que sub-sistema ou sistema pertence. Após conhecermos a
numeração, veremos o exemplo.

Apresentamos em seguida, tabelas de numeração em grupos, e servem para o técnico se apoiar na


identificação de terminais, nos esquemas DIN, e nos componentes, dado que as cablagens (Fig.
3.157) das viaturas modernas são complexas e é impraticável fazer o seguimento dos condutores
para diagnóstico.

Fig. 3.157 – Parte de cablagem mostrando


condutores, protecção e
fichas de vários tipos
LISTA DE DESIGNAÇÃO DE TERMINAIS DE EXTRACTO DA NORMA DIN 72552

Ligação ao positivo após ligada a chave de ignição na sua função mais usual. Esta
15 ligação pode conter uniões, fichas e fusíveis, e é normalmente o circuito mais
importante do sistema eléctrico do automóvel.

Ligação eléctrica ao terminal positivo da bateria sem qualquer interrupção, poden-


30
do no entanto, possuir no circuito uniões, fichas ou fusíveis.

Ligação directa ao pólo positivo da 2ª bateria (em viaturas de duas baterias) com
30 a
relê para comutação.

Ligação directa ao negativo (massa) sem qualquer interrupção, pode existir uniões
31
ou fichas.

31 c Ligação directa ao pólo negativo da primeira bateria.

Ligação ao negativo (massa), mas é através de qualquer tipo de interruptor, poden-


31 g
do ainda existir uniões ou fichas.

A Fig. 3.158, ilustra os terminais mais relevantes da tabela anterior. Os terminais não indicados na
referida tabela, serão descritos nas tabelas posteriores.

Fig. 3.158 - Esquema eléctrico de um sistema de


carga e arranque
INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE IGNIÇÃO

1 Terminal negativo da bobine de ignição (seja qual for o sistema de ignição) terminal refe-
renciado como 1 sempre que se trate de impulsos de ignição, para módulo de sistema de

2 Borne de curto-circuito em ignições por magneto.

4 Terminal de alta tensão em bobines de ignição e distribuidores de ignição.

Sistemas de alta tensão com duas bobines:

4a Alta tensão bobine I.

4b Alta tensão bobine II.

7 Resistências base do distribuidor de ignição (contacto de comando)

7a Resistências bases para TSZ (ignição transistorizada e HKZ) (ignição por conden-
sador de alta tensão)

7b Resistências base para TSZ

7f Contacto de carga para HLZ

15a Entrada do sistema de ignição HKZ, sistema de ligação TSZ e resistência adicional das
bobines de ignição.

A Fig. 3.159 ilustra os terminais mais relevantes da tabela anterior. Os terminais não indicados na
referida tabela, encontram-se descritos ao longo das tabelas.

Fig. 3. 159 - Esquema eléctrico de um sistema de ignição transistorizado com resistência


de balastro
INSTALAÇÃO DE PRÉ-AQUECIMENTO POR INCANDESCÊNCIA

17 Interruptor de arranque e incandescência, etapa II arranque.

19 Interruptor de arranque e incandescência, etapa I pré-aquecimento.


A Fig. 3.160 ilustra os terminais mais relevantes da tabela anterior. Os terminais não indicados na
referida tabela, encontram-se descritos ao longo das tabelas.

Fig. 3.160 – Sistema de pré e pós-aquecimento (diesel)

MOTORES ELÉCTRICOS

32 Linha de retorno.

33 Ligação principal.

33 a Interruptor de paragem (interno).

33 b Campo de derivação (bobine paralelo).

33 L Sentido de rotação à esquerda.

33 r Sentido de rotação à direita.

33 F Ligação para 2ª velocidade do motor.

33 g Ligação para 3ª velocidade do motor.

33 h Ligação para 4ª velocidade do motor.


INDICADORES DE DIRECÇÃO
Ligação do positivo da chave de ignição (15) do terminal positivo do intermitente do
49
indicador de direcção (entrada do intermitente).
Terminal no intermitente do indicador de direcção que liga ao comutador (saída do
49 a
intermitente).
C Piloto indicador de direcção no painel de instrumentos.

C2 Piloto indicador de direcção quando usado reboque.

L Circuito indicador de direcção esquerdo.

R Circuito indicador de direcção direito.

49 G Segunda saída do intermitente.

49 C Terceira saída do intermitente.

A Fig. 3.161 ilustra os terminais mais relevantes da tabela anterior. Os terminais não indicados na
referida tabela, encontram-se descritos ao longo das tabelas.

Fig. 3.161 – Esquema eléctrico de um sistema de indicadores de direcção e emergência


A Fig. 3.161 ilustra os terminais mais relevantes da tabela anterior. Os terminais não indicados na
referida tabela, encontram-se descritos ao longo das tabelas

INSTALAÇÕES DE ARRANQUE

Comando directo do motor de arranque (ligação da chave de ignição (50) à


50
bobine de chamada do motor de arranque).
50 a Comando indirecto do motor de arranque.

Entrada do relê de bloqueio de arranque (ligação da chave de ignição (50) ao


50 e
relê de bloqueio de arranque.
Saída do relê do bloqueio de arranque (ligação do relê do bloqueio de arran-
50 f
que à bobine de chamada do motor de arranque).
50 g Entrada do relê de repetição de arranque.

50 h Saída do relê de repetição de arranque.


Terminal pouco utilizado, pela complexidade do sistema (sistema para dois
50 G
motores de arranque de uso sequencial).

50 C Ligação do relê (comando) para o motor de arranque 1.

50 d Ligação do relê (comando) para o motor de arranque 2.

45, 45 a, 45 b, 48 Terminais relativos a dispositivos de arranque já não usados.

As Figs. 3.162 e 3.163 ilustram os terminais mais relevantes da tabela anterior. Os terminais não
indicados na referida tabela, encontram-se descritos ao longo das tabelas.

Fig. 3.162 – Sistema de arranque 12/24 Volts e sistema com protecção electrónica de rotação elevada
Fig. 3.163 – Sistema de arranque convencional e siste-
ma de arranque com resistência balastro
para sistemas de ignição

LIMPA-BRISAS E LAVA PÁRA-BRISAS

53 Positivo do motor do limpa pára-brisas, ligação principal.

53 a Positivo do motor do limpa pára-brisas, parado em posição final (descanso).

53 b Motor de limpa pára-brisas, enrolamento em derivação (bobine paralelo).

53 L Bomba de lava pára-brisas.

53 e Ligação ao enrolamento de travagem do motor de limpa pára-brisas.

53 i Ligação à terceira escova para alta velocidade do motor limpa pára-brisas.

GERADORES E REGULADORES

44 Compensação da tensão em reguladores funcionando em paralelo dois geradores.

51 Tensão continua nos rectificadores, em geradores de corrente alterna.

51 e Igual a 51, mas sim em geradores de corrente alterna com bobine de inductância
para condução diurna.
59 Tensão alterna, saída do gerador de corrente alterna; entrada do interruptor de
comutação de luzes e rectificadores.

59 a Bobine de carga.

59 b Bobine de luzes traseiras.

59 c Bobine de luzes de travagem.


O tipo de sistemas mencionados na tabela anterior são antigos (< 80). O técnico não irá necessitar
da consulta, a não ser para diagnóstico e reparação em clássicos.

J Positivo do enrolamento de excitação.

K Negativo do enrolamento de excitação.

Mp Borne central.

Ligação do positivo da bateria, não sendo usual uniões ou fichas, mas é possível a sua
B+ existência. Não existindo de forma alguma interrupções ou fusíveis. (placa de diodos de
potência).

B- Negativo do alternador.

D- Negativo do gerador ou do regulador de tensão.


Ligação dos diodos de excitação num alternador auto-excitado, positivo no regulador de
D+ tensão e ligação à lâmpada piloto do sistema de carga, situada no painel de instrumen-
tos (neste caso esta ligação é normalmente referenciada como 61).
61 Terminal do piloto de carga, com ligação ao regulador e alternador.
- Ligação ao rotor do alternador, para excitação.
DF
- Excitação para enrolamento de campo, no dínamo.
U, V, W Terminais dos enrolamentos do estator de um alternador trifásico.

A Fig. 3.164 ilustra os terminais mais relevantes da tabela anterior. Os terminais não indicados na
referida tabela, encontram-se descritos ao longo das tabelas.

Fig. 3.164 – Esquema eléctrico de sistema de carga por alternador com regulador de tensão e
protecção de sobre voltagem
A Fig. 3.165 ilustra os terminais mais relevantes da tabela anterior. Nos enrolamentos referenciados
em a as pontas x, y e z, não são referidos na tabela (e na legenda) pelo facto de não aparecem nos
esquemas eléctricos.

Fig. 3.165 – Enrolamentos do estator (a – Enrolamentos (desligados) do estator; b – Ligação em estrela; c –


Ligação em triângulo)

INSTALAÇÃO DE ILUMINAÇÃO
54 Luzes de travagem (STOP).

55 Faróis de nevoeiro.

56 Faróis (máximos e médios).

56 a Luzes de estrada (máximos) e piloto.

56 b Luzes de cruzamento (médios).

56 d Sinal de luzes.

57 Luzes de estacionamento para faróis de motocicleta.

57 a Luz de estacionamento.

57 L Luz de estacionamento esquerda.

57 r Luz de estacionamento direita.

58 Luzes de posição, traseiras e de chapas de matrícula; iluminação dos instrumentos.

58 b Comutação da luz traseira para tractores de um só eixo.

58 c Ligação individual de luz de presença para reboque.

58 d Iluminação dos instrumentos regulável.

58 L Luzes traseiras e de posição esquerdas.

58 r Luzes traseiras e de posição direitas.


A Fig. 3.166 ilustra os terminais mais relevantes da tabela seguinte.

INSTALAÇÃO DE SINAIS ACÚSTICOS

71 Saída do aparelho de distribuição de sequência de sons.

71 a Às buzinas 1 e 2 tom baixo.

71 b Às buzinas 3 e 4 tom alto.

72 Interruptor de alarme para a lâmpada de identificação unidirecional.

85 L Interruptor de alarme ao aparelho de distribuição de sequência de sons.

Fig. 3.166 – Relé com contacto simples, ou duplo ou inversor

INTERRUPTORES E INVERSORES DE CONTACTO MÚLTIPLO


83 Terminal de entrada.

83 a Saída, Posição 1.

83 G Saída, Posição 2.

83 L Saída, Posição Esquerda.

83 L Saída, Posição Direita.

Terminais com ligação ao positivo da bateria, com ou sem uniões ou fichas, sem-
75
pre protegidos com fusíveis, para o rádio ou isqueiro.

76 Ligação nos altifalantes do rádio.

85 Terminal da bobine do relê, para ligar ao negativo.

86 Terminal da bobine do relê, para ligar ao positivo.

Terminal do segundo enrolamento (para relês com bobines de duplo enrolamento


86 a
para ligar ao positivo).

87 Terminal do circuito de potência do relê (entrada).

87 a Terminal do circuito de potência ligado em repouso do relê (saída).


87 b Terminal do circuito de potência – 2ª saída ligada em repouso.

87 c Terminal do circuito de potência – 3ª saída ligada em repouso.

87 z Terminal do circuito de potência – 1ª entrada ligada em repouso.

87 y Terminal do circuito de potência – 2ª entrada ligada em repouso.

87 x Terminal do circuito de potência – 3ª entrada ligada em repouso.

88 Terminal do circuito de potência (entrada).

88 a Terminal do circuito de potência saída 1.

88 b Terminal do circuito de potência saída 2.

88 c Terminal do circuito de potência saída 3.

88 z Terminal do circuito de potência entrada 1.

88 y Terminal do circuito de potência entrada 2.

88 x Terminal do circuito de potência entrada 3.

3.2.2 – S.A.E.

Para facilitar o seguimento dos condutores de corrente eléctrica é imprescindível o conhecimento do


código de cores, a implantação de componentes e, no caso particular da Norma S. A. E., o conheci-
mento de quatro símbolos:

Ponto de massa, sempre referenciado com letra G e numerado com três


ou quatro dígitos (início 100).

Passa fios na cablagem, sempre referenciado com a letra P e numerado


com três ou quatro dígitos (início 100).

Ficha de ligação, sempre referenciada com a letra C e numerada com


três ou quatro dígitos (início 100).
Ponto de ligação, sempre referenciada com a letra S e numerada com
três ou quatro dígitos (início 100).

As identificações G, P, C e S têm a sua localização referenciada como outro qualquer componente


do sistema.

3.3 – IDENTIFICAÇÃO DE COMPONENTES

3.3.1 – EXTRACTO DE NORMAS DIN 40712, DIN 40713 E 40719/2, PARA A


REPRESENTAÇÃO DE ESQUEMAS ELÉCTRICOS

Letra
Tipo de Aparelho Exemplo
característica
C Condensadores Condensadores de todo o tipo

Iluminação de todo o tipo, aparelhos de


Aparelhos que não se representam nou-
E ar condicionado, aparelhos de ilumina-
tro sitio
ção, etc.

F Dispositivos de protecção Fusíveis

G Alimentação de corrente Bateria, geradores, etc.

Aparelhos de alarme acústico, lâmpadas


Aparelhos de controlo de aviso, de sina-
H indicadoras, luzes intermitentes de tra-
lizadores.
vões, etc.
Relês e dispositivos electrónicos de Relés de intermitentes, de intervalo, apa-
K
controlo relhos de comando, etc.

L Inductâncias Bobine de Ignição

Motor radiador de Chaufage ou aqueci-


M Motores em geral mento de habitáculo, motor de limpa
pára-brisas, motor de arranque, etc.
Instrumentos, relógios, conta-rotações,
P Aparelhos de medição
etc.

R Resistências em geral

S Interruptores em geral
Conversor de magnitudes eléctricas
U Estabilizador de tensão
noutras

V Semicondutores

X Fichas em geral

3.4 – CÓDIGO DE CORES E APLICAÇÃO DOS CONDUTORES

3.4.1 – APLICAÇÃO DOS CONDUTORES E CORES UTILIZADAS SEGUNDO


EXTRACTO DA NORMA DIN 72255/3

Cor Cor
De A
Base Característica
Fusível Piloto de faróis de máximos branco

Piloto de pressão de óleo Interruptor de pressão de óleo azul verde


Piloto de reserva de combustí-
Depósito de combustível azul preto
vel
Interruptor geral de faróis Interruptor de faróis de médios branco amarelo
Interruptor de faróis de máxi-
Fusível branco
mos
Faróis de máximos do lado
Fusível branco
esquerdo
Faróis de máximos do lado
Fusível branco
direito
Interruptor de faróis de médios Fusível amarelo
Faróis de médios do lado
Fusível amarelo
esquerdo
Faróis de médios do lado
Fusível amarelo verde
direito
Interruptor de mínimos Fusível cinzento preto

Fusível Piloto, luz ou mínimos cinzento preto

Fusível Luz de chapa de matrícula cinzento vermelho


Luz piloto, luz de posição
Fusível cinzento vermelha
direita
Fusível Luz de cortesia roxo

Todos os consumidores Massa castanho

Chave de ignição castanho

Motor de arranque (50) preto vermelho

3.4.2 – CÓDIGO DE CORES SEGUNDO EXTRACTO DA NORMA DIN 47002

Código Cor

bl azul

br castanho

ge amarelo

gr cinzento

gn verde Fig. 3.167 – Identificação de condutores

or laranja

rs rosa

rt vermelho

sw preto

tk turquesa

vi violeta

ws branco
Fig. 3.167 – Identificação de condutores

A COR BASE é a cor predominante e portanto a mais visível. Em cablagens com acesso mais difi-
cultado, e por isso de visibilidade mais reduzida, poderá o técnico errar na identificação do condutor
por não ver a COR CARACTERÍSTICA, pois trata-se de uma parte bastante menor.
3.4.3 – CÓDIGO DE CORES SEGUNDO NORMA S.A.E.

Código Cor

BLK preto

BLU azul

BRN castanho

CLR transparente

DK BLU azul escuro

DK GRN verde escuro

GRN verde

GRY cinzento

LT BLU azul claro

LT GRN verde claro


Fig. 3.169 – Identificação de condutores
NCA cor desconhecida

ORG laranja

PNK rosa

PPL púrpura

RED vermelho

TAN cor de pele

VIO violeta

DHT branco

YEL amarelo

3.5 – FICHAS DE LIGAÇÃO

As fichas de ligação constituem parte importante de uma cablagem. A sua implantação, identificação
e distribuição dos terminais nela contidos deverão ser do conhecimento do técnico no diagnóstico.
3.5.1 – DIN

Como exemplo apresentamos parte de uma tabela de localização, bem como algumas fichas para
identificação da distribuição dos terminais que a constituem.

FICHAS DE CABLAGEM

FICHA LOCALIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO Nº DE PINOS

X1 Painel de instrumentos e carroçaria atrás 80

X2 Painel de instrumentos e carroçaria atrás 43

X14 Carroçaria à frente e carroçaria atrás 43

X15 Carroçaria atrás e porta dianteira (lado do condutor) 40

X16 Carroçaria atrás e porta dianteira (lado do acompanhante) 40

X90 Painel de instrumentos e aparelho de comando airbag 45

Fig. 3.170 – Fichas de ligação e identificação de pinos

Fig. 3.171 – Fichas de ligação e identificação de pinos


Fig. 3.172 – Fichas de ligação e identificação de pinos

Seguidamente é mostrada a forma de interpretar a informação dada pelas figuras das fichas (Figs:
Nºs 3.170, 3.171 e 3.172).

Fig. 3.173 – Fichas de ligação e identificação de pinos

A Fig. 3.173 mostra a forma de identificar o número do pino e o tipo de terminal (macho ou fêmea)
da linha a analisar num esquema eléctrico, não indicando, no entanto, o tipo de terminal relativa-
mente à sua configuração (universal, agulheta, largura ou comprimento, etc.).

3.5.2 – S.A.E.

Como exemplo apresentamos parte de uma tabela de localização, bem como algumas fichas para
identificação da distribuição dos terminais que a constituem.
FICHAS DE CABLAGEM

FICHA LOCALIZAÇÃO Nº DE PINOS

C 100 Compartimento do motor, cava da roda frente esquerda 10

C 120 Aproximadamente 22.5 cm à frente do relê do ABS 5

Perto da base do pilar “A” esquerdo e à esquerda do travão de


C 200 15
mão
C 215 Aproximadamente 57 cm atrás de painel de suporte dos pedais 10

PINO COR CIRCUITO

A Pnk/Blk 39

B Ppl 865

C Tan/Wht 33

D Orn/Blk 17

E Gry 1061

F Pnk/Blk 397

G Red 750

H Brn 381
Fig. 3.174 – Ficha de ligação e identificação
J Pnk/Wht 86 dos pinos

K Wht 350

** - Pinos não listados não são utilizados (não é o caso da Fig. 3.174, mas poderíamos estar em pre-
sença de uma listagem de pinos inferior ao número de cavidades na ficha).

Fig. 3.175 – Ficha de ligação e identificação dos pinos


PINO COR CIRCUITO
** Pinos não listados não são utilizados (é o
A Wht 423
caso da Fig. 3.175, pois nem todos os pinos
B Blk 424 são utilizados.
C Tan/Wht 647 Nem todas as fichas são numeradas como

D Orn/Blk 430 por exemplo a ficha da Fig. 3.174 (C 215),


neste caso trata-se de uma ficha de um
E Gry 121
órgão muito específico e não está numera-
F Gry/Red 630
da.
G Wht/Blk 643
12092877 – 14- Way - Gry
H Brn 646
COR DA FICHA
J Pnk/Wht 633

L Dk Blu/Wht 453 Nº de PINOS


M Lt Blu/Wht 645
Nº DE PEÇA
N Lt Blu/Blk 644

P Wht 839

Fig. 3.176 – Ficha de ligação representada


nos esquemas eléctricos
4 – ESQUEMAS ELÉCTRICOS E INTERPRETAÇÃO

Como referido nos pré-requisitos para interpretar um esquema eléctrico é fundamental saber electri-
cidade de modo a seguir um circuito eléctrico e entender o percurso da corrente ao longo do circuito
representado. Neste princípio e conhecendo a simbologia, resta ao técnico conhecer os princípios
de funcionamento do sistema em causa. Tal como nos capítulos anteriores, existem diferenças na
representação e interpretação entre as Normas DIN e S.A.E..

4.1 – DIN

A forma de representação dos circuitos eléctricos segundo Normas DIN é a seguinte:

Sobre as linhas horizontais paralelas, a superior com o símbolo + e a inferior com o símbolo – tra-
çam-se linhas verticais imaginárias que se denominam linhas de corrente ou de localização. Cada
uma destas linhas verticais é identificada com um número de ordem situado abaixo na linha horizon-
tal inferior à qual corresponde o negativo.

Sobre as linhas de corrente ou de localização colocam-se os diferentes elementos eléctricos


(Símbolos) que formam o circuito que consta da Fig. 4.1.

Fig. 4.1 – Linhas de corrente ou localização


Mostra-se de seguida um exemplo de uma variante DIN de uma representação de esquema eléctri-
co, usando a identificação de terminais e a simbologia já anteriormente tratada.

Fig. 4.2 – Esquema eléctrico DIN

Analisando o esquema eléctrico da Fig.4.2, de cima para baixo e usando o sentido convencional da
corrente, para além de aspectos relevantes já tratados nos capítulos de simbologia, código de cores
e identificação de terminais, assinalamos especialmente os pontos de massa numerados para pos-
terior localização e ao longo da linha 31 (massa) a numeração que identifica as linhas de corrente ou
linhas de localização.
Os esquemas de cablagem (Fig. 4.3) são um complemento dos esquemas eléctricos. Com eles apa-
recem representados todos os maços de cabos que formam a instalação eléctrica. Dividem-se nor-
malmente em dois grupos e representam os maços de cabos a partir do tablier para o habitáculo do
motor e os que se dirigem do interior do veículo até ao mesmo tablier.

Fig. 4.3 – Esquema de cablagem e pontos de massa


As fichas de ligação (Fig. 4.4) encontram-se sinalizadas tanto nos sistemas de corrente como nos
esquemas de maço de cabos. Os números adicionalmente relacionados nos esquemas de circuitos
de corrente junto à ficha, designam o respectivo contacto tanto no terminal macho como no terminal
fêmea.

Fig. 4.4 – Representação de fichas de ligação em esquema eléctrico

Há circuitos em que um componente eléctrico é utilizado em diferentes partes (Fig. 4.5), por exemplo
um fusível. Com o fim de evitar linhas cruzadas que dificultem a leitura do esquema é indicada a
interligação dos circuitos por meio de rectângulos em cujo interior aparece escrita a linha de corrente
ou localização do destino desse ponto. Desta maneira pode-se indicar um mesmo componente em
duas ou mais páginas de um esquema eléctrico.
Fig. 4.5 – Interligação de circuito num esquema eléctrico

Existe a necessidade de mencionar restrições para diferentes equipamentos, extras, opções e moto-
rizações. Estas restrições são mencionadas nas linhas de corrente na parte inferior do esquema
eléctrico.

De seguida dá-se um exemplo onde são assinaladas as restrições em função do equipamento (Fig.
4.5).
Fig. 4.5 – Utilização de restrições

Um componente eléctrico pode conter dois ou mais mecanismos ou seja, um interruptor de luzes,
por exemplo, pode conter o circuito de mínimos, faróis e luz interior de cortesia e estar representado
em zonas diferentes do esquema eléctrico (Fig. 4.6). Estes elementos identificam-se, primeiro de
uma forma geral e cada circuito, de maneira particular.

No esquema que mostramos em seguida, o interruptor geral de luzes aparece identificado no esque-
ma como S2 sendo S2.1 o interruptor de luzes e o S2.2 o interruptor de luz interior de cortesia.
Fig. 4.6 – Representação de um componente em mais que um circuito eléctrico

4.2 – S. A. E.

Tal como nas representações segundo as Normas DIN, para uma interpretação de circuitos eléctri-
cos utilizando representações segundo as Normas S.A.E. são necessariamente imprescindíveis os
conhecimentos referidos.
Fig. 4.7 – Circuito eléctrico de um sistema de injecção a gasolina
Fig. 4.8 – Circuito eléctrico de um sistema de ABS
5 – IMPLANTAÇÃO DE COMPONENTES

Como já foi referido, para além do domínio dos pré-requisitos deste módulo são necessários
conhecimentos da simbologia, da interpretação do esquema, e da mesma forma importante a
informação sobre a localização ou implantação dos componentes do sistema, tendo em vista
a facilidade na reparação e a optimização do tempo de mão-de-obra no diagnóstico e repara-
ção.

Existem diversos conceitos de representar a implantação de componentes. Abordaremos nes-


te módulo apenas os dois conceitos já referidos. Qualquer deles pode, no entanto, apresentar
variantes dado que este não é tema rígido.

5.1 – DIN

Mostra-se de seguida um exemplo de uma variante DIN da implantação de componentes.

O exemplo dado consiste na localização do relê da bomba de combustível, após análise em


esquema eléctrico, e este ser detectado como possível causa da avaria existente.

Fig. 5.1 – Localização do relé da bomba de combustível


Fig. 5.2 – Legenda da Fig. 5.1

Em presença da avaria referida e após cuidada análise do esquema eléctrico, é importante a


verificação do estado do relé da bomba de combustível sendo portanto uma hipótese de ava-
ria a considerar.

Identificado o relé, é necessário obter informação da localização exacta deste componente.


Assim, uma parte do esquema eléctrico é normalmente reservada para o efeito, e é uma des-
sas variantes que apresentamos como exemplo na Fig. 5.3. Em que em 1 se assinala o com-
ponente, em 2 as coordenadas para localização e em 3 a folha, figura e posição para uma
indicação mais exacta.
Fig. 5.3 – Localização do relé da bomba de combustível, K44
Fig. 5.4 – Localização do componente por coordenadas

Da leitura da tabela resulta a localização pelas coordenadas B 2 H e usando a grelha sobre o


veículo obtemos a localização do componente em análise, embora com pouca exactidão.

No caso de componentes de pequena dimensão, é necessário uma localização com mais por-
menor, daí o complemento da informação retirada da tabela da Fig. 5.3, referida no ponto 3
(folha, figura e posição).

Fig. 5.5 – Identificação e localização do relé K 44


Fig. 5.6 – Localização do relé K 44

Na Fig. 5.5 é-nos dada a cor do componente (Relé K 44) e o seu número para identificação na Fig.
5.6..

Temos assim concluída a localização de um componente como exemplo e usando uma das muitas
variantes utilizadas para o efeito.

5.2 – S. A. E.

Tal como no capítulo anterior, esta representação localiza os componentes, fichas de união, passa
fios e pontos de massa, com texto e imagem.

Mostram-se em seguida exemplos de localização de componentes.


Fig. 5.7 – Localização de componentes

Fig. 5.8 – Localização de fichas de ligação


BIBLIOGRAFIA

OPEL – Esquemas Eléctricos


Serviço de Informação sobre o Produto – ADAM OPEL AG., 1993

PONTIAC – Trans Sport


Adam Opel GM – European Service-Russelsheim

BOSCH - Automotive Handbook,


Robert Bosch GmbH, 1996

BOSCH - Automotive Electric/Electronic Systems


Robert Bosch GmbH, 1994

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