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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA

RELATÓRIO DE LEQ 1

PRÁTICA 1 – Proveta LADEQ

AUTORES

Matheus Sanchez 11411EQU113


Isabela Munhoz 11411EQU053
Marcelo Aud Lourenço 11411EQU121

UBERLÂNDIA – MG
2017

Av. João Naves de Ávila, 2121 – Campus Santa Mônica – Bloco 1K – CEP: 38408-144 – Uberlândia – MG – Brasil – Tel.: 34 3230-9401 a 3230-9408
Av. Getúlio Vargas, 230 – Campus Patos de Minas – Palácio de Cristal – CEP: 38700-128 – Patos de Minas – MG – Brasil – Tel.: 34 3823-1917/3821-0588
www.feq.ufu.br – e-mail: malagoni@feq.ufu.br
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1 - INTRODUÇÃO
A caracterização das partículas é uma etapa fundamental para a compreensão da
fluidodinâmica e o dimensionamento correto de equipamentos que atendam às necessidades de
um dado processo que envolve material particulado. Essa etapa consiste na determinação de
propriedades físicas características do material, como a densidade, tamanho da partícula (análise
granulométrica) e a forma.
Proveta LADEQ é uma técnica que caracteriza as partículas baseado na distribuição de
tamanho, utilizando o conceito de sedimentação gravitacional. A suspensão em estudo escoa por
um tubo localizado na base da proveta, e com o auxílio de uma bomba peristáltica, o fluxo de
saída é constante. Através da coleta de amostras de tempos variados é possível determinar a
variação da massa do sólido com o tempo.
O método resulta no Diâmetro de Stokes, ou seja, é a distribuição de tamanhos expressa
em termos do diâmetro da esfera que tem a mesma velocidade terminal que a partícula no
movimento lento (Regime de Stokes).
Assim, a fração de partículas com o diâmetro menor que o diâmetro de Stokes
(X) é determinada pela razão entre C(t) e C(0) que são as concentrações do sólido particulado a
ser estudado, num dado tempo e no início respectivamente.
O objetivo do experimento é determinar a distribuição granulométrica do caulim e
encontrar um modelo existente que melhor represente a distribuição dos dados experimentais.
A distribuição de diâmetros pode ser caracterizada na forma acumulativa, definindo-se
uma função X(dst ), em que X é a fração em massa de partículas com o diâmetro menor que dst .
Assim a função é crescente e ao ser ajustada a modelos existentes representar a distribuição
granulométrica das partículas.
Esses modelos têm por função representar de maneira satisfatória a distribuição
granulométrica das partículas, a seguir os quatro que são mais utilizados:

1) Modelo GGS
O modelo “GGS” é relativamente simples, do ponto de vista prático. Sua descrição é apontada
pela Equação 1.

(1)

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Os termos “y” e “d” já foram anteriormente definidos. Já os termos “k” e “m” representam
parâmetros a serem ajustados aos dados do peneiramento.

2) Modelo Sigmóide

Este modelo é representado pela Equação 2.

(2)

Analogamente ao modelo GGS, os parâmetros “k” e “m” são ajustados aos dados de
peneiramento. Estes parâmetros também são obtidos a partir da técnica dos mínimos quadrados.

É possível observar que, o modelo Sigmóide corrige o erro associado ao “GGS”, pois ao
tender “d” ao infinito, “k” tenderá a zero. Conseqüentemente, “y” tenderá a 1, conforme o
esperado.

3) Modelo RRB

Na Equação 3, é representado o modelo “RRB”.

(3)

nalogamente aos modelos “GGS” e “Sigmóide”, os parâmetros “k” e “m” são ajustados aos dados
de peneiramento e a técnica aplicada, para se obter os parâmetros “k” e “m”, é a dos mínimos
quadrados.

De posse dos parâmetros “k” e “m”, é possível concluir qual o melhor modelo, sendo este o que
apresentar a menor soma dos quadrados.

4) Modelo Log- Normal


O modelo log-normal é representado pela Equação 4, mas isolando Z da equação 5
obtém-se a Equação 5 , sendo que a Equação 4 está depende da função erro que é
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tabelada.

(4)

(5)
sendo que δ e D são parâmetros do modelo Log-Normal.

2 - MATERIAIS UTILIZADOS

- Proveta: Pyrex com capacidade máxima de 1000mL e precisão de 10mL;


- Papel milimetrado (H): 1 mm de precisão;
- Banho: Unique-Ultrasonic Clear de potência de 120 W;
- Controlador de Vazão da Bomba;
- Balança analítica com precisão de 0,01 g;
- Válvula de saída;
- Bomba Peristáltica;
- Béqueres de 50 mL;
- Um balão volumétrico de 1 L;
- Um funil;
- Suporte;
- Hexametafosfato de sódio: puríssimo (NaPO3) e aproximadamente 69% de P2O5;
- Caulim.

3 - PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Para a execução do experimento separa-se 12 béqueres de 50 mL e enumeram-se os
mesmos para a pesagem desses em seguida.
Após esse procedimento prepara-se uma solução de Calgon (hexametafosfato de
sódio) a uma concentração de 1 g/L em um balão volumétrico de 1 L e uma concentração de
caulim inicial de 19 g/L.

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Posteriormente, faz-se a regulagem da bomba peristáltica para o tempo de análise e a


suspensão deve ser colocada no banho ultrassônico por um minuto, para que ocorra a quebra das
aglomerações das partículas.
Então, transfira a suspensão para a proveta agitando o balão volumétrico para que ocorra
melhor homogeneização e agita-se novamente a proveta. Em seguida, coloca-se a proveta no
suporte e liga-se a bomba peristáltica para a leitura da altura inicial do menisco na proveta.
Nesse instante em que a bomba peristáltica foi ligada aciona-se um cronômetro ao mesmo
tempo, fazendo com que a suspensão seja bombeada para a bacia de descarte.
Dessa forma, quando o tempo atingir 50 s coloca-se um béquer (nº 1) e retira-se após 10
s. Em seguida, faz a leitura do menisco da proveta novamente, e fazendo a anotação da respectiva
altura para cada amostra, pesando cada béquer com a respectiva amostra. Essa coleta deve ser
realizada num intervalo de tempo de 1 min para o segundo béquer e o recolhimento da amostra
dever ter duração de 10 s.
Esse procedimento anterior deve ser executado até o oitavo béquer e a partir deste coletou-
se em intervalos de 2 min, permanecendo o tempo de coleta de 20 s.
Depois da realização das coletas e pesagem dos béqueres, os mesmo devem ser colocados
em uma estufa de aproximadamente 105°C por um período de 24 h, e então, pesados, contendo o
sólido seco.
Diâmetro de Stokes é considerado o diâmetro de queda Livre de uma partícula na região do
escoamento laminar e pode ser obtido pela Equação 1:

18𝜇𝜇ℎ
𝑑𝑑𝑠𝑠𝑠𝑠 = �
�𝜌𝜌𝑠𝑠 − 𝜌𝜌𝑙𝑙 �𝑔𝑔𝑔𝑔
(1)

sendo: µ a viscosidade do líquido utilizado como solvente na suspensão analisada, q1 e qs são


as densidades do solvente e da amostra do sólido particulado respectivamente, g é a aceleração
da gravidade, ℎ é a altura da suspensão e t é o tempo em que a amostra foi coletada.

Dessa forma, a fração de partículas com o diâmetro menor que o diâmetro de Stokes
(X) é determinada pela Equação 2:

𝐶𝐶(𝑡𝑡)
𝑋𝑋 =
𝐶𝐶(0)

(2)

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Sendo que C(t) e C(0) são as concentrações do sólido particulado a ser estudado, num dado
tempo e no ínicio respectivamente.

A distribuição de diâmetros pode ser caracterizada na forma acumulativa, definindo-


se uma função X(dst ), em que X é a fração em massa de partículas com o diâmetro menor que
dst. Essa função é crescente e ao ser ajustada a modelos existentes, pode representar a
distribuição granulométrica das partículas. Existem diversos modelos que tentam representar
de forma satisfatória uma análise granulométrica, segue abaixo os mais conhecidos e os
analisados nesta prática.

1) Modelo GGS
A Equação 3 representa o modelo GGS.
sendo k e m parâmetros do modelo GGS.
𝐷𝐷 𝑚𝑚
𝑋𝑋 = � � (3)
𝑘𝑘
2) Modelo RRB
O modelo RRB pode ser representado pela Equação 4.

𝐷𝐷 𝑛𝑛
−� �
𝑋𝑋 = 1 − 𝑒𝑒 𝐷𝐷′
(4)

sendo D′ e n parâmetros do modelo RRB.

3) Modelo Sigmóide
Esse modelo é representado pela Equação 5.
1
𝑋𝑋 =
𝐷𝐷 𝑝𝑝 (5)
1 + � 50 �
𝐷𝐷

sendo D50 e p os parâmetros do modelo


Sigmóide.

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4) Modelo Log- Normal


O modelo log-normal é representado pela Equação 6, mas isolando Z da
equação 6 obtém-se a Equação 7 , sendo que a Equação 6 está depende da
função erro que é tabelada.
|1+erf(𝑧𝑧)|
𝑋𝑋 = (6)
2
𝐷𝐷�
𝐷𝐷50
𝑧𝑧 = 𝑙𝑙𝑙𝑙 � � (7)
√2 𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙

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5 – RESULTADOS

A Tabela 1 a baixo mostra os dados os quais foram coletados ao longo da execução


do experimento, enquanto a tabela 2 representa os dados calculados a partir dos dados
experimentais.

Tabela 1: Dados experimentais


Massa Sólido
Massa do Altura da Massa Béquer
Nº Tempo (s) Seco + Béquer
Béquer (g) Proveta (cm) + Solução (g)
(g)
1 55-65 34,42 30 38,86 34,52
2 1:55-2:05 34,25 29 38,62 34,33
3 2:55-3:05 41,11 28,1 46,03 41,22
4 3:55-4:05 34,74 27,15 39,39 34,84
5 4:55-5:05 31,79 26,2 36,39 31,87
6 5:55-6:05 37,9 25,2 42,21 37,97
7 7:55-8:05 39,94 23,3 44,3 40,01
8 9:50-10:10 32,17 21,3 41,01 32,28
9 11:50-12:10 33,68 19,35 42,54 33,79
10 13:50-14:10 36,13 17,4 45,09 36,21
11 15:50-16:10 31,22 15,45 40,12 31,31
12 17:50-18:10 35,8 13,45 44,76 35,87
13 20:50-21:10 34,36 10,6 43,47 34,42
14 23:50-24:10 32,35 7,7 41,3 32,41
15 26:50-27:10 39 4,85 47,93 39,05

Sabendo que: Msb= massa do sólido seco + béquer


Ms = Msb – Mb Mb = massa béquer
Msl = Mbs – Mb Msl = massa da solução
Msol = Mbs – Ms Mbs = massa do béquer + solução
Ms= massa sólido seco

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Tabela 2: Dados calculados a partir da Tabela 1

Massa
Massa da Massa
Nº Tempo (s) Sólido Seco
Solução (g) Solvente (g)
(g)
1 60 0,1 4,44 4,34
2 120 0,08 4,37 4,29
3 180 0,11 4,92 4,81
4 240 0,1 4,65 4,55
5 300 0,08 4,6 4,52
6 360 0,07 4,31 4,24
7 420 0,07 4,36 4,29
8 540 0,11 8,84 8,73
9 660 0,11 8,86 8,75
10 780 0,08 8,96 8,88
11 900 0,09 8,9 8,81
12 1020 0,07 8,96 8,89
13 1200 0,06 9,11 9,05
14 1380 0,06 8,95 8,89
15 1560 0,05 8,93 8,88

𝑀𝑀𝑀𝑀−(𝑀𝑀𝑀𝑀�𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 )
𝐶𝐶(𝑡𝑡) =
𝑀𝑀𝑀𝑀/𝐷𝐷𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙

Ms – Massa do sólido seco (g);


Ml – Massa do líquido (g);
Dcaulim – Densidade do Caulim (g/cm³);
Dliq – Densidade do líquido (g/cm³).

Xcalgon= 0,052186879
Xcaulin= 0,947813121

Tabela 3: Dados calculados

Nº Mcaulin M calgon Vol solução C(t)

1 0,094781312 0,005218688 4,393328401 0,022761786


2 0,07582505 0,00417495 4,335288724 0,018453212

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3 0,104259443 0,005740557 4,868776811 0,022592944


4 0,094781312 0,005218688 4,604002558 0,021720231
5 0,07582505 0,00417495 4,566027087 0,017520702
6 0,066346918 0,003653082 4,281188629 0,016350599
7 0,066346918 0,003653082 4,331349142 0,016161246
8 0,104259443 0,005740557 8,80136108 0,012498067
9 0,104259443 0,005740557 8,821425286 0,01246964
10 0,07582505 0,00417495 8,940023876 0,008948522
11 0,085303181 0,004696819 8,873738739 0,010142286
12 0,066346918 0,003653082 8,946116397 0,007824624
13 0,056868787 0,003131213 9,102690459 0,006591458
14 0,056868787 0,003131213 8,942176816 0,006709776
15 0,047390656 0,002609344 8,928205131 0,00560023

Para a tabela 3, utilizou-se as seguintes fórmulas para definição dos dados:

18𝜇𝜇ℎ
𝑑𝑑𝑠𝑠𝑠𝑠 = �
�𝜌𝜌𝑠𝑠 − 𝜌𝜌𝑙𝑙 �𝑔𝑔𝑔𝑔

𝐶𝐶(𝑡𝑡)
𝑋𝑋 =
𝐶𝐶(0)
Tabela 3: Dados Calculados
X dst (cm) dst (um)
1,131301481 0,007737913 77,37913137
0,917157632 0,005379566 53,795658
1,122909723 0,004323702 43,23702017
1,079534354 0,003680596 36,80595952
0,87081024 0,003233917 32,33916977
0,812654043 0,002895262 28,95261985
0,803242854 0,002577461 25,7746136
0,62117629 0,002173361 21,73360501
0,619763433 0,001873732 18,7373153
0,444757553 0,001634429 16,34429419
0,504089783 0,001433778 14,33777745
0,388897829 0,001256608 12,56608243
0,327607246 0,001028493 10,28492568
0,333487854 0,000817419 8,174188855
0,278341439 0,000610165 6,101651769

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19,07𝑔𝑔𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 + 1,05𝑔𝑔𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐
𝐶𝐶(0) = = 0,02012
1000𝑐𝑐𝑐𝑐3
Dados:

Massa caulim = 19,07g


Massa calgon = 1,05 g
Densidade do caulim = 2,53g
Densidade do calgon = 2,7g
Densidade da água = 0,9962 g/cm³
Viscosidade da água =
Gravidade = 980 cm/s²

A figura 1 demonstra os pontos analisados pelos modelos propostos.

Figura 1: Comportamento da distribuição granulométrica

1) Modelo GGS
𝐷𝐷 𝑚𝑚
𝑋𝑋 = � �
𝑘𝑘

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Figura 2: Distribuição granulométrica referente ao método GGS

2) Modelo RRB
𝐷𝐷 𝑛𝑛
−� �
𝑋𝑋 = 1 − 𝑒𝑒 𝐷𝐷′

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Figura 2: Distribuição granulométrica do modelo RRB

3) Modelo Sigmóide

1
𝑋𝑋 =
𝐷𝐷 𝑝𝑝
1 + � 𝐷𝐷50 �

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Figura 3: Distribuição granulométrica do modelo de sigmóide

4) Modelo Log-Normal
|1 + erf(𝑧𝑧)|
𝑋𝑋 =
2
𝐷𝐷�
𝐷𝐷50
𝑧𝑧 = 𝑙𝑙𝑙𝑙 � �
√2 𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙

6- CONCLUSÃO

A partir das análises gráficas realizadas utilizando os dados experimentais coletados durante os
ensaios , pode-se concluir que a melhor distribuição granulométrica referente aos materiais utilizados
é a distribuição estruturada no modelo RRB em decorrência do seu valor de R.
Abaixo encontra-se a interface do programa Statistic que apresenta os valores encontrados de R para
cada tipo de modelo.

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Figura 4: Apresentação da interface do software Statistics para R- ModeloGGS

Figura 5: Apresentação da interface do software Statistics para R- Modelo RRB

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Figura 5: Apresentação da interface do software Statistics para R- Modelo de Sigmoide

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