A bruxa Sara era invisível por um feitiço, mas encontra um chapéu mágico que quebra o feitiço, revelando-a como uma princesa. Ela sente pena de um rato gigante que guarda o chapéu e deseja que ele também perca seu feitiço, transformando-o em um rapaz, com quem faz amizade.
A bruxa Sara era invisível por um feitiço, mas encontra um chapéu mágico que quebra o feitiço, revelando-a como uma princesa. Ela sente pena de um rato gigante que guarda o chapéu e deseja que ele também perca seu feitiço, transformando-o em um rapaz, com quem faz amizade.
A bruxa Sara era invisível por um feitiço, mas encontra um chapéu mágico que quebra o feitiço, revelando-a como uma princesa. Ela sente pena de um rato gigante que guarda o chapéu e deseja que ele também perca seu feitiço, transformando-o em um rapaz, com quem faz amizade.
Há muito, muito tempo havia uma bruxa chamada Sara.
Era uma bruxa engraçada. Tinha cabelos loiros, era alta, usava sempre uma capa e umas botas pretas e um chapéu pontiagudo, também preto com uma faixa roxa. Ele era engraçada, mas ninguém conseguia vê-la. Esse era o seu segredo. O seu castigo. E por isso se sentia tão só. É que ela tinha nascido princesa. Linda. Mas uma poderosa feiticeira, com inveja da sua beleza, transformou-a numa bruxa. Numa bruxa e invisível. Para que ninguém a pudesse ver. Por isso se sentia só. Mas havia uma lenda que dizia que existia um chapéu mágico, capaz de quebrar qualquer feitiço. Que quando o encontrassem e o colocassem na cabeça, deveriam pedir um desejo e o desejo realizava-se. Ora, debaixo de uma ponte, vivia um rato gigante, negro, que guardava o famoso chapéu mágico. Mas o rato transformava em pedra quem pela ponte passasse para tentar levar o chapéu. Mas a Sara era invisível. E quando soube desta história foi tentar a sua sorte para combater contra o seu feitiço. Passou pela ponte onde estava o rato negro, mas ele não a transformou em pedra porque não conseguia vê-la. Quando a Sara pegou no chapéu e ia a sair, ouviu o rato a chorar e voltou para trás para ouvir o que ele dizia. - Que tristeza. Que sina a minha. Enfeitiçado para ser um rato até ao fim dos meus dias. E como se não bastasse este castigo. Tudo em que toco se transforma em pedra. Nem no chapéu mágico que me pode salvar eu posso tocar, pois também ele ficaria em pedra se lhe tocasse. E o mais triste é que nem posso ter amigos. E eu sinto-me tão só. – e continuava a chorar. A bruxa ficou com muita pena do rato negro. Compreendia-o bem. Também ela estava sempre sozinha porque ninguém a via. Tirou o seu chapéu de bruxa, fechou os olhos, levantou o chapéu mágico e colocou-o na sua cabeça. Assim que o chapéu lhe tocou nos seus cabelos, estes voltaram a ser loiros e as suas roupas de bruxa desapareceram e transformou-se de novo numa linda princesa. Quando abriu os olhos e viu que já não era uma bruxa, viu o rato espantado a olhar para si. Já não estava invisível. O feitiço estava quebrado. E de dentro do chapéu uma voz disse-lhe “Agora podes pedir o teu desejo”. A Sara voltou a fechar os olhos e desejou: - Nunca gostei de viver sozinha. De não ter amigos. É muito, muito triste. Desejo que também este rato enfeitiçado perca o seu feitiço. E quando voltou a abrir os olhos o rato negro tinha-se transformado num belo rapaz. Os dois ficaram muito amigos e nunca mais se sentiram sozinhos.
Trabalho realizado por: Guilherme Ribeiro, Nuno Santos e Sofia Costa.
Palavra chave: Segredo; Personagem humana: bruxa ; Personagem animal: rato; Espaço: ponte; Caracterização: invisível; Objeto mágico: chapéu; Ação: combater.