Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
GRUPO I
GRUPO II
Itens Versão 1 Versão 2
1. (C) (B)
2. (D) (C)
3. (D) (A)
4. (A) (D)
5. (B) (D)
6. (D) (B)
GRUPO III
Itens Versão 1 Versão 2
1. (D) (C)
2. (B) (D)
3. (C) (B)
4. (A) (B)
5. (A) (D)
6. (B) (A)
GRUPO IV
Texto
Geografia 11_2fase 2017_ALVmat9 10/19/17 9:36 AM Page 2
GRUPO V
2. Para a produção de energia a partir de biomassa, destaca-se como fator de localização a proximidade
de áreas de produção de resíduos agrícolas e as de resíduos florestais.
No caso da produção de energia geotérmica, será fator de localização a existência de atividade
tectónica, manifestada por vulcanismo ativo, presença de magma a fraca profundidade, falhas ativas
ou áreas com nascentes naturais de água quente.
GRUPO VI
1. A rede urbana nacional caracteriza-se por uma grande irregularidade espacial, numérica, dimensional
(número de habitantes) e funcional. No Centro, essa irregularidade também se verifica, evidenciada
pelo contraste litoral/interior. Há uma maior concentração de cidades no litoral, com maior dimensão e
acessibilidade, onde se destaca a cidade de Coimbra. Porém, verifica-se também uma tendência para
a redução dessa irregularidade, uma vez que se observa a organização de um eixo urbano bem
definido no interior, entre Castelo Branco, Covilhã, Fundão, Gouveia e Guarda, que se prolonga de
Guarda para Viseu e Aveiro, com o tempo de deslocação entre cada uma dessas cidades a não
ultrapassar os 45 minutos.
2. A afirmação I é falsa, porque as cidades do Centro com mais de 50 000 habitantes, como Coimbra,
Aveiro, Leiria e Viseu, são servidas por vias que integram a rede fundamental e a rede complementar,
assim como pela rede de estradas nacionais e municipais.
A afirmação II é falsa, pois a rede fundamental apresenta um traçado mais regular, com infraestruturas
que permitem ultrapassar os condicionalismos do relevo e limites de velocidade mais altos, ao passo
que a rede de estradas nacionais tem um traçado mais sinuoso, que passa por muitas localidades e
obriga a limites de velocidade mais reduzidos.
3. As cidades médias afirmam-se como polos fundamentais nos processos de desenvolvimento urbano e
regional, uma vez que a sua média dimensão potencia economias de escala e de aglomeração que
geram o crescimento económico e social das cidades, levando à expansão dos subúrbios, com
habitação e atividades económicas, e ao alargamento das áreas de influência, pelo aumento das
relações de dependência e, em alguns casos, de interdependência, com a região em que se inserem.
Deste modo, os centros urbanos tornam-se cada vez mais influentes, passando a desempenhar um
papel de dinamização das áreas rurais envolventes, devido à:
• oferta de emprego, de bens e de serviços e à absorção e valorização dos produtos regionais;
• implantação de atividades económicas, que geram emprego e fixam população;
• melhoria das condições de vida, associada à maior possibilidade de acesso a uma grande
diversidade de bens e serviços, o que também contribui para fixar população.
Como tal, o desenvolvimento das cidades permite promover a construção e a melhoria dos equi-
pamentos sociais e económicos nas cidades, mas também nas áreas rurais que influencia.
A expansão das áreas de influência, conjuntamente com a melhoria das acessibilidades, leva à
formação de contínuos urbanos (que, no Centro, já começam a esboçar-se) e também ao desen-
volvimento de relações de complementaridade funcional entre as diversas cidades promotoras de
relações interurbanas de complementaridade, que se evidenciam pela especialização de cada centro
urbano, vocacionadas para as necessidades regionais no que respeita às redes de ensino superior,
muitas vezes associada à formação de clusters industriais e até agrícolas e de serviços, o que
desenvolve a região e a projeta a nível nacional e, até, internacional.
Por outro lado, o estabelecimento de relações interurbanas de cooperação e de gestão conjunta de
recursos, potencialidades e vocações, promove o desenvolvimento mais equilibrado do território,
contribuindo para reduzir as assimetrias regionais que a rede urbana nacional apresenta.
No caso da região Centro, a cooperação entre as cidades do eixo urbano interior, de Castelo Branco a
Guarda, e a sua ligação ao eixo transversal, de Guarda a Aveiro, permite o estabelecimento de
parcerias interurbanas, aumentando a competitividade da região.
Conclui-se que as cidades de média dimensão têm, geralmente, um papel dinamizador das regiões
em que se inserem, sendo um bom exemplo a dinâmica urbana, de crescimento demográfico e
económico que a região Centro apresenta, associada ao grande aumento da sua acessibilidade, com a
construção de diversas vias que integram a rede fundamental e a rede complementar. Este
desenvolvimento pode também contribuir para o descongestionamento das áreas urbanas do litoral e,
assim, para uma melhor redistribuição demográfica que reduza as assimetrias regionais que
caracterizam o nosso país.
FIM
Texto