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CONTABILIDADE

EMPRESARIAL

Prof. Paulo Roberto Elias


Contabilidade
⚪ Conceito: é a ciência que através de
metodologia própria, capta, registra e
analisa os fatos que alteram o patrimônio
das entidades.

⚪ Objeto: é o patrimônio, assim entendido


o conjunto de bens, direitos e obrigações
de um ente, seja ele pessoa física,
jurídica ou entidade sem fins lucrativos.
⚪ Objetivos:

1. Estudar os elementos que compõe, em sua


forma, valor, estrutura, transformações e
equilíbrio;
2. Conhecer as fontes de seu financiamento, bem
como a aplicação dos recursos existentes;
3. Permitir, pela sistematização dos registros, que
sejam corretamente interpretados os fatos
ocorridos, tenham eles afetado qualitativa ou
quantitativamente o patrimônio.
Principais Demonstrações Contábeis
Apresentadas
⚪ Balanço Patrimonial: consiste na
apresentação estática do patrimônio, ordenado
de forma a demonstrar organizadamente seus
três elementos: Ativo (bens e direitos), Passivo
(Obrigações) e Patrimônio Líquido
(diferença entre o Ativo e o Passivo);

⚪ Demonstração do Resultado do Exercício


(DRE): evidencia a formação do resultado,
detalhando como se formou o lucro ou o
prejuízo em um exercício social;
Principais Demonstrações Contábeis
Apresentadas
⚪ Demonstração dos Lucros ou Prejuízos
Acumulados (DLPA): apresenta a destinação dos
resultados obtidos pela empresa;

⚪ Demonstração das Origens e Aplicações de


Recursos (DOAR): evidencia o montante dos recursos
obtidos em cada exercício, bem como a sua destinação,
permitindo avaliar se a empresa está ampliando ou
reduzindo sua capacidade de pagamento;

⚪ Fluxo de Caixa: apresenta uma linha do tempo com


entradas e saídas de disponibilidades (dinheiro). Esta
demonstração está se tornando uma das mais
importantes da contabilidade
Estática Patrimonial
⚪ Ativo: é o conjunto de bens e direitos de uma
entidade expressos em moeda; ou ainda, é o
conjunto das aplicações de seus recursos;
Ex: Disponibilidade financeira (caixa e bancos),
instalações, equipamentos, máquinas , imóveis
e todos os demais itens necessários ao seu
funcionamento;valores a receber, tanto os
provenientes das transações próprias (vendas a
prazo), como os de empréstimos concedidos a
terceiros; estoques.
Estática Patrimonial
⚪ Passivo: é o conjunto das
obrigações da empresa, formado
pelas quantias devidas a terceiros.
Ao financiar os recursos a uma
entidade, os credores tornam-se
uma fonte de recursos.
Ex: valores a pagar (compras a
prazo); financiamentos; impostos;
salários.
Estática Patrimonial

⚪ Patrimônio Líquido: é a diferença


entre Ativo e Passivo. É formado
pelos investimentos dos próprios
sócios e pelos resultados obtidos
pela entidade no desempenho de
suas atividades. São também fontes
de recursos.
Representação Gráfica do Patrimônio

PASSIVO

ATIVO

PATRIMÔNIO LÌQUIDO
Equação Patrimonial
⚪ O Passivo e o PL constituem-se fontes de
recursos, ao passo que o Ativo constitui-se
aplicação de recursos.

ATIVO = PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Ou

A = P + PL
Variantes da Equação Patrimonial
⚪ Quando a entidade está no início de sua constituição ou quando não
possui fontes oriundas de terceiros (Passivo = 0) temos que:

A = P + PL , se P = 0 então, A = 0 + PL, ou A = PL

EX: Em 01/07/17 os sócios Cênio Tadeu Bettú e Antônio Carlos


Koerich decidem constituir uma empresa prestadora de serviços
(transporte de cargas), sendo que o Sr. Cênio entregará à empresa
um imóvel no valor de R$ 90.000,00 e o Sr. Koerich entregará R$
10.000,00, em dinheiro.

Pelo Princípio da Entidade, o patrimônio da empresa não se


confunde com o patrimônio dos sócios. Assim, após esta primeira
operação o patrimônio da empresa seria:

Ativo Patrimônio Líquido

Caixa .....10.000,00
Imóveis...90.000,00 Capital...100.000,00
Variantes da Equação Patrimonial
Em 10/07/17, a empresa adquiriu a prazo, 3
caminhões no valor de R$ 100.000,00 cada. A
situação fica:

Ativo Passivo

Caixa .......10.000,00 Títulos a pagar....300.000,00


Veículos...300.000,00
Imóveis....90.000,00
Patrimônio Líquido

Capital...............100.000,00
A = P + PL
TOTAL ...400.000,00 TOTAL...400.000,00
Variantes da Equação Patrimonial
Em 20/07/2017, houve o sinistro de um dos veículos
que ainda não estava segurado ocorrendo sua perda
total:

Ativo Passivo

Caixa .......10.000,00 Títulos a pagar....300.000,00


Veículos...200.000,00
Imóveis....90.000,00
Patrimônio Líquido
Capital...............100.000,00
Perdas..............(100.000,00
)
TOTAL ...300.000,00
TOTAL...300.000,00
Agora o PL = 0, então:
A=P
Variantes da Equação Patrimonial
⚪ Em 30/07/16, a empresa vende o imóvel por R$
85.000,00, obtendo portanto um novo prejuízo de R$
5.000:

Ativo Passivo

Caixa .......95.000,00 Títulos a pagar....300.000,00


Veículos...200.000,00
Patrimônio Líquido
Capital...............100.000,00
Perdas..............(105.000,00
)
TOTAL ...295.000,00
TOTAL...295.000,00
Agora o P> A, então:
A = P – PL
(Passivo a descoberto)
Capital
⚪ As fontes de recursos constituem o Capital da empresa. Assim temos:

⚪ Capital Total: é o conjunto das fontes disponíveis no momento, ou


seja:
C Total = P + PL

⚪ Capital de Terceiros: constitui às obrigações da empresa para com


terceiros:

C Terceiros = P

⚪ Capital Próprio: corresponde ao Patrimônio Líquido, tem seus


valores expressos nos sócios e nos resultados da empresa. Em outra
análise seria as obrigações da empresa para com os sócios, mas está
situação só ocorre na dissolução da sociedade valendo lembrar o
Princípio da Continuidade.

C Próprio = PL
⚪ Capital Nominal: corresponde ao investimento inicial feito
pelos sócios, assim o capital nominal é uma parte do Capital
Próprio;

⚪ Capital Social: É aquele registrado em nome da sociedade no


órgão competente, ou seja na JUCESC no caso de empresas
comerciais com fins lucrativos , ou no Cartório de Registros de
Títulos e documentos no caso de sociedades sem fins
lucrativos;

⚪ Capital Subscrito: é o valor pelo qual os sócios se obrigam


perante a empresa no momento da assinatura do contrato
social ou na subscrição das ações;

⚪ Capital Realizado: corresponde ao total efetivamente


integralizado pelos sócios;

⚪ Capital a integralizar: parcela do capital subscrito ainda não


integralizado pelos sócios;

⚪ Capital Autorizado: no caso da empresa ser uma S A, o


estatuto pode prever autorização para aumento de capital.
Exercício para a Prova
⚪ 09 – Se o ativo de uma empresa totaliza R$
650.000,00 e o PL é composto de duas contas:
Capital de R$ 300.000,00 e Lucros Acumulados de
R$ 150.000, qual os valores do Capital Próprio e do
Capital de Terceiros, respectivamente?

a) R$ 200.000,00 e R$ 200.000,00;
b) R$ 450.000,00 e R$ 200.000,00;
c) R$ 200.000,00 e R$ 450.000,00;
d) R$ 450.000,00 e R$ 450.000,00;
e) R$ 650.000,00 e R$ 200.000,00;
Exercício para a Prova
10 - Foram extraídas as seguintes informações do Balanço
Patrimonial da Cia. Garça:
− valor do Ativo Circulante representa 90% do valor do Passivo
Circulante;
− valor do Ativo não circulante é de R$ 150.000,00;
− total de ativos da companhia corresponde a R$ 1.200.000,00;
− valor do Passivo não circulante (Exigível a Longo Prazo) é R$
300.000,00;
− Ativo Permanente é equivalente a 150% do Patrimônio Líquido;

Logo, o valor do Patrimônio Líquido da companhia é, em R$:

a) 300.000,00;
b) 400.000,00;
c) 450.000,00;
d) 500.000,00;
e) 600.000,00;
Registros Contábeis

As alterações patrimoniais são


registradas em “contas”, que nada
mais são do que grupos de
elementos semelhantes. Ex: no
ativo temos as contas : Caixa,
Mercadorias, Veículos, Imóveis e
etc... . O conjunto de todas as
contas agrupadas denomina-se:
Plano de Contas.
Plano de Contas
Cada entidade deverá planejar as
contas que lhes são necessárias, ou
seja, cada empresa poderá ter o seu
plano de contas.
Ao conjunto de registros individuais
efetuados nas “contas”, é dado o
nome de Livro Razão. Cada conta
pode ser representado por um
razonete em “T”.
Funcionamento das Contas

⚪ Por pura convenção:

TÍTULO DA CONTA
Débito Crédito

Lançamentos a Débito Lançamentos a Crédito


Aplicações Origens
ATIVO PASSIVO e PL
Lançamentos contábeis em contas de
Ativo

Débito Crédito

Aumentos de Valor Reduções de Valor


Lançamentos contábeis em contas de
Passivo e PL

Débito Crédito

Reduções de Valor Aumentos de Valor


Resumo dos Lançamentos
Tipo de conta Débitos Créditos

Ativo + (-)

Passivo (-) +

Patrimônio (-) +
Líquido
Método das Partidas Dobradas
A cada registro de um valor a débito, no
mesmo momento se registra igual valor a
crédito de uma ou mais de uma conta.

Assim os valores debitados serão


idênticos aos valores creditados. O total
dos saldos devedores será sempre igual
ao total dos saldos credores.

Desta forma pela igualdade entre débitos


e créditos pode-se extrair a qualquer
momento “balancetes de verificação”
Balancete de Verificação
Nome da Conta Saldos devedores Saldos credores
Caixa 17.000,00
Bancos 50.000,00
Capital 100.000,00
Móveis 10.000,00
Equipamentos 15.000,00
Veículos 30.000,00
Títulos a pagar 22.000,00
Totais 122.000,00 122.000,00
O Livro Diário
⚪ Neste livro são registrados, em ordem
cronológica todos os fatos que alteram
qualitativa ou quantitativamente o
patrimônio.
⚪ A diferença entre o Diário e o Razão e que
o Razão acompanha as alterações
ocorridas em uma conta isoladamente, ao
passo que no Diário registra-se o fato
completo englobando todas as contas.
⚪ O livro Diário quando bem escriturado faz
prova legal a favor da empresa.
Elementos obrigatórios no Diário

⚪ Data;
⚪ Conta(s) debitada(s);
⚪ Conta(s) creditada(s);
⚪ Histórico;
⚪ Valor.
Formalidades do Diário

⚪ Extrínsecas (dizem respeito a forma material do livro):


- Encardenação em ordem seqüencial de suas folhas;
- Registro na JUCESC ou no Cartório de Títulos e
Documentos;
- Termos de Abertura e encerramento.

⚪ Intrínsecas (dizem respeito ao conteúdo, ou seja aos


lançamentos);
- Rigorosa ordem cronológica dos lançamentos;
- sem borrões ou rasuras, e sem linhas em branco.

Obs: Os livros informatizados também deve seguir estas


regras.
Tipos de Lançamentos

⚪ 1ª Fórmula: registro envolvendo uma conta debitada e


uma conta creditada. EX:

01/07/16
Veículos
a Banco Conta Moviemnto
Pela compra de auto utilitário, marca Ford
cfe. NF nº 100 de Comercial Veículos Ltda,
paga pelo cheque nº23.456. 15.000,00

ou simplificadamente,
01/07/16
D Veículos 15.000,00
C Bco c/ Mov. 15.000,00
Código do Histórico
Tipos de Lançamentos

⚪ 2ª Fórmula: Uma conta debitada e mais de uma conta creditada. Ex:


02/07/16
Mercadorias
Diversos
Caixa
Pelo sinal ref. Compra a
B. Santos Ltda, cfe. NF nº 25 1.000,00
Duplicatar a pagar
Pelo aceite na compra acinma 4.000,00 5.000

ou simplificadamente
02/07/16
D Mercadorias 5.000,00
C Caixa (código do histórico) 1.000,00
CDupl. A pagar (código do histórico) 4.000,00
Tipos de Lançamentos

⚪ 3ª Fórmula: mais de uma conta debitada e uma conta creditada. EX:


03/07/16
Diversos
Caixa
Móveis
Pela compra de uma mesa no Magazim
Ltda, cfe NF nº 20 500,00
Equipamentos
Idem, pela compra de uma aparelho
de som GE 250,00 750,00

ou simplicadamente,
03/07/16
D Móveis (código do histórico) 500,00
D Equipamentos(código do histórico) 250,00
C Caixa 750,00
Tipos de Lançamentos

⚪ 4ª Fórmula: mais de uma conta debitada e mais de uma conta creditada. EX:
03/07/16
Diversos
Diversos
Móveis
Pela compra de uma mesa no Magazim
Ltda, cfe NF nº 20 500,00
Equipamentos
Idem, pela compra de uma aparelho
de som GE 250,00 750,00
Caixa
Pelo sinal da compra acima 100,00
Títulos a pagar
Pelo saldo na compra acima 650,00 750,00

ou simplicadamente,
03/07/16
D Móveis (código do histórico) 500,00
D Equipamentos(código do histórico) 250,00
C Caixa (código do histórico) 100,00
CTítulos a pagar (código do histórico) 650.00
Teste do Avião
01- Assinale a opção correta.

a) Os investimentos de terceiros na sociedade são fontes do


Patrimônio Líquido.

b) Quando o valor do Passivo é inferior ao valor do Ativo, fica


caracterizada uma Situação Líquida negativa.

c) A conta de Duplicatas Descontadas representa obrigação da


empresa junto a bancos e é classificada como Passivo
Circulante.

d) Para que seja melhor evidenciada a situação da empresa


os bens do Ativo devem ser avaliados pelo critério de valor
de mercado.

e) Em situações particulares o valor do Passivo pode ser


superior ao valor do Ativo.
⚪ E
Teste do Avião
02- Nos lançamentos contábeis, as partidas são
denominadas de:

a) terceira fórmula, quando são debitadas duas contas e


creditada uma conta.

b) segunda fórmula, quando são debitadas duas contas


e creditada uma conta.

c) segunda fórmula, quando são debitadas duas contas e


creditadas duas contas.

d) terceira fórmula, quando são creditadas duas contas


e debitada uma conta.

e) terceira fórmula, quando são debitadas duas contas e


creditadas duas contas.
⚪ A
Teste do Avião
03- Assinale a opção correta.

a) Todo acréscimo de valor em contas do Ativo corresponde,


necessariamente, a um decréscimo de valor em contas do
Passivo.

b) Um decréscimo no valor de contas do Ativo corresponde,


necessariamente, a um acréscimo de valor em contas do
Passivo.

c) Um acréscimo no valor de uma conta do Ativo corresponde,


necessariamente, a um acréscimo de valor em conta do
Passivo ou do Patrimônio Líquido.

d) A um decréscimo no valor total do Ativo corresponde,


necessariamente, um acréscimo no valor de uma, ou mais,
contas do Passivo ou do Patrimônio Líquido.

e) Um acréscimo no valor total do Ativo não corresponde,


necessariamente, a um acréscimo no valor do Patrimônio
Líquido.
⚪ D
Teste do Avião
04- Indique a opção incorreta.

a) A manutenção de um sistema de controle


permanente de estoques é admitida para
efeito de apuração dos resultados do exercício.

b) A escrituração do livro Diário pode ser substituída


pela escrituração obrigatória do livro Razão.

c) A avaliação dos estoques pelo método do


custo médio ponderado é aceita para efeito
de apuração dos resultados do exercício.

d) Os créditos de impossível realização devem


ser expurgados do Ativo.

e) A perda de valor dos recursos minerais explorados


deve ser reconhecida através de registro
em contas de exaustão.
⚪ B
05- Em 10.01.2012, uma empresa comercial adquiriu da Indústria X, para
revenda, 8 unidades do produto X, pelo valor de fatura de R$ 400,00.
O estoque inicial, em 31.12.2011, do produto X era de 4 unidades, no
total de R$ 160,00. A compra do produto X, sujeita ao ICMS de 20%
e isenta do IPI, foi feita a prazo. O registro contábil da compra foi:

a) Produtos Prontos
Produto X
a Fornecedores d) Diversos
Indústria X a Fornecedores
Pela aquisição de 8 Indústria X
unidades para revenda 400,00 Mercadorias para Revenda 320,00
Produto X
b) Produtos Prontos
Pela aquisição de 8
Produto X
a Mercadorias para Revenda unidades para revenda
Produto X Contas Correntes ICMS 80,00 400,00
Pela aquisição de 8
unidades para revenda 400,00 e) Diversos
a Fornecedores
c) Mercadorias para Revenda Indústria X
Produto X Mercadorias para Revenda 400,00
a Fornecedores
Produto X
Indústria X
Pela aquisição de 8 Pela aquisição de 8
unidades para revenda 400,00 unidades para revenda
Contas Correntes ICMS 80,00 480,00
⚪ D
Teste do Avião
06- Os dados colhidos na Escrituração da Ville Gagnon S/A informam a existência dos
seguintes valores em 31.12.14, data de encerramento do exercício:

Caixa R$ 100,00
Máquinas, sendo 1/3 para revender R$ 630,00
Ações de outras empresas, sendo 1/3 para revender R$ 450,00
Despesas de Depreciação de Máquinas R$ 90,00
Depreciação Acumulada R$ 180,00
Perdas em Investimentos R$ 20,00
Provisão para Perdas em Investimentos R$ 60,00
Provisão para Ajustes de Ações ao Preço de Mercado R$ 30,00
Fornecedores R$ 850,00
Duplicatas Descontadas R$ 90,00
Duplicatas a Receber R$ 290,00
Capital Social R$ 600,00
Reservas de Lucro R$ 100,00

Organizando-se essas contas e respectivos saldos na forma de balancete, podemos


não ter uma igualdade contábil, mas, certamente, teremos:

a) saldos credores de R$ 1.550,00


b) saldos devedores de R$ 1.220,00
c) ativo total com saldo de R$ 1.110,00
d) passivo exigível com saldo de R$ 940,00
e) diferença devedora no valor de R$ 330,00
⚪ C
Teste do Avião
07- O Ativo Imobilizado de determinada empresa estava assim constituído:
- Caminhão adquirido em 01.07.09 R$ 500,00
- Móveis e Utensílios adquiridos em 01.01.09 R$ 100,00
- Máquinas e Equipamentos adquiridos em 01.03.09 R$ 200,00
- Automóvel adquirido em 01.01.10 R$ 400,00

Considerando que os bens entraram em uso na data de sua aquisição e


que as quotas de depreciação foram calculadas à base de 20% ao ano
para os veículos e 10% ao ano para os demais bens, durante todo o
período, podemos afirmar que, no balanço levantado em 31.12.11, o
valor

a) contábil da conta Veículos era de R$ 410,00.

b) da conta Depreciação Acumulada de Móveis e Utensílios era de R$ 55,00.

c) contábil da conta Máquinas e Equipamento era de R$ 200,00.

d) da conta Depreciação Acumulada de Veículo era de R$ 410,00.

e) da conta Depreciação Acumulada de máquinas e Equipamentos era de R$


30,00.
⚪ D
Teste do Avião
⚪ 08- Considere os dados abaixo e assinale a opção correta.
⚪ Compras do período (líquidas de ICMS) R$ 200,00
⚪ Custo das Mercadorias Vendidas R$ 150,00
⚪ Despesas com Vendas R$ 100,00
⚪ Despesas Financeiras R$ 50,00
⚪ Despesas Gerais R$ 80,00
⚪ Lucro Líquido do Exercício R$ 20,00
⚪ Receita Líquida de Vendas R$ 400,00
⚪ Os estoques inicial e final são, respectivamente,de:
⚪ a) R$ 70,00 e R$ 50,00.
⚪ b) R$ 50,00 e R$ 70,00.
⚪ c) R$ 20,00 e R$ 70,00.
⚪ d) R$ 70,00 e R$ 20,00.
⚪ e) R$ 20,00 e R$ 50,00.
⚪ C
Teste do Avião
09- Considere os dados abaixo e assinale a opção orreta.

Compras 100 unidades a R$ 2,50, cada;


Estoque final 10 unidades;
Estoque inicial 20 unidades, no valor de R$ 40,00;
Lucro bruto R$ 100,00;
Lucro operacional R$ 20,00;
ICMS sobre Compras e Vendas – 20%.

Na apuração do resultado verificamos que:

a) a Receita Líquida de Vendas é de R$ 400,00.


b) a Receita Bruta de Vendas é de R$ 400,00.
c) a Receita Bruta de Vendas é de R$ 320,00.
d) o Custo de Mercadorias Vendidas é de R$ 290,00.
e) o Custo de Mercadorias Vendidas é de R$ 300,00.
⚪ B
Teste do Avião
10- Assinale a opção correta.
Do resultado do exercício devem ser deduzidos,
antes de qualquer outra dedução:

a) 20% para a constituição da reserva legal, nas


companhias.
b) os prejuízos acumulados.
c) os valores destinados aos sócios.
d) 5% para a constituição da reserva legal, nas
companhias.
e) os valores destinados às reservas de lucros.
⚪ B
Fatos Contábeis
Fatos Permutativos: afetam as contas de
forma qualitativa sem alterar o Patrimônio
Líquido;

Fatos Modificativos: afetam as contas de


forma quantitativa, alterando o PL para mais ou
para menos, assim o fato modificativo
aumentativo altera para mais o PL, ao passo
que o fato modificativo diminutivo altera para
menos o PL;

Fator mistos: altera as contas de forma


qualitativa e quantitativa ao mesmo tempo.
Fatos Contábeis - Exemplos
Partindo do BP abaixo temos

ATIVO PASSIVO
Caixa 610,00 PL
Máquinas 390,00 Capital 1.000,00
Total 1.000,00 Total 1.000,00

1 – Aquisição de dois terrenos, à vista, no valor de R$ 250,00 cada;


ATIVO PASSIVO
Caixa 110,00 PL
Máquinas 390,00 Capital 1.000,00
Terrenos 500,00

Total 1.000,00 Total 1.000,00

Fato Permutativo, não alterou o PL.


Fatos Contábeis - Exemplos
2 – Compra de mercadoria a prazo no valor de R$ 600,00;

ATIVO PASSIVO
Caixa 110,00 Fornecedores
Máquinas 390,00 600,00
Mercadorias 600,00
Terrenos 500,00
PL
Capital
1.000,00
Total 1.600,00 Total 1.600,00
Fato Permutativo não alterou o PL
Fatos Contábeis - Exemplos
3 – Pagamento no valor de R$ 100,00 de parte da dívida com
fornecedores;

ATIVO PASSIVO
Caixa 10,00 Fornecedores
Máquinas 390,00 500,00
Mercadorias 600,00
Terrenos 500,00
PL
Capital
1.000,00
Total 1.500,00 Total 1.500,00
Fato Permutativo não alterou o PL
Fatos Contábeis - Exemplos
4 – Recebimento de aluguel de um dos terrenos no valor de R$ 30,00;

ATIVO PASSIVO
Caixa 40,00 Fornecedores
Máquinas 390,00 500,00
Mercadorias 600,00
Terrenos 500,00
PL
Capital
1.000,00
Lucro
30,00
Total 1.530,00 Total 1.530,00
Fato Modificativo Aumentativo, alterou o PL para mais.
Fatos Contábeis - Exemplos
5 – Pagamento de juros no valor de R$ 10,00;

ATIVO PASSIVO
Caixa 30,00 Fornecedores
Máquinas 390,00 500,00
Mercadorias 600,00
Terrenos 500,00
PL
Capital
1.000,00
Lucro
20,00
Total
Fato Modificativo 1.520,00alterou
Diminutivo, Total o PL para menos
1.520,00
Fatos Contábeis - Exemplos
6 – Um dos terrenos foi vendido por R$ 350,00 em dinheiro;

ATIVO PASSIVO
Caixa Fornecedores
380,00 500,00
Máquinas 390,00
Mercadorias 600,00
Terrenos 250,00 PL
Capital
1.000,00
Lucro
120,00
Total Aumentativo,
Fato Misto 1.620,00 Total o PL para mais e
alterou
1.620,00
mexeu em três contas de grupos diferentes.
Fatos Contábeis - Exemplos
7 – Desembolso de R$ 60,00, sendo que R$ 50,00 pelo pagamento de
mais uma parcela de fornecedores e R$ 10,00 de acréscimo pelo atraso
no pagamento;

ATIVO PASSIVO
Caixa Fornecedores
320,00 450,00
Máquinas 390,00
Mercadorias 600,00
Terrenos 250,00 PL
Capital
1.000,00
Lucro
110,00
Fato Misto Diminutivo, alterou o PL para menos e
Total em três contas
mexeu 1.560,00deTotal
grupos diferentes.
1.560,00
Perguntas de Prova
1 – Partindo do conceito básico da Ciência Contábil, qual é o objeto de
estudo da contabilidade?

2 – Qual demonstração financeira tem por objetivo identificar o


resultado, bem como o detalhamento da sua formação?

3 – Qual demonstração Financeira apresenta a estática dos bens direitos


e obrigações de uma empresa?

4 – Qual demonstração financeira evidencia o montante de recursos


obtidos em cada exercício, bem como sua destinação, permitindo
avaliar se a empresa está ampliando ou reduzindo sua capacidade de
pagamento?

5 – Em relação aos objetivos das demonstrações relacione corretamente:


I – situação patrimonial ( ) DRE
II – capacidade de pgto ( ) BP
III – destinação dos recursos ( ) DOAR
IV – resultado do período ( ) DLPA
Perguntas de Prova
6 – O Ativo de uma entidade é composto do que?
7 – Cite 5 elementos que fazem parte do Ativo de uma
entidade.
8 – Cite 5 elementos que fazem parte do Passivo de uma
entidade.
9 – Cite 3 elementos que fazem parte do Patrimônio
Líquido de uma entidade.
10 – Se o ativo de uma empresa totaliza R$ 650.000,00 e
o PL é composto de duas contas: Capital de R$
300.000,00 e Lucros Acumulados de R$ 150.000, qual os
valores do Passivo e do Patrimônio Líquido ,
respectivamente?
11 – O que representa os capitais próprios e de terceiros?
12 – Qual a fórmula que configura o “Passivo a
descoberto”?
Perguntas de Prova
Nas questões 13 a 16 responda apenas com os grupos
envolvidos (A, P, PL).

13 – Na aquisição de um bem a prazo, qual o lançamento a ser


efetuado?

14 – No pagamento de uma dívida com recursos existentes em


uma conta bancária, qual o lançamento a ser efetuado?

15 – Na entrega de numerário pelos sócios à empresa para a


integralização de capital, qual o lançamento a se efetuado?

16 – Na conta de um bem à vista, qual o lançamento a ser


efetuado ?

17- Que elementos devem conter os lançamentos no Livro ´Diário?


Perguntas de Prova
Responda as questões 18 a 21 de acordo com os dados a
seguir:
Caixa 200.000,00
Lucros Acumulados 700.000,00
Fornecedores 150.000,00
Bancos c/ Empréstimos 250.000,00
Capital Integralizado 800.000,00
Estoques de Mercadorias 350.000,00
Clientes 300.000,00
Veículos 150.000,00
Aplicações Financeiras 120.000,00
Imóveis de uso 400.000,00
Investimentos coligadas 230.000,00
Imóveis de renda 150.000,00
Perguntas de Prova
18 – Elabore o Balancete de Verificação das contas
relacionadas e indique o valor do somatório dos saldos
devedores e credores, respectivamente.
19 – Qual o valor do Ativo?
20 – Qual o Valor do Passivo?
21 – Qual o Valor do Patrimônio Líquido?

Nas questões 22 e 23 faça uso das contas: caixa,


veículos, mercadorias, títulos a receber, clientes, títulos
a pagar e fornecedores.

22 – Faça o lançamento que representa a aquisição de um


veículo, parte à vista e parte a prazo.
23 – Faça o lançamento que representa a compra de
mercadoria a prazo.
Perguntas de Prova

24 - O que caracteriza os fatos


contábeis chamados permutativos?
25 – O que caracteriza os fatos
modificativos e em como se
dividem?
26 – Qual a diferença entre os fatos
contábeis modificativos
aumentativos dos fatos mistos com
variação positiva?
Perguntas de Prova
27. Classifique os fatos contábeis a seguir:

a. Integralização do Capital pela entraga de R$ 100.000,00


em dinheiro pelos sócios;

b. A empresa abre uma conta bancária, depositando R$


80.000,00;

c. Compra de móveis e equipamentos nos valores de R$


10.000,00 e 15.000,00 de Movelândia Ltda, pagando-os à
vista mediante emissão de cheque;
d. Compra de um veículo no valor de R$ 30.000,00, através
da NF nº 1.027 de Comercial Veículos Ltda, dando um
sinal em dinheiro de R$ 3.000,00 assumindo promissórias
pelo saldo;
Perguntas de Prova
e. Pagamento da 1ª promissória do veículo no valor
de R$ 5.000,00.

f. Recebimento de juros pelo aluguel do veículo no


valor de R$ 100,00;

g. Pagamento da 2º parcela de R$ 5.000,00 mas


com desconto obtido de R$ 100,00 pela
antecipação do pagamento;
Resultado do Exercício
⚪ Receitas: É todo ingresso de elementos para o
ativo, seja disponibilidades ou direitos. ,
geralmente correspondentes a um esforço
produtivo da empresa. Quando provenientes da
atividade da empresa são as receitas operacionais
ou principais, mas quando a receita é decorrente
de outros motivos que não os operacionais, como:
aplicações financeiras, aluguéis, são chamadas
receitas não operacionais ou acessórias;

⚪ Despesa: São os gastos necessários à obtenção


das receitas, provocam variações negativas no PL.
Resultado
⚪ O resultado é a comparação entre receitas e despesas num
mesmo período. Os registros contábeis de receita e despesas
aparecem no PL na forma de resultado, ou seja não se lança
diretamente contas de recita e despesa no BP, mas sim na
forma de Lucros ou Prejuízos Acumulados.

⚪ As receitas e despesas devem ser incluídas na apuração do


resultado no período em que ocorrerem, independentemente do
recebimento ou pagamento (Regime de Competência);

⚪ Obs: não confundir contas de resultado com contas


patrimoniais (Ex: Despesas com salários é uma conta de
resultado, integra o BP de forma indireta através das contas
Lucros os Prejuízos acumulados; ao passo que Salários a pagar,
é uma conta patrimonial, faz parte do passivo do BP pór ser
uma obrigação ou uma origem de recursos.
Registro Contábil das Contas de Resultado
⚪ As contas de Receitas aumentam de valor
quando lançadas a crédito e diminuem quando
lançadas a débito; já as contas de Despesas
aumentam quando lançadas a débito e reduzem
quando lançadas a crédito.
⚪ Obs: é importante lembrar que as mercadorias
enquanto estiverem em poder da empresa
integram seus estoques como ativo, sendo
considerados custo (CMV) quando da sua
venda, assim a receita de vendas e o respectivo
CVM devem ser reconhecidos simultaneamente.
⚪ OBS: Naõ confundam Custo com Despesa.
Os custos compreenden os gastos com a
obtenção de bens e serviços aplicados na
produção ou revenda de
mercadorias/serviços, ao passo que as
despesas compreende os gastos
decorrentes de consumo de bens e da
utilização de serviços das áreas
administrativas, comercial e financeira que
direta ou indiretamente visam a obtenção
de receitas.
Apuração do Resultado

⚪ As contas de despesa e receita são


zeradas no final do período, para
isso é criada uma conta transitória
chamada “Resultado do Período”.
⚪ 01/12/06: integralização em dinheiro do sócia A de R$ 20.000,00 e
entrega de um imóvel, pelo sócio B pelo valor de R$ 30.000,00;
⚪ 02/12/06: aquisição a prazo de equipamentos no valor de R$
15.000,00;
⚪ 05/12/06: aquisição de material de consumo imediato com
pagamento a vista de R$ 500,00;
⚪ 10/12/06: implantação de um programa de contabilidade para o
Cliente X, com a emissão da NF nº 001, recebendo a vista R$
5.000,00 pelo sv prestado;
⚪ 20/12/06: prestação de consultoria técnica ao cliente Z co a
emissão da NF 002 no valor de R$ 10.000,00 para recebiemnto em
30dias;
⚪ 29/12/06: pagamento de conservação e limpeza do imóvel de R$
200,00;
⚪ 30/12/06: pagamento das contas de energia e telefone do mês no
valor de R$400,00;
⚪ 30/12/06: levantamento da folha de pgto no valor de R$ 3.000,00 a
ser pago no início do mês seguinte;
⚪ 30/12/06: pagamento do pró-labore aos sócios no valor de R$
2.000;
⚪ Apuração do ISS incidente sobre as receitas auferidas no mês com a
alíquota de 5%, que será recolhido no mês seguinte;
Faça os lançamentos no diário; no razão; faça um balancete de
verificação e o BP.
Balancete de Verificação
CONTA Saldo Devedor Saldo Credor
Caixa 21.900
Imóveis 30.000
Capital 50.000
Clientes 10.000
Equipamentos 15.000
Dupl. A pagar 15.000
Sal. A pagar 3.000
Imp. a recolher 750
Luc. Acum. 8.150
Totais 76.900 76.900
Balanço Patrimonial encerrado em 31/12/06
ATIVO PASSIVO
Caixa..............21.900 Dupl. a pagar....15.000
Clientes...........10.000 Sal a pagar.........3.000
Equipamentos...15.000 Imp. a recolher......750
Imóveis...........30.000 Subtotal......18.750
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital............50.000
Luc. Acum.........8.150
Subtotal.....58.150

TOTAL..........76.900 TOTAL............76.900
Receita Bruta ou Resultado com Mercadorias

⚪ Não confundir Receita Bruta com Faturamento


Bruto. Faturamento Bruto é o valor integral
cobrado do adquirente da mercadoria/serviços,
incluídos o IPI se houver e o ICMS; já a Receita
Bruta é o Faturamento Bruto, deduzido do IPI e
do ICMS-ST, posto que ambos são cobrados
dos compradores mas se tornam, de imediato,
uma obrigação do vendedor para com os
tesouros federal e estadual.
Deduções das Vendas
⚪ Sinteticamente são: Impostos, devoluções, descontos
e abatimentos.
⚪ Impostos:
IPI – Exemplo:
Venda a prazo de 10 unidades produzidas pela
empresa ao preço unitário de R$ 50,00, sujeita a
alíquota de 10%
No Diário:
D Duplicatas a receber 550
C Vendas a prazo 500
C IPI a recolher 50
ICMS por Substituição Tributária – Ex:
Venda a vista de refrigerantes no valor de R$
3.000,00, com retenção do ICMS fonte no
total de R$ 350,00.

No diário:
D Caixa 3.350
C Venda a vista 3000
C ICMS Fonte a Recolher 350
ICMS – está contida no preço de venda, no valor da NF
de saída de mercadorias existe uma parcela de imposto,
integrante da receita bruta. O vendedor como
contribuinte deverá reconhecer a incidência tributária,
que além de reduzir a receita bruta deverá ser recolhida
aos cofres públicos. Vale lembrar que despesa e receitas
quando correlatas devem ser reconhecidas
simultaneamente.EX:

Venda a vista de mercadorias, no valor de R$ 10.000,00


com destaque do ICMS de 17%.

No diário:
D caixa 10.000
C Vendas a vista 10.000

D ICMS s/ Vendas 1.700


C ICMS a recolher 1.700
⚪ Devoluções de Vendas
Pode se fazer o lançamento diretamente na conta
“Vendas”, mas o ideal é teruma outra conta redutora de
receita específica, “Devoluções de Vendas” para o
administrador avaliar melhor o desempenho das suas
vendas.
Ex:
Venda a vista em 01/04/06 de 5 unidades, cujo preço
unitário é de R$ 1.000,00, sujeita à incidência do IPI
(3%) e do ICMS (17%). Devolução de vendas em
20/04/06.
Cálculo do ICMS (unitário): 170,00
Cálculo do IPI (unitário) : 30,00
Cálculo do Fat. Bruto: 5 X 1.030,00= 5.150,00
No diário
01/04/06
D Caixa 5.150
C Vendas a vista 5.000
C IPI a recolher 150

D ICMS s/ vendas 850


C ICMS a recolher 850

20/04/06
D Devoluções de vendas 2000
D IPI a recolher 60
C Caixa 2060

D ICMS a recolher 340


C ICMS s/ vendas 340
Descontos Incondicionais e Abatimentos
È prática normal no comercio a concessão de
descontos comerciais que constam da NF de
venda e não estão condicionados a nenhum
evento futuro. Existem também os descontos
financeiros concedidos quando da antecipação
do prazo para pagamento, neste caso são
condicionais e não podem ser excluídos da
receita bruta.
Abatimentos são considerados também como
descontos comerciais incondicionais.
È de ressaltar que o ICMS não incide sobre os
descontos constantes da NF já o IPI incide. Ex:
Venda no valor de R$ 8.000, sobre o qual
foi concedido um desconto de 10%.
Houve a incidência do ICMS e do IPI, às
alíquotas de 17% e 5%,
respectivamente.

Memória de Cálculo:
ICMS:BC 8.000 – 800 = 7.200
ICMS = 7200 X 17% = 1.224
IPI: BC 8.000
IPI 8.000 X 5% = 400
No diário
D Caixa 7600
D Descontos Concedidos 800
C Vendas a vista 8000
IPI a recolher 400

D ICMS s/ vendas 1224


C ICMS a recolher 1224
Ativo Permanente e Depreciação

• Imobilizado.

• Depreciação.

• Taxa Anual de Depreciação.

• Depreciação Acelerada.

• Amortização e Exaustão.
• IMOBILIZADO (Tangíveis e Intangíveis)

⚪ Bens, de caráter permanente, destinados à


manutenção
⚪ das atividades da empresa.
⚪ Três características concomitantes:
⚪ - Natureza relativamente permanente.
⚪ - Ser utilizado na operação dos negócios.
⚪ - Não se destinar à venda.
⚪ Terrenos
⚪ Edifícios
⚪ Instalações
⚪ Máquinas e Equipamentos
Tangíveis
⚪ Móveis e Utensílios
⚪ Ferramentas (com vida útil superior a um ano)
⚪ Benfeitorias em Propriedades Arrendadas
⚪ Direitos sobre Recursos Naturais
Intangíveis ⚪ Marcas e Patentes
Manutenção e Reparo do Imobilizado

⚪ Gastos para mantê-los ou recolocá-los em condições


normais de uso. Estes gastos são denominados
“Manutenção e Reparos”.

Normalmente não aumentam a vida útil do bem ou a


capacidade de produção. Assim:

Conta de Despesas (do período)


Depreciação

⚪ Bens do Ativo Imobilizado têm vida útil limitada (a maioria). Com o


passar dos períodos, dar-se-á o desgaste destes, que representa o
custo (despesa) a ser registrado.

⚪ A depreciação é uma despesa (custos) porque todos os bens e


serviços consumidos por uma empresa são Despesas.

⚪ Obs: P/ fins de Imposto de Renda, a Depreciação não é obrigatória,


todavia, é interessante que a empresa a faça ( pagará menos I.R. ),
pois o lucro estará mais próximo do valor real.
Depreciação
TAXA DE DEPRECIAÇÃO

É estabelecida em função do prazo de vida útil do bem.


Grupos de Bens do Imobilizado % a. a.
Bens Móveis em geral 10
Edifícios e Construções 4
Biblioteca 10
Ferramentas 20
Máquinas e Instalações Industriais 10
Veículos em geral 20
Tratores 25
Depreciação
DEPRECIAÇÃO ACELERADA

Quando a utilização for maior que um turno de 8 horas


(jornada normal de trabalho). Poderão ser adotados
coeficientes de aceleração.
Horas coef. turnos
8 1,0 1
16 1,5 2
24 2,0 3
Grupos de Bens do Imobilizado Tx. Normal Coef. % a.a.
Ferramentas 20 1,5 30
Máquinas e Instalações Industriais 10 2,0 20
....
DEPRECIAÇÃO

⚪ Os encargos de depreciação, amortização e exaustão podem


ser computados mensalmente.
Registro de 1/12 do encargo anual.
O item “Despesas de Depreciação” é uma conta de Resultado,
logo, da D.R.E.

No Balanço Patrimonial, a “Depreciação” aparece deduzindo o Imobilizado (conta retificadora).


Depreciação
Veículo custou R$ 200.000.
Depreciação = 20% , para o primeiro ano, teremos:
D.R.E. Balanço Patrimonial
Receita Passivo e
Ativo PL
- CMV ATIVO
Lucro Bruto ------------------
(-) Desp. Oper. ------------------
- Adm. Permanente
- Deprec. 40.000 Imobilizado
- Financ. Veículo 200.000
--------- (-) Deprec. Acumulada 40.000
Lucro Operaional 160.000
Depreciação
Veículo custou R$ 200.000.
Depreciação = 20% , para o segundo ano, teremos:
D.R.E. Balanço Patrimonial
Receita Passivo e
Ativo PL
- CMV ATIVO
Lucro Bruto ------------------
(-) Desp. Oper. ------------------
- Adm. Permanente
- Deprec. 40.000 Imobilizado
- Financ. Veículo 200.000
--------- (-) Deprec. Acumulada 80.000
Lucro Operaional 120.000
DEPRECIAÇÃO

No final do 5º ano teríamos saldo zero. O saldo seria igualmente


zero no final da vida útil do bem , ainda que sobre ele incidisse
reavaliação.

Saldo zero Não significa Dar baixa na conta “Veículo”

Dar-se-á baixa no momento em que o veículo for tirado de


Circulação. Qualquer preço que for vendido será considerado
lucro, uma vez que seu custo é zero.
MÉTODO DE CÁLCULO DE DEPRECIAÇÃO

Método da Linha Reta (quotas constantes)


Método das Taxas Fixas
Método das Taxas Variáveis
Método de Cole
Método de Horas Trabalhadas
Método de Unidades Produzidas
Método da Depreciação Decrescente
Método Especiais
MÉTODO DE CÁLCULO DE DEPRECIAÇÃO

Método da Linha Reta (quotas constantes):


Simples e oferece a vantagem da aceitação fiscal.

Depreciação = Custo do Bem / Vida Útil Provável

Saldo Contábil = Zero (no final da vida útil)


MÉTODO DE CÁLCULO DE DEPRECIAÇÃO

Valor Residual Contábil

Depreciação = (Custo do Bem – Valor Residual) / Vida Útil Provável

Diminui a despesa de depreciação Aumenta o lucro do período

Aceita pela legislação tributária. Há certas situações em que o valor


residual é imprescindível.
Ex.: Touro (Imobilizado) que deixou de ser eficiente, como
reprodutor (depreciado), mas ainda pode servir para o abate.
AMORTIZAÇÃO

Corresponde à perda do capital aplicado em Ativos Intangíveis.

Ex.: Fundo de Comércio


Ponto Comercial
Direitos Autorais
Direito de Exploração
EXAUSTÃO

Corresponde à perda do valor (à medida que se extingue o


Recurso Natural) decorrente da exploração de direitos cujo
objeto sejam recursos minerais e florestais, ou bens aplica-
dos nessa exploração.
RESUMO Faturamento Bruto
(-) IPI
⚪ O primeiro passo (-) ICMS-ST
do Resultado Bruto
(=) Receita Bruta
com mercadorias é
(-) Deduções (impostos
transformar a incidentes; Devoluçoes de
receita bruta em Vendas;Abatimentos;Descon-to
receita líquida s concedidos)
(=) Receita Líquida
Fluxo de Caixa
⚪ De forma condensada, a Demonstração do Fluxo de
Caixa (DFC), indica a origem de todo o dinheiro que
entrou no Caixa, bem como a aplicação de todo o
dinheiro que saiu do Caixa em determinado período, e
ainda o Resultado do Fluxo Financeiro.

⚪ Assim como a Demonstração do resultado do exercício ,


a DFC é uma demonstração dinâmica e também está
contida no Balanço que, por sua vez, é uma
demonstração estática.

⚪ As informações da DFC, analisadas em conjunto com as


demais demonstrações financeiras, auxiliam os leitores a
identificar:
Fluxo de Caixa

⚪ 1.a conversão do lucro contábil (apurado pelo


regime de competência) em caixa;

⚪ 2.a capacidade de geração futura de caixa,


principalmente de seus resultados
operacionais;

⚪ 3.a probabilidade da empresa honrar seus


compromissos, pagar dividendos e retornar
empréstimos obtidos;

⚪ 4.a confirmação ou não de projeções passadas


de fluxos futuros de caixa, etc....
Fluxo de Caixa
⚪ A DFC propicia ao gerente financeiro a elaboração de
melhor planejamento financeiro, pois na nossa
economia não é aconselhável excesso de Caixa, mas
o estritamente necessário para fazer face aos seus
compromissos. Através do planejamento financeiro o
gerente saberá o montante certo em que contrairá
empréstimos para cobrir a falta(insuficiência) de
fundos, bem como quando aplicar no mercado
financeiro o excesso de dinheiro, evitando, assim a
corrosão inflacionária, se houver, e proporcionando
maior rendimento ‘a empresa.
Fluxo de Caixa
⚪ Mas só através do conhecimento do
passado(o que ocorreu) se poderá fazer uma
boa projeção do Fluxo de Caixa para o futuro
(próxima semana, próximo mês, próximo
trimestre, etc.). A compensação do Fluxo
Projetado com o real vem indicar as
variações que, quase sempre, demonstram
as deficiências nas projeções. Estas variações
são excelentes subsídios para
aperfeiçoamento de novas projeções de
Fluxos de Caixa.
Elaboração do Fluxo de Caixa
⚪ A DFC pode ser elaborada sob duas formas distintas:

⚪ a) De posse da conta “Caixa”, ordenando as


operações de acordo com a sua natureza e
condensando-as, poderíamos extrair todos os dados
necessários.
⚪ b) De posse das Demonstrações Financeiras, uma vez
que nem sempre teremos acesso á ficha(ou livro) da
“conta Caixa”, lançaremos mão de uma técnica
bastante prática, proporcionando, assim, a elaboração
da DFC para empresas diversas
Elaboração do Fluxo de Caixa
⚪ Ressalta-se que, pelo aspecto prático,
mesmo tendo acesso á conta Caixa, alguns
contadores preferem elaborar a DFC pela
técnica referida no item b. Por essa razão e
pelo fato de propiciar a elaboração da DFC
para qualquer empresa(sem necessidade de
acesso á contabilidade), enfatizaremos esta
técnica.
AS PRINCIPAIS TRANSAÇÕES QUE AFETAM O CAIXA

⚪ A seguir relacionaremos, em dois grupo, as principais transações


que afetam o Caixa.

⚪ A) TRANSAÇÕES QUE AUMENTAM O CAIXA (DISPONÍVEL)

⚪ Integralização do capital pelo Sócios ou Acionistas


São os investimentos realizados pelos proprietários. Se a
integralização não for em dinheiro, mas em bens permanentes,
estoques, títulos etc., não afetará o Caixa.

⚪ Empréstimos Bancários e Financiamentos


São os recursos financeiros oriundos das instituições Financeiras.
Normalmente, os Empréstimos Bancários são utilizados como
Capital de Giro(Circulante) e os Financiamentos, para aquisição
de ativo Permanente (Fixo).
AS PRINCIPAIS TRANSAÇÕES QUE AFETAM O CAIXA (cont.)

⚪ Venda de Itens do ativo Permanente


Embora não seja comum, a empresa pode vender itens do Ativo
Fixo. Neste caso, teremos uma entrada de recursos financeiros.

⚪ Vendas a Vista e Recebimentos de Duplicatas a Receber


A principal fonte de recursos do caixa, sem dúvida, é aquela
resultante de vendas.

⚪ Outras Entradas
Juros recebidos, dividendos recebidos de outras empresas,
indenizações de seguros recebidas etc.
AS PRINCIPAIS TRANSAÇÕES QUE AFETAM O CAIXA (cont.)

⚪ B) TRANSAÇÕES QUE DIMINUEM O CAIXA (DISPONÍVEL)

⚪ Pagamentos de Dividendos aos Acionistas;


⚪ Pagamentos de Juros, Correção Monetária da Dívida e
Amortização da Dívida;
⚪ Aquisição de itens do Ativo Permanente;
⚪ Compras a vista e Pagamentos de Fornecedores;
⚪ Pagamentos de Despesa/Custo, Contas a Pagar e Outros.
TRANSAÇÕES QUE NÂO AFETAM O CAIXA

⚪ Agora observaremos algumas transações que não afetam o Caixa,


isto é, não há encaixe e nem desembolso:

⚪ Depreciação, Amortização e Exaustão. São meras reduções de


Ativo, sem afetar o caixa;
⚪ Provisão para devedores Duvidosos. Estimativa de prováveis
perdas com clientes que não representa o desembolso ou
encaixe;
⚪ Acréscimo ( ou Diminuições ) de itens de investimentos pelo
método de equivalência patrimonial. Assim como Correção
Monetária, poderá haver aumentos ou diminuições em itens de
investimentos sem significar que houve vendas ou novas
aquisições.
Fluxo de Caixa - Conceitos
⚪ DISPONIBILIDADES E EQUIVALENTE-CAIXA
⚪ Para fins da elaboração da Demonstração dos
Fluxos de Caixa, o conceito de caixa é ampliado e
inclui-se também o chamado equivalente-caixa.

⚪ Equivalente-caixa é o investimento de alta


liquidez, com total facilidade de conversão em
dinheiro, ou equivalente e de pouca ou rara
possibilidade de diminuição de valor.Assim, as
disponibilidades compreendem o caixa
propriamente dito, os valores depositados em
conta corrente bancária e as aplicações em
equivalente-caixa.
ATIVIDADES

⚪ Para se elaborar a DFC podemos traçar um


paralelo com a elaboração da Demonstração de
Origens e Aplicações de Recursos (DOAR).
Quando estamos elaborando esta demonstração
(DOAR), os recursos são apresentados na forma
de origens e aplicações(Artigo 188, incisos I e II,
da Lei número 6.404/76).

⚪ Já na elaboração da DFC, classificam-se as


alterações de caixa por grupos de atividades.
Estas são divididas em OPERACIONAIS,
INVESTIMENTOS e FINANCIAMENTOS
ATIVIDADE OPERACIONAL

⚪ Referem-se as atividades fins da empresa, ou seja, aquelas que fazem


parte de seu objeto social e todo o esforço para a sua obtenção.
Normalmente aparecem na Demonstração do Resultado, excluindo os
resultados não operacionais. Também são definidos como
operacionais aqueles eventos que não sejam classificados como
atividades de investimento e financiamento. Podem ser agrupadas da
seguinte forma:

⚪ Ingressos de Recursos ou Entradas de Recursos:


a)recebimentos, à vista, de mercadorias, serviços e produtos, bem
como do recebimento das duplicatas das vendas a prazo;

b)recebimentos de juros sobre empréstimos concedidos e sobre


aplicações financeiras em outras entidades, bem como dos dividendos
de participações em outras sociedades;

c) recebimentos que não se originem de transações definidas como


atividades de investimento ou financiamento.
ATIVIDADE OPERACIONAL

⚪ Saídas de Recursos ou Alocações de Recursos:

a)pagamentos, à vista, a fornecedores de bens objeto


de sua atividade fim, bem como do pagamento dos
fornecedores de compras originalmente a prazo;

b)pagamento de despesas da atividade fim da


empresa, tais como, salários, aluguéis,com vendas,
financeiras (juros), etc;

c)pagamentos de impostos e contribuições aos


diversos governos, bem como aos pagamentos
acessórios, tais como multas e etc;
ATIVIDADE DE INVESTIMENTO

⚪ Relaciona-se normalmente com operações envolvendo os ativos de


longo prazo que a empresa utiliza para produzir bens e serviços,
incluindo a aquisição e alienação de ativo permanente investimento,
imobilizado, bem como a concessão de empréstimos.

⚪ Ingressos de Recursos ou Entradas de Recursos:


a) recebimento do principal dos empréstimos concedidos (os juros
recebidos destes empréstimos são classificados como atividade
operacional);
b) recebimento pela venda de participações em outras empresas;
c) recebimento pela venda de ativo permanente imobilizado.

⚪ Saídas de Recursos ou Alocações de Recursos:


a) concessão (desembolso) de empréstimos a outras empresas;
b) aquisição (pagamento) de títulos patrimoniais de outras
empresas;
c)aquisição (pagamento) de ativo permanente imobilizado.
ATIVIDADE DE FINANCIAMENTO
⚪ Refere-se aos financiamentos concedidos à sociedade por
terceiros e/ou pelos sócios.Basicamente são os valores
constantes do passivo exigível de curto e longo prazo que
sejam oriundos de empréstimos (financeiros) e capital social.

⚪ Ingressos de Recursos ou Entradas de Recursos:


a) recebimento decorrente da realização do capital social;
b) recebimento decorrente de empréstimo (financeiro)
obtido no mercado de curto ou longo prazo;

⚪ Saídas de Recursos ou Alocações de Recursos:


a)pagamento de dividendo;
b)pagamento pelo resgate de ações da própria empresa;
c)pagamento do principal dos empréstimos obtidos (os juros
são classificados como atividade operacional).
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO
⚪ Conforme comentado acima, a DFC, ao ser elaborada,
irá dividir os ingressos e as saídas de recursos por
atividades (operacional, investimento e financiamento).
O resultado líquido aritmético das atividades será igual
a variação ocorrida no CAIXA (caixa e
equivalente-caixa) no período. Ou seja, verifica-se qual
o saldo no início do período deste Caixa e qual o saldo
final. A diferença encontrada deve ser igual ao
resultado líquido algébrico apurado nas três atividades
que compõem a DFC.
Existem duas formas de elaboração da demonstração:

⚪ MÉTODO DIRETO;

⚪ MÉTODO INDIRETO;
MÉTODO DIRETO
⚪ Consiste em demonstrar os ingressos e as saídas de recursos das
principais atividades operacionais como, por exemplo, os
recebimentos pelas vendas dos produtos e serviços, pagamento de
fornecedores, salários, impostos. Após o cômputo das entradas e
saídas teremos o resultado líquido de caixa (ingresso ou saída) da
atividade operacional em um determinado período.Quanto mais
detalhada for a demonstração, mais informações serão transmitidas
aos leitores, que poderão analisar qual resultado (da atividade da
empresa) está sendo convertido em caixa.Além do resultado
operacional serão demonstrados os ingressos e as saídas de caixa das
demais atividades, sempre de forma detalhada.Para a elaboração da
DFC pelo método direto determinaremos:

⚪ “O modelo utiliza a seqüência básica a seguir para calcular o fluxo de


caixa das operações. Parte dos componentes da Demonstração de
Resultados e os ajusta pelas variações nas contas circulantes do
Balanço vinculadas às operações. Por isso, é útil criar uma coluna
para expressar as variações positivas ou negativas de cada conta
dos Balanços comparados.
MÉTODO DIRETO

Assim:
⚪ DFC - Seqüência para Apuração das Movimentações de Caixa -
Método Direto - Receita ou despesa (DRE) —> Ajustes pelas
variações nas contas do Balanço ->Valores para registrar na
DFC

Genericamente, um aumento no saldo das contas do Ativo Circulante


vinculadas às operações diminui o Caixa, e uma diminuição no saldo
dessas contas aumenta o Caixa. Do mesmo modo, um acréscimo no
saldo das contas do Passivo Circulante vinculadas às operações
aumenta o Caixa, e uma diminuição produz uma saída (redução) no
Caixa. Esse esquema é genérico, e deve ser utilizado com cuidado,
pois podem existir transações no circulante que não pertençam às
atividades operacionais (empréstimo de curto prazo, por exemplo) e
também eventos fora do circulante que fazem parte das operações
(juros e impostos a pagar no LP, créditos de LP etc.).”
MÉTODO INDIRETO

⚪ Este método parte de um valor para chegar a outro, ou seja, de forma


indireta chega-se a uma mesma conclusão. Desta forma, parte-se do lucro
líquido (apurado pelo regime de competência) para chegar ao valor deste
lucro que foi convertido em caixa. Por este motivo é chamado de método da
conciliação, uma vez que concilia o lucro líquido com o caixa.Para que a
demonstração consiga passar essas informações é necessário:

a)verificar quais valores estão no lucro e que não afetaram caixa neste
período, ou seja, valores que afetaram caixa no passado mas afetaram o
lucro somente agora(como as despesas antecipadas), bem como as receitas
que afetaram o lucro mas não ingressaram no caixa (como as receitas a
prazo), além daquelas despesas que diminuíram o resultado deste período
mas que só serão pagas no futuro (despesas aprazo), entre tantas outras;

b)identificar quais foram os valores que afetaram o lucro neste período


mas que se referem a gastos que foram efetuados no passado e que são
lançados a resultado paulatinamente, tais como depreciações,
amortizações, exaustões, que devem ser eliminados deste lucro para
verificação do efeito no caixa da empresa;

c)verificar e ajustar resultados que se referem a atividade de investimento


mas que estão alocadas no resultado do exercício,tais como o lucro ou a
perda de capital na venda de bens ou direitos do ativo permanente (estes
valores são excluídos da atividade operacional e são colocados na atividade
de investimento).
MÉTODO INDIRETO

⚪ Para a sua elaboração considera-se que todo


o lucro líquido apurado pela empresa afetou
o caixa. Sendo assim, a primeira linha da
DFC (atividade operacional) tem a
informação deste lucro. A partir deste valor
efetua-se as adições e as diminuições dos
valores que sabidamente não afetaram
o caixa. Já foi citado acima o cuidado que se
deve ter para identificar os valores que estão
no resultado e que não pertencem à
atividade operacional e sim a atividade de
investimento.
MÉTODO INDIRETO

⚪ Ordem lógica para a estruturação da DFC pelo método indireto:


1.registrar o lucro líquido (transcrever da DRE);
2.somar (ou subtrair) os lançamentos que afetam o lucro mas
que não têm efeito no caixa, ou cujo efeito no caixa se reconhece
em outro lugar da demonstração ou num prazo muito longo
(depreciação, amortização,resultado de equivalência patrimonial,
despesa financeira de longo prazo etc.);
3.somar (ou subtrair) os lançamentos que, apesar de afetarem o
caixa, não pertencem às atividades operacionais (por exemplo,
ganho e perda na venda, a vista, de imobilizado ou de outro ativo
não pertencente ao grupo circulante);
4.somar as reduções nos saldos das contas do Ativo Circulante e
Realizável a Longo Prazo vinculadas às operações;
5.subtrair os acréscimos nos saldos das contas do Ativo
Circulante e Realizável a Longo Prazo vinculados às operações;
6.somar os acréscimos nos saldos das contas do Passivo
Circulante e Exigível a Longo Prazo vinculados às operações;
7.subtrair as reduções nos saldos das contas do Passivo
Circulante e Exigível a Longo Prazo vinculadas às operações.
Exemplo
⚪ Considerando as demonstrações financeiras abaixo, elaborar a
Demonstração do Fluxo de Caixa pelos métodos direto e indireto
da empresa Alunos Interessados S/A.

BALANÇO PATRIMONIAL DA Alunos Interessados S/A


31.12.2013 31.12.2014 Variação
⚪ Caixa e Bancos 10.000 40.000 30.000
⚪ Aplic.Finan.de Liquidez Imediata 70.000 64.000 (6.000)
⚪ Clientes -Duplicatas a Receber 200.000 250.000 50.000
⚪ Duplicatas Descontadas - (40.000) (40.000)
⚪ Provisão p/ Devedores Duvidosos (6.000) (6.300) (300)
⚪ Estoques 400.000 320.000 (80.000)
⚪ Seguros a Vencer 20.000 12.000 (8.000)
⚪ Máquinas 100.000 130.000 30.000
⚪ Depreciação Acumulada (20.000) (33.000) (13.000)
⚪ TOTAL DO ATIVO 774.000 736.700 (37.300)
⚪ Duplicatas a Pagar – Fornecedores 100.000 70.000 (30.000)
⚪ Provisão para Imposto de Renda 20.000 15.000 (5.000)
⚪ Salários a Pagar 40.000 57.000 17.000
⚪ Contas a Pagar 50.000 60.000 10.000
⚪ Empréstimo de Longo Prazo 100.000 30.000 (70.000)
⚪ Capital 300.000 350.000 50.000
⚪ Lucros Acumulados 164.000 154.700 (9.300)
⚪ TOTAL DO PASSIVO + PL 774.000 736.700 (37.300)
⚪ Demonstração do Resultado de 2014 (em $):
⚪ Vendas 500.000
⚪ Custo das Mercadorias Vendidas (380.000)
⚪ Lucro Bruto 120.000
⚪ Despesa de Salários (60.000)
⚪ Depreciação (13.000)
⚪ Despesas Financeiras (5.000)
⚪ Despesa com Provisão pa Devedores Duvidosos (6.300)
⚪ Reversão de Provisão para Devedores Duvidosos 6.000
⚪ Despesas Gerais (18.000)
⚪ Receitas Financeiras 5.000
⚪ Lucro Antes do IR/CS 28.700
⚪ Provisão para Imposto de Renda (15.000)
⚪ Lucro Líquido 13.700
⚪ Demonstração das Mutações do Pat.Líquido (em $):
Capital L.Acumulados Total
⚪ Saldo em 31.12.2013 300.000 164.000 464.000
⚪ Aumento de Capital 50.000 50.000
⚪ Lucro Líquido 13.700 13.700
⚪ Dividendos pagos (23.000) (23.000)
⚪ Saldo em 31-12-14 350.000 154.700 504.700

⚪ Observação:
a) Foram pagos $ 23.000 de dividendos, sendo uma parte
referente ao ano de 2012 que estava sem destinação.
b) As despesas financeiras foram pagas e as receitas financeiras
foram recebidas.
Elaboração da Demonstração do Fluxo de Caixa
PELO MÉTODO DIRETO
⚪ Atividades Operacionais
⚪ Recebimento de Clientes 450.000
⚪ Duplicatas Descontadas 40.000
⚪ Recebimento de Receitas Financeiras 5.000
⚪ Pagamento de Fornecedores 330.000
⚪ Pagamento de Imposto de Renda 20.000
⚪ Pagamento de Salários 43.000
⚪ Pagamento de Despesas Financeiras 5.000
⚪ Ingresso Líquido de Caixa Operacional 97.000
⚪ Atividade de Investimentos
⚪ Pagamento Aquisição de Máquina 30.000
⚪ Caixa Líquido Consumido Investimento 30.000
⚪ Atividade de Financiamento
⚪ Ingresso pelo Aumento de Capital Social 50.000
⚪ Pagamento de Dividendos 23.000
⚪ Pagamento de Empréstimos de Longo Prazo 70.000
⚪ Caixa Líquido Consumido Financiamento 43.000

⚪ Aumento Líquido de Caixa em 2014 24.000


⚪ Saldo de Caixa em 2013 80.000
⚪ Saldo de Caixa em 2014 104.000
⚪ Variação Ocorrida no Caixa 24.000
⚪ b) PELO MÉTODO INDIRETO
⚪ Atividades Operacionais
⚪ Lucro Líquido do Exercício 13.700
⚪ Mais Depreciação 13.000
⚪ Aumento de Duplicatas a Receber 50.000
⚪ Aumento de Provisão para Devedores Duvidosos 300
⚪ Aumento de Duplicatas Descontadas 40.000
⚪ Diminuição de Estoques 80.000
⚪ Diminuição de Seguros a Vencer 8.000
⚪ Diminuição de Fornecedores 30.000
⚪ Diminuição de Imposto a Pagar 5.000
⚪ Aumento de Salários a Pagar 17.000
⚪ Aumento de Contas a Pagar 10.000
⚪ Ingresso Líquido da Atividade Operacional 97.000

⚪ Atividades Investimentos
⚪ Pagamento pela Compra de Máquina 30.000
⚪ Caixa Líquido Consumido Investimento 30.000

⚪ Atividades Financiamentos
⚪ Recebimento pelo Aumento de Capital 50.000
⚪ Pagamento de Dividendos 23.000
⚪ Pagamento de Empréstimos 70.000
⚪ Caixa Líquido Consumido Financiamento 43.000

⚪ Aumento Líquido de Caixa em 2014 24.000


⚪ Saldo de Caixa em 2013 80.000
⚪ Saldo de Caixa em 2014 104.000
⚪ Variação Ocorrida no Caixa 24.000
⚪ Considerando as instruções que foram detalhadas, faremos uma
breve análise da DFC elaborada:

Método Indireto:
⚪ a. A empresa apurou um Lucro Líquido de $ 13.700,00 mas o ingresso
líquido no caixa decorrente deste resultado foi de $ 26.700,00 (lucro de $
13.700,00 mais a depreciação de $ 13.000,00). Porém, com as variações
ocorridas nas contas do ativo e do passivo operacionais o caixa foi
impactado positivamente em $ 97.000,00, que decorre de operações
registradas em períodos anteriores e que se transformaram em caixa
neste período como,por exemplo, o a conta Estoques que foi diminuída em
$ 80.000,00, ou seja, parcela do Custo das Mercadorias Vendidas,
registrada na DRE, portanto diminuindo o lucro do período não afetou o
caixa neste ano e sim no período anterior quando foi adquirido. Mesma
análise deve ser feita para as demais contas que representam a atividade
operacional da empresa.

⚪ b.Deste ingresso positivo no caixa da atividade operacional, $ 30.000,00


foi investido na aquisição de novos equipamentos, que irão gerar
resultados positivos nos próximos períodos;

⚪ c. Outra parcela foi destinada ao pagamento de financiamentos e de


dividendos, que líquidos dos novos recursos trazidos pelos sócios
($50.000,00) consumiram $ 43.000,00 do caixa da empresa.
⚪ Considerando as instruções que foram
detalhadas, faremos uma breve análise
da DFC elaborada:
⚪ Método Direto:
⚪ a. Por este método, é mais fácil identificar a
origens dos ingressos de recursos e da
aplicação dos mesmos na atividade
operacional como, por exemplo,qual foi o
valor que afetou o caixa decorrente das
vendas da empresa, qual foi o pagamento
de fornecedores, de salários, etc;

⚪ b. Os efeitos das demais atividades


(investimento e financiamento) são
apresentadas de forma semelhante à
adotada pelo Método Indireto.
Exercício
A situação da liquidez sofre alterações constantes devido a
circulação de meios de pagamentos e das necessidades de
pagamentos. Tais alterações se acompanhadas por períodos de
tempo, são elementos que formam o objeto das demonstrações
do fluxo de liquidez.
⚪ Exemplificando
⚪ Fluxos de liquidez

Fluxos da liquidez Dia X Dia Y Dia Z


Saldo Anterior em dinheiro 200 1.500 3.000
Vendas a dinheiro 1.000 1.500 1.600
Recebimentos de duplicatas 1.800 2.000 1.400
Meios de pagamentos 3.000 5.000 6.000
Duplicatas a pagar 1.000 600 1.800
Pagamentos a bancos 100 200 2.000
Despesas a pagar 400 1.200 200
Necessidades de pagamentos 1.500 2.000 4.000
Liquidez 2,0 2,50 1,50
Este quadro evidencia os momentos de liquidez, ou seja, a
capacidade de pagamentos em diversos momentos, que neste
caso são de 3 dias (na prática, é comum levantar-se tal quadro
tendo como limite dos dias o prazo das obrigações, ou seja,
enquanto houver uma só data em que tenha vencimento uma
necessidade de pagamento, haverá o cálculo da liquidez).

No quadro no dia Z quanto maior era o valor dos meios de


pagamentos, menor era a liquidez porque maior era a
necessidade de pagamentos. Assim “disponibilidade” e “liquidez”
não são a mesma coisa.

O que se pretende com os fluxos é evidenciar exatamente onde podem


operar-se os gargalos da liquidez, ou seja, os apertos ou dificuldades de
dinheiro ou meios de pagamentos imediatos.
Modelo de Fluxo de Caixa (adaptado de Longo, 2001, p.480

Fluxo de caixa Realizado “n” períodos


projetados
1. Entradas
1.1 Recebimentos de vendas a vista
1.2 Duplicatas a receber
1.3 Resgate Aplicações
1.4 Outros (Venda de imobilizado, Seguros recebidos)
A – Total dos recebimentos
2. Saídas
2.1 Pagamento de fornecedores
2.2 Pagamento com tributos
2.3 Despesas com vendas
2.4 Despesas administrativas
2.5 Despesas de pessoal e encargos
2.6 Despesas financeiras
B – Total dos pagamentos
C – Variação (A – B)

D – Saldo Anterior
E – Saldo Final (C + ou – D)
Custo da Mercadoria Vendida
⚪ RCM = Vendas Líquidas – CMV

⚪ Vê-se que o CMV está diretamente ligado aos


estoques, que são adquiridos com a intenção de
revenda.

⚪ Como nem toda a mercadoria é vendida no


período de apuração contábil, torna-se
necessário um controle das existências em
estoque para a correta apuração do valor do
custo das unidades que foram vendidas.
Custo da Mercadoria Vendida
⚪ As mercadorias para venda é expressa por:
Mercadorias disponíveis para venda =
Estoque Inicial + Compras
⚪ Para chegar-se ao CMV do período deve-se
excluir o valor dos produtos que não foram
vendidos e que configuram o estoque final.
⚪ Assim:
CMV = EI + C - EF
Custo da Mercadoria Vendida
⚪ A aplicação desta fórmula dá origem a dois tipos de
custeamento:

A) Método do Inventário Periódico;


B) Método do Inventário permanente.

Independente do método escolhido, as compras deverão


ser corretamente avaliadas, através do conhecimento de
seu valor efetivo. Vários fatores afetam o Custo, como
impostos, devoluções descontos comerciais e
abatimentos obtidos, gastos com transportes e
desembaraço aduaneiro.
Valor das Compras
⚪ As mercadorias são compradas, normalmente, com a emissão
de NF pelo vendedor. No entanto para que possam ser
vendidas as mercadorias tem que estar disponíveis no
estabelecimento, o que acarreta gastos adicionais, tais como
fretes, seguros quando suportados pelo comprador.
⚪ Se a mercadoria for adquirida no exterior o custo deverá
abranger os gastos com o desembaraço aduaneiro, com
serviços de despachantes, e também com tributos não
recuperáveis. A conversão do valor da compra para a moeda
nacional far-se-á pela taxa de câmbio vigente na data da
nacionalização da mercadoria, que é a constante do registro da
Declaração de Importação. Variações dessa taxa, ocorridas
entre a data da entrega e a data do pagamento terão o
tratamento de variações monetárias passivas ou ativas.
Mercadorias em estoque
⚪ Considera-se a mercadoria integrante do
estoque na data de transmissão do direito de
propriedade não importando a posse física do
bem.
⚪ São ativos da empresa mercadorias entregues
a terceiros sem a transmissão do direito de
propriedade, como remessas em consignação,
e remessas para venda futura.
Fretes e Seguros
⚪ Os gastos referentes a fretes e seguros, quando
pagos pelo adquirente, devem integrar o custo das
mercadorias, posto que estas não podem ser
revendidas se não estiverem disponíveis no
estabelecimento;
⚪ O registro desses gastos poderá ser feito através da
adição de seu valor diretamente ao estoque ou
poderá ser adotada conta própria. EX. “Fretes e
Seguros sobre compras”;
⚪ Observe-se que no valor do frete será incluída uma
parcela referente ao ICMS, também recuperável pela
adquirente, esse valor deverá constar da conta “
ICMS a Recuperar”
⚪ Exemplo:
Fretes e Seguros
⚪ Aquisição de mercadorias no valor de R$ 10.000,00, tributadas
pelo ICMS à alíquota de 17%. Valor do frete e seguro
correspondente de R$ 500,00, no qual está contida uma
parcelade ICMS no valor de R$ 80,00.
⚪ A empresa deverá registrar:
⚪ A) pela aquisição da mercadoria:

D – ICMS a recuperar..........1.700
D – Mercadorias .................8.300
C – Caixa ou Fornecedores.............10.000

⚪ B) pelo frete
D – Mercadorias ....................420
D – ICMS a recuperar...............80
C – Caixa ou Fornecedores.................500

OU
Fretes e Seguros
⚪ D – ICMS a recuperar...........1.780
⚪ D – Mercadorias ..................8.300
⚪ D – Fretes e seg. s/ compras....420
⚪ C – Caixa ou Fornecedores..............10.500

Nesta 2ª alternativa a conta fretes e seguros s/


compras teria acumulado o total dos gastos
incorridos a esse título.
Devoluções de Compras
⚪ Das mercadorias adquiridas no período, a
empresa pode ter devolvido uma parte. Para
que se tenha o valor líquido do custo, deve
ser excluída a parcela correspondente às
devoluções.
⚪ Ao devolver deverá ser estornado esse valor
da conta mercadorias, bem como deverá
estornar os valores registrados a débito de
“ICMS a recuperar” w de “IPI a recuperar” se
for o caso.
⚪ Exemplo:
Devoluções de Compras
⚪ A empresa havia adquirido 10 unidades de determinada
mercadoria, a vista, pelo preço unitário de R$ 1.000,00,
tributadas pelo ICMS e IPI às alíquotas de 17% 5%.
Posteriormente foram devolvidas 2 unidades. A empresa
deverá:
⚪ Pela compra
D – mercadorias .........8.300
D – ICMS a recuperar...1.700
D – IPI a recuperar.........500
C – Caixa................................10.500

⚪ Pela devolução
D – Caixa ...................2.100
C – ICMS a recuperar....................340
C – IPI a recuperar.......................100
C – Estoques.............................1.660
Descontos Comerciais e Abatimentos Obtidos
⚪ Se o comprador obtém esses descontos, deverá deduzí-los do
custo da mercadoria adquirida. Poderá fazer uso de contas
próprias “ Descontos comerciais e Abatimentos obtidos”,
redutora do valor dos estoques.
⚪ Exemplo:
⚪ Aquisição de mercadoria no valor de R$ 50.000,00, tributadas
pelo ICMS à alíquota de 17%, tendo sido obtido o desconto de
10% em função da grande quantidade comprada. A empresa
deverá registrar:

D – Mercadorias ............................42.350
D – ICMS a recuperar.......................7.650
C – Descontos Comerciais obtidos..................5.000
C – Caixa ou Fornecedores..........................45.000

OU
Descontos Comerciais e Abatimentos Obtidos
Alternativamente a empresa poderia registrar:
D – Mercadorias ..............37.350
D – ICMS a recuperar.........7.650
C – Caixa ou Fornecedores............45.000

OBS: O ICMS não incide sobre os descontos


incondicionais constantes da Nota Fiscal.
Sistemas de Custeamento dos Estoques
A) Inventário Periódico: Este método é adotado quando a empresa não
manter fichas de controle de estoques. Este será conhecido apenas
extracontabilmente, quando da contagem física dos estoques em
determinada data. A empresa permanecerá durante o período contábil sem
conhecer o valor dos seus estoques e o CMV. Tende ser adotado por
pequenas e médias empresas.

Contabilização: Envolve 3 contas básicas;

Compras – será utilizada para registrar os ingressos no estoque da empresa. Por


ser uma conta de despesa será debitada pelo valor das mercadorias
adquiridas, sempre líquidas do ICMS;
Mercadorias – conta patrimonial, representativa dos estoques. No início do
período contábil apresentará como saldo devedor, o valor das mercadorias
existentes no final do período anterior. Nesse sistema seu saldo
permanecerá inalterado durante todo o período até que se proceda nova
contagem física;
Vendas – conta de receita, será utilizada para registrar, a crédito o valor das
vendas do período.

O objetivo é permitir conhecer o Resultado com Mercadorias (RCM)

CMV = EI + C – EF
RCM = Vendas - CMV
Inventário Periódico
Exemplo:
“Tirarei na prova 10 Ltda” iniciou o mês de janeiro com saldo
em caixa de R$ 25.000,00, tendo em estoque mercadorias no
valor de R$ 8.000,00. durante o mês ocorreram as seguintes
operações todas a vista:
Dia 05/01 – compra de mercadorias no valor de R$ 20.000,00;
Dia 10/01 – venda no valor de R$ 12.000,00;
Dia 12/01 – venda no valor de R$ 13.000,00;
Dia 18/01 – compra de mercadorias no valor de R$ 10.000,00;
Dia 25/01 – venda no valor de R$ 7.000,00;
Dia 31/01 – Contagem física dos estoques existentes, com
mercadorias no valor de R$ 15.000,00

Nesta data a empresa apurou o resultado:


Inventário Periódico
Mercadorias Compras Vendas
(SI) 8.000 8.000 (6) (1) 20.000 12.000(2)
(8) 15.000 (4) 10.000 13.000(3)
30.000 30.000(7) 7.000(5)
(10)32.000 32.000

Caixa CMV RCM


(SI)25.000 20.000(1) (6)8.000 15.000(8) (9)23.000 32.000(10)
(2) 12.000 10.000(4) (7)30.000 9.000
(3) 13.000 38.000 15.000
(5) 7.000 23.000 23.000(9)
57.000 30.000
27.000
B) Inventário Permanente
Possibilita um controle gerencial mais efetivo, não só dos
estoques como do Resultado com Mercadorias.
Contabilização: também envolve 3 contas;
Mercadorias – conta patrimonial, representativa dos
estoques, será debitada por todas as aquisições de
mercadorias e creditada pela saída das mesmas por
ocasião das vendas. Seu sasldo apresentará, sempre o
valor dos estoques naquele momento;
CMV – conta de resultado, será debitada pelo valor do custo
de cada venda;
Vendas – conta de receita, terá funcionamento idêntico ,
qualquer que seja o sistema de custeamento adotado.
Exemplo:
“Nota acima de 6 Ltda” revendedora de veículos iniciou o
mês de abril com saldo de Caixa de R$ 25.000,00, tendo
em estoque 1 automóvel tipo X1, cujo custo era R$
15.000,00.Durante o mês ocorreram as seguintes
operações, a vista:

Dia 10/4 – compra de 2 veículos tipo x2 ao preço unitário de R$


10.000,00;
Dia 15/04 – venda do veículo X1 por R$ 18.000,00;
Dia 20/04 – compra de 3 veículos tipo x3 ao preço unitário de
R$ 12.000,00;
Dia 23/04 – venda de um veículo x2 por R$ 15.000,00;
Dia 28/04 – venda de um veículo tipo x3 por R$ 16.000,00;
Dia 30/04 – apuração do Resultado Bruto.
Inventário Periódico
Mercadorias CMV Vendas
(SI) 15.000 15.000(3) (3)15.000 18.000(2)
(1) 20.000 10.000(6) (6)10.000 15.000(5)
(4)36.000 12.000(8) (8)12.000 16000(7)
71.000 37.000 37.000 37.000(9) (10)49.000 49.000
34.000

Caixa RCM
(SI)25.000 (9)37.000 49.000(10)
(2) 18.000 20.000(1) 12.000
(5) 15.000 36.000(4)
(7) 16.000
74.000 56.000
18.000
Avaliação de estoques
⚪ A adoção do Inventário permanente implica na
necessidade de se conhecer o CMV,
utilizando-se de fichas que atribua o custo das
mercadorias. O custo poderá ser atribuído
segundo os seguintes critérios:
⚪ Custo Específico;
⚪ PEPS – Primeiro que entra, primeiro a sair ou
FIFO (First In First Out);
⚪ UEPS – Último que entra, primeiro a sair ou
LIFO (Last In First Out);
⚪ Média ponderada Móvel.
Custo específico
⚪ São raros os casos em que a empresa
conhece o custo específico de cada
unidade do seu estoque, restringindo a
aplicação deste critério àquelas que
revendem pequenas quantidades de
produtos de alto valor, com
características individuais bastante
diferenciadas. O exemplo anterior (dos
veículo) é um exemplo da utilização do
custo específico.
PEPS
⚪ Adotando este critério, a empresa considerará
sempre que as unidades vendidas são as mais
antigas em estoque, não importando que
fisicamente, essa não seja a realidade. Logo o
custo da venda será atribuído considerando que
a primeira mercadoria a entrar no estoque foi a
primeira a sair.

⚪ Faz-se necessário a adoção de uma Ficha de


controle de Estoques
Mercadoria
Data Entradas Saídas Saldo
QTD Preço Preço QTD Preço Preço QTD Preço Preço
Unit Total Unit Total Unit Total
Mercadoria
Data Entradas Saídas Saldo
QTD Preço Preço QTD Preço Preço QTD Preço Preço
Unit Total Unit Total Unit Total
Exemplo:
“Comercial Conceito A Ltda”, iniciou o mês de
outubro com saldo de Caixa de R$ 150,00,
possuindo em estoque 10 unidades do produto X,
cujo custo unitário era R$ 5,00. durante o mês
ocorreram as seguintes operações a vista:

Dia 06/10 – compra de 20 unidades ao custo unitário de R$


6,00;
Dia 10/10 – venda de 15 unidades a R$ 10.00 cada uma;
Dia 15/10 – compra de 5 unidades ao custo unitário de R$ 7,00;
Dia 20/10 – venda de 12 unidades a R$ 12,00.
Inventário Periódico
Mercadorias CMV Vendas
(SI)50 90(3) (3)90 150(2)
(1) 120 75(6) (6)75 144(5)
(4)35 165 165(7) (8)294 294
205 165
40

Caixa RCM
(SI)150 120(1) (7)165 294(8)
(2) 150 35(4) 129
(5) 144
444 155
289

.
Ficha de controle de estoques
Mercadoria
Data Entradas Saídas Saldo

QTD Preço Preço QTD Preço Preço QTD Preço Preço


Unit Total Unit Total Unit Total

EI 10 5,00 50,00
06/10 20 6,00 120,0 10 5,00 50,00
20 6,00 120,0
10/10 10 5,00 50,00
5 6,00 30,00 15 6,00 90,00
15/10 5 7,00 35,00 15 6,00 90,00
5 7,00 35,00
20/10 12 6,00 72,00 3 6,00 18,00
5 7,00 35,00

Custo da mercadoria Vendida - cmv 152,0 EF 53,0


LIFO ou UEPS
Adotando este critério a empresa
considerará sempre que as unidades
vendidas são as mais novas em estoque,
não importando se esta seja a realidade
ou não. Logo, o custo da venda será
atribuído considerando que a última
mercadoria a entrar no estoque foi a
primeira a sair, através das vendas
Exemplo

⚪ Comercial “Churrasco só depois da prova Ltda”,


iniciou o mês de outubro com Saldo de Caixa no
Valor de R$ 150,00. Durante o mês ocorreram as
seguintes operações a vista:
⚪ 06/10: compra de 20 unidades ao custo unitário
de R$ 6,00;
⚪ 10/10: venda de 15 unidades a R$ 10,00 cada
uma;
⚪ 15/10: compra de 5 unidades ao custo unitário de
R$ 7,00;
⚪ Dia 20/10: venda de 12 unidades a R$ 12,00
cada.
Inventário Periódico
Mercadorias CMV Vendas
(SI)50 80(3) (3)80 150(2)
(1) 120 72(6) (6)72 144(5)
(4)35 152 152(7) (8)294 294
205 152
53

Caixa RCM
(SI)150 120(1) (7)152 294(8)
(2) 150 35(4) 142
(5) 144
444 155
289

.
Ficha de controle de estoques
Data Entradas Saídas Saldo
QTD Preço Preço QTD Preço Preço QTD Preço Preço
Unit Total Unit Total Unit Total

EI 10 5,00 50,00
06/10 20 6,00 120,0 10 5,00 50,00
20 6,00 120,0
10/10 15 6,00 90,00 10 5,00 50,00
5 6,00 30,00
15/10 5 7,00 35,00 10 5,00 50,00
5 6,00 30,00
5 7,00 35,00
20/10 5 7,00 35,00
5 6,00 30,00
5 5,00 10,00 8 5,00 40,00

Custo da mercadoria Vendida - cmv 165,0 EF 40,0


Média Ponderada Móvel
⚪ Com a adoção desse critério a empresa
deverá manter, nas fichas de estoque, a
apuração do custo médio ponderado das
mercadorias. Todos os ingressos
ocorridos afetam o valor do estoque
existente e, como conseqüência, o valor
médio de cada unidade.
Exemplo

⚪ Comercial “Cerveja na sexta-feira só depois da


aula Ltda”, iniciou o mês de outubro com Saldo de
Caixa no Valor de R$ 150,00. Durante o mês
ocorreram as seguintes operações a vista:
⚪ 06/10: compra de 20 unidades ao custo unitário
de R$ 6,00;
⚪ 10/10: venda de 15 unidades a R$ 10,00 cada
uma;
⚪ 15/10: compra de 5 unidades ao custo unitário de
R$ 7,00;
⚪ Dia 20/10: venda de 12 unidades a R$ 12,00
cada.
Inventário Periódico
Mercadorias CMV Vendas
(SI)50 85(3) (3)85 150(2)
(1) 120 72(6) (6)72 144(5)
(4)35 157 157(7) (8)294 294
205 157
53

Caixa RCM
(SI)150 120(1) (7)157 294(8)
(2) 150 35(4) 137
(5) 144
444 155
289

.
Ficha de controle de estoques
Data Entradas Saídas Saldo
QTD Preço Preço QTD Preço Preço QTD Preço Preço
Unit Total Unit Total Unit Total

EI 10 5,00 50,00
06/10 20 6,00 120,0 30 5,67 170,0
10/10 15 5,67 85,00 15 5,67 85,00
15/10 5 7,00 35,00 20 6,00 120,0
20/10 12 6,00 72,00 8 6,00 48,00

Custo da mercadoria Vendida - cmv 157,0 EF 48,0

O custo médio unitário é encontrado pela divisão do “preço total” pela


“quantidade”, ambas do grupo saldo;

O custo médio não se altera pelas operações de venda, mas quando


ocorrem as compras, devoluções de compras ou vendas e abatimentos
obtidos.
Análise comparativa dos 3 critérios
Critério Vendas EF CMV RCM
Líquidas

PEPS 294,00 53,00 152,00 142,00

UEPS 294,00 40,00 165,00 129,00

Média 294,00 48,00 157,00 137,00


Ponderada
⚪ Independentemente do crítério de custeamento, a
receita de vendas permanece constante;
⚪ No entanto, em decorrência da variação do estoque final,
que é parcela redutora do custo (CMV = EI + C – EF),
verifica-se divergências entre os valores encontrados
para o CMV e o RCM;
⚪ Dos três critérios examinados, o que resulta em menor
resultado bruto é o UEPS. Isto porque em regimes
inflacionários, o preço das mercadorias tende a subir a
cada nova compra e o custeamento, por este método ,
considera vendidas as mercadorias mais novas, ou seja,
as de maior valor. Como conseqüência o estoque final
será menor, maior será o custo e menor o resultado
obtido;
⚪ Como a tributação do IR incide sobre o resultado obtido,
a legislação fiscal federal proíbe no Brasil, a adoção do
UEPS.
Provisão para ajuste do estoque ao
valor de mercado
⚪ A determinação legal (art.183 da L.6404/76) é de que os estoques
sejam avaliados pelo custo e, apenas excepcionalmente, pelo valor de
mercado, quando este for menor. Em resumo, os estoques serão
avaliados pelo valor de custo ou mercado, dos dois o menor.
⚪ Vale lembrar que esta disposição legal está de acordo com o
Princípio da Prudência uma vez que ele: “determina a adoção do
menor valor para os componentes do Ativo e do maior para os
componentes do passivo, sempre que apresentem alternativas
igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais
que alterem o patrimônio líquido.”
⚪ Pelo Princípio da Competência, considera a despesa incorrida “pela
diminuição ou extinção do valor econômico de um Ativo”. Assim, a
existência, em estoque, de mercadorias por valor superior ao mercado
indica a impossibilidade fática de recuperar esse valor integralmente
pela venda. A perda econômica pode ser considerada incorrida,
mesmo antes da apuração de prejuízo através da venda”;
⚪ O Princípio da Oportunidade dispõe que “ desde que tecnicamente
estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo
na hipótese de somente existir uma razoável certeza de sua
ocorrência”.
⚪ Dever de Constituir a Provisão:

⚪ Atendendo a determinação legal e aos


Princípios Contábeis retro mencionados, a
empresa deverá por ocasião da apuração dos
resultados, fazer a comparação entre o valor de
custo de seus estoques, registrados
contabilmente, e o valor desses bens no
mercado na mesma data. Constatada a
ocorrência de custo superior ao de mercado, a
provisão deverá ser constituída. È de ressaltar
que embora a legislação fiscal do IR não
permita a dedutibilidade dessa provisão, sua
constituição continua necessária para fins
societários e comerciais.
DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO
DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO.

⚪ Os bens do ativo permanente,


em função de sua utilização,
sofrem reduções de suas vidas
úteis e perda de valor.
⚪ O reconhecimento desta perda
de valor é feita através da
depreciação, amortização ou
exaustão.
DEPRECIAÇÃO

Processo de alocação da despesa ou


custo em função da vida útil de bens
adquiridos pelas empresas para
realizarem suas atividades mercantis
DEPRECIAÇÃO

Vida útil
É o período de tempo que o bem tenha
condições de realizar as atividades para
a qual tenha sido adquirido.

Provocada:
a) pelo uso
b) pelo tempo
c) pela obsolescência
NÃO SE DEPRECIAM

⚪ Terrenos;
⚪ Prédios ou construções não utilizados
pelo proprietário na produção dos seus
rendimentos, ou ainda que sejam
destinados à revenda;
⚪ Bens que normalmente aumentam de
valor com o tempo, como obras de arte
ou antiguidades.
VIDA ÚTIL E TAXA DE DEPRECIAÇÃO
COEFICIENTE DE ACELERAÇÃO DA
DEPRECIAÇÃO

Taxa acelerada de veículos


CÁLCULO DA DEPRECIAÇÃO
LANÇAMENTO DA DEPRECIAÇÃO

28 de fevereiro de 2015
D- 4.1.02.011 Depreciação 183.333,00
C- 1.3.02.007 Depreciação Acumulada
183.333,33
Depreciação mensal do edifício
AMORTIZAÇÃO

⚪ Consiste na recuperação do capital


aplicado na aquisição de direitos,
cuja existência ou exercício tenham
duração limitada e que tenham vida
útil estimada em mais de um
período.
DEPRECIAÇÃO VERSUS AMORTIZAÇÃO
PODERÃO SER AMORTIZADOS ATIVOS CUJA
EXISTÊNCIA OU EXERCÍCIO TENHA DURAÇÃO
LIMITADA, TAIS COMO:

⚪ Patentes de invenção, fórmulas e processos de


fabricação, direitos autorais, licenças,
concessões;
⚪ Investimento em bens que, nos termos da lei
ou contrato que regule a concessão de serviço
público
⚪ Custo de aquisição de exploração de fundo de
comércio
⚪ Custo das construções ou benfeitorias em bens
locados ou arrendados
EXAUSTÃO

⚪ Reflete a perda de valor dos bens


ou direitos do ativo, ao longo do
tempo, decorrentes de sua
exploração, classificados no ativo
imobilizado, avaliados pelo custo de
aquisição.
⚪ Contabilizada quando ocorrer perda
do valor do ativo decorrente da sua
exploração, de direitos cujo objeto
seja recursos minerais ou
florestais.
⚪ PRINCÍPIOS e CONVENÇÕES CONTÁBEIS

⚪ Princípio da Entidade;
⚪ Princípio da Continuidade:
⚪ Princípio do Custo como Base de Valor;
⚪ Princípio do denominador Comum Monetário;
⚪ Princípio da Realização da Receita (Competência)
Obs: Regime de Caixa SIMPLES Nacional;
⚪ Convenção da Objetividade;
⚪ Convenção da Materialidade;
⚪ Convenção do Conservadorismo;
⚪ Convenção da Consistência
⚪ Princípio da Entidade

⚪ A Contabilidade é mantida para as


entidades;os sócios ou quotistas não se
confundem com a mesma. Assim, o
patrimônio dos sócios não é o mesmo da
entidade. A participação dos sócios na
entidade é uma obrigação da entidade
para com os sócios.
⚪ Princípio da Continuidade

⚪ Para a Contabilidade, a entidade é um


organismo vivo que ira operar por um
longo período de tempo (indeterminado)
até que surjam fatores que provoquem a
sua “morte”. A empresa nasce sem
previsão para o seu término.
Princípio do Custo como Base de Valor

⚪ O custo de aquisição de um ativo


representa a base de valor para o seu
registro na contabilidade, ou seja, o
custo histórico deverá ser mantido.
⚪ Princípio do denominador Comum
Monetário

⚪ As demonstrações contábeis, sem


prejuízo dos registros detalhados de
natureza qualitativa ou física, serão
expressas em termos de moeda nacional
na data do último balanço patrimonial.
⚪ Princípio da Realização da Receita

⚪ A receita é considerada realizada


(passível de registro), quando da sua
ocorrência ( Regime de competência)
independentemente de ter sido recebida
ou não. Ex: Em uma venda à prazo, não
é necessário esperar o recebimento, ela (
a receita) tem que ser reconhecida no
momento venda.
⚪ Convenção da Objetividade

⚪ Para procedimentos relevantes


preferir-se-ão em ordem decrescente:
⚪ A) Os que puderem ser comprovados por
documentos;
⚪ B) Os que puderem ser corroborados por
peritos com emissão de laudos periciais;
⚪ Convenção do Conservadorismo

⚪ A contabilidade deverá apresentar o


menor valor para as contas do Ativo (
bens e direitos) e maior valor para as
contas de Passivo (obrigações), em
outras palavras, deve-se minimizar os
lucros e maximizar os prejuízos
(Prudência)
⚪ Convenção da Consistência

⚪ Deve-se adotar critérios uniformes para


os registros contábeis.
⚪ Ex: Se usar a média ponderada móvel
para avaliação dos estoques, deve-se
sempre usar este critério e não mudá-lo
de vez em quando.
⚪ Aspectos tributários relativos aos eqüinos

Os eqüinos, como semoventes que são, possuem


valor monetário e suas transações comerciais
desencadeiam aspetos tributários.
Tanto para o ICMS quanto para o IR, os cavalos
são considerados produtos primários, e sua
comercialização far-se-á com a emissão de
documentos fiscais (há exceções) e de controle.
⚪ Animais de montaria e serviço, sem registro genealógico oficial tem
sua tributação feita pela pauta de valores mínimos , que será sua
Base de Cálculo a qual se aplicará a alíquota de 12%. Porém, entre
produtores há o diferimento, segundo art. 4º do Anexo 3, do
RICMS/SC:

⚪ Art. 4° O imposto fica diferido para a etapa seguinte de circulação na


saída, de estabelecimento agropecuário, das seguintes mercadorias,
quando destinadas à comercialização, industrialização ou atividade
agropecuária:
⚪ I - ...;
⚪ II - ...;
⚪ III - gado bovino ou bufalino:
⚪ a) com destino a estabelecimento abatedor;
⚪ b) com idade igual ou inferior a vinte e quatro meses, vacas de leite,
vacas magras e vacas com cria ao pé, com destino a outro
estabelecimento pecuarista;
⚪ c) com destino a outro estabelecimento do mesmo titular, localizado
no mesmo município ou em município adjacente, exceto quando se
tratar de operações com gado pronto para o abate;
⚪ IV - gado ovino com destino a estabelecimento abatedor ou em
operação entre produtores;
⚪ V - gado eqüino em operação entre produtores.
⚪ DO TRANSPORTE DE EQÜINOS PURO SANGUE
(Convênio ICMS 136/93) Anexo 6
⚪ Art. 152. O imposto devido na circulação de eqüino de qualquer raça
que tenha controle genealógico oficial e idade superior a 3 (três) anos
será pago uma única vez em um dos seguintes momentos, o que
ocorrer primeiro:
⚪ I - no recebimento, pelo importador, de eqüino importado do exterior;
⚪ II - no ato de arrematação do animal, em leilão;
⚪ III - no registro da primeira transferência de propriedade no “Stud
Book” da raça;
⚪ IV - na saída para outra unidade da Federação.
⚪ § 1° No documento de arrecadação serão consignados, além dos
demais requisitos exigidos, todos os elementos necessários à
identificação do animal.
⚪ § 2° Nas saídas para outra unidade da Federação, quando inexistir o
valor da operação, a base de cálculo do imposto será a fixada em
pauta expedida pela Secretaria de Estado da Fazenda.
⚪ § 3° Por ocasião do recolhimento, o imposto que eventualmente tenha
sido pago em operação anterior será abatido do montante a recolher.
⚪ DO TRANSPORTE DE EQÜINOS PURO SANGUE
(Convênio ICMS 136/93) Anexo 6

⚪ Art. 153. O transporte do animal deverá ser sempre acompanhado


do documento de arrecadação do imposto e do Certificado de Registro
Definitivo ou Provisório, permitida fotocópia autenticada por cartório,
admitida a substituição do certificado pelo Cartão ou Passaporte de
Identificação fornecido pelo “Stud Book” da raça, que deverá conter o
nome, a idade, a filiação e demais características do animal, além do
número de registro no “Stud Book”.
⚪ § 1º O animal com mais de 3 (três) anos de idade, cujo imposto ainda
não tenha sido pago por não ter ocorrido nenhum dos momentos
previstos no art. 152, poderá circular acompanhado apenas de
Certificado de Registro Definitivo ou Provisório, fornecido pelo “Stud
Book” da raça, desde que o certificado contenha os dados que
permitam a perfeita identificação do animal, permitida fotocópia
autenticada por cartório, válida por 6 (seis) meses.
⚪ § 2º Para fins de transporte do animal, a guia de recolhimento do
imposto referida no “caput” poderá ser substituída por termo, lavrado
pelo fisco da unidade da Federação em que ocorreu o recolhimento ou
daquela em que o animal está registrado, no Certificado de Registro
Definitivo ou Provisório ou no Cartão ou Passaporte de Identificação
fornecido pelo “Stud Book”, em que constem os dados relativos à guia
de recolhimento (Convênio ICMS 80/03).
⚪ DO TRANSPORTE DE EQÜINOS PURO SANGUE
(Convênio ICMS 136/93) Anexo 6

⚪ Art. 154. Na saída para outra unidade da Federação, para


cobertura, participação em provas ou treinamento, não tendo
ainda sido pago o imposto, fica suspenso o seu recolhimento,
desde que seja emitida a nota fiscal respectiva e o retorno do
animal ocorra dentro do prazo de 60 (sessenta) dias,
prorrogável, uma única vez, por período igual ou menor, a
critério da Gerência Regional da Fazenda Estadual a que
estiver jurisdicionado o remetente.

⚪ Art. 155. O eqüino de qualquer raça que tenha controle


genealógico oficial e idade de até 3 (três) anos poderá circular,
nas operações internas, acompanhado apenas do Certificado
Definitivo ou Provisório, fornecido pelo “Stud Book” da raça,
permitida fotocópia autenticada, desde que o certificado
contenha todos os dados que permitam a plena identificação
do animal.
⚪ Parágrafo único. As operações interestaduais de saída de
animais referidos neste artigo ficam sujeitas ao regime normal
de pagamento do imposto
⚪ DO TRANSPORTE DE EQÜINOS PURO SANGUE
(Convênio ICMS 136/93) Anexo 6

⚪ Art. 156. Fica dispensada a emissão de nota fiscal no trânsito


de eqüino com destino a concurso hípico, desde que
acompanhado do Passaporte de Identificação fornecido pela
Confederação Brasileira de Hipismo - CBH (Ajuste SINIEF
05/87).
⚪ § 1° O Passaporte deverá conter, além da autenticação do
fisco de jurisdição do proprietário do animal, o seguinte:
⚪ I - o nome, a data de nascimento, a raça, a pelagem, o sexo e
a resenha gráfica do animal;
⚪ II - o número do registro na CBH;
⚪ III - o nome, o número da cédula de identidade, o endereço e
a assinatura do proprietário do animal.
⚪ § 2° Na hipótese deste artigo, quando for devido o imposto, o
Passaporte deverá ser acompanhado de uma das vias do
documento de arrecadação.

⚪ Art. 157. O proprietário ou possuidor de eqüino registrado


que observar o disposto neste Capítulo fica dispensado da
emissão de nota fiscal para acompanhar o animal em trânsito,
ressalvado a hipótese do art. 154.
⚪ Pauta de Valores Mínimos

⚪ Eqüinos:
Macho e Fêmea Chucros – R$ 176,00 por Cabeça;
Macho e Fêmea Manga Larga – R$ 1200,00 por Cabeça;
Macho e Fêmea para abate – R$ 98,30 por Cabeça;
Macho e Fêmea para montaria e serviço – R$ 256,25 por
Cabeça;
Macho e Fêmea puro sangue de corrida – R$ 2.100,00 por
Cabeça;
⚪ Muares:
Macho e Fêmea Chucros – R$ 350,00 por Cabeça;
Macho e Fêmea para abate – R$ 200,00 por Cabeça;
Macho e Fêmea para montaria e serviço – R$ 600,00 por
Cabeça;
ESTRUTURA E ANÁLISE DE
BALANÇOS
⚪ Análise Interna
Realizada dentro da entidade e tem por
objetivo fornecer dados e informações
úteis aos usuários internos (Ex: diretores,
empregados, administradores) para
tomadas de decisões;
⚪ Análise Externa
Realizada fora da entidade tem por
objetivo informar aos interessados
(Bancos, Acionistas, Governo)acerca da
situação econômica ou estabilidade da
empresa
Etapas do Processo de Análise
⚪ 1ª etapa: Exame e Padronização das
Demonstrações Financeiras;
⚪ 2ª etapa:Coleta de dados;
⚪ 3º etapa: Cálculo dos indicadores;
⚪ 4ª etapa: Interpretação de quocientes;
⚪ 5ª etapa: Análise Vertical/Horizontal;
⚪ 6ª etapa: Comparações com Padrões;
⚪ 7ª etapa: Relatórios.
Processos de Análise

⚪ Conceito: Processos de análise são


técnicas utilizadas pelos analistas de
balanços para obtenção de
conclusões acerca da situação
econômica e financeira da entidade,
para com isso tomar decisões mais
efetivas.;
Técnicas de Análise

⚪ Análise por Quocientes;


⚪ Análise Vertical;
⚪ Análise Horizontal;
⚪ Comparação com Padrões
Análise por Quocientes

⚪ Quocientes são índices extraídos


das demonstrações financeiras
através de confrontos entre contas
ou grupos de contas.
Interpretação de Quocientes
⚪ Para a obtenção dos quocientes, basta
utilizar as fórmulas próprias, e do
resultado das fórmulas faz-se sua
interpretação, que é o mais importante.
⚪ Tipos de interpretações:
- interpretação isolada;
- interpretação conjunta;
- interpretação com quocientes-padrão.
Tipos de Quocientes

⚪ Quocientes de Estrutura de
Capitais;

⚪ Quocientes de Liquidez;

⚪ Quocientes de rentabilidade;
Quocientes de Estrutura de Capitais

⚪ Quocientes de Participação de Capitais de


Terceiros;

⚪ Composição de Endividamento;

⚪ Imobilização do Patrimônio Líquido;

⚪ Imobilização dos recursos não-correntes


Quocientes de Liquidez (ou Solvência)

⚪ Liquidez Geral;

⚪ Liquidez Corrente;

⚪ Liquidez Seca;

⚪ Liquidez Imediata.
Quocientes de Rentabilidade

⚪ Giro do Ativo;

⚪ Margem Líquida;

⚪ Rentabilidade do Ativo;

⚪ Rentabilidade do PL.
Outros Quocientes de Interesse
⚪ Quocientes de Rotação de Estoques;
⚪ Prazo Médio de Recebimento de contas a Receber;
⚪ Prazo Médio de Pagamento de contas a Pagar;
⚪ Posicionamento Relativo;
⚪ Rotação do Ativo;
⚪ Quocientes de Estabilidade;
⚪ Quocientes de Capitais Próprios;
⚪ Quocientes de Interesse de Investidores:
- Rendimento Nominal;
- Rendimento Real;
- Rendimento atualizado;
- Rendimento Total;
- Retorno do Capital Investido
- Valor Patrimonial da Ação.
Quocientes de Estrutura de Capitais

⚪ Quocientes de Participação de
Capitais de Terceiros

⚪ Fórmula: Exigível Total


Patrimônio Líquido

Interpretação: Quanto menor, melhor


ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Obrigações a
Disponibilidades......................96.000 Fornecedores..60.000
Contas a Receber de Obrigações
Clientes..204.000 Fiscais............130.000
Obrigações
Estoques..............................300.000 Trabalhistas....104.000
600.000 294.000
Ativo Realizável a Longo Prazo Passivo Exigível a Longo Prazo
Contas a Obrigações Financeiras.....200.000
Receber..................100.000 200.000
100.000
Ativo Permanente SUB TOTAL............494.000
Investimentos.......................90.000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Imobilizado.........................195.000 Capital
Diferido...............................15.000 Social...................200.000
300.000
Reservas.........................143.000
Lucros ou
Prej.Acum.........163.000
506.000

TOTAL.................1.000.000
TOTAL..........1.000.000
Exigível Total__ = 494.000 = ,9763
Patrimônio Líquido 506.000

Interpretação: Para cada R$ 100,00 de


Capitais Próprios existem, aplicados na
empresa, R$ 97,63 de Capitais de Terceiros.
A folga de R$ 2,27 significa que a empresa
não se encontra em mãos de terceiros.
Quocientes de Estrutura de Capitais

⚪ Composição de Endividamento;

⚪ Fórmula: Passivo Circulante


Exigível Total

Interpretação: Quanto menor, melhor


ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Obrigações a
Disponibilidades......................96.000 Fornecedores..60.000
Contas a Receber de Obrigações
Clientes..204.000 Fiscais............130.000
Obrigações
Estoques..............................300.000 Trabalhistas....104.000
600.000 294.000
Ativo Realizável a Longo Prazo Passivo Exigível a Longo Prazo
Contas a Obrigações Financeiras.....200.000
Receber..................100.000 200.000
100.000
Ativo Permanente SUB TOTAL............494.000
Investimentos.......................90.000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Imobilizado.........................195.000 Capital
Diferido...............................15.000 Social...................200.000
300.000
Reservas.........................143.000
Lucros ou
Prej.Acum.........163.000
506.000

TOTAL.................1.000.000
TOTAL..........1.000.000
Passivo Circulante= 294.000 = 0,5951
Exigível Total 494.000

Interpretação: De R$ 100,00 de dívidas totais,


R$ 59,51 são dívidas de curto prazo, ou seja,
quase 41% dos recursos tomados de terceiros
serão pagos após 1 ano.
Quocientes de Estrutura de Capitais

⚪ Imobilização do Patrimônio Líquido;

⚪ Fórmula: Ativo Permanente


Patrimônio Líquido

Interpretação: Quanto menor, melhor


ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Obrigações a
Disponibilidades......................96.000 Fornecedores..60.000
Contas a Receber de Obrigações
Clientes..204.000 Fiscais............130.000
Obrigações
Estoques..............................300.000 Trabalhistas....104.000
600.000 294.000
Ativo Realizável a Longo Prazo Passivo Exigível a Longo Prazo
Contas a Obrigações Financeiras.....200.000
Receber..................100.000 200.000
100.000
Ativo Permanente SUB TOTAL............494.000
Investimentos.......................90.000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Imobilizado.........................195.000 Capital
Diferido...............................15.000 Social...................200.000
300.000
Reservas.........................143.000
Lucros ou
Prej.Acum.........163.000
506.000

TOTAL.................1.000.000
TOTAL..........1.000.000
Ativo Permanente= 300.000 = 0,5929
Patrimônio Líquido 506.000

Interpretação: Para cada R$ 100,00 de


Patrimônio Líquido a empresa imobilizou R$
59,29.
Quocientes de Estrutura de Capitais

⚪ Imobilização dos recursos


não-correntes
⚪ Fórmula: Ativo Permanente .
PL + Passivo Exigível a
LP

Interpretação: Quanto menor, melhor


ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Obrigações a
Disponibilidades......................96.000 Fornecedores..60.000
Contas a Receber de Obrigações
Clientes..204.000 Fiscais............130.000
Obrigações
Estoques..............................300.000 Trabalhistas....104.000
600.000 294.000
Ativo Realizável a Longo Prazo Passivo Exigível a Longo Prazo
Contas a Obrigações Financeiras.....200.000
Receber..................100.000 200.000
100.000
Ativo Permanente SUB TOTAL............494.000
Investimentos.......................90.000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Imobilizado.........................195.000 Capital
Diferido...............................15.000 Social...................200.000
300.000
Reservas.........................143.000
Lucros ou
Prej.Acum.........163.000
506.000

TOTAL.................1.000.000
TOTAL..........1.000.000
AP = 300.000 = 0,4249
PL+PELP 506.000+200.000

Interpretação: Para cada R$ 100,00 de


Patrimônio Líquido mais o Exigível a Longo
prazo, a empresa imobilizou R$ 42,49.
Quocientes de Liquidez (ou Solvência)

⚪ Liquidez Geral;
⚪ Fórmula: AC + ARLP
PC + PELP

Interpretação: Quanto maior, melhor


ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Obrigações a
Disponibilidades......................96.000 Fornecedores..60.000
Contas a Receber de Obrigações
Clientes..204.000 Fiscais............130.000
Obrigações
Estoques..............................300.000 Trabalhistas....104.000
600.000 294.000
Ativo Realizável a Longo Prazo Passivo Exigível a Longo Prazo
Contas a Obrigações Financeiras.....200.000
Receber..................100.000 200.000
100.000
Ativo Permanente SUB TOTAL............494.000
Investimentos.......................90.000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Imobilizado.........................195.000 Capital
Diferido...............................15.000 Social...................200.000
300.000
Reservas.........................143.000
Lucros ou
Prej.Acum.........163.000
506.000

TOTAL.................1.000.000
TOTAL..........1.000.000
AC + ARPL = 600.000 + 100.000= 1,4170
PC + PELP 294.000 + 200.000

Interpretação: Para cada R$ 100,00 de dívidas


de curto e longo prazo a empresa possui R$
141,70, ou seja, a empresa possui uma folga
de 41,70% para quitar as suas dívidas com os
recursos de curto e longo prazo.
Quocientes de Liquidez (ou Solvência)

⚪ Liquidez Corrente;
⚪ Fórmula: AC
PC

Interpretação: Quanto maior, melhor


ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Obrigações a
Disponibilidades......................96.000 Fornecedores..60.000
Contas a Receber de Obrigações
Clientes..204.000 Fiscais............130.000
Obrigações
Estoques..............................300.000 Trabalhistas....104.000
600.000 294.000
Ativo Realizável a Longo Prazo Passivo Exigível a Longo Prazo
Contas a Obrigações Financeiras.....200.000
Receber..................100.000 200.000
100.000
Ativo Permanente SUB TOTAL............494.000
Investimentos.......................90.000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Imobilizado.........................195.000 Capital
Diferido...............................15.000 Social...................200.000
300.000
Reservas.........................143.000
Lucros ou
Prej.Acum.........163.000
506.000

TOTAL.................1.000.000
TOTAL..........1.000.000
AC = 600.000 = 2,0408
PC 294.000

Interpretação: A empresa possui no Ativo


Circulante recursos suficientes para pagar todas
as obrigações de curto prazo duas vezes, ou
seja, para cada R$ 100,00 de dívidas de curto
prazo a empresa possui R$ 204,70 de ativos a
curto prazo.
Quocientes de Liquidez (ou Solvência)

⚪ Liquidez Seca;
⚪ Fórmula: AC - Estoques
PC

Interpretação: Quanto maior, melhor


ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Obrigações a
Disponibilidades......................96.000 Fornecedores..60.000
Contas a Receber de Obrigações
Clientes..204.000 Fiscais............130.000
Obrigações
Estoques..............................300.000 Trabalhistas....104.000
600.000 294.000
Ativo Realizável a Longo Prazo Passivo Exigível a Longo Prazo
Contas a Obrigações Financeiras.....200.000
Receber..................100.000 200.000
100.000
Ativo Permanente SUB TOTAL............494.000
Investimentos.......................90.000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Imobilizado.........................195.000 Capital
Diferido...............................15.000 Social...................200.000
300.000
Reservas.........................143.000
Lucros ou
Prej.Acum.........163.000
506.000

TOTAL.................1.000.000
TOTAL..........1.000.000
AC - Estoque = 600.000-300000 = 1,0204
PC 294.000

Interpretação: A empresa possui no Ativo Circulante


Líquido (sem os estoques) recursos suficientes para
saldar todas as suas obrigações de curto prazo, ou
seja, para cada R$ 100,00 de dívidas de curto prazo a
empresa possui R$ 102,04 de recursos circulantes sem
precisar vender o estoque.
Quocientes de Liquidez (ou Solvência)

⚪ Liquidez Imediata.
⚪ Fórmula: Disponibilidades
PC

Interpretação: Quanto maior, melhor


ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Obrigações a
Disponibilidades......................96.000 Fornecedores..60.000
Contas a Receber de Obrigações
Clientes..204.000 Fiscais............130.000
Obrigações
Estoques..............................300.000 Trabalhistas....104.000
600.000 294.000
Ativo Realizável a Longo Prazo Passivo Exigível a Longo Prazo
Contas a Obrigações Financeiras.....200.000
Receber..................100.000 200.000
100.000
Ativo Permanente SUB TOTAL............494.000
Investimentos.......................90.000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Imobilizado.........................195.000 Capital
Diferido...............................15.000 Social...................200.000
300.000
Reservas.........................143.000
Lucros ou
Prej.Acum.........163.000
506.000

TOTAL.................1.000.000
TOTAL..........1.000.000
Disponibilidades = 60.000 = 0,2040
PC 294.000

Interpretação: Para cada R$ 100,00 de dívidas


a curto prazo a empresa possui R$ 20,40 no
caixa, ou seja, a empresa consegue pagar 20%
das dívidas a curto prazo, com recursos
oriundos somente da conta caixa.
Quocientes de Rentabilidade
⚪ Giro do Ativo;

⚪ Fórmula: Vendas Líquidas


Ativo Total

Interpretação: Quanto maior, melhor

Obs: na análise deste índice necessita-se da


DRE.
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Obrigações a
Disponibilidades......................96.000 Fornecedores..60.000
Contas a Receber de Obrigações
Clientes..204.000 Fiscais............130.000
Obrigações
Estoques..............................300.000 Trabalhistas....104.000
600.000 294.000
Ativo Realizável a Longo Prazo Passivo Exigível a Longo Prazo
Contas a Obrigações Financeiras.....200.000
Receber..................100.000 200.000
100.000
Ativo Permanente SUB TOTAL............494.000
Investimentos.......................90.000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Imobilizado.........................195.000 Capital
Diferido...............................15.000 Social...................200.000
300.000
Reservas.........................143.000
Lucros ou
Prej.Acum.........163.000
506.000

TOTAL.................1.000.000
TOTAL..........1.000.000
Receita Líquida de Vendas...............................................1.071.225
(-) CMV.........................................................................(450 000)
(=) Lucro Bruto...............................................................621.225

(-) Despesas Operacionais


Despesas com Vendas..............................................(144.450)
Despesas Gerais e Administrativas.............................(257.310)
Outras Despesas Operacionais......................................(9.000)
(+) Outras Receitas Operacionais........................................18.085

(=) Resultado Operacional (antes do Resultado Financeiro)....228.550

(+) Receitas Financeiras.....................................................36.000


(-) Despesas Financeiras....................................................(8.550)

(=) Resultado Operacional................................................256.000


(+ ou -) Resultados não operacionais.................................(26.000)

(=) Resultado do Exercício antes das provisões..................230.000


(-) Provisões....................................................................36.000
(=) Lucro ou Prejuízo Líquido do exercício.........................194.000
Vendas Líquidas= 1.071.225= 1,0712
Ativo Total 1.000.000

Interpretação: O quociente de 1,0712 indica


que os investimentos totais efetuados na
empresa giraram mais de uma vez. Este nº
sozinho diz pouco, é preciso analisar em
conjunto com o índice da Margem Líquida.
Quocientes de Rentabilidade
⚪ Margem Líquida;

⚪ Fórmula: Lucro Líquido


Vendas Líquidas

Interpretação: Quanto maior, melhor

Obs: na análise deste índice necessita-se da


DRE.
Receita Líquida de Vendas...............................................1.071.225
(-) CMV.........................................................................(450 000)
(=) Lucro Bruto...............................................................621.225

(-) Despesas Operacionais


Despesas com Vendas..............................................(144.450)
Despesas Gerais e Administrativas.............................(257.310)
Outras Despesas Operacionais......................................(9.000)
(+) Outras Receitas Operacionais........................................18.085

(=) Resultado Operacional (antes do Resultado Financeiro)....228.550

(+) Receitas Financeiras.....................................................36.000


(-) Despesas Financeiras....................................................(8.550)

(=) Resultado Operacional................................................256.000


(+ ou -) Resultados não operacionais.................................(26.000)

(=) Resultado do Exercício antes das provisões..................230.000


(-) Provisões....................................................................36.000
(=) Lucro ou Prejuízo Líquido do exercício.........................194.000
Lucro Líquido= 194.000= 0,1811
Vendas Líquidas 1.071.225

Interpretação: O quociente de 0,1811 indica que para


cada R$ 100,00 de vendas a empresa obteve R$ 18,11
de lucro líquido. Conjugando o resultado deste índice
com o anterior, pode-se dizer que o volume de vendas
efetuados foi suficiente para cobrir os custos, restando
ainda uma margem de lucro.
Quocientes de Rentabilidade

⚪ Rentabilidade do Ativo;

⚪ Fórmula: Lucro Líquido


Ativo Total

Interpretação: Quanto maior, melhor

Obs: na análise deste índice necessita-se da


DRE.
Receita Líquida de Vendas...............................................1.071.225
(-) CMV.........................................................................(450 000)
(=) Lucro Bruto...............................................................621.225

(-) Despesas Operacionais


Despesas com Vendas..............................................(144.450)
Despesas Gerais e Administrativas.............................(257.310)
Outras Despesas Operacionais......................................(9.000)
(+) Outras Receitas Operacionais........................................18.085

(=) Resultado Operacional (antes do Resultado Financeiro)....228.550

(+) Receitas Financeiras.....................................................36.000


(-) Despesas Financeiras....................................................(8.550)

(=) Resultado Operacional................................................256.000


(+ ou -) Resultados não operacionais.................................(26.000)

(=) Resultado do Exercício antes das provisões..................230.000


(-) Provisões....................................................................36.000
(=) Lucro ou Prejuízo Líquido do exercício.........................194.000
Lucro Líquido= 194.000= 0,1940
Ativo Total 1.000.000

Interpretação: O quociente de 0,194 revela que para


cada R$ 100,00 investidos no Ativo houve uma
lucratividade de R$ 19,40. Para melhor esclarecimento
vamos calcular o prazo de retorno do Capital Total
investido para saber em quantos anos a empresa terá
duplicado o valor do seu Ativo.
1º Multiplica-se o quociente por 100:

0,1940 X 100 = 19,40%

2º Se:

1 ano = 19,40%
X anos = 100,00%, onde:

X= 100x1= 5,15 anos ou 5 anos, 1 mês e 24 dias


19,40

Concluí-se que, utilizando somente o lucro apurado, a empresa


precisará de pouco mais de 5 anos para dobrar os investimentos
em seu Ativo.
Quocientes de Rentabilidade

⚪ Rentabilidade do PL.
⚪ Fórmula: Lucro Líquido
Patrimônio Líquido

Interpretação: Quanto maior, melhor

Obs: na análise deste índice necessita-se da


DRE.
PASSIVO
Passivo Circulante
Obrigações a
ATIVO Fornecedores..60.000
Ativo Circulante Obrigações
Disponibilidades......................96.000Fiscais............130.000
Contas a Receber de Clientes..204.000 Obrigações
Trabalhistas....104.000
Estoques..............................300.000
600.000 294.000
Ativo Realizável a Longo Prazo Passivo Exigível a Longo Prazo
Contas a Receber..................100.000 Obrigações Financeiras.....200.000
100.000 200.000
Ativo Permanente
Investimentos.......................90.000 SUB TOTAL............494.000
Imobilizado.........................195.000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Diferido...............................15.000 Capital
300.000 Social...................200.000

Reservas.........................143.000
TOTAL..........1.000.000 Lucros ou
Prej.Acum.........163.000
506.000

TOTAL.................1.000.000
Receita Líquida de Vendas...............................................1.071.225
(-) CMV.........................................................................(450 000)
(=) Lucro Bruto...............................................................621.225

(-) Despesas Operacionais


Despesas com Vendas..............................................(144.450)
Despesas Gerais e Administrativas.............................(257.310)
Outras Despesas Operacionais......................................(9.000)
(+) Outras Receitas Operacionais........................................18.085

(=) Resultado Operacional (antes do Resultado Financeiro)....228.550

(+) Receitas Financeiras.....................................................36.000


(-) Despesas Financeiras....................................................(8.550)

(=) Resultado Operacional................................................256.000


(+ ou -) Resultados não operacionais.................................(26.000)

(=) Resultado do Exercício antes das provisões..................230.000


(-) Provisões....................................................................36.000
(=) Lucro ou Prejuízo Líquido do exercício.........................194.000
Lucro Líquido = 194.000= 0,3834
Patrimônio Líquido 506.000

Interpretação: O quociente de 0,3834 revela


que para cada R$ 100,00 investidos no Capital
Próprio (PL) houve uma lucratividade de R$
38,34. Vamos calcular o prazo de retorno do
Capital Próprio investido.
1º Multiplica-se o quociente por 100:

0,3834 X 100 = 38,34%

2º Se:

1 ano = 38,34%
X anos = 100,00%, onde:

X= 100x1= 2,608 anos ou 2 anos, 7 mês e 9 dias


38,34

Concluí-se que, os proprietários da entidade terão de volta o valor


do capital investido em pouco mais de 2 anos e 7 meses.
PASSIVO
ATIVO Passivo Circulante
Ativo Circulante Obrigações a Fornecedores
Disponibilidades Obrigações Financeiras
Direitos Realizáveis a Curto Obrigações Fiscais
Prazo Obrigações Trabalhistas
Contas a Receber de Clientes Outras Obrigações a CP
Estoques Provisões
Impostos a Recuperar Passivo Exigível a Longo Prazo
Outros direitos Realizáveis a CP Obrigações a Fornecedores
Despesas do Exercício Seguinte Obrigações Financeiras
Ativo Realizável a Longo Prazo Outras Obrigações
Contas a Receber Resultados de Exercícios Futuros
Outros Créditos
Despesas de Exercícios Futuros
Ativo Permanente
Investimentos Patrimônio Líquido
Imobilizado
Diferido Capital Social
Reservas
Lucros ou Prejuízos Acumulados

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