Você está na página 1de 4

Resumo Psicologia

Organizacional
A Psicologia e personalidade e sua influência nas organizações.

- PRINCIPAIS ASPECTOS PSICOSSOCIAIS NO TRABALHO:


 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO:
 Tempo de trabalho (jornada, pausas, horas extras)
 Ritmo
 Hierarquia
 Divisão do trabalho
 Autonomia / controle
 Conteúdo do trabalho

 RELAÇÕES INTERPESSOAIS
 Apoio do grupo de trabalho
 Assédio moral
 Assédio sexual
 Conflitos.

- CONSEQUÊNCIAS DA ORGANIZAÇÃO FLEXÍVEL PARA OS TRABALHADORES


 Aumento de autonomia para algumas categorias;
 Trabalho em equipe;
 Relações de trabalho individualizadas;
 Intensificação > do trabalho (auto-controle e controle pelo cliente);
 O trabalho invade o tempo livre (necessidade de formação permanente / banco e horas);
 Flexibilização (horário flexível; polivalência; etc).

- A PSICODINÂMICA DO TRABALHO (Christophe Dejours):


 As estratégias defensivas grupais;
 Trabalho prescrito e trabalho real: as transgressões necessárias e suas consequências para os
trabalhadores;
 A exploração do sofrimento;
 A doença mental e a doença somática.

- POSSÍVEIS CONSEQÜÊNCIAS DOS FATORES DE RISCO NA ORGANIZAÇÃO DO


TRABALHO
 SINTOMAS PSÍQUICOS: Estresse, Burnout, Depressão, Distúrbio do sono
 COMPORTAMENTO: Uso de álcool, cigarros, medicamentos, Comportamento de risco,
Agressividade, Suicídio.
 DOENÇAS: Cardiovasculares, Musculoesqueléticas, Gastrointestinais, Problemas
psiquiátricos: Dependência de álcool e outras drogas
 PARA A ORGANIZAÇÃO: Absenteísmo elevado, Alto turnover.

- ESTRESSE NA ATUALIDADE
 Mudanças no tipo de vida mais rápida do que a capacidade do organismo para se adaptar
(mantém a “programação” anterior);
 Estresse no trabalho (provocado principalmente pelos fatores relacionados à organização do
trabalho e não pelas características individuais).

- OS 6 FATORES BÁSICOS DE ESTRESSE NO TRABALHO:


1. Autonomia / controle (com relação ao trabalho cotidiano);
2. Conteúdo do trabalho (objetivo do trabalho e relação com a produção geral);
3. Previsibilidade no trabalho (informações relevantes sobre mudanças e eventos futuros);
4. Apoio social (da hierarquia e dos colegas);
5. Recompensas (salário, avaliação e possibilidades de um futuro positivo) → Relacionado ao
senso de justiça;
6. Demanda de trabalho adequada (quantitativa e qualitativa).

- A PREVENÇÃO DAS CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS DOS FATORES PSICOSSOCIAIS


 Demanda de trabalho adequada (quantitativa e qualitativa);
 Maior autonomia do trabalhador para o exercício da atividade cotidiana;
 Organização do trabalho que leve em consideração as capacidades cognitivas e emocionais do
trabalhador;

SAÚDE MENTAL NO AMBIENTE DE TRABALHO

 Os estudos sobre saúde mental no ambiente do trabalho vem sendo observados desde a década
de 1950, neste momento tornou-se perceptível que o trabalho tem influência direta com a saúde
mental do indivíduo.
 Competência, autonomia e aspiração refletem aspectos do comportamento de uma pessoas em
relação ao ambiente e muitas vezes determinam seu bem-estar afetivo.

- INFLUÊNCIAS AMBIENTAIS NA SAÚDE MENTAL


 A sensação de bem estar proveniente do trabalho precisa primeiro ser compreendida em termos
dos determinantes ambientais da saúde mental. São eles:
 Oportunidade de controle
 Oportunidade de usar as habilidade
 Metas geradas externamente
 Variedade ambiental
 Transparência organizacional
 Segurança e oportunidade de contato interpessoal

 O trabalho, enquanto fonte de sustento e realização pessoal é propulsor de saúde do


trabalhador, entretanto, a falta dele, a insatisfação e a execução de atividades laborais alienantes
poderão gerar ou desencadear no trabalhador um processo de adoecimento físico e/ou mental.

 O trabalho, prazer e sofrimento estão intimamente ligados nas organizações a estrutura e


ambiente de trabalho têm repercussões nos vínculos e na subjetividade de cada trabalhador que passa
no mínimo um terço de sua vida trabalhando. Tensões, angústias, conflitos e insatisfações no
ambiente de trabalho sobrecarregam o corpo do trabalhador, precipitando os acidentes e doenças
profissionais.

 Definição de Estresse Ocupacional: “O Estresse no Trabalho ocorre quando as exigências do


trabalho não se igualam às capacidades, aos recursos ou às necessidades do trabalhador.

- Fatores de Estresse:
 Sobrecarga de trabalho
 Organização do tempo no trabalho
 Nível de participação
 Possibilidade de desenvolvimento e ascensão da carreira
 Salários
 Papel exercido
 Relações interpessoais
 Cultura organizacional
 Interface trabalho/casa
 Problemas psicológicos: irritação, falta de concentração, dificuldade de tomar decisões,
distúrbios do sono, entre outros;
 Estresse prolongado ou eventos traumáticos podem dar origem aos TM (ansiedade e
depressão).

- SM/TM GERAM PERDAS PARA AS ORGANIZAÇÕES:


 Absenteísmo
 Rotatividade de pessoal
 Problemas disciplinares
 Práticas inseguras de trabalho
 Performance e produtividade diminuídas
 Tensão e conflitos entre colegas de trabalho
 Prejudica a imagem da organização e dos trabalhadores, aumentando os processos trabalhistas e
ações.

 Para se ter uma boa saúde mental o indivíduo precisa estar de bem primeiramente com ele
mesmo, uma vez que o crescimento começa em nós e depois ter boas condições de trabalho, ou seja
um ambiente propicio organizacional onde possa desenvolver suas atividades de maneira proveitosa,
neste sentido a cultura organizacional tem influência direta sobre a saúde mental do indivíduo, pois
ela pode determinar fatores e traçar planos de ações que diminuam os transtornos mentais, assim,
poderão maximizar seus lucros, umas vez que os parceiros se caracterizam com peça fundamental nas
organizações.

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

 Qualidade de vida: condição humana resultante de um conjunto de parâmetros individuais e


socioambientais, modificáveis ou não que caracterizam as condições em que vive o ser humano.
Significa muito mais que o atendimento das necessidades básicas de sobrevivência, como
alimentação, vestuário, trabalho e moradia.

 Qualidade de vida no trabalho é o conjunto das ações de uma empresa no sentido de


implantar melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais no ambiente de trabalho.
(Limonge-França, 1996).

 1972: No Brasil, onde os dados recolhidos a respeito de doenças profissionais e principalmente


de acidentes do trabalho eram tão alarmantes que o Governo Federal, integrando o Plano de
Valorização do Trabalhador, baixou a Portaria nº 3.237 (27 de Junho de 1972), que tornou obrigatória
a existência de serviços de medicina do trabalho e de engenharia de segurança do trabalho (SESMT)
nas empresas.

 PRESSÃO DA ECONOMIA GLOBALIZADA: exerce contínua pressão, exige das pessoas


grande Capacidade de adaptação dentro das empresas. Na busca de uma vida melhor é importante
saber diferenciar as tensões geradas pelas pressões e cobranças internas, os níveis de estresse que
ocasionam sintomas, doenças e os estilos limitadores do bem-estar.

 NAS EMPRESAS: o gerenciamento da qualidade de vida no trabalho ocorre através da


implantação de programas organizacionais e do estímulo à ações individuais voltadas para um estilo
de vida que permita viver mais e melhor.

 Escolas de pensamento da Condição humana no trabalho


1. Visão holística: A concepção de que o indivíduo é seu corpo, revela condições de vida e
marcas das experiências vividas e desejadas. Une a fisiologia, psicologia, filosofia e sociologia em
um conjunto de conceitos integrados.

 Conceitos e Abordagens Sobre Qualidade de Vida no Trabalho


1. Psicologia: demonstra a influência das atitudes internas e as perspectivas de vida da pessoa
2. Saúde: visa preservar a integridade física, psicológica e social do ser humano
3. Ecologia: integração do ecossistema e dos insumos da natureza. O HOMEM como ator do
desenvolvimento sustentável.
4. Ergonomia: estuda as condições de trabalho ligadas à pessoa, visando ao conforto e ao
desempenho nas diversas posições de trabalho

Você também pode gostar