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Serg io F. Ferretti
RESUMO ABSTRACT
Embora rrjeitado por muitos, o conceito de Although rejected by many, the concept of
sincretismo continua sendo utilizado por syncretism is still in use by many research-
pesquisadores e se mostra útil no estudo da ers and it's proven to be useful for the study
religião e de outros aspectos da realidade so- of religion and other aspect of social reali-
cial. O conceito de hibridismo é considerado ty. The concept of hybridity is considered to
mais moderno e mais amplo, por abordar . be more modem and capable of covering a
elementos da cultura não especificamente wider aspect of reality, for approaching
religiosos. As religiões afro-brasileiras e as nonspecif1cally religious related elements
culturas populares constituem oportunidade of culture. African-Brazilian religions and
fértil para rever reflexões sobre o tema. Que- popular culture offers rich opportunities to
remos discutir ideias em torno destes concei- review thoughts on the issue. We want to
tos e outros correlatos a partir de análises discuss ideas around these and other relat-
antigas e recentes de alguns pesquisadores, ed concepts from the analysis of recent and
tendo em vista sua centralidade na estrutu- old researchers' works considering its cen-
ra das religiões e de outros aspectos da cul- tral role in our societies' religious and oth-
tura em nossa sociedade. er cultural structure.
PALAVRAS-CHAVE KEYWORDS
Sincretismo. Hibridismo. Crioulização. Reli- Syncretism. Hybridity. Creolization. Afri-
giões afro-brasileiras. Cultura popular. can-brazilian religions. Popular culture.
. de brancos, mu lato s e indiv íct
numero u0 ~
. cretisrno de to da S as cores que, em cas o de _ncc C's,
.
1 Debates
sobre s1n sida de, vão con sult ar os ,neg. ros h:"'.itic -.
. a breve revi.s ão ros, rne
srno qua ndo , em publico, zo rn b e 1,
aqui um · o , . ·1· arn
Apresentamos obre sincret1srn e ·z
deles. Dl que as pra tica s . cato 1cas ' co
. de textos s . ais ou- rno
bibliografrca
odena
, mos indicar rn as esp1'ri·tas e a car tom anc . ia. rece bera m
, nél
hi·bridismo e P SeJec10n. mos autores para .
Ba h 1a, 1•nfluência do feti chism o neg ro (Ro
a ti .
tros trabalhos. 'nc1.a dO debate, sua con - oRJGUES, 1935). D~v1do .ªº p~estígio d!-
mostrar a re 1eva _>
. de urn século ate• os alho s a idei a de smc ret1 smo
nuidade durante mais , . do tema entre seus trab ' com 11
teóricos. Para ele, a aculturação nunca res, transformada e apropriada pelos escra-
não implica na afirmação de que cultu- do discurso.[ ... ] Quero ressaltar que o sincre-
ras em contato se distingam uma da ou- tismo envolve necessariamente tanto a des-
tra em "superioridade". truição quanto a reconstrução e, portanto,
Analisando a evolução do conceito de é intrinsicamente político (APTER, 2005, p.
sincretismo, Stewart (2005, p. 264) infor- 178-179).
m o d em id ad e, q ~P 1ta\
Canclini (199 7) prefere o , u e tê m si do cr it ta ch ç-
pois cons1
.dera que sin . cr et is m o se re fe re p ro p õ e q u e se u ti
li ze pr ef er en te rn
k ad ªª ~
. . almente a fusões religiosas ou m o - m o h ib ri d is m o . e as , ti a\\
pnnc1p nte O t
. b
imentos s1m o,licos tradicionais, e mest1.- P ar a H al l l2 00
er,
v • n a com mesclas . . 0) , o hi br id is m
·em se re1ac10 rac1a1s. . fu o .
çag cr et 1s m o e a N
O
. sa o en tr e s1 n,
Para Canc11m· ll997) a ex pa ns ão u rb an tr ad iç ões '
, a ra is d if er en te s CU\tu
::;0
, a das causas que
cultural. Segundo
hibridez tem um
intensificam a h1
Canclini l199~),_
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da de tard i
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-
1
Para o autor, o hibridismo se relaciona mito da democracia racial, que consideram
com a ideia de circularidade cultural e com relacionado com a supremacia do branco e
termos ou ideias como empréstimo cultural, do racismo científico. Lembra que sacerdo-
crioulização, imitação, mistura, tradução tes das religiões afro-brasileiras recomen-
cultural, e outros. Apesar de existirem de- dam um processo de dessincretização.
masiados termos e conceitos, parece-lhe que Assunção (2005) considera que, embora
precisamos de um rico vocabulário neste do- o hibridismo pareça ser um conceito mais
mínio pela variedade de situações e contex- atual e adequado, tem o inconveniente,
tos em que ocorrem os encontros culturais. como metáfora biológica, de sugerir um
O antropólogo sueco Hannerz (1997) processo natural de mistura. Lembra ou-
considera que, apesar do tom biológico, tros conceitos como o de transculturação
o termo híbrido é forte principalmente no proposto por Fernando Ortiz e o de diglos-
campo dos estudos literários, relacionan- sia proposto por M. Lienhard. Afirma que
do-se a existência de duas línguas dentro considera o conceito de crioulização (R.
de uma única fala, como comenta Bakhtin Price) como mais adequado, por assumir os
na obra de Rabelais. Afirma que, para Homi processos contraditórios da interação cul-
Bhabba, hibridez sublinha a subversão da tural, por ter a vantagem de se referir ao
autoridade da cultura colonial, mas o uso processo de hibridismo cultural no contex-
em diferentes sentidos analíticos tomou o to do Atlântico Negro e por não sugerir a
termo repleto de ambiguidades. Hannerz mera fusão, mas a possibilidade dinâmica
(1987) diz que culturas ou línguas crioulas de convergência, associação e paralelismo
são aquelas que, surgidas de alguma forma sem mistura.
de duas ou mais fontes históricas extrema- O conceito de hibridismo tem sido dis-
mente diferentes, tiveram algum tempo para cutido por diversos autores inclusive da
se impregnar e desenvolver. Considera Han- área de letras e de comunicações. Outro
nerz {1987) que a macro antropologia que conceito, neste campo, é o de criouliza-
leva em conta o sistema mundial de relações ção. Em trabalho clássico, Mintz e Price
entre centro e periferia, se beneficia com o (2003) desenvolveram a ideia do surgi-
conceito de crioulização que se baseia no es- mento de formas culturais afro-america-
tudo comparativo entre culturas. Parece-lhe nas originais no processo depois designa-
que todo o mundo está sendo crioulizado. do de crioulização. Price (2001) comenta
Continuando o debate sobre o tema, As- críticas a seus trabalhos e sobre a adapta-
sunção (2005) discute conceitos relaciona- ção cultural dos escravos africanos e seus
dos com o hibridismo cultural na cultura descendentes nas Américas. Considera
popular brasileira. Constata que o sincretis- que a crioulização resultaria uma rápida
mo é visto como mistura confusa de cren- assimilação dos escravos africanos numa
ças heterogêneas, sendo considerado como nova cultura híbrida.
o processo pelo qual a religião do coloni- Em artigo sobre crioulização na Bahia,
zador foi imposta e aceita pelo colonizado. Parés (2005) afirma que o conceito tem sido
Relata que o sincretismo atualmente é re- mais utilizado em relação a sociedades do
jeitado por negros, líderes religiosos, inte- Caribe e do sul dos Estados Unidos e consi-
lectuais e militantes anti racistas, que não dera-o criticável pela ambiguidade semân-
aceitam a apologia da mistura e rejeitam o tica. Afirma que
•
resença de raízes puras anteriore .
com a P , . . sa
'deia de hibridação e . e que é difícil especificar o que n-
a crioulização conota a 1 ~ de assimilação mistura ao
uando nao é híbrido. Considera que: apesar das Críti,
síntese cultura'I q . ·, estabele-
às práticas e valores
dommantes Ja casque lh e possam ser feitas, o con ceito de
cidos (PARÉS, 2005, p. 93). hibridismo constitui um a~orte importan te
para a compreensão das misturas.
. . ão implica novas Inspirado em outros estudos, Engler
Diz que a cnouh!alç novas institui-
d
formas e pe .
nsar e 1 ª ar, ~
fu ão de oscilaçoes
(2009 ) propõe que se fale :m hibridism o de
ções e identidades em nç origem _ que chama atençao para a história
interna das instituições (como a mi stura de
demográficas. · .ski (2001 ),
. f ncês Gruzm raízes religiosas); hibridismo de encontro _
O histonador ra d Ocidente
analisando o enfrentamento o ue marca O contexto da interação social e
com as sociedades indígenas, ~arcado
relações de tipo colonial e por diversas .
:a;~ ~ultural e as estratégias de influências en tre
os participantes (como por exemplo, a di ás-
mas de misturas, emprega a palavra_ mesti- pora); e hibridismo de refração, que se refere
çagem para designar misturas ocorndas no
à extensão que as variações entre fen ôm e-
continente americano entre seres e form~s
nos religiosos ou culturais refletem tensões
de vida vindas de quatro continentes. Apli-
sociais numa cultura ou nação específica. o
ca o termo hibridação a misturas dentro de
uma mesma civilização ou conjunto histó- autor afirma que a cultura brasileira repre-
rico como a Europa Cristã ou a Mesoaméri- senta um importante caso para se repensar
ca. Afirma também Gruzinski (2001) que o as relações religiosas entre raça, classe, sin-
sincretismo religioso é outra forma de mis- cretismo e hibridismo, representando uma
tura ou mestiçagem de crenças e ritos. Con- rica paisagem religiosa e uma complexa his-
sidera Gruzinski (2001) que os termos mis- tória de combinação racial e cultural.
tura, mestiçagem e sincretismo provocam Como vimos nesta revisão, os con ceitos
sensação de confusão, suscitam dúvida ou de sincretismo, hibridismo, crioulização e
rejeição. Considera que as dificuldades para outros continuam sendo muito discutid os.
pensar a mistura não são exclusivas das ci- Seu debate demonstra o crescente interesse
ências sociais e que o fenômeno físico da pelo tema, tanto entre estudiosos do Bras il
mistura dos fluidos é um processo imper- quanto de outros países, tendo em vista a
feitamente compreendido pelos cientistas. importância do problema no mundo atu al,
Para Engler (2009), o termo hibridismo
onde o multiculturalismo está muito pre-
atualmente desempenha papel proeminente
sente. Em nossa sociedade, país que dizem
no estudo da religião, especialmente das re-
ser mãe do sincretismo, a mistura culrnral é
ligiões da diáspora e na teoria pós-colonial,
um fenômeno central na religião, na culh1-
por dar maior ênfase à mistura cultural. Diz
.que sincretismo é a mistura de ele t ra popular, como nas relações sociais, polí-
l' . menos ticas e ec onom1cas,
" ·
re ig1osos, enquanto hib ·ct· embora não possam os
, . n ISIDO representa dis cu t'Ir aqui· todos estes aspectos. Vim os
uma mistura mais ampla de outros elemen-
tg~~ culturais, incluindo relações entre reli- que os vários autores dão preferência a um
1ao e o contexto históri . ,. 0
~ ª outro de st es conceitos para estudar a
e cultural le b co, pohtico, social
. m ra que h'b ·ct· m1stura cultu ra l, h
ciona com o ct· I n ismo se rela- · avendo em geral pou ca
1scurso racial do , l concordância entre os mesmos.
secu o XlX
'
24
4. Segundo Mundicarmo Ferretti (2000b, p. 15): "O termo encantado é encontrado nos terreiros
de Mina,
tanto nos fundados por africanos, quanto nos mais novos e sincréticos e nos salões de curadores e pajés.
Refere-se a uma categoria de seres espirituais recebidos em transe mediúnico, que não podem ser obser-
vados diretamente ou que se acredita poderem ser vistos, ouvidos ou sentidos em sonho, ou por pessoas
dotadas de vidência, mediunidade ou percepção extra-sensorial. [... ] Apresentam-se à comunidade religi-
osa como alguém que teve vida terrena há muitos anos e que desapareceu misteriosamente ou tornou-se
invisível, que se encantou. A categoria encantado do tambor de mina lembra também as histórias de
princesas encantadas divulgadas no folclore dos contos infantis."
1
d'fi
1 rentes e
d outros, embora quase sernpre
dos em ani-
-o encanta os e.ntua1s . tenham relações com outros de
diversos sa . mesmo vo duns .
·ndígenas e
i . No tambor .
de mma, ntados. origens diversas. Podem . . os exempl
d ificar
omo enca
mais. - conhecidos e dos nos ter- com o sac rifício de .animaifs .e a ança ritual
. nos sao enagea .. -es de ongen s a ncanas, que são
afrJCa cantados 110m destacar: a nas rehg10
Entre os en hão podemos /.'. mí- , . destas religiões. Embora, em outras
reiros dO Maran , 'Rei de F·I an ça·' a 1a t1p1cas
. ·- s, possa haver. sacn
'f' . d .
familia de .Dom Lu1s .- considerado encanta- .
rehg1oe _ 1c10s
_ e anim ai -s
. d Dom Sebast1ao, R . da Turqma, e danças, estes ritua1s . nao sao comun s na
lia e familia do e1
do num touro, a F braz de Alexan- ma10na . . eorno são import antes e frequ entes
do de erra
também chama tras famílias de en- nas re l1·g1·ões afro-brasileiras. Assim, Pa-
. diversas ou
dria. Existem demos eOnsiderar como momen tos de não
. cluem entre outros ' nobres,
cantados que m . mo pode ser visto .
smcre t'smo
1 , rituais como a dança e o sacri-
ca boclos, marinheiros, co fício de animais.
(FERRETII 2000).
em Verif1cam~s que, nas religiões afro-m;- o processo de mistura, fusão ou hib ri-
dismo parece ser o mais frequente. Ex. ri tu-
ranhenses, há confluência ou mistura e
elementos culturais e re r1g10so:
· de. proce-
. , ais católicos adotados pelo povo de santo ,
dências diversas. Nesta confluencia, e fa- como participação da missa, batizad o, la-
cil constatar a presença de elementos ~a dainhas, procissões, aprese ntaçõe s de festa s
literatura e da história de origem europeia, de bumba-meu-boi ou de tambo r de cri ou-
com elementos de origens ameríndias e la para entidades espirit uais dos terreiros,
brasileiras e, evidentemente, outros de ori- promessas dos brinca ntes de participar de
gens africanas, representados pelos voduns
determinadas festas, o uso de símbolos das
e orixás, que também estão organizados
religiões africanas nas missas afros. Nestes
em famílias. Constatamos que mais do que
processos, ocorre a utiliza ção ou mistur a
grupos religiosos de origens africanas, os
terreiros de tambor de minas constituem dos mesmos rituais em religiões diferen tes.
grupos religiosos afro-brasileiros. As tradi- O processo de paralel ismo ou justap osição
ções de origens africanas foram desenvol- pode ser exemplificado nas relações entre
vidas aqui junto com tradições brasileiras orixás e santos católic os ou com outras en -
nas quais o catolicismo popular está inti- tidades. Parece ser dos proces sos mais co-
mamente relacionado. muns e que têm sido mais observ ados.
Conforme Ferretti (2013), podemos con- O processo de conver gência ou adaptação
siderar o sincretismo como englobando pode ser encont rado nos valore s ou idei as
quatro categorias ou processos diferentes básicas de manife staçõe s diferen tes como
que podem ocorrer num mesmo amb. t '
em mo ien e mitos similares, concei tos como obrig•açào
b.
mentas ou em rituais específicos a ,
b
sa er· separação ( - nncadeira e outros usados na reli o•ião e
'
. nao sincretismo) . m. b
tura, fusão ou hibridismo· p I 1· ' Is- na cultura popular. No tambo r de mina do
justaposição . . ' ara e Ismo ou Maranhão as t'd 1 d
, convergencia d . ' en a es cultua das pedem a
É oportu . ou a aptação. reahzação de feS t as popula res nos terrei ros.
no comentar um
estes processo ·r
s. anto na l' .pouco rnais os ~o.duns dizem que são devoto s dos santos
cultura popular h. re ig1ão corno na catohcos co
d ~ , a momento h' mo,
e nao sincretismo s 1Potéticos que adora São B pord' exemp ~
lo, Av erequete
, quando ocorrem ·t . s~ao 8enedito ene ito. lambé m se diz que
n ua1s de .
cnouta quepor é ser negro, gosta de ta mbor
8
uma dança de negros.
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