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DISCIPULADO DINÂMICO

IGREJA BATISTA MEMORIAL


Estrada de Belém – Recife-PE

Tema: Discipulado Dinâmico

Texto: “Não tenho maior alegria do que esta: a de ouvir que meus filhos andam na
verdade.” (3 João 4)

Música: Mais Um (Jean Bayma)

Objetivo: Proporcionar treinamentos eficazes para a obra do “Aconselhamento


Pessoal” , discipulado um a um, a fim de cumprir a Grande Comissão.

FUNÇÕES, ATRIBUIÇÕES E ATIVIDADES


1. DISCIPULADO DINÂMICO
a. Trabalho de “Assistência aos Membros da Igreja”, para o
crescimento espiritual.
2. Aconselhamento Pessoal (RD – Relacionamento Discipulador)
a. Relacionamento entre um crente maduro que será o Discipulador com
um crente em crescimento que será o discípulo;
b. Este relacionamento se dará por encontros, e terá freqüências:
i. Semanal: na primeira geração de crescimento (Filhos)
ii. Quinzenal: na segunda geração do crescimento (Pais)
iii. Mensal: a partir da terceira geração de crescimento. (Anciãos)
c. Todo Discipulador deve ser um discípulo e assim, manter o princípio de
ajuda mutua. (uns aos outros)
d. Áreas de atuação do Discipulador (RAIZES)
i. Relacionar-se com seu discípulo
ii. Agregá-lo nas atividades da Igreja
iii. Interceder por sua vida e família;
iv. Zelar para que cresça espiritualmente
v. Ensinar o evangelho;
vi. Solicitar contas. (Acompanhar as ações)
e. Áreas para edificação no discípulo:
i. Relacionamento com Deus;
ii. Relacionamento Familiar
iii. Mordomia
iv. Serviço cristão
3. PGM – Pequeno Grupo Multiplicador (Grupo de Comunhão e evangelismo)
a. Encontro semanal em grupo para oração, comunhão, estudo da
Palavra e evangelismo;
b. O Anfitrião receberá em sua casa preparando o ambiente
c. O Líder se responsabilizará pelos encontros e distribuição das tarefas e
ministrações.
d. O Auxiliar dará apoio ao líder e ao anfitrião nos encontros.

4. EBD – Escola Bíblica Discipuladora (Aconselhamento em grupo)


a. Encontro semanal em grupo para estudo da Palavra e treinamento da
liderança.
b. As classes serão conforme as etapas de crescimento:
i. Novos convertidos: Primeira Etapa
ii. Crescendo na graça: Segunda Etapa
iii. Serviço Cristão: Terceira Etapa
iv. Maturidade: Quarta Etapa
c. Outras classes poderão continuar funcionando
i. Casais
ii. Adultos
iii. Jovens
iv. Infantil

5. ESCOLA DE LIDERANÇA
a. Treinamento para conselheiros, líderes, auxiliares e anfitriões;
b. Vídeos online, videoconferência, encontro presencial, avaliações.
c. Cadernos de Instruções

6. CULTO DE ORAÇÃO E ENSINO


a. Reunião de Oração e ensino doutrinário

7. CULTO DE CELEBRAÇÃO
a. Reunião de adoração, celebração e consagração ao Senhor.
CADERNO DE INSTRUÇÃO N° 1
DISCIPULADO DINÂMICO

“Não tenho maior alegria do que esta: a de ouvir que meus filhos andam na
verdade”. (3 João 4)

Nesse texto, o Apostolo João fala de sua alegria ao ver crescerem em Cristo
pessoas que ele próprio “nutrira” espiritualmente na fé.

Nosso objetivo é criar programas de treinamento eficazes, preparando os membros


da Igreja nas áreas de evangelismo, crescimento espiritual, aconselhamento pessoal
ou discipulado, maturidade cristã e liderança.

“com vista ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu


serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguem à
unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita
varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo.” (Efésios 4:12-13)

CONHECER A CRISTO

“Assim que, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e,


ainda que também tenhamos conhecido a Cristo segundo a carne, contudo, já
não o conhecemos desse modo. Assim que, se alguém está em Cristo,
nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” (2
Coríntios 5.16,17)

O Versículo 17 fala sobre “transformação”, que é a essência do Evangelho. Contudo,


vale ressaltarmos que isto não aparece na Bíblia como um texto isolado, mas como
algo que está intimamente ligado ao Versículo 16, que fala sobre “conhecermos a
Cristo”.

Eu creio que os dois assuntos estão vinculados entre si. Toda transformação
experimentada pelo crente vem em função do conhecimento que ele tem de Jesus
Cristo. Há dois diferentes níveis de conhecimento, mencionados pelo Apóstolo Paulo
no Versículo 16:

1. O conhecimento “segundo a carne”, que pertence à dimensão natural;


2. O conhecimento “de outro modo”, o qual, por ser diferente do primeiro e
também por ser mencionado em outros lugares da Bíblia, chamamos de
“conhecimento espiritual”, ou ainda de “revelação”.
Paulo declara que a forma correta de conhecermos a Cristo é a segunda. E é
somente depois de ter feito esta afirmação que ele fala sobre sermos novas
criaturas, porque isto é uma conseqüência de conhecermos a Cristo “de outro
modo”.

CONHECIMENTO SEM TRANSFORMAÇÃO

Há pessoas que conheceram a Jesus de perto, até mesmo de uma forma íntima, e
nunca chegam a provar o “Seu poder transformador”.

Um exemplo claro disto é Judas Iscariotes, o qual, depois de passar anos andando
com Cristo, ainda assim O traiu. O seu pecado não foi somente no momento da
traição, senão poderíamos concluir até mesmo que ele falhou somente nesta hora!
Contudo, João declarou em seu Evangelho que Judas era ladrão e roubava o que
era lançado na bolsa (João 12.6). Esta informação demonstra que ele nunca foi
transformado de fato!

Podemos até mesmo chegar a “conhecer muitas coisas sobre Cristo”, sem
nunca, no entanto, “termos conhecido a Cristo!”

As igrejas evangélicas estão repletas de pessoas religiosas, que foram bem


ensinadas sobre como podemos ser “bons cristãos”, mas que não manifestam
transformação alguma em suas vidas! São sempre as mesmas, e não há evidências
de uma mudança genuína. Isto se deve à falta de revelação, que acompanha uma
verdadeira experiência com Cristo.

Quando Paulo escreveu a Timóteo, seu filho na fé, ele falou acerca de algumas
pessoas que estavam vivendo uma vida “não-transformada”:

“Elas estão sempre aprendendo, e jamais conseguem chegar ao pleno


conhecimento da verdade.” (2 Timóteo 3.7)

OS IRMÃOS DE JESUS

Outro exemplo de um conhecimento sem transformação, “segundo a carne”, pode


ser visto nos irmãos de Jesus. Muitos de nós temos dificuldades de enxergarmos
isto, devido à herança católica que recebemos que Maria sempre foi virgem, mas
este não é o ensino bíblico. A Palavra de Deus declara que José e Maria não se
envolveram fisicamente até que Jesus nascesse! Veja o que diz a Escritura Sagrada:

“E José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e


recebeu a sua mulher, e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o
primogênito; e pôs-lhe o nome de Jesus.” (Mateus 1.24,25)

Outro texto bíblico menciona os nomes dos irmãos de Jesus:


“Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, e de José, e de
Judas, e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs? E
escandalizavam-se nele.” (Marcos 6.3)

A tradição católica afirma que o texto referia-se a outra Maria, e que a palavra
“irmão” não deveria ser entendida literalmente, mas o contexto do versículo é
indiscutível: Jesus estava em Nazaré, Sua cidade, no meio de conhecidos e
familiares. Portanto, não há dúvida alguma de que de fato O reconheceram como
também a Sua família.

Não temos os nomes de Suas irmãs, mas quatro de Seus irmãos são mencionados,
o que nos revela que a Sua família era grande. E a Bíblia declara que os Seus
irmãos não criam n'Ele:

“Disseram-lhe, pois, seus irmãos: Sai daqui e vai para a Judéia, para que
também os seus discípulos vejam as obras que fazes. Porque não há
ninguém que procure ser conhecido que faça coisa alguma em oculto. Se
fazes essas coisas, manifesta-te ao mundo. Porque nem mesmo seus irmãos
criam nele.” (João 7.3-5)

Em outras palavras, poderíamos dizer que os irmãos de Jesus diziam-Lhe algo


assim: “Você não é o bom? Não quer aparecer? Então vá fazer os Seus sinais onde
se encontram as multidões!”

Podemos deduzir que havia muito sarcasmo e cinismo por trás desta afirmação dos
irmãos do Senhor.

Outro texto bíblico nos revela que houve uma ocasião em que os irmãos de
Jesus quiseram até mesmo prendê-Lo, por acharem que Ele estivesse louco:

“E foram para casa. E afluiu outra vez a multidão, de tal maneira que nem
sequer podiam comer pão. E quando seus parentes ouviram isso, saíram para
prendê-lo, porque diziam: Está fora de si. Chegaram, então, seus irmãos e
sua mãe; e, estando de fora, mandaram-no chamar.” (Marcos 3.20,21,31)

Imagino que se houveram pessoas que realmente tiveram a oportunidade de


conhecerem bem a Cristo, “segundo a carne”, foram justamente os Seus irmãos.
Contudo, somente o conhecimento natural não foi suficiente para transformá-los. Em
Nazaré, muitos também O conheceram, sem, no entanto provarem uma
transformação em suas vidas!

REVELAÇÃO

O verdadeiro conhecimento de Jesus Cristo só é obtido por revelação. Não é algo


transmitido “segundo a carne”. O próprio Jesus afirmou que o Apóstolo Pedro
somente chegou a conhecê-Lo devido a uma revelação:
“E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus
discípulos, dizendo: Quem diz os homens ser o Filho do Homem? E eles
disseram: Uns, João Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias ou um dos
profetas. Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? E Simão Pedro,
respondendo disse-lhe: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus,
respondendo, disse-lhe: Bem aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não
foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus.”
(Mateus 16.13-17)

O que Paulo não conseguiu entender com a sua mente, foi radicalmente mudado
quando Jesus revelou-Se a ele na estrada para Damasco!

Há muitos exemplos bíblicos, e também à nossa volta, que confirmam isto.

Sem uma revelação acerca de Jesus, podemos crescer dentro de uma igreja,
receber toda uma formação religiosa, e até mesmo saber tudo com relação a
Jesus, mas, mesmo assim, nunca ser transformados!

TRANSFORMAÇÃO POR UM “NOVO” CONHECIMENTO

Contudo, quando conseguimos sair da dimensão do mero conhecimento intelectual


e entrar numa dimensão de revelação, as nossas vidas são drasticamente
transformadas.

Penso que esta é uma das maiores necessidades da Igreja de nossos dias!

Tiago, o irmão do Senhor, é um exemplo disto (Gálatas 1.19). Tanto ele como os
seus irmãos não criam em Jesus “segundo a carne”. Até o momento da morte de
Jesus, eles mantiveram esta posição, pois não são mencionados nos Evangelhos
como que estando presentes ao lado da Cruz. Esta idéia é reforçada mais ainda
pelo fato de que Maria estava sozinha, razão pela qual Jesus a deixou sob os
cuidados de João (João 19.26).

Contudo, algo aconteceu depois da morte e ressurreição de Jesus. Não temos um


relato detalhado sobre isto – somente uma breve menção do fato. Sabemos, no
entanto, que isto mudou para sempre a vida de Tiago:

“Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos.” (1 Coríntios 15.7)

Aquele Tiago cínico, que provocava a Jesus, que quis prendê-Lo, que não cria
n'Ele, mudou completamente.

Ele não mudou pelo seu conhecimento “segundo a carne”, através de toda uma vida
fisicamente perto de Jesus, mas, quando ele teve uma revelação do Cristo
Ressurreto. Tudo mudou!
Creio que esta revelação foi o marco da sua mudança, pois logo em seguida ele foi
mencionado entre os que estavam reunidos no Cenáculo, por ocasião do
Pentecostes (Atos 1.14).

Assim sendo, Tiago tornou-se uma das colunas da Igreja de Jerusalém, sendo
mencionado até mesmo junto de Pedro e João:

“E conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as


colunas, a graça que se me havia dado, deram-nos as destras, em comunhão
comigo e Barnabé, para que nós fôssemos aos gentios, e eles à circuncisão.”
(Gálatas 2.9)

Durante o Concílio de Jerusalém, vemos que havia uma grande controvérsia entre
todos, se a circuncisão deveria ser aplicada aos gentios ou não. Pedro manifestou-
se, e até mesmo Paulo levantou-se, juntamente com Barnabé, e igualmente se
expressaram, mas foi somente quando Tiago levantou-se e falou que todos,
unanimemente, deram o assunto por encerrado!

Que diferença entre aquele irmão de Jesus, visto nos Evangelhos, e este
grande líder em que ele se transformou!

Ele alcançou muito respeito e admiração, não pelo fato de que ele era irmão do
Senhor, mas certamente pela vida que ele vivia em Deus.

Através da linguagem adotada em sua epístola, percebemos que Tiago era um


homem de uma liderança forte, que não se esquivava de confrontos. O motivo pelo
qual Pedro foi repreendido por Paulo em Antioquia foi o fato de que ele mudou o seu
comportamento quando chegaram alguns que haviam sido enviados por Tiago:

“E, chegando Pedro a Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível.
Porque, antes que alguns tivessem chegado da parte de Tiago, comia com os
gentios; mas, depois que chegaram se foi retirando e se apartou deles,
temendo os que eram da circuncisão.” (Gálatas 2.11,12)

Por que Pedro temeria os enviados de Tiago?

Devido à liderança e influência que Tiago passou a exercer entre os crentes de


Jerusalém, Pedro certamente preferiu evitar confrontos com ele. Tudo isso nos
indica a estatura de homem de Deus que Tiago alcançou depois que ele recebeu
uma poderosa revelação do Cristo Ressurreto.

TRANSFORMAÇÃO ESTAGNADA

Diferentemente do primeiro grupo mencionado, que nunca teve uma transformação,


há muitos indivíduos dentro das igrejas que tiveram uma experiência inicial de
transformação. Contudo, de alguma forma e com o passar do tempo, ficaram
estagnados na fé e em sua experiência, e não estão demonstrando mais nenhuma
diferença em suas vidas.

O que os impediu de continuarem passando por uma transformação?

Certamente não foi por não conhecê-la, pois estas pessoas são justamente as que
se encontram insatisfeitas, ávidas por esta transformação, uma vez que já a
provaram um dia.

É preciso ressaltar que não podemos, em nenhuma circunstância, admitir um


esmorecimento em nosso processo de transformação, uma vez que:

“a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais
até ser dia perfeito” (Provérbios 4.18).

Ainda que ninguém seja transformado instantaneamente, algumas áreas de nossas


vidas podem receber um grande impacto e ser transformadas mais rapidamente!

Portanto, se o nosso processo de transformação ficou estagnado, é porque a


revelação de Cristo em nossas vidas também ficou estagnada!

Precisamos retomar a nossa busca pelo conhecimento revelado em nossas vidas,


pois é somente assim que avançaremos em nosso processo de transformação.

A palavra grega “apokalupsis”, traduzida por “revelação”, significa literalmente


“remover o véu”. Isto indica a remoção de um empecilho à visão, o qual, em nosso
caso, é a nossa dificuldade de entendermos as coisas espirituais.

“Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para
ele é loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem
espiritualmente.” (1 Coríntios 2.14)

É somente pela ação do Espírito Santo em nossas vidas que podemos penetrar
nesta dimensão de entendimento. Foi o que aconteceu conosco, quando nos
convertemos ao Senhor Jesus:

“Mas o entendimento lhes ficou endurecido. Pois até o dia de hoje, à leitura do
velho pacto, permanece o mesmo véu, não lhes sendo revelado que em
Cristo é ele abolido; sim, até o dia de hoje, sempre que Moisés é lido, um véu
está posto sobre o coração deles. Contudo, convertendo-se um deles ao
Senhor, é-lhe tirado o véu.” (2 Coríntios 3.14-16)

Entretanto, com o passar do tempo, muitos de nós inclinamo-nos novamente a uma


busca de um entendimento meramente intelectual, “segundo a carne”, o que nos
rouba em nosso processo de transformação, o qual não ocorre por uma simples
aquisição de informações, mas pelo poder do Espírito Santo em nosso íntimo!

Não podemos parar!


Não podemos ficar estagnados em nossa revelação de Cristo!

CONHECIMENTO PROGRESSIVO

A Bíblia nos exorta a avançarmos ao pleno conhecimento de Deus:

“Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor ...” (Oséias 6.3)

O nosso conhecimento de Deus é progressivo e contínuo. Veja o que Paulo


declarou, depois de anos de comunhão e intimidade com Cristo:

“Sim, na verdade, tenho também como perda todas as coisas pela excelência
do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de
todas as coisas, para que possa ganhar a Cristo... para conhecê-lo, e o poder
da sua ressurreição e a participação dos seus sofrimentos, conformando-me
com ele na sua morte, para ver se de alguma forma consigo chegar à
ressurreição dentre os mortos. Não que já a tenha alcançado, ou que seja
perfeito; mas vou prosseguindo, para ver se poderei alcançar aquilo para o
que fui alcançado por Cristo Jesus.” (Filipenses 3.8,10-12)

Se pararmos de avançar, não alcançaremos o propósito de Deus para a nossa


existência. Devemos crescer até a plenitude do conhecimento de Cristo:

“Para que os seus corações sejam animados, estando unidos em amor, e


enriquecidos da plenitude do entendimento para o pleno conhecimento do
mistério de Deus – Cristo, no qual estão escondidos todos os tesouros da
sabedoria e da ciência.” (Colossenses 2.2,3)

Que o nosso Pai Celestial nos ajude a prosseguirmos em


nossa busca da revelação do Seu Filho Jesus!
TESTE DE DONS
AVALIAÇÃO
Coloque nos quadrinhos correspondentes a cada um dos 45 itens a nota conforme
os seguintes critérios:
Descreve-me deforma correta (3);
É uma tendência minha (2);
Tenho pequena inclinação par isto (1);
Não tem nada a ver comigo (0).

01 10 19 28 37 A
02 11 20 29 38 B
03 12 21 30 39 C
04 13 22 31 40 D
05 14 23 32 41 E
06 15 24 33 42 F
07 16 25 34 43 G
08 17 26 35 44 H
09 18 27 36 45 I

1. Gosto de apresentar a verdade de Deus numa forma interessante e


entusiasta;
2. Estou sempre pronto para colocar em posição secundária meu conforto
pessoal a fim de que as necessidades alheias sejam satisfeitas;
3. Tenho facilidade para explorar a verdade de um texto dentro do seu contexto.
4. Procuro incentivar individualmente os que vacilam e tem problemas
espirituais.
5. Administro meu dinheiro, mesmo quando pouco, de modo a separar uma
quantia generosa para o trabalho de Deus.
6. Acho fácil delegar responsabilidades e preparar outras pessoas para
realizações no campo espiritual.
7. Sou muito sensível às necessidades dos outros.
8. Acho fácil falar de Jesus para não crentes.
9. Gosto de acompanhar cristãos para ajudá-los no seu crescimento espiritual.
10. Quando tento persuadir pessoas a respeito de suas reais motivações, faço -o
de modo muito convincente.
11. Consigo levar pessoas a se sentirem à vontade na minha presença.
12. Sinto grande impulso para descobrir conceitos bíblicos e repassá-los a outros.
13. Sempre estou interessado e procuro ajudar o crescimento espiritual das
pessoas e levá-las a serem ativas na obra de Deus.
14. Alegro-me em dar recursos materiais, de sorte que a obra do Senhor possa
ser promovida.
15. Sou eficiente em supervisionar as atividades dos outros.
16. Gosto de visitar pessoas hospitalizadas ou que não podem sair de casa.
17. Já tive experiências de levar outros à fé em Jesus.
18. Tenho experiência de levar cristãos a permanecerem firmes na fé devido ao
meu acompanhamento.
19. Posso apresentar a Palavra de Deus a uma congregação de pessoas com
clareza a ponto de serem trazidas à luz verdades escondidas.
20. Sinto-me feliz quando solicitado a dar assistência a outros na obra do Senhor
sem necessariamente ser indicado para um posto de liderança.
21. Sou muito interessado em apresentar conceitos bíblicos de modo bem claro,
dando especial atenção a definição de palavras importantes no texto.
22. Sinto-me feliz por poder tratar as pessoas feridas espiritualmente.
23. Não tenho nenhum problema em confiar os meus recursos a outros para a
obra do ministério.
24. Posso planejar as ações de outras pessoas, com calma, e dar-lhes os
detalhes que as capacitem a trabalhar com eficiência.
25. Tenho grande interesse pelos que se acham envolvidos em dificuldades.
26. Considero um grande problema o fato de muitos cristãos não falarem aos
outros da sua fé em Jesus.
27. Preocupo-me com o fato de que muitos cristãos não receberem um
acompanhamento na sua vida pessoal e espiritual.
28. Esforço-me grandemente para obter resultados, sempre que apresento as
verdades da Palavra de Deus.
29. Sinto-me bem quando proporciono um agradável acolhimento aos hóspedes.
30. Sou diligente em meu estudo da Bíblia e dispenso cuidadosa atenção à
necessária pesquisa, não apenas para mostrar sabedoria, mas porque eu
gosto.
31. Julgo poder ajudar os que têm necessidades de aconselhamento sobre
problemas pessoais.
32. Preocupo-me em saber que o trabalho de assistência social está sendo
suprido de recursos.
33. Procuro estar ciente dos recursos disponíveis para a execução das tarefas
que tenho que realizar.
34. Sinto-me feliz quando consigo atingir pessoas geralmente esquecidas pelos
outros.
35. Para mim é fácil perceber quando uma pessoa está aberta a aceitar o
evangelho.
36. É fácil, para mim, acompanhar pessoalmente um grupo de cristãos e me
empenhar pela sua unidade.
37. Verifico que minha pregação leve pessoas a um ponto de decisão definido.
38. Gosto de aliviar a carga das pessoas que ocupam uma posição-chave, de
sorte que possam esforçar-se mais em tarefas a elas concernentes.
39. Posso explicar bem como a Bíblia mantém sua unidade.
40. Sou agudamente consciente das coisas que impedem as pessoas em seu
desenvolvimento espiritual e anseio por ajudá-las a vencer seus problemas.
41. Sou cuidadoso com a questão de dinheiro e oro continuamente acerca de sua
distribuição adequada na obra do Senhor.
42. Tenho objetivos bem definidos e consigo levar outros a assumirem meus
objetivos.
43. Posso relacionar-me com outras pessoas emocionalmente e me disponho a
ajudá-las quando for necessário.
44. Estou disposto a freqüentar um curso preparatório para o evangelismo.
45. Estou disposto a assumir a responsabilidade por um grupo de irmãos.

OBS.: As instruções a seguir só poderão ser lidas depois de terminada a avaliação.

A DESCOBERTA

Some os pontos no sentido horizontal e coloque o resultado no espaço


correspondente no final de cada linha.

As notas mais altas apontam suas tendências MINISTERIAIS.

A. PROFECIA
B. SERVIÇO
C. ENSINO
D. EXORTAÇÃO
E. CONTRIBUIÇÃO
F. GOVERNO
G. MISERICÓRDIA
H. EVANGELISTA
I. PASTOR (Presbítero)C F
ACONSELHAMENTO PESSOAL

Qual a importância de um programa de “Aconselhamento Pessoal” que visa à


conservação dos frutos do trabalho evangelístico?

Estamos convictos de que um trabalho de “Aconselhamento Pessoal”, bem


planejado, pode revolucionar os tradicionais índices de crescimento de uma igreja.
Não podemos mais justificar o fato de alguns não continuarem a crescer em Cristo,
com a desculpa de que são “sementes que caíram em solo rochoso” (Mateus 13).

O que é Discipulado Dinâmico?

É um trabalho espiritual pelo qual o crente se firma na fé.

“O qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo


homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem
perfeito em Cristo; para isto é que eu também me afadigo, esforçando-me o
mais possível, segundo a Sua eficácia que opera eficientemente em mim”
(Colossenses 1:28-29).

“E, tendo anunciado o evangelho naquela cidade, e feito muitos discípulos,


voltaram para Listra, e Icônio e Antioquia, fortalecendo as almas dos
discípulos, exortando-os a permanecerem firmes na fé” (Atos 14:21-22).

Diante da importância que a Bíblia confere ao “trabalho de assistência aos irmãos


na fé”, o cristão responsável não tem outra opção senão realizá-lo. O único ponto
que requer estudo é como ele pode ser feito mais eficiente.

O trabalho pelo qual o crente se firma na fé resulta tanto de um treinamento prático


como de ensino. O cristão precisa aprender verdades espirituais básicas, e aplicá-
las à sua vida, para que crie raízes, e realmente comece a crescer em Cristo.

Estas verdades espirituais básicas devem integrar um bom “Programa de


Assistência aos Novos Convertidos”. São elas:

1. Certeza de salvação e sua aceitação perante Deus;


2. Momento devocional diário;
3. Princípios básicos da vida abundante em Cristo;
4. Integração em uma Igreja;
5. Testemunhar da fé a outros.

Há pelo menos três momentos neste “Programa de Assistência aos Novos


Convertidos”:

1. ACONSELHAMENTO EM GRUPO:
É o “nutrimento” feito pela Igreja, ou por um grupo de oração ou
mesmo grupo de comunhão;
2. ESTUDO INDIVIDUAL:
São as atividades a que o novo convertido se dedica sozinho;
3. ACONSELHAMENTO PESSOAL:
É o estabelecimento de um relacionamento espiritual entre um crente
maduro e um novo convertido, com o objetivo de ajudar no seu
crescimento espiritual.

Porque o “Aconselhamento Pessoal” é tão importante?


“Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos a aconselhai-vos
mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos
espirituais, com gratidão, em vosso coração.” (Colossenses 3:16)

Vulnerabilidade:
o O novo convertido pode ser enganado por Satanás com mais facilidade
do que uma pessoa mais madura. Alias, logo que uma pessoa se
converte, encontra-se mais vulnerável a Satanás, na luta contra as
tentações, do que em qualquer outra ocasião de sua vida.
o É muito comum um novo convertido ter dúvidas quanto à validade de
sua experiência com Cristo.
o A vitória sobre as mentiras de Satanás só é alcançada pelas verdades
da Palavra de Deus. O fato de um novo crente conhecer pouco da
Bíblia torna-o quase indefeso.
o Por isso, o “Aconselhamento Pessoal” se faz tão importante na vida do
novo convertido;
Potencial de transformação:
o O novo crente ou um crente já em crescimento se acham num
momento crítico. Pela primeira vez em suas vidas, tem a possibilidade
de efetuar verdadeiras mudanças em seu modo de viver.
o Seja ele jovem ou adulto; novo convertido ou já em crescimento; o
“Aconselhamento Pessoal” acelera seu crescimento em Cristo e o
ajuda na aplicação das verdades bíblicas mais necessárias.
o Na Bíblia, esse processo de mudanças é chamado “despir-se” do velho
homem, e “revestir-se” do novo homem. (Efésios 4; Colossenses 3);
Discipulado mais eficaz
o Um dos mais importantes e básicos objetivos de nosso ministério
pessoal é justamente fazer discípulos.
o Discípulo é o crente que está crescendo em conformidade com Cristo,
dando frutos no evangelismo e fazendo o “Aconselhamento Pessoal”
para garantir sua permanência.
o A formação do discipulado no crente deve ser um dos primeiros
objetivos do “Programa de Assistência aos Novos Convertidos”.
o No sentido restrito, é o trabalho inicial de firmar o novo crente na fé. No
sentido mais amplo, é o relacionamento que um crente maduro tem
com o novo convertido, com o propósito de ajudá-lo a atingir sua
maturidade espiritual.
o Formação do discipulado é o trabalho de preparação espiritual, através
do qual o novo crente atinge a maturidade espiritual e a possibilidade
de gerar outros crentes.
Única forma do “Processo de Multiplicação”:
o O cumprimento da Grande Comissão está diretamente relacionado ao
serviço do crente no “Aconselhamento Pessoal”.
o O foco deste serviço cristão deve ser não apenas a produção de frutos,
mas também a reprodução destes frutos.
o Ser um multiplicador deve ser o objetivo de todo crente.
o Multiplicador é o discípulo que prepara seus filhos espirituais para que
se reproduzam também, ou seja, o discípulo que pode gerar outros
discípulos.
o Multiplicação então é a formação do discipulado na vida da terceira
geração, por isso, consideramos de extrema importância o
“Aconselhamento Pessoal”.

O “Processo de Multiplicação” passa por quatro etapas distintas de crescimento:

1. PRIMEIRA ETAPA – Evangelizar/Novo convertido


Ocorre quando falamos de nossa fé em Cristo a outras pessoas.
Em Mateus 28:18-20, existe implicitamente, um mandamento para
evangelizarmos para então fazer discípulos.
É imprescindível que falemos de Cristo aos outros.
Quando o pecador se arrepende, inicia a primeira etapa no “Processo
de Multiplicação”;
2. SEGUNDA ETAPA – Testemunhar
Quando um indivíduo se arrepende e recebe a Cristo como Salvador e
Senhor, faz-se necessário o “Aconselhamento Pessoal” para a nutrição
deste novo convertido com as verdades espirituais básicas.
Neste momento inicia a segunda etapa no “Processo de
Multiplicação”;
3. TERCEIRA ETAPA – Aconselhar
Nesta etapa do “Processo de Multiplicação”, um crente com
maturidade espiritual orienta um novo convertido a vivenciarem em
suas vidas as duas primeiras etapas: evangelizar e testemunhar.
Reunimo-nos com um novo crente regularmente para fornecer-lhe os
cuidados e ensinamentos bíblicos de que necessita, a fim de que
cresça espiritualmente.
Um aspecto do “Aconselhamento Pessoal” é incentivar o novo
convertido a identificar-se com Cristo publicamente, e a proclamar o
evangelho, isto é, evangelizar e testemunhar.
4. QUARTA ETAPA – Fazer Discípulos
É quando começamos a instruir o discípulo com quem estamos
trabalhando, para que faça o “Aconselhamento Pessoal” de outro
discípulo. Nesta etapa existem três processos:
• Ensiná-lo a fazer o “Aconselhamento Pessoal”;
• Ensiná-lo a ensinar outros a fazerem o “Aconselhamento
Pessoal”;
• Ensiná-lo a ensinar outros para que instruam outros discípulos
para o trabalho de “Aconselhamento Pessoal”.
Assim como o Apostolo Paulo procurou comunicar a Timóteo, em 2
Timóteo 2:2 “E o que de minha parte ouviste, através de muitas
testemunhas ( 1° e 2° etapas), isso mesmo transmite a homens fieis e
idôneos (3° etapa), para instruir a outros (4° etapa).”

5. QUINTA ETAPA – Multiplicação


Esta etapa é o estágio do multiplicador do “Processo de
Multiplicação”.
A multiplicação só ocorre quando observamos duas situações:
• O novo crente foi discipulado até a quarta etapa do processo;
• Este novo crente, agora um discípulo maduro espiritualmente,
começa todo o processo com outra pessoa.

O mais importante “por quê?” do “Aconselhamento Pessoal” é respondido com uma


compreensão do “Processo de Multiplicação” e assim cumprirmos a Grande
Comissão (Mateus 28:19-20).

FATORES PERTINENTES AO ACONSELHAMENTO PESSOAL

Existem alguns fatores que controlam e regulam a eficiência do ministério de


“Aconselhamento Pessoal”:

1. RELACIONAMENTO COM CRISTO:


É indispensável que o conselheiro tenha um relacionamento vital com o
Senhor, em sua própria experiência.
O “Aconselhamento Pessoal” não é uma simples metodologia, mas
uma transmissão de vida.
Quem tentar ignorar esta regra, inevitavelmente sofrerá uma perda de
eficiência.
O treino metodológico para o trabalho de “Aconselhamento Pessoal”
tem o objetivo de suplementar à comunicação pessoal de cada um, e
não tomar o lugar dela.
O desenvolvimento espiritual de um novo convertido pode ser sufocado
ainda em crescimento, se nos preocuparmos com os métodos a ponto
de sacrificar o relacionamento com Cristo.
“Assim, querendo-vos muito, estávamos prontos a oferecer-vos, não somente o
evangelho de Deus, mas, igualmente, a nossa própria vida, por isso que vos
tornastes muito amados de nós” (1 Tessalonicenses 2:8).

2. DEDICAÇÃO PESSOAL:
A multiplicação resulta tanto do trabalho de “Aconselhamento Pessoal”,
quanto do treinamento no “Processo de Multiplicação” e isso exigem
tempo e dedicação.
O discípulo que está crescendo espiritualmente talvez sinta isso mais
agudamente, devido ao tempo que dedica aos trabalhos da Igreja e
também na assistência ao novo convertido.
Somente uma pessoa inteiramente dedicada se dispõe a empregar na
obra de “Aconselhamento Pessoal”, o tempo que ele exige.
A dedicação pessoal tem papel preponderante na realização do
“Processo de Multiplicação”

3. CONCENTRAÇÃO DE ESFORÇOS:
Não é possível realizar um bom trabalho de “Aconselhamento
Pessoal”, se tentar trabalhar com várias pessoas ao mesmo tempo.
A multiplicação depende de se formar discípulos espiritualmente
maduros e bem instruídos, e esse tipo de discípulo nunca resulta de
uma produção em massa.
Para se conseguir uma verdadeira produtividade, é preciso trabalhar
com poucas pessoas por vez.
Em 2 Timóteo 2:2 vemos claramente o tipo de pessoa em quem
devemos nos concentrar: “fieis e idôneos”.
É importante que trabalhemos com pessoas fieis, merecedoras de toda
a nossa confiança, que depois poderão reproduzir-se neste ministério.

“E o que de minha parte ouviste, através de muitas testemunhas, isso mesmo


transmite a homens fieis e também idôneos para instruir a outros” (2 Timóteo 2:2)

4. DURAÇÃO:
É importante compreender que o sucesso do ministério de
“Aconselhamento Pessoal” está diretamente relacionado ao tempo
empregado.
Há um entendimento que uma dedicação menor que 3 a 5 anos na
assistência do novo convertido pode frustrar todas as expectativas de
resultados da multiplicação.
Tomemos como exemplo o próprio ministério de Cristo, que dedicou
três anos de sua vida a doze apóstolos.
É necessário então entender e dedicar o tempo que for necessário ao
ministério de “Aconselhamento Pessoal” e ao “Processo de
Multiplicação”.
“O mais pequeno virá a ser mil, e o mínimo uma nação forte; Eu, o Senhor, a seu
tempo farei isso prontamente.” (Isaías 60:22)

5. ENSINO E PREPARAÇÃO:
A “Assistência ao Novo Convertido” é, por definição, produto de
ensino, preparação e crescimento espiritual.
Portanto, a existência de cursos de preparação de pessoas para o
“Aconselhamento Pessoal” é um fator importante no “Processo da
Multiplicação”.
Cada cristão precisa receber treinamento especial a fim de saber iniciar
o processo
Também é essencial que ele prepare o novo discípulo adequadamente
para trabalhar com outras pessoas.

6. AMBIENTE:
Trata-se do ambiente espiritual em que ele se encontra e não o físico.
Durante o “Aconselhamento Pessoal” falam-se muito sobre o gozo que
se tem nessa nova vida em Cristo, sobre o amor dos irmãos e a
necessidade de testemunhar, o papel dos estudos bíblicos, o fruto do
Espírito Santo, etc.
Quando a pessoa freqüenta uma Igreja onde tais coisas não se acham
evidente, ela começa a duvidar de nossa sinceridade para com ela.
Para onde estão indo os seus conversos?
Você está criando o ambiente espiritual certo para seu crescimento?
O ambiente não apenas desempenha um papel preponderante no
desenvolvimento do novo crente, mas também no de crentes mais
amadurecidos.

CONCLUSÃO

A multiplicação realmente é o único plano que apresenta uma probabilidade


de cumprimento da Grande Comissão.
É preciso não somente que firmemos os novos crentes na fé, mas também
que demos mais um passo, instruindo-os e desenvolvendo-os, para que
possam trabalhar eficientemente com outras pessoas.
Nosso relacionamento com Cristo influi muito em nossa eficiência. Num certo
sentido, o trabalho de aconselhamento pessoal implica em transmitir vida para
outra pessoa, e não apenas conhecimento;
Temos que concentrar esforços em alguns poucos. É essencial saber
escolher aqueles que serão fieis e idôneos, que poderão reproduzir a vida de
Cristo em outros;
Fazemos aquilo que aprendemos a fazer. Precisamos então preparar os
novos crentes para que venham depois trabalhar com outros;
“E o que de minha parte ouviste, através de muitas testemunhas, isso mesmo
transmite a homens fieis e também idôneos para instruir a outros” (2 Timóteo
2:2)
UNS AOS OUTROS

Comunhão é compartilhar o que somos e o que temos com o próximo. Uns aos
outros são imperativos de mutualidade contidos na Bíblia que nos dão direção certa
e segura sobre o que devemos e o que não devemos fazer nos relacionamentos
pessoais.

Vamos refletir!
Qual é o valor de uma pessoa?
Qual é o valor da Igreja do Senhor Jesus Cristo?
Como tem sido os relacionamentos entre os membros da Igreja?
Será que a Igreja não é afetada por uma crise nos relacionamentos?
O que a Bíblia propõe para que a “comunhão” não sofra com essa crise?

As respostas a estas e tantas outras questões estão nos chamados “imperativos de


mutualidade”.

Discípulos valorizam relacionamentos


1. Amem-se uns aos outros

“O Meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos
amei” (João 15:12);

“Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em


honra uns aos outros” (Romanos 12:10)

2. Aceitem-se uns aos outros

“Portanto, acolhei-vos uns aos outros, como também Cristo nos acolheu para a
glória de Deus” (Romanos 15:7)

3. Saúdem-se uns aos outros

“Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo. Todas as Igrejas de Cristo vos
saúdem” (Romanos 16:16);

“Todos os irmãos vos saúdam. Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo” (1
Coríntios 16:20)

4. Tenha igual cuidado uns pelos outros

“Mas os nossos membros nobres não tem necessidade disso. Contudo, Deus
coordenou o corpo, concedendo muito mais honra àquilo que menos tinha, para que
não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperam os membros, com igual cuidado,
em favor uns dos outros.” (1 Coríntios 12:24-25)

5. Sujeitem-se uns aos outros


“Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo.” (Efésios 5:21)

6. Suportem-se uns aos outros

“com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos


outros em amor.” (Efésios 4:2)

Discípulos protegem o Corpo (Igreja) contra poluição e infecção


7. Não tenham inveja uns dos outros

“Não nos deixemos possuir por vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja
uns dos outros.” (Gálatas 5:26)

8. Deixem de julgar uns aos outros

“Não julgueis, para que não sejais julgados.” (Mateus 7:1)

9. Não se queixem uns dos outros

“Irmão, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados. Eis que o juiz
está às postas.” (Tiago 5:9)

10. Não falem mal uns dos outros

“Irmãos, não falem mal uns dos outros. Aquele que fala mal do irmão ou julga a seu
irmão, fala mal da lei e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas
juiz.” (Tiago 4:11)

11. Não mordam e devorem uns aos outros

“Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: amarás o teu próximo


como a ti mesmo. Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que
não sejais mutuamente destruídos.” (Gálatas 5:14-15)

12. Não provoquem uns aos outros

“Não nos deixemos possuir por vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja
uns dos outros.” (Gálatas 5:26)

13. Não mintam uns aos outros

“Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os
seus feitos e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno
conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou.” (Colossenses 3:9-10)

14. Confessem os seus pecados uns aos outros

“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para
serdes curados. Muito pode, por sua eficiência, a súplica do justo.” (Tiago 5:16)
15. Perdoem-se mutuamente

“Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim
toda malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos,
perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.”
(Efésios 4:31-32)

Discípulos contribuem para o crescimento uns dos outros


16. Edifiquem-se uns aos outros

“Assim, pois, seguimos as coisas da paz e também as da edificação de uns para


com os outros.” (Romanos 14:19)

“Consolai-vos, pois, uns aos outros e edificai-vos reciprocamente, como também


estais fazendo.” (1 Tessalonicenses 5:11)

17. Ensinem uns aos outros

“Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos a aconselhai-vos


mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos
espirituais, com gratidão, em vosso coração.” (Colossenses 3:16)

18. Encorajem uns aos outros

“Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso


coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo; pelo contrário, exortai-vos
mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama hoje, a fim de que nenhum de
vós seja endurecido pelo engano do pecado.” (Hebreus 3:12-13)

19. Aconselhem uns aos outros

“E certo estou, meus irmãos, sim, eu mesmo, a vosso respeito, de que estais
possuídos de bondade, cheios de todo o conhecimento, aptos para vos
admoestardes uns aos outros.” (Romanos 15:14)

“Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos a aconselhai-vos


mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos
espirituais, com gratidão, em vosso coração.” (Colossenses 3:16)

20. Falem entre vocês com salmos, hinos e cânticos espirituais

“Falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com
hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em
nome de nosso Senhor Jesus Cristo.” (Efésios 5:19-20)

Os discípulos servem uns aos outros (Discipulado Dinâmico)


21. Sirvam uns aos outros

“Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade
para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor.” (Gálatas
5:13)

“Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons
despenseiros da multiforme graça de Deus.” (1 Pedro 4:10)

22. Levem os fardos pesados uns dos outros

“Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo.” (Gálatas 6:2)

23. Sejam mutuamente hospitaleiros

“Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração.” (1 Pedro 4:9)

24. Sejam bondosos uns para com os outros

“Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns
aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” (Efésios 4:32)

25. Orem uns pelos outros

“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para
serdes curados. Muito pode, por sua eficiência, a súplica do justo.” (Tiago 5:16)

A mutualidade e os ministérios da igreja


A mutualidade e os dons espirituais
A mutualidade e os grupos pequenos
A mutualidade e o discipulado

Discipulado é o processo de tomar criancinhas espirituais,


educá-las e levá-las a um estado de maturidade e adulta
comunhão com Cristo e de serviço eficiente na igreja.
(Waylon B. Moore).
DISCIPULADO DINÂMICO
Critérios:

Para Membros
o Dois anos como membro na denominação;
o Seis meses como membro da Igreja;
o Quatro meses no “Acompanhamento Pessoal” - RD;
o Ser recomendado pelo conselheiro.
Entrevista com o Pastor;
o Orientação sobre a alegria de servir;
o Informações sobre as atividades e aprendizagem;
o Ajustes de conselheiro, RD e disponibilidade
o Palavra motivacional para o serviço cristão.

Cadernos De Orientações

Caderno 1: Discipulado Dinâmico


o Conhecer a Cristo
o Teste dos dons
o Aconselhamento Pessoal (RD)
o Uns aos outros
Caderno 2: Igreja Multiplicadora
o Igreja Multiplicadora
o De volta aos princípios
o RD – Relacionamento Discipulador
o PGM – Pequeno Grupo Multiplicador
Caderno 3: Primeira Geração – Novo convertido
o Primeiros passos na fé cristã
o Estudo do Evangelho de João
o Começando a vida cristã (1 a 1- PIB Fortaleza)
o Crescendo na vida cristã
Caderno 4: Primeira Geração – Testemunhar I
o Projeto Semente (Evangelismo Pessoal)
Escala de Engel
Mensageiros da Paz
Quatro Leis Espirituais
Caminho de Romanos
Casa de Paz
o Vida cristã (Editora Cristã Evangélica)
Comportamento do crente – Ética cristã
Conflitos da vida – o bem e o mal no dia a dia
Tudo entregarei – Mordomia
Caderno 5: Primeira Geração – Testemunhar II
o Crescendo na Vida Cristã (Editora Cristã Evangélica)
Vida de Jesus (Editora Cristã Evangélica)
• O sermão do monte
• As parábolas de Jesus
o Gente de Oração (Editora Cristã Evangélica)

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