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Universidade Eduardo Mondlane

Faculdade de Engenharia – DEEL


Licenciatura em Engenharia Eletrónica

Ondas Electromagnéticas e Linhas de Transmissão

Equações de Maxwell e Características das


Ondas Electromagnéticas

Docente:
Eng.º Adélio Francisco Tembe, MSc.
Equações de Maxwell

O campo electromagnético é formado por dois campos vectoriais: o


campo eléctrico e o campo magnético. São caracterizados definindo
as suas torneiras (e ralos) e as suas colheres, isto é, a sua divergência
e o seu rotacional. As equações que fazem essas definições são as
equações de Maxwell:

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Equações de Maxwell

Nas equações anteriores, ρ é a densidade de carga e J é a densidade de corrente. Se ρm for


a densidade de carga móvel e v for a velocidade dessa carga, temos que:

Por outro lado, a corrente que atravessa uma superfície é o fluxo de densidade de corrente
através da superfície:

ε, a permissividade eléctrica e μ, a
permeabilidade magnética, são
constantes características do meio
onde se estudam os campos.
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Equações de Maxwell

A leitura que se faz das equações de Maxell é a seguinte:


Da equação 1), conclui-se, que os pontos de densidade de carga
positiva são torneiras do campo eléctrico e os pontos de densidade de
carga negativa, os ralos. As cargas são, englobando uma característica
do meio, a permissividade eléctrica ε, as torneiras e os ralos do campo
eléctrico.

Mas o campo eléctrico também é criado por colheres. Da equação 3),


conclui-se que a derivada em ordem ao tempo do campo magnético
é colher do campo eléctrico.

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Equações de Maxwell

A leitura que se faz das equações de Maxell é a seguinte:


O campo magnético não é criado por torneiras e ralos, pois div B = 0
segundo a equação 2). Não há carga magnética equivalente à carga
eléctrica. Mas é criado por colheres. Da equação 4) conclui-se que há
dois tipos de colheres: a densidade de corrente e a derivada em
ordem ao tempo do campo eléctrico. O campo magnético só é criado
por colheres, logo é um campo solenoidal.

É usual definir dois novos campos a partir dos campos E e B, através das equações:

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Equações de Maxwell

D chama-se deslocamento eléctrico e H excitação magnética. Estas


duas equações dizem-se equações constitutivas. Uma terceira
equação relaciona, nos meios condutores, a densidade de corrente
com o campo eléctrico:

Em que σ é a condutibilidade do condutor. Esta equação é outra forma


de exprimir a lei de Ohm.

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Equações de Maxwell

Com estes os novos campos, as equações de Maxwell podem ser


escrever-se:

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Situações Estacionárias
Uma parte importante do estudo do electromagnetismo é o das
situações estacionárias. São as situações em que o comportamento
macroscópico não é alterado no tempo. Assim sendo, as derivadas em
ordem ao tempo nas equações de Maxwell são nulas, ficando:

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Leis básicas da electrostatica:
Lei de Gauss
A quantidade de linhas emitidas por
uma carga é proporcional à quantidade
de cargas.
A intensidade do campo depende da
densidade de linhas.  O campo
elétrico deve ser proporcional à
quantidade de cargas.
Para contar as linhas do campo,
englobamos as cargas em uma
superfície fechada  Superfície
Gaussiana, arbitrariamente escolhida.

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Lei de Faraday

d
A tensão induzida em um enrolamento de “n”
espiras submetida a um fluxo variável é dada pela
v (t )  n
expressão:
dt

(t )  B(t ) * Ac
Se a distribuição do fluxo for uniforme

Então:

dB(t )
v(t )  nAc
dt

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Lei de Lenz

A tensão induzida devida a variação do fluxo Φ(t) é de polaridade tal que origina uma corrente
através do circuito que reage a alteração do fluxo.

Exemplo: Um elo de fio em curto-


circuito.
 As variações do fluxo Φ(t)
induzem uma tensão v(t) no elo.
 Esta tensão dividida pela
impedância do elo, geram uma
corrente i(t).
 Esta corrente induz um fluxo
Φ’(t), que tende a se opor a
mudanças de Φ(t).

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Lei de Ampere
A integral de linha da intensidade do campo magnético H é igual a corrente total
circundada pelo campo magnético.

Exemplo:  Hdl   i
Circuito magnético com um fio
conduzindo uma corrente i(t)
passando em uma das pernas do
núcleo.
Para um campo magnético
uniforme de amplitude H(t)
temos:
F(t) = H(t)*lm = i(t)
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Lei de Ampere

O integral de linha da componente tangencial da intensidade de campo magnético H ao redor


de um caminho fechado C é igual a corrente total que corta a superfície S descrita por este
contorno.

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Relações fundamentais de
Eletromagnetismo
B: densidade de fluxo magnético [Tesla]
H: Intensidade de Campo Magnético [A/m]
: fluxo magnético [Weber]
W: Energía do Campo Magnético


B B = ·H
A A: Área

1 : permeabilidade do meio
W  ·H2

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Interpretação das Equações de
Maxwell
A primeira equação de Maxwell não é nada mais do que a
generalização da lei de Gauss que diz o seguinte:
 “O fluxo do campo elétrico E através de qualquer superfície
fechada S é igual a razão entre a carga elétrica confinada dentro
da superfície e a permissividade de vácuo ε0. Essa equação
permite a existência de um monopólo elétrico, isto é, a existência
separada de cargas positivas e negativas.”

  Q
 E.d S  
S 0
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Interpretação das Equações de
Maxwell
A segunda equação de Maxwell é a lei de Gauss para o magnetismo,
e diz seguinte:
 “Qualquer que seja superfície fechada S escolhida, e qualquer
que seja conteúdo dentro do volume cercado por essa superfície
(distribuição de cargas) – o fluxo de campo magnético B através
dessa superfície será zero. Isso significa que o número de linhas
do campo magnético que entra e sai do volume é sempre igual,
i.e., os monopólos magnéticos não podem existir.”
 


S
B.d S  0
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Interpretação das Equações de
Maxwell
A Terceira equação de Maxwell é a lei de indução de Faraday com a
seguinte interpretação:
 “A integral de linha do campo elétrico E em torno de qualquer trajetória
fechada (chamada força eletromotora) é igual a taxa de variação de
fluxo magnético ΦB = ∫ B⋅ dS através de qualquer superfície limitada
por esta trajetória. Preste atenção, ΦB não é zero pela segunda lei de
Maxwell porque a superfície pela qual a integral é feita não é uma
superfície fechada. A conclusão mais importante que segue da terceira
equação do Maxwell é que o campo magnético variável cria o campo
elétrico!”
 d B
l E.d l   dt
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Interpretação das Equações de
Maxwell
A quarta equação de Maxwell expressa lei de Ampére generalizada. A
conclusão mais importante que pode ser tirada dessa equação é que a
corrente elétrica I , ou um campo elétrico variável, cria um campo
magnético.
  d E
l B.d l  0 I   0 0 dt
Finalmente, a força de Lorentz, é uma força que os campos elétrico e
magnético exercem sobre uma carga pontual q:
   

F  q E  q v B
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Interpretação das Equações de
Maxwell
As quatro equações de Maxwell permitem analisar a inter-relação
entre o movimento de cargas e a criação de correspondentes campos
elétricos e magnéticos. Com uma análise desse tipo chega-se às
seguintes conclusões:

 Carga em repouso cria o E estático (que não varia com tempo) e


não produz B;
 Carga em movimento uniforme produz E e B estáticos;
 Carga em movimento acelerado produz E e B que variam com
tempo.
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Equações de Maxwell

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Continuidade da Corrente
Elétrica
 Sobre a lei de Ampere…

 Aplicando o operador del em ambos membros…

 Resulta na equação de continuidade …

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Condições de Contorno

 Para deslocamento elétrico – a componente normal do


vector deslocamento elétrico na fronteira entre os meios é igual a
densidade de cargas na superfície de separação …

 Para indução magnética – a componente normal é continua


na superfície de separação …

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Condições de Contorno

 Para campo elétrico – a componente tangencial do campo


elétrico não sofre descontinuidade na interface de dois meios

 Para campo magnético – a componente tangencial sofre


descontinuidade igual a densidade de corrente na superfície de
separação dos dois meios…

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Propagação de ondas
electromagnéticas no vazio

No vazio não há cargas ou densidades de correntes eléctrica (ρ=0 e J=0), assim:

De onde é fácil ver como é que os campos se propagam. De facto, as equações de


Maxwell ficam, na ausência de cargas ou correntes (espaço livre) na forma:

Os dois campos são, agora, ambos solenoidais. A propagação dos campos dá-se porque a
derivada em ordem ao tempo de cada um vai sendo a “colher” do outro.
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Equação da Onda

É possível demonstrar matematicamente que campo elétrico variante no tempo


gera campo magnético variante no tempo, ou vice-versa. Isto pode ser facilmente
entendido a partir de uma rápida análise das equações 3) e 4).

Observe na lei de Ampére 4) que, se o campo eléctrico varia no tempo, então


existirá um campo magnético também variante no tempo, ortogonal ao primeiro.
Isto ocorre porque o rotacional de H é proporcional a variação de E. Algo
semelhante é obtido da lei de Faraday 3), ou seja, o rotacional de E é proporcional
a variação de H.

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Equação da Onda

Uma outra conclusão ainda mais relevante, obtida por Maxwell, a partir das leis de
Ampére e Faraday, é o caráter ondulatório dos campos eletromagnéticos. Este
caráter ondulatório pode ser confirmado a partir da equação diferencial resultante
da demonstração a seguir.
Aplicando-se o operador rotacional em ambos os lados da equação 4), tem-se:

Visto que: Então:

Como: E

Conclui-se que:
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Equação da Onda

Da mesma forma, aplicando-se o operador rotacional em ambos os lados da


equação 3), conclui-se que:

As equações diferenciais envolvendo os campos elétrico e magnético, representam


de forma matemática um onda eletromagnética propagando-se no espaço livre.
Uma equação semelhante foi obtida pelo matemático francês D’Alembert, em
1747, quando este tentava descrever o movimento ondulatório em uma corda
esticada.
A equações obtida por ele era algo parecido com:

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Equação da Onda

onde y é a posição de um ponto qualquer da corda na direção transversal à mesma


e v a velocidade de propagação da onda mecânica que surge nesta corda.
Uma comparação entre as equações seguintes:

Mostra que a velocidade de propagação da onda eletromagnética é dada por:

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Solução da Equação da Onda

Pode ser demostrado matematicamente que as equações que


descrevem variação dos campos de uma onda plana são da forma:

As amplitudes E0 e H0 são consideradas constantes

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Características de uma Onda
Eletromagnética
Analisando-se as características de uma onda plana, cujo campo
elétrico é representado matematicamente pelo fasor-vetor…

Tomando-se apenas a parte real…

Pode-se verificar que, para um plano z fixo, o campo elétrico varia


harmonicamente no tempo.
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Características de uma Onda
Eletromagnética

Pode-se verificar que, para um plano z fixo, o campo elétrico varia


harmonicamente no tempo.

Da mesma forma tem-se para um instante de tempo t


uma variação espacial do campo também harmânica. A
variação espacial, neste caso, ocorre ao longo de z. O
valor máximo do campo, Eo, é chamado de amplitude,
enquanto o argumento da função cossenoidal é chamado
de fase da onda, ou seja, φ = ω t − kz.
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Velocidade de propagação

A velocidade de propagação da onda plana é igual à velocidade de


um observador que acompanha o deslocamento de uma frente de
onda cuja fase é, por exemplo, φo, isto é:

Na forma vectorial

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Velocidade de propagação
Lembrando-se que vf, também denominada velocidade de fase da
onda, depende das características elétricas e magnéticas do meio…
A propagação da onda, neste caso, se dá no sentido z+, como
mostrado na Figura.

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Velocidade de propagação

Se a propagação da onda se der no sentido contrario ao z+, tem-se:

A distância entre duas frentes de onda de mesma fase, para um


dado instante de tempo, é denominada de comprimento de onda,
representado pela letra grega λ. Neste caso, a variação Δφ entre as
duas frentes é igual a 2π, ou seja:

k é comumente chamado de número de onda.


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Velocidade de propagação

A variação de fase de 2π que ocorre num intervalo de tempo Δt = T,


para um dado plano z, é denominado de período da onda.

ω é denominada frequência angular. Isto leva-nos a:

f é denominada
frequência da onda.
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Exemplo
Duas antenas do tipo dipolo estão espaçadas perpendicularmente em
relação ao eixo z, como mostrado na Figura. Cada antena radia ondas
eletromagnéticas de mesma intensidade e fase. Qual deve ser o
espaçamento mínimo para que o campo, no ponto P, seja máximo?

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Exemplo - Solução
O campo elétérico no plano z = zo é obtido a partir de:

Pode-se facilmente verificar que as ondas se superpõem quando φ2 = φ1:

O valor mínimo de d
diferente de zero é λ.

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Polarização de Ondas
Eletromagnéticas
Uma onda está polarizada linearmente quando o campo elétrico não
muda de direção no espaço. No caso de uma onda plana se
propagando na direção z+, com o vetor campo elétrico apontando
sempre na direção y, a polarização é dita linear na direção y.

O caso mais geral em termos de polarização ocorre quando o vetor


campo elétrico muda de direção ao longo da direção de propagação.
Nesta condição, a onda está polarizada elipticamente ou circularmente.

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Polarização de Ondas
Eletromagnéticas
Uma onda elipticamente polarizada pode ser obtida a partir de duas
ondas linearmente polarizadas, cujos campos elétricos são ortogonais
entre si. Por exemplo:

Para o plano z = 0, tem-se:

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Polarização de Ondas
Eletromagnéticas

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Polarização de Ondas
Eletromagnéticas

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Polarização de Ondas
Eletromagnéticas

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Polarização de Ondas
Eletromagnéticas

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Polarização de Ondas
Eletromagnéticas

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Exemplo

Determine a polarização de uma onda eletromagnética cuja variação


do campo elétrico é representada por:

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Equação de Helmholtz
Considerando-se que a variação da onda eletromagnética no domínio
do tempo é harmónica, isto é, ejω t, e que o campo elétrico pode ser
escrito como o produto de uma função que depende somente do
espaço com outra que depende só do tempo, ou seja, E(r, t) = E(r) ejω t,
então:

uma vez que:


A equação diferencial acima é
chamada de equação de onda
reduzida ou equação de
Helmholtz.
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Equação de Helmholtz
De forma semelhante pode-se obter a equação de Helmholtz para o
campo magnético:

A solução da equação de Helmholtz para uma onda eltromagnética


propagando-se num dielétrico isotrópico sem perdas pode ser obtida
utilizando-se o método da separação de variáveis.

Sendo Eo e Ho os vetores amplitude, r o vetor posição e k o vetor de


onda que aponta no sentido de propagação.
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Equação de Helmholtz
Em coordenadas retangulares, os vetores podem ser escritos como se
segue:

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Equação de Helmholtz
Por exemplo, se uma onda plana se propaga na sentido z− com campo
elétrico orientado na direção y, então a expressão do campo elétrico
em função da posição no espaço será dada por:

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Ondas Transversais
Eletromagnéticas
A solução da equação de Helmholtz para ondas propagando-se num
espaço aberto é dada, no caso do campo elétrico, por:

Uma vez que no espaço livre vale:

Utilizando-se a identidade vetorial, onde F uma função vetorial e φ


uma função escalar, tem-se:

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Ondas Transversais
Eletromagnéticas
De forma simplificada:

Portanto, o produto escalar entre o vetor campo elétrico e o vetor número de onda,
que aponta na direção de propagação da onda, é zero. Este resultado indica que o
campo elétrico é ortogonal, ou transversal, `a direção de propagação.
De maneira semelhante, encontra-se:

Indicando que o campo magnético também é transversal à direção de propagação.


Por este motivo as ondas eletromagnéticas, sejam elas planas, cilíndricas ou esféricas,
com os campos elétrico e magnético ortogonais à direção de propagação, são
chamadas de ondas Transversais Eletromagnéticas (TEM).
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Impedância e Admitância
Intrínsecas do Meio
Sabe-se que para variação harmônica no tempo tem-se:

Usando a relação:

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Impedância e Admitância
Intrínsecas do Meio
Teremos:

Considerando-se que n é um versor na direção de propagação, tem-se:

A admitância e a impedância intrínsecas do meio serão dadas por:

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