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Formação Contínua de Formadores

Ação Nº 48

Formador de UFCD à Distância

Juliana Antunes - Marco Romão


2 – Gestão Técnico-Pedagógica da
Formação à Distância
Modelo de organização
curricular de uma UFCD em
formato híbrido
Pressupostos - desenho de percursos
formativos a distância com base em UFCD

◊ Definição das necessidades de formação a satisfazer


Macroestrutura – temas e subtemas

◊ Seleção dos Temas e Subtemas a incluir,


face ao percurso formativo a operar e às competências a desenvolver
◊ Definição dos Objetivos Gerais
◊ Definição dos Objetivos Específicos
◊ Definição dos Principais Conteúdos Programáticos
Objetivos Gerais - Descrição dos resultados esperados, situa-se ao nível
das competências a adquirir

◊ Visam competências a adquirir;


◊ Expressam os resultados esperados;
◊ Situam-se ao nível da realização das ações;
◊ Visam capacidades mais complexas;
◊ Não são diretamente observáveis.
Objetivos Específicos - Descrição dos comportamentos esperados, situa-
se ao nível das competências a desenvolver.

◊ Visam competências a desenvolver;


◊ Expressam comportamentos esperados;
◊ Correspondem a capacidades mais elementares;
◊ São sempre formulados em termos operacionais;
◊ Devem ser diretamente observáveis.
Conteúdos Programáticos - seleção ou operacionalização de assuntos, em
consonância com os objetivos gerais e
específicos estabelecidos e de acordo com o
formato organizativo a adotar (e-learning ou
b-learning).

◊ Organização curricular sequencial dos assuntos a abordar


◊ Matérias a desenvolver
◊ Aspetos e pontos a salientar
Estruturação das atividades e tarefas

◊ Seleção de Métodos Pedagógicos em função dos diversos tipos de


conteúdos e do público-alvo em questão, em função da
complexidade dos conteúdos e da exigência dos objetivos a serem
atingidos.
Estruturação das atividades e tarefas

Definição da estratégia formativa:


• Componentes assíncronas e síncronas do processo de aprendizagem;
• Duração de cada ação do curso e de cada um dos seus módulos;
• Métodos e Técnicas pedagógicos a aplicar, em cada módulo;
• Recursos didáticos a incluir;
• Meios de avaliação formativa e sumativa;
• Suportes de formação complementares.
Cronograma e calendarização

Em conformidade com o plano de formação, os prazos de aprendizagem para


a formação assíncrona, para a formação síncrona à distância e para a
formação presencial são alocados a datas concretas para cada uma das ações
a empreender.
Cronograma e calendarização

A extensão do curso deverá atender a:


• Cumprimento de prazos impostos por exigência institucional;
• Disponibilidade dos formandos para o autoestudo e para participar em
sessões síncronas presenciais e à distância;
• Necessidade de tempo para o autoestudo decorrente da exigência
específica dos conteúdos incluidos;
• Altura do ano em que irá decorrer a formação, salvaguardando períodos de
férias ou de festas tradicionais.
Cronograma e calendarização

O cronograma deverá comportar, módulo a módulo:


• As datas previstas de início e termo de cada módulo;
• A carga horária prevista para o autoestudo;
• As datas de realização das sessões síncronas e as respetivas cargas horárias;
• O horário das sessões presenciais e das sessões síncronas à distância;
• O Local de realização das sessões presenciais.
Análise e Conceção de Atividades
de Aprendizagem para
implementar em Ambiente Online
Análise de atividades e recursos online
especificamente desenvolvidos para UFCD, de
acordo com as especificidades da Moodle
As Plataformas de Learning Management System (LMS), como o Moodle,
permitem a inclusão e a utilização de diversos materiais, em diversos
formatos, no sentido de potenciar, diversificar e enriquecer as experiências
de aprendizagem. Permitem operacionalizar nomeadamente: Apresentações
(PowerPoint); Fotos; Fóruns de Discussão; Blogs; Sites; Wikis; Bibliotecas
Virtuais; e-books; ficheiros em formato MP3; Rádio; Videoconferência;
Vídeos; Animações; entre outros.
Análise de atividades e recursos online
especificamente desenvolvidos para UFCD, de
acordo com as especificidades da Moodle
O Moodle permite a incorporação de diverso software open source,
desenvolvido de forma descentralizada e colaborativa pela comunidade e
apresentando-se genericamente como mais barato, mais flexível e mais
duradouro do que as correspondentes opções proprietárias.
O open source, de utilização crescente na formação e no ensino, tornou-se
hoje um movimento tecnológico que assume os valores e o modelo
descentralizado de produção do software para descobrir formas inovadoras
de responder a necessidades das respetivas comunidades e setores.
Conceção e adaptação de atividades e recursos
online às necessidades de cada contexto
Os recursos devem enquadrar o tema, os objetivos e o público e devem:
Despertar e prender a atenção; Melhorar a retenção da imagem visual e da
formação; Favorecer a observação e a experimentação; Facilitar a apreensão
intuitiva e sugestiva de um tema; Ajudar a formar imagens corretas; Ajudar a
melhorar e compreender as relações das partes com o todo; Auxiliar a formar
conceitos exatos (temas de difícil observação); Melhorar a fixação e integração
da aprendizagem; Tornar o ensino mais objetivo e concreto, próximo da
realidade; Dar oportunidade de melhor análise e interpretação; Fortalecer o
espirito crítico.
Conceção e adaptação de atividades e recursos
online às necessidades de cada contexto
Os recursos devem ser dotados de:
Exatidão; Atualidade; Qualidade; Finalidade; Utilidade; Adequação;
Simplicidade; Aplicabilidade; Interesse; Compreensão; Apresentação.
Webgrafia
http://aprendercom.org/comtic/?page_id=1359
http://formacao.fikaki.com/manual/definicao-objectivos-pedagogicos/niveis/
http://www.conplan.pt/Sites/conplan.pt/Docs/Manual_Forma%C3%A7%C3%A3o_Conplan.p
df?ver=2018-07-02-005005-427
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/informatica/recursos-da-plataforma-
moodle/65128

https://www.redhat.com/pt-br/topics/open-source/what-is-open-source
http://formacao.fikaki.com/manual/recursos-didaticos/audiovisuais/

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