A Tecnologia da Produção Musical

Coursera – Berklee Music

1. Fundamentos do Som

a. Propagação:
O som se movendo por um meio. Algumas propriedades do ar podem mudar a
frequência do som: a temperatura, a umidade, a elevação. O som se desloca 340 m/sec
(metros por segundo) – 1 ft/msec – 1 km/3 sec – 1 mile/5 sec.
Efeitos relacionados a propagação: delay, reverbs.
b. Amplitude:
É a extensão da onda. O som no ar é uma onda longitudinal. É medido em decibéis em
dBSPL (decibels of sound pressure level), no computador a amplitude é medida por
dBFS (decibel of full scale) ou escala completa.
A amplitude máxima dentro do computador não é 0 dBSPL, é 0 dBFS ou 0 decibéis em
escala completa.
Plugins dinâmicos (faixa dinâmica): expansores, gates, compressores e limitadores.
c. Frequência:
É a sensação de agudos e graves, quão rápido a onda vibra. Quanto mais pulsos a onda
vibra, maior é a frequência e o pitch.
Efeitos relacionados a frequência (que são mais relacionados ao timbre – coleção de
sons em várias frequências): EQ (equalizador) – coleção de filtros.
Menor frequência que o ouvido humano pode escutar = 20 Hertz
Maior frequência: 20 000 hertz ou 18 000 hertz
1 hertz = 1 p/seg
Pesquisar obre: curva Fletchen Murson, faixa de audição humana, psicoacústica, ,
mascaramento, resposta de frequência e timbre.

Osciloscópio: mostra o tempo na vertical e a amplitude na vertical.

Analisador de espectro: mostra a frequência na horizontal e a amplitude na vertical
Sonogram: a frequência de mostrada de cima para baixo
 Microfones como um Transdutor
Converte energia de um lugar para outro sem mudança de sinal. O microfone faz a
conversão entre as variações de pressão do ar em variações de tensão no fio (sinal de
áudio).
1. Tipos de Microfone
Microfone Dinâmico: capta só o que está na zona dele. Não requer energia externa. Tem
um padrão polar em forma de coração, tem um som mais concentrado
Microfone Condensador: é mais sensível à zona externa. Precisa de energia externa, o
phantom power - +48 ou 48 volts.
a. Microfones ominidirecionais: capta bem o som em toda sua extensão (frente e
trás do microfone)
b. Cardióide
c. Supercardióide

Nível de linha: um nível específico onde todos os dispositivos se comunicarão e

funcionarão.
+4 – nível de linha padrão do estúdio
-10 – nível de consumidor
Estágio de ganho: onde o fluxo de sinal vai amplificar, aumentar ou atenuar (diminuir) o
nível do sinal.

Cabos e Conectores
1. Cabo TS (¼ de polegada, cabo de instrumento: vai da guitarra para o pré-
amplificador de microfone, utilizado para conectar muitos equipamentos do
estúdio. Cabo desequilibrado.
2. Cabo TRS (¼ de polegada): usado para conectar fones de ouvido; transmite dois
sinais separados. Cabo equilibrado.
3. Cabo XLR: cabo para microfones. Cabo equilibrado
Um cabo de balanço rejeta ruído e requer dois condutores
4. Caixa Direta: permite a entrada de um cabo TS com saída XLR. Usada para
conectar guitarra e base na DAW.
5. Cabo estéreo de 1/8 polegada: utilizado primariamente para fones de ouvido
(tem uma forma menor).
6. Cabo RCA: três cabos combinados específicos para vídeo, usados para aparelhos
de uso doméstico. Usados com nível de -10
 Interface de Áudio
Transmitir áudio para dentro e fora do computador. As entradas e saídas são
normalmente para cabos de ¼ de polegadas, todos TRS
Conectar um microfone a uma interface de áudio
Ao conectar um microfone primeiro devo baixar o volume do imput e desligar o
phantom power para microfones condensadores
Sampling (conversor do sinal analógico para o digital)
Sinal saindo do microfone: sinal analógico
Interface: microfone pré-amplificador / é o conversor analógico para o digital

Estação de Trabalho Digital (DAW) – Pós Produção

Software de mixagem e manipulação de som. O som vem da DAW e sai pelo cabo que
conecta a interface do computador.
a. Alto-falante com alimentação: o amplificador que alimenta o auto falante é
incorporado a ele;
b. Alto-falante de home-theater: criado para reproduzir um bom som
3 fases: pré-produção, produção, pós-produção
1. Pré-produção: compor a música, organizar as ideias, planejar a execução;
2. Produção: gravar a música;
3. Pós-produção: tudo que se faz depois de gravar a música. Ir a DAW fazer os
processos de edição, mixagem e masterização.

Conversão analógica para digital

A transformação de pressão do ar para a informação de computador é chamada de
sampling. O computador só entende a linguagem binária de 1 e 0. Bit: é uma unidade de
memória que corresponde a1 ou 0.
O padrão do CD é de 16 bits e 44.100 hertz (samples/sec). O tamanho da palavra esta
relacionada a amplitude e a taxa de amostragem está relacionada a frequencia.
Quanto mais alta for a taxa de amostragem, maior é a precisão da frequência de
representação do domínio digital.
Grupo de amostras chamado de “buffer”. Quando menor o buffer, menor será a
frequência, menor será a latência e menor será o delay.
Lembrar:
Menor o buffer = menor o número de puglins
Maior o buffer = maior o número de plugin
Para gravações de baixa qualidade 128 amostras servem e durante o processo de
mixagem posso aumentar para 1024.
No processo de gravação utilizar: arquivos entrelaçados, não compactados e arquivos
WAV ou AAFF ou Broadcast WAV; também gravação de 24 bits e uma taxa de
amostragem de 48000 Hz

a. Multi-track
- Faixa de áudio: apenas uma faixa de áudio contem áudio, chamado de áudio digital
contido (mono e estéreo – refere-se a entrada da faixa)
- Faixa MIDI: contem dados MIDI, não contem som, nem áudio digital, contem uma
partitura em tempo real. São usados para trabalhar com aparelhos MIDI externos
- Faixas auxiliares: não se grava muitas informações nela, elas oferecem capacidade de
roteamento
- Faixa instrumental: é a única faixa que o dados de entrada são diferentes dos dados de
saída. Receberá os dados MIDI
- Faixa globais:
b. Gravando áudios
Coisas para lembrar antes de começar a gravar: 1-criar a faixa necessária; a faixa estéreo
quase sempre será a faixa de saída; na maioria das vezes fazer um faixa mono. Sempre
nomear, o arquivo será criado pelo nome da faixa. 2-Definir os níveis