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Supervisão na antiguidade;
Na sociedade primitiva, a educação acontecia de modo espontâneo e integral.
Vida familiar, vida no clã, trabalhos ou jogos, ritos, cerimônias tudo constituía uma ocasião
para instruir-se: desde os cuidados maternais as lições do pai caçador, desde a observação das
estações do ano, dos relatos dos mais velhos. O processo educativo tinha como instrumento a
transmissão entre os membros do grupo.
a) Na liderança democrática;
b) Na cooperação;
c) No melhor relacionamento humano;
d) Na visão de todos comprometidos no processo educativo como pessoas
notadamente os alunos;
e) No incentivo á criatividade e responsabilidade, ao invés de dependência e
conformismo;
f) Na visão do aluno, principalmente, que precisa ser compreendido e
adequadamente orientado, afim de poder realizar -se como pessoa
humana, em função de todas as suas possíveis potencialidades e
limitações;
g) No melhor conhecimento do processo ensino-aprendizagem.
Supervisão moderna
Assim, nos dias actuais o supervisor pedagógico marcha decididamente para uma acção
mais científica e mais humana quanto ao processo educativo em outras palavras, procura e,
reconhecendo, estimulando, apoiando, assistindo, sugerindo, participando, inovando ets.ao
invés de pura e simplesmente exigir ou dirigir, em outras palavras, procura estimular a
criatividade e a responsabilidade, ao invés de dependência e conformismo por parte , como
já foi assinalado acima.
Para Eye e Netzer a supervisão escolar deve buscar:
a) Maturidade profissional;
b) Desenvolvimento do currículo;
c) Aperfeiçoamento do ensino;
d) Consolidação escola-comunidade;
e) Expectativas de emergência, isto é, tentativa de antecipação dos
acontecimentos, prevendo demandas e necessidades futuras;
Conceitos de supervisão
Vieira (1993: 28) define supervisão como "a actuação de monitorização sistemática da
prática pedagógica, sobretudo através de procedimentos de reflexão e de
experimentação", além de ser de” natureza prescritiva” (idem: 60).
Princípios da supervisão
Os princípios da supervisão são: Sistematização, Democratização, Objectividade,
Respeito às diferenças individuais, Participação e liderança, Reconhecimento de méritos
e defeitos, Supervisão será contínua e progressiva, supervisão será individual e
colectiva.
Objectivos da supervisão.
O professor deve ser capaz de reflectir com base nas suas experiências pessoais, nos seus
conhecimentos, nas realidades pessoais e contextuais dos seus alunos e das suas aulas, e no
constante questionamento das crenças subjacentes às suas atitudes
1. Fase fiscalizadora
A fase fiscalizadora foi a primeira a se confundir com a inspecção escolar, interessada
mais no cumprimento das leis de ensino, condições de prédio, situação legal dos
professores, matriculas, ferias, documentação dos educandos, etc.
Esta modalidade de supervisão ou inspecção escolar seguia padrões rígidos, inflexíveis,
e eram os mesmos para todo o país, não havendo consideração para com as
peculiaridades e necessidades de cada região do país e muito menos para com as
diferenças individuais dos educandos.
2. Fase construtiva
A fase construtiva ou de supervisão orientada, a segunda na evolução do conceito de
supervisão escolar, é a que reconhece a necessidade de melhorar a actuação dos
professores os inspectores escolares, que passaram a promover cursos de
aperfeiçoamento e actualização dos professores assim, são examinadas falhas na
actuação dos professores e essas falhas são motivo para a realização de trabalhos
visando à remoção das mesmas.
3. Fase criadora
A fase criativa a actual é aquela em que a supervisão se separa da inspecção para montar
um serviço que tenha em mira o aperfeiçoamento de todo o processo ensino-
aprendizagem, envolvendo todas as pessoas nele implicadas em sentido de trabalho
cooperativo e democrático.
Como diz Miguel Angel Marquez “ a supervisão criadora estimula e orienta de maneira
democrática e cientifica os professores a fim de que se desenvolvam profissionalmente e
sejam cada vez mais capazes de obter o maior grau de eficiência no processo de ensino,
promover actividades de crescimento profissional e criar ambiente de estudo e de
estímulo que incita os professores a se superarem constantemente”
Supervisão geral; (quando se identifica com a inspecção escolar, somente que com
outra atitude que não a de fiscalizar, mas sim, de ajudar a melhorar a actuação ao da
escola junto ao corpo discente e a comunidade a orientação dos trabalhos dos trabalhos
vem de fora da escola por intermédio de um inspector ou grupo de inspectores, ou,
ainda, de supervisão ou supervisores).
Supervisão administrativa;
Supervisão pedagógica
Segundo Alarcão (1999: 264) “ser supervisor é um modo especializado de ser professor:
professor de professores, pelo que o conhecimento profissional do professor constitui a
base do conhecimento profissional do professor”. Nesta dimensão, o supervisor deve
orientar e regular práticas pedagógicas e monitorizar a implementação de documentos
estruturantes de cada agrupamento de escolas.
Vieira “… confere ao supervisor o papel dominante, na tomada de decisões, sobre quem faz o
quê, para quê, como, onde e quando” (1993: 60). O supervisor reflexivo, numa perspectiva
colaborativa, deve desenvolver um conjunto de funções, tais como:
Informar – deve ser uma pessoa informada e saber partilhar informações relevantes e
actualizadas ao seu público-alvo;
Questionar – na medida em que deve problematizar o saber e as suas experiências já
adquiridas, através de interrogações que questionem a realidade observada, tentando
encorajar o professor e assumir com ele uma postura reflexiva;
Sugerir – com base na informação e no questionamento, o supervisor pode partir para a
sugestão de ideias, práticas e soluções, motiva e promove a realização de projectos
pelos quais o supervisor se responsabiliza juntamente com o professor;
Encorajar – o supervisor deve investir num relacionamento interpessoal baseado em
sugestões que motivem o professor a evoluir e a melhorar as suas práticas educativas,
sendo fundamental a afectividade pois influencia de modo significativo o equilíbrio
emocional do professor, assim como a sua postura global face ao processo de formação
profissional, pessoal e social;
Avaliar – tendo em conta a importância da avaliação, avaliar a prática pedagógica dos
professores deve ser um factor de abertura e clarificação de um factor essencial e
imprescindível ao processo de formação profissional, a explicitação de procedimentos
de avaliação pelo supervisor e pelo professor constitui, por si só, um factor de abertura e
de clarificação de uma função que é imprescindível em qualquer processo de formação
profissional.
Segundo Conlow (2001), diz-nos que é muito importante a colaboração entre o supervisor e os
supervisionados e o supervisor deverá possuir competências:
Pessoais – ser honesto, educado, respeitador e competente;
Interpessoais – compreender as dinâmicas do trabalho, apoiar e orientar os outros;
Comunicativas – manter uma comunicação eficaz;
Desempenho – criar expectativas, definir objectivos claros, dar feedback e
supervisionar com flexibilidade.
Método Directivo:
Não - directivo: oferece estímulos e amplas oportunidades para que cada participante do
PEA tome consciência do seu desempenho e, pró si, encontre caminhos necessários da
sua actuação. É desvantajoso porque torna difícil um trabalho de continuidade do
processo de aperfeiçoamento do trabalho do professor, uma vez que os planos de acção
passam a ser elaborados por ele mesmo; falta objectividade a muitos professores; requer
muita maturidade do professor de auto avaliar-se e de apresentar planos de
aperfeiçoamento objectivos à supervisão.
Objectivo
Procedimentos
Espírito científico;
Curiosidade intelectual;
Disposição para tantas inovações
Disponibilidade para novos trabalhos
Técnicas directas: são aquelas que colhem dados directamente dos trabalhos que estão
sendo realizados, e são:
Observação da acção do professor;
Reuniões dos professores;
Entrevistas individuais; Visitas; Excursões;
Demonstrações, trabalhos em comissão;
Leitura e redacção.
Técnicas indirectas: são aquelas que fornecem dados de estudo para a supervisão,
porem, não são dados colhidos directamente da observação do PEA, ou contacto com as
pessoas envolvidas no mesmo, e são:
Objectivos da inspecção.
Assim, cabe à inspecção vigiar e controlar, bem como, avaliar, orientar, corrigir as
normas e práticas educativas em todos os seus aspectos, contribuindo para a melhoria da
qualidade do ensino.
Supervisão Inspecção
Tem carácter orientador, estimulador; Tem carácter punitivo
Visa orientar o PEA de forma Visa vigiar e controlar normas educativas
democrática;
Visa desenvolver capacidades, habilidades Visa prevenir e corrigir desvios e
e atitude dos profissionais da educação. disfunções no sistema;
Ajudar na criação de métodos de gestão Reveste-se de forte cunho político, etc.
dos recursos educacionais.
Tipos de Inspecção
Inspecção pedagógica;
Inspecção Administrativa ou Sindicância
Tarefas, postura e deveres dos inspectores
Bibliografia
1. ALARCÃO, Tavares , j. Supervisão da Prática pedagógica – uma perspectiva
de Desenvolvimento e
aprendizagem ; Coimbra , Livraria Almedina
2. HOUSE , E.R: New Directions in educational Evoluation; London , Falmer,
Press, 1986