Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BOLETIM OFICIAL
1 891000 003362
ÍNDICE
ASSEMBLEIA NACIONAL:
Lei nº 70/VIII/2014:
Define o regime jurídico especial das micro e pequenas empresas com a finalidade de promoção de sua
competitividade, produtividade, formalização e desenvolvimento. .................................................1706
Resolução nº 112/VIII/2014:
CONSELHO DE MINISTROS:
Resolução nº 67/2014:
Aprova o Plano Estratégico do MAI (PEMAI) e o Plano Estratégico de Segurança Interna (PESI). ........ 1717
Resolução nº 68/2014:
Cria Autoridade Competente para o Produto das Pescas, abreviadamente denominada ACOPESCA. ...........1748
Resolução nº 69/2014:
Autoriza o Ministério das Infra-estruturas e Economia Marítima a realizar as despesas com a Adenda
n.º 2 ao contrato da Empreitada “Construção da Expansão do Porto de Sal Rei 1ª Fase, ilha da Boa
Vista”, no montante de 368.362.120$10 (trezentos e sessenta e oito milhões, trezentos e sessenta e
dois mil, cento e vinte escudos e dez centavos). ...............................................................................1749
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
Definições
––––––
Lei nº 70/VIII/2014 1. Para efeitos do presente diploma considera-se:
de 26 de Agosto a) “Empresa”, a unidade económica constituída por
Por mandato do Povo, a Assembleia Nacional decreta, uma pessoa singular ou colectiva, em confor-
nos termos da alínea b) do artigo 175º da Constituição, midade com a forma de organização ou gestão
o seguinte: empresarial prevista na lei, que tenha por
objecto desenvolver actividades de extracção,
CAPÍTULO I transformação, produção e comercialização
Disposições gerais de bens ou prestação de serviços;
Artigo 1.° b) “Volume de negócios”, o produto da venda de
Objecto bens e serviços, sem dedução de descontos;
O presente diploma define o regime jurídico especial c) “Micro empresa”, a unidade empresarial que em-
das micro e pequenas empresas com a finalidade de pregue até cinco trabalhadores e ou tenha um
promoção de sua competitividade, produtividade, forma- volume de negócios bruto anual não superior
lização e desenvolvimento. a 5.000.000$00 (cinco milhões de escudos);
Artigo 2.º
d) “Pequena empresa”, a unidade empresarial que
Âmbito
empregue entre seis a dez trabalhadores e ou
1. O presente diploma é aplicável às micro e pequenas tenha um volume de negócios bruto anual supe-
empresas constituídas e registadas no território nacional, rior a 5.000.000$00 (cinco milhões de escudos)
bem como às empresas já existentes que venham a ser e inferior a 10.000.000$00 (dez milhões de es-
credenciadas como micro e pequenas empresas. cudos); e
2. São excluídas do âmbito de aplicação do presente e) “Unidade de trabalho-ano (UTA)”, o número de
diploma as seguintes entidades: pessoas que tenham trabalhado na micro ou
1 891000 003362
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
7. A micro ou pequena empresa integra trabalhadores 2. Para efeitos do número anterior, a acção do Estado
por conta própria (TCP) e unidades familiares com tra- orienta-se de acordo com os seguintes pressupostos:
balhadores sem remuneração (TFSR) que cumpram os
requisitos de emprego e volume de negócios previstos nas a) Tratamento diferenciado das micro e peque-
alíneas c) e d) do número 1. nas empresas pelos poderes públicos, com a
adopção de medidas concretas, a nível legal e
Artigo 4.º regulamentar, nos diversos sectores da admi-
nistração pública, para a criação de um am-
Enquadramento nas categorias
biente de negócios que favoreça a constituição
1. Para efeitos de enquadramento das categorias das e desenvolvimento dessas empresas;
micro e pequenas empresas os dados a serem considerados b) Integração das medidas a adoptar, num conjunto coe-
para o cálculo dos trabalhadores e limites de volume de rente e eficaz que permita alcançar os objec-
negócios anual bruto são referentes ao exercício anterior. tivos de fomento das micro e pequenas em-
presas;
2. No caso de início de actividade no próprio ano civil, o
número de trabalhadores e volume de negócios constantes c) Adaptação, sempre que se mostrar necessário,
do pedido de constituição de empresa sob forma societária da Administração Pública às necessidades e es-
ou da declaração a que se refere o número 4 do artigo 7.º pecificidades das micro e pequenas empresas;
devem servir de base para o enquadramento.
d) Desburocratização de procedimentos que consti-
3. Sem prejuízo da adopção do duplo critério para a tuem entraves administrativos desnecessários
classificação das micro e pequenas empresas, considera-se, e a adopção de medidas que reduzam os custos
sempre que necessário, como critério prevalecente, o do de contexto para a actividade desenvolvida;
volume de negócios, documentado em formulário como
previsto no presente diploma. e) Promoção das micro e pequenas empresas, através
da criação de programas de incentivos adequa-
4. As micro e pequenas empresas que tenham no dos ao tipo de negócios que desenvolvam;
decurso de dois exercícios económicos consecutivos ou
f) Preferência nas contratações públicas;
interruptos durante três exercícios, excedido o volume
1 891000 003362
Artigo 7.º
Papel do Estado
Constituição
Artigo 6.º
1. As micro e pequenas empresas sob forma societária
Políticas
podem ser constituídas ao abrigo do regime especial
1. O Estado promove um ambiente favorável para a de constituição e início de actividade de sociedades co-
criação, formalização, desenvolvimento e competitividade merciais instituído pelo Decreto-Lei nº 9/2008, de 13 de
das micro e pequenas empresas, estabelece um quadro Março, sendo de se observar as seguintes regras:
jurídico-legal e incentiva o investimento privado, criando a) Adopção da forma de sociedade por quota;
ou promovendo uma oferta de serviços empresariais
destinados a facilitar a organização, administração, tec- b) Uso da firma pretendida pelo promotor das mi-
nicidade e articulação produtiva e comercial das micro e cro ou pequenas empresas, com observância
pequenas empresas. do disposto no artigo 10º;
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
d) Não obrigatoriedade de identificação do técnico As micro e pequenas empresas sob forma societária, ou
de contas; e em nome individual, usam a designação da respectiva
firma, nos termos da legislação comercial.
e) Abertura automática de uma conta de depósito a
ordem e de um endereço electrónico no ato de Artigo 11.º
constituição. Registo comercial e cadastro
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
b) Permitir que a afetação de fundos públicos des- 1. Sem prejuízo do disposto no artigo 15.º, o exercício de
tinados à promoção das micro e pequenas em- actividades de comércio de serviços pelas micro e pequenas
presas se realize com a máxima transparência empresas fica sujeito ao regime de mera comunicação
e rigor; prévia dirigida ao Presidente da Câmara Municipal
territorialmente competente da área da localização do
c) Instituir uma base de dados fiável das micro e estabelecimento.
pequenas empresas, acessível às entidades
interessadas, para efeitos de contratação, 2. O exercício de actividades industriais pelas micro e
parcerias e outras finalidades; e pequenas empresas fica sujeito ao regime de registo cuja
apreciação é da competência do Presidente da Câmara
1 891000 003362
d) Melhoria de dados estatísticos e de gestão de in- Municipal a que se refere o número anterior.
formação para a criação de políticas públicas
de combate à pobreza, promoção do emprego e 3. Os requisitos a que devem observar as instalações
empreendedorismo e desenvolvimento econó- para o exercício de actividades de comércio de serviços
mico e social, dotando o Instituto Nacional de ou industriais por parte das micro e pequenas empresas
Estatística, dos meios humanos e materiais constam de diploma específico.
necessários à prossecução deste fim. 4. A mera comunicação prévia consiste numa declaração
Secção II que permite ao interessado proceder imediatamente à
Exercício de actividades pelas micro e pequenas empresas
abertura do estabelecimento, à exploração do estabele-
cimento ou ao início de actividade, consoante os casos,
Artigo 15.º após pagamento das taxas devidas.
Actividades comerciais e de prestação de serviços
5. A mera comunicação prévia é dirigida ao Presidente
Por decreto-lei, é conformado o exercício de actividades da Câmara Municipal respectiva que, no prazo de trinta
de comércio e de prestação de serviços pelas micros e dias, a transmite ao director-geral do serviço central
pequenas empresas com o Decreto-Lei nº 21/2011, de responsável pelo comércio de serviços ou pela indústria,
7 de Março, que estabelece as regras necessárias para consoante o caso.
simplificar o livre acesso e exercício das actividades de
6. O comprovativo de entrega das meras comunicações
comércio de serviços.
prévias acompanhado do comprovativo do pagamento das
Artigo 16.º quantias eventualmente devidas, são prova suficiente
Regime especial unificado para micro empresas
do cumprimento dessas obrigações para todos os efeitos
legais.
1. Ficam enquadradas no regime especial unificado
Artigo 19.º
referido no artigo 24.º, na categoria de microempresas,
desde que requeiram, todas as empresas que, de forma Registo de exploração de estabelecimento e do exercício
regular, desenvolvam actividades comerciais, industriais da actividade
incluindo prestações de serviços e que tenham um volume 1. A exploração de estabelecimento pertencente às
de negócio não superior a 5.000.000$00 (cinco milhões de micro e pequenas empresas industriais e o exercício
escudos), e/ou empregar até cinco trabalhadores. de actividade podem ter início após cumprimento pela
2. Ficam excluídos deste regime: respectiva empresa da obrigação de registo nos serviços
municipais competentes.
a) Os profissionais liberais; e
2. O requerente deve apresentar, obrigatoriamente
b) Os importadores, excepto os ambulantes. como pedido de registo, um termo de responsabilidade,
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
dos, racionalizados e uniformizados pelas entidades pú- presas que não aufiram salário podem ser integrados no
blicas envolvidas na abertura e encerramento das micro sistema, mediante contribuição específica, nos termos e
e pequenas empresas, no âmbito de suas competências. condições a definir em diploma específico.
Artigo 22.º 6. A inclusão no Regime Especial Unificado não exclui
Vistoria
a tributação de outros impostos ou contribuições devidos
na qualidade de contribuinte ou substituto tributário,
1. Sem prejuízo do disposto no número 5 do artigo 19.º, salvo se a lei determinar em sentido contrário.
as entidades públicas envolvidas na abertura e encer-
ramento das micro ou pequenas empresas só realizam 7. As garantias e os procedimentos tributários, bem
vistorias após o início de operação do estabelecimento, como as cobranças coercivas seguem o regime estabe-
quando a actividade, por sua natureza, comportar grau lecido no Código Geral Tributário, Código de Processo
de risco compatível com esse procedimento. Tributário e o Código das Execuções Tributárias.
Artigo 25.º
2. Portaria conjunta dimanada dos membros do Go-
verno responsáveis pelos sectores do ambiente, do co- Taxa do Tributo Especial Unificado
mércio de serviços e da indústria define as actividades
1. A taxa do Tributo Especial Unificado é de 4% sobre
cujo grau de risco seja considerado alto e que exigem
o valor bruto de vendas do período a que respeita.
vistoria prévia.
Artigo 23.º 2. A micro empresa com um volume de negócios não
superior a 1.000.000$00 (um milhão de escudos) paga
Sistemas de informação
o montante mínimo de 30.000$00 (trinta mil escudos)
1. A tramitação dos procedimentos previstos no pre- anuais.
sente diploma é realizada por via electrónica através
de plataforma de interoperabilidade da Administração 3. A micro empresa que inicia actividade no decurso do
Pública, de modo a permitir a comunicação entre todas ano, o pagamento referido no número anterior deve ser
as entidades intervenientes no processo. proporcional aos meses de actividade até ao final do ano.
Artigo 26.º
2. É atribuído um número de referência a cada processo
no início da tramitação do respectivo pedido de declaração Pagamento
prévia ou de registo, que é mantido em todos os docu-
1. O pagamento do Tributo Especial Unificado é efe-
mentos em que se traduzem os actos e formalidades da
tuado nas repartições de finanças, na Casa do Cidadão,
competência do município ou da competência de qualquer
nos balcões do organismo gestor da segurança social ou
das entidades públicas intervenientes.
nos bancos, cabendo à entidade recebedora proceder à
3. O número de referência a que se refere o número 2 repartição para as entidades beneficiárias, nos termos
coincide com o número de identificação fiscal. do artigo seguinte.
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
2. Os pagamentos do Tributo Especial Unificado relati- 2. O impresso é encaminhado para a entidade que re-
vamente a cada trimestre do ano civil devem ser efetuados cebe os valores, nos termos do número 1 do artigo 26.º, a
nas entidades competentes, nos seguintes prazos: qual procede à repartição e transmissão das informações
relevantes às outras instituições a que se referem as
a) 1.º Trimestre: Até ao último dia útil do mês de alíneas a) e b) do artigo 27.º.
Abril;
Artigo 30.º
b) 2.º Trimestre: Até ao último dia útil do mês de
Julho; Registo de vendas e facturas
c) 3.º Trimestre: Até ao último dia útil do mês de As empresas devem manter um registo básico das
Outubro; vendas diárias efetuadas, em impresso de modelo defi-
nido pelos serviços centrais de impostos, o qual pode ser
d) 4.º Trimestre: Até ao último dia útil do mês de
substituído por registo informático.
Janeiro do ano seguinte.
Artigo 31.º
3. Sem prejuízo de legislação especial, os pagamentos
trimestrais efectuados por pequenas empresas devem ser Contabilidade
acompanhados dos anexos de clientes e de fornecedores.
Artigo 27.º
1. As empresas enquadradas no regime especial não
estão obrigadas a ter contabilidade organizada nos ter-
Distribuição do produto do Tributo Especial Unificado mos do Sistema de Normalização Contabilística e Relato
Financeiro, nem a contratar técnicos de conta.
O produto do Tributo Especial Unificado é distribuído
nas seguintes proporções: 2. As empresas enquadradas na categoria de micro e
a) 30%, para o Tesouro Publico; e pequenas empresas são obrigadas a registar, no prazo
de trinta dias a contar da respectiva recepção, as fac-
b) 70%, para o organismo gestor de segurança social. turas, recibos, guias ou nota de devolução relativos a
bens ou serviços adquiridos, bem como os documentos
Artigo 28.º
emitidos relativamente a bens ou serviços transmitidos,
1 891000 003362
Interdição de liquidar o imposto sobre o valor acrescentado e e conservá-los em boa ordem pelo período de oito anos
dispensa de facturação civis subsequentes.
1. As micro e pequenas empresas enquadradas no pre- 3. Sem prejuízo da legislação especial, as empresas
sente regime estão dispensadas da emissão de facturas, enquadradas no presente regime devem possuir um livro
não ficando afastadas porém, da obrigação de emissão de de registo do negócio no qual compilam as informações
talão de venda ou de serviço prestado, os quais devem sobre as compras, vendas, prestações de serviços e de
ser impressos e numerados em tipografias autorizadas despesas gerais.
ou processados através de máquinas registadoras.
Artigo 32.º
2. As empresas que adquiram bens e serviços das
empresas sujeitas ao Tributo Especial Unificado devem Visitas de inspeção e liquidação oficiosa
sempre exigir a respectiva factura.
1. Sem prejuízo do disposto no artigo 22.º, as micro
3. As facturas emitidas pelas empresas sujeitas ao e pequenas empresas estão sujeitas à inspecção, para
Tributo Especial Unificado não conferem ao adquirente o verificação do cumprimento das obrigações relativas ao
direito à dedução do IVA, devendo delas constar expres- volume de negócios, registo de vendas e prestações de
samente a menção «Tributo Especial Unificado». serviços e pagamento do Tributo Especial Unificado,
4. As empresas enquadradas no presente regime estão pela Direcção Nacional das Receitas do Estado e pelo
excluídas do direito a dedução previsto no artigo 18.º do organismo gestor da segurança social.
Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado.
2. O controlo e a liquidação oficiosa do Tributo Especial
Artigo 29.º Unificado são efetuados de forma compartilhada ou in-
dependente pelos organismos de que trata o número 1.
Procedimentos para pagamento
1. Para efeitos do pagamento do Tributo Especial 3. O organismo que efectuar a liquidação oficiosa fá-la
Unificado, a empresa preenche um impresso de modelo com relação à totalidade do Tributo Especial Unificado.
simplificado apropriado, ou por via electrónica, com os
Artigo 33.º
seguintes elementos de referência:
Remissão
a) Valor de vendas e compras do trimestre anterior;
b) Nome e remuneração dos trabalhadores que Os trabalhadores das micro e pequenas empresas be-
prestaram serviço durante esse período; e neficiam das mesmas prestações e serviços garantidos
pelo regime de protecção social dos trabalhadores por
c) Outros que vierem a ser previstos em regulamento. conta de outrem.
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
Artigo 44.º
Artigo 47.º
Apoio das instituições de crédito participadas pelo Estado
Cursos profissionais
1. As instituições de crédito participadas maioritaria-
1. O departamento governamental responsável pelo
mente pelo sector público devem manter linhas de crédito
desenvolvimento do sector privado, em articulação com as
específicas para as micro e pequenas empresas, devendo
entidades competentes na matéria, deve desenvolver um
o montante disponível e as condições de acesso serem
programa de formação e certificação profissional através
expressos nos respectivos orçamentos e amplamente
de cursos de curta duração.
divulgados.
2. Os cursos a que se refere o número anterior são
2. As entidades referidas no número anterior devem dirigidos aos sócios, gestores e funcionários das referi-
publicar juntamente com os seus balanços um relatório das empresas, devendo ser ministrados pela entidade
circunstanciado dos recursos alocados às linhas de crédito vocacionada para tal, por entidade de ensino certificada
acima referidas e aquelas efectivamente utilizadas com ou por organizações empresariais.
a respectiva justificação.
3. O programa referido no número anterior deve con-
3. As instituições referidas nos números anteriores ter, no mínimo, matérias ligadas a contabilidade básica,
devem articular com as respectivas entidades de apoio e organização e gestão de empresas e direito da empresa.
representação das micro e pequenas empresas, no sentido
Artigo 48.º
de proporcionar e desenvolver programas de treinamento,
desenvolvimento gerencial e capacitação tecnológica. Medidas de apoio à criação de competências
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
2. Para efeitos do disposto no número anterior, enten- Organização e manutenção dos registos das micro
e pequenas empresas
de-se por empate aquelas situações em que as propostas
apresentadas pelas micro e pequenas empresas são 1. O organismo competente do departamento gover-
iguais, ou até 10% inferiores à proposta melhor quali- namental responsável pelo desenvolvimento do sector
ficada apresentada por empresas que não sejam micro privado organiza e mantém actualizada a informação
e pequenas empresas, nos termos do presente diploma. relativa às micro e pequenas empresas.
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
2. A informação referida no número anterior tem como traordenação com flagrante e grave abuso da
objectivos: função que exerce ou com manifesta e grave
violação dos deveres que lhe são inerentes; e
a) Identificar e caracterizar o universo das micro e
pequenas empresas, com vista à constituição b) O encerramento do estabelecimento apenas pode
de uma base de informação que permita a rea- ser decretado quando a contraordenação te-
lização de estudos sobre o sector e o acompa- nha sido praticada por causa do funciona-
nhamento da sua evolução; mento do estabelecimento.
b) Identificar e caracterizar a oferta comercial, em 2. A duração da interdição do exercício de actividade
estabelecimento comercial, de serviços e in- e do encerramento do estabelecimento não pode exceder
dústria com vista à constituição de uma base o período de dois anos.
de informação que permita a realização de es- CAPÍTULO VIII
tudos sobre as micro e pequenas empresas e o
Disposições finais e transitórias
acompanhamento da sua evolução; e
Artigo 61.º
c) Facilitar o controlo de actividades exercidas em Tratamento privilegiado
estabelecimentos das micro e pequenas em-
presas que podem envolver riscos para a saúde As micro e pequenas empresas beneficiam de trata-
e a segurança das pessoas. mento privilegiado na promoção de produtos com marca
oficial de Cabo Verde, nos termos a definir em regula-
3. Sem prejuízo da divulgação periódica de informação mento próprio.
estatística dos serviços referidos no número 2 e da protec- Artigo 62.º
ção dos dados pessoais nos termos do respectivo regime Registo de direitos de propriedade intelectual
legal, a informação constante dos registos de actividades
das micro e pequenas empresas é pública, devendo ser As micro e pequenas empresas devem ser incentivadas
promovida a sua reutilização. a desenvolver e privilegiar práticas de valorização dos
activos de propriedade intelectual, incluindo mecanismos
CAPITULO VII de apoio ao seu registo e manutenção.
Fiscalização e regime sancionatório Artigo 63.º
1 891000 003362
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
Para este efeito, o Ministério da Administração Interna disponíveis pelo Governo de Cabo Verde, no âmbito da
de Cabo Verde propõe, no âmbito desta parceria, a ela- Administração Interna, de forma a reorganizar os orga-
boração de dois documentos orientadores essenciais, o nismos e entidades que compõem o Ministério da Admi-
Plano Estratégico do Ministério da Administração Inter- nistração Interna, no sentido de os tornar eficientes e
na (PEMAI) e o Plano Estratégico de Segurança Interna eficazes na resposta às necessidades actuais, assim como
(PESI). O PEMAI tem como ponto de partida analisar mais competentes e capazes de contribuir para o correcto
a actual organização do Ministério de forma a definir, funcionamento dos outros organismos e entidades que
conceptualmente, o Sistema de Segurança Interna Inte- são dependentes da sua actividade e responsabilidades,
grado e, consequentemente, elencar as políticas públicas nomeadamente os tutelados por outros Ministérios como
a implementar e respectiva calendarização, reorganizar o o Ministério da Justiça, o Ministério da Defesa ou o Mi-
nistério das Finanças.
Ministério da Administração Interna e os Organismos e
as Entidades por si tutelados de forma mais ajustada às 1.3 Abordagem Metodológica
necessidades identificadas e objectivos definidos. O PESI
A metodologia definida para a análise e avaliação dos
tem como objectivo a identificação dos principais desafios
factores críticos de sucesso dos stakeholders é a deter-
e constrangimentos no âmbito da Segurança Interna,
minada contratualmente e detalhada no Caderno de
seja ao nível de novos fenómenos de criminalidade ou de Encargos e resulta da aplicação das ferramentas propostas
tendências que se manifestam como factores de insegu- pela The Analysis Stage do The Logical Framework
rança, seja ao nível das políticas públicas condutoras à Approach , que tem origem na metodologia definida pela
reorganização do Ministério da Administração Interna US Agency of International Development com o objectivo
propostas pelo PEMAI, propondo medidas alternativas de estruturar planeamento de projecto e sistema de
que se constituam como soluções efectivas para estes avaliação de projecto.
fenómenos, desafios e constrangimentos identificados.
A abordagem que aplicámos para o desenvolvimento
O sucesso do PEMAI e do PESI depende da adequada dos trabalhos estruturou-se em 3 fases principais e
análise da actual conjuntura e contexto políticos, sociais desenrolou-se em estreita articulação com os princípios
e económicos de Cabo Verde, bem como dos desafios definidos no quadro lógico das Project Cycle Management
que destes decorrem, assim como dos instrumentos já Guidelines:
1 891000 003362
Preparação e arranque
Diagnóstico e análise estratégica Conceptualização estratégica Planos Estratégicos
dos trabalhos
âmbito e modelo de
condução dos governativa MAI formações
Workshop de conclusões do diagnóstico e análise estratégica
trabalhos
Diagnóstico de
capacidades e Análise
•Planeamento
competências do
Workshop de socialização do PEMAI e PESI
monetização
•Identificação dos
stakeholders e
agendamento de Identificação de
reuniões e entrevistas novas
orientações e
•Agendamento de desafios de Recolha de Elaboração do
workshops segurança informação documento final
interna adicional PESI 2013-2016
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
2. Actividades desenvolvidas
2.1 Visitas/reuniões/entrevistas
Com a coordenação e acompanhamento da DGAI realizaram-se 13 reuniões entre o Consultor PwC e os Dirigentes
responsáveis pelas entidades e organismos que compõem o MAI e com responsabilidades no Sistema de Segurança
Interna de Cabo Verde.
c. Especializada;
● O objectivo primordial destas visitas foi o de
melhor compreender as especificidades e 4. Comunicação institucional ineficaz:
desafios de cada uma das ilhas, assim como o
a. Mecanismos e procedimentos mal definidos ou
de medir o nível de segurança percepcionado
pelos locais e seus factores influenciadores, pouco institucionalizados;
e quais os seus impactos e consequentes b. Recursos desajustados ou escassos/inexistentes.
medidas a propor na actualização do PESI e
na elaboração do PEMAI. 5. Meios humanos e materiais insuficientes para o
cumprimento das funções/responsabilidades:
● De realçar que, apesar destas particularidades,
que resultam de morfologias, demografias a. Falta de meios:
e até níveis de desenvolvimento
diferentes, foi possível identificar um i. Automóveis e embarcações rápidas de intercepção;
conjunto de dificuldades transversais a ii. De comunicação (rádio, fixo e móvel), com
todas as ilhas, interdependentes, e que enorme impacto operacional.
resultam, maioritariamente, dos factores
socioeconómicos de Cabo Verde mas, também, b. Falta de recursos:
pelo facto de estas ilhas se encontrarem em
situação de periferia em relação à ilha de i. Cabimentação orçamental para reparações ou
Santiago, e em particular ao seu pólo mais renovações;
desenvolvido, a Capital, Cidade da Praia. ii. Espaços próprios para apoio a vítimas de VBG
Aspectos Transversais ou para o atendimento no âmbito da DEF
(emissão de passaportes).
1. Gestão da integração das Polícias na Polícia Nacional (PN):
6. Opções limitadas para sucessão dos actuais Oficiais
a. Necessidade de acções contínuas e formações Superiores.
conjuntas e multidisciplinares;
2.2 Inquéritos
2. Distribuição de meios e de recursos assimétrica e
desproporcional entre Capital e periferia (ilhas). Por forma a melhor compreender o nível de execução das
3. Necessidade de um Plano de Desenvolvimento acções propostas no PESI de 2009 a 2011, os consultores
Pessoal para os Agentes da PN e respectiva formação desenvolveram 13 inquéritos (um por cada força e serviço
específica, em particular: de segurança ou da administração pública com responsabili-
dades na Segurança Interna) que submeteram às entidades
a. Investigação Criminal; que teriam a responsabilidade de as executar.
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
Inquérito à PN
Caracterizando a população que respondeu ao inqué-
rito dirigido à Polícia Nacional, a maioria (77% dos 27
inquiridos) pertence à POP, e as ilhas com maior re-
presentatividade são Santiago e o Sal (com 34% e 22%
respectivamente) seguidas de São Nicolau e São Vicente
(cada uma com 12% dos inquiridos).
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
Dos 81% inquiridos que tiveram conhecimento da visita Escola Segura, etc.) e de Instrução do Processo Criminal,
dos consultores PwC à ilha 82% participou na sessão e ou, no caso das ilhas com maior afluência de turismo
destes 83% consideram que a sessão foi interessante e 6% (especialmente no Sal), as de Fiscalização de bens e
consideraram que a sessão superou as suas expectativas. pessoas em aeroporto e de Fiscalização de bens e pessoas
Todos os inquiridos consideraram que iniciativas como em porto marítimo.
esta devem ser repetidas, 83% considera que devem ser
repetidas com frequência e 17% consideram que devem De concluir que excepto na ilha de Santiago os agentes
ser repetidas ocasionalmente. De onde se conclui que assumem responsabilidades mais generalistas e trans-
sessões deste tipo devem ser realizadas frequentemente versais, o que inviabiliza a sua especialização.
de modo a envolver todos os c na enunciação e resolução
das suas dificuldades ou constrangimentos.
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
Tipo de Formação em falta para o cumprimento das suas atribuições/responsabilidades funcionais diárias
Pergunta - 5 (muita) a 0 (nenhuma) 0 1 2 3 4 5 Total
Formação Específica do seu Ramo 2 1 2 2 0 12 19
Formação em Tiro e Operacional (técnico-táctico) 3 0 0 2 2 11 18
Formação em Investigação Criminal 1 1 2 3 4 6 17
Tipo de Formação em falta para o cumprimento das suas atribuições/responsabilidades funcionais diárias
Pergunta - 5 (muita) a 0 (nenhuma) 0 1 2 3 4 5 Total
Formação em Tiro e Operacional (técnico-táctico)* 2 0 0 0 1 6 9
*Consideradas apenas as respostas de quem assume responsabildades de patrulhamento
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
Inquérito à DGSVR
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
https://kiosk.incv.cv/2.1.23.321/
1 891000 003362
https://kiosk.incv.cv/1.1.12.1666/
Questionados sobre quando fora a última vez que Estabelece a estrutura, a organização e as normas de fun-
realizaram uma acção de formação a maioria referiu ter cionamento do Ministério da Administração Interna (MAI)
sido entre um e três anos (62%). Uma análise ilha por
ilha permite concluir que os 2 inquiridos da ilha da Santo https://kiosk.incv.cv/1.1.12.1666/
Antão e São Nicolau não recebem qualquer formação há
Decreto-Legislativo n.º 6/2005 – Boletim Oficial
mais de 10 anos.
nº46, I Série
https://kiosk.incv.cv/1.1.46.491/
https://kiosk.incv.cv/1.1.27.1536/
As instalações de trabalho são consideradas adequadas Lei nº 16/VII/2007 – Boletim Oficial nº 34, I Série
e sem limitações para desenvolver correctamente as
funções apenas por 11% dos inquiridos. Nas ilhas de São Lei de segurança interna e prevenção da criminalidade
Vicente, São Nicolau e Santo Antão as respostas (33%)
apontam para uma inadequação das instalações. https://kiosk.incv.cv/1.1.34.338/
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
Decreto-Lei n.º 39/2007 – Boletim Oficial nº 41, Gestão de Informação de Armas, Munições e Proprietários
I Série (SIGIAMP)
Aprova a Orgânica da Polícia Nacional http://www.mdc.gov.cv/index.php/documentos/doc_
download/79-boletim-oficial-da-publicacao-da-convencao-
https://kiosk.incv.cv/1.1.41.420/ de-seguranca-social-entre-cabo-verde-e-espanha
Decreto-Lei n.º 34/2007 – Boletim Oficial nº 41,
2.4 Diagnóstico
I Série
Descrição sumária do trabalho
Tipifica as carreiras e os correspondentes postos do
quadro de pessoal policial da Polícia Nacional A metodologia definida para a análise e avaliação dos
factores críticos de sucesso dos stakeholders é a deter-
https://kiosk.incv.cv/1.1.41.420/
minada contratualmente e detalhada no Caderno de
Decreto-Regulamentar n.º 11/2007 – Boletim Ofi- Encargos e resulta da aplicação das ferramentas propostas
cial nº41, I Série pela The Analysis Stage do The Logical Framework
Approach1, que tem origem na metodologia definida pela
Aprova o quadro de pessoal da polícia nacional
US Agency of International Development com o objecti-
https://kiosk.incv.cv/1.1.41.420/ vo de estruturar planeamento de projecto e sistema de
avaliação de projecto.
Decreto-Lei n.º 51/2013 – Boletim Oficial nº 69,
I Série Informação recolhida
Mapeamento
nas reuniões
Institucional
O Diploma estabelece o Sistema de Segurança Nacio- realizadas
Conclusões
Representações
Delegações Regionais
Ministério da
Ministério da Defesa Ministério da Justiça
Administração Interna
Guarda Guarda Polícia Judiciária Polícia Nacional Direcção Geral Inspecção Geral Com. Nac. de Direção Geral de Sistema Nacional
Nacional Costeira da Administração de Segurança Controlo de Viação Protecção Civil e
Interna Interna Armas Ligeiras e Rodoviária Bombeiros
de Pequeno
Calibre
Polícia de Ordem Guarda Fiscal Polícia Marítima Direcção de Polícia Florestal Delegações
Pública Estrangeiros e e Ambiente Regionais
Fronteiras
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
Guarda Guarda Polícia Polícia Nacional Direcção Geral Inspecção Geral Comi. Nac. de Direção Geral Sistema
Nacional Costeira Judiciária da de Segurança Controlo de de Viação Nacional
Administração Interna Armas Ligeiras Rodoviária Protecção Civil
Interna e de Pequeno e Bombeiros
Calibre
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
específicas, faltam recursos e meios técnicos próprios. A ausência destes aspectos referido levou a uma total
Muito embora exista em curso um projecto de criação de desmotivação do quadro de efectivos da Polícia Marí-
uma Unidade Cinotécnica, é insuficiente para atribuir tima, com consequências evidentes na sua capacidade
níveis mínimos operacionais para a prevenção e combate operacional efectiva.
ao tráfico de mercadorias ilegais.
Direcção de Estrangeiros e Fronteiras
A capacidade de intervenção da Guarda Fiscal é afectada
pelo mesmo problema, estrutural, que representa ter
como área de responsabilidade todo o arquipélago, e das
limitações que tal implica na distribuição e afectação de
recursos, sem ter a quantidade de recursos de que dispõe
a POP. Necessita de um reforço e de uma renovação de
meios humanos e operacionais com carácter de urgência,
para alterar com maior rapidez a cultura prevalecente,
herdado do passado, e incrementar os níveis de eficiência
e eficácia operacional.
Polícia Marítima
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
Não existem indícios de uma articulação funcional Direcção-Geral de Planeamento, Orçamento e Gestão
e operacional com os comandos regionais de protecção
civil, pelo contrário, com excepção para a Ilha da Boa
Vista, fruto dos fenómenos naturais mais recentes que
a fustigaram.
Polícia Nacional: • Integrar efectivamente as • Incrementar os níveis opera- • Criar Planos de Formação
polícias e forças de segurança que cionais, de confiança e motivação e Desenvolvimento Pessoais;
Exerce o efectivo uso da força no agregou numa única organização; dos agentes de toda a Polícia Realocar o efectivo de forma a
contexto de Segurança Interna, Com • Incrementar o sentimento de Nacional; que o mais sénior ou com menor
um efectivo aproximado aos 1.800 segurança em resposta aos novos • Necessidade de aumentar a aptidão operacional seja afecto
agentes, resulta da agregação, rela- desafios de segurança e tipologias capacidade de resposta com os a funções mais administrativas;
tivamente recente, de várias forças de crimes; recursos neste momento dispo- • Clarificar as responsabilidades
e serviços de segurança com origem • Formar novos e actuais quadros níveis; e competências da PN no contexto
em diferentes ministérios, recursos para aumentar o efectivo e torná- • Criação do Sistema de Segu- da Segurança Interna através de
limitados, obrigada a uma enorme lo mais eficiente e eficaz, em parti- rança Interna contribui para o uma Lei de Segurança Interna
dispersão geográfica e às infra- cular no combate à criminalidade apuramento e reforço das res- que contemple as alterações mais
estruturas críticas a esta associadas, mais violenta e organizada; ponsabilidades e competências de recentes na orgânica e atribuições
natural de um arquipélago, conjunto • Articulação com restantes cada uma das forças e serviços de das Forças Armadas, e crie o
de responsabilidades muito amplo. entidades, forças e serviços de se- segurança; Sistema de Autoridade Marítima.
gurança com um papel relevante • Nova tipologia de fenómenos
no Sistema de Segurança Interna, criminais e ameaças obrigam a
em particular a Polícia Judiciária, uma actualização das metodolo-
a Guarda Costeira e a Guarda gias de policiamento e respectivos
Nacional. meios envolvidos indispensáveis.
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
Objectivos/ Capacidades/
Stakeholders/ Entidades Acções propostas
Dificuldades Motivações para a Mudança
DGAI: • Apoiar a MAI na definição, acompa- • Necessidade de maior entrosa- • Relatório Anual de Seguran-
nhamento e análise de Políticas Públi- mento intra-institucional e inter- ça Interna de Cabo Verde - No
Organismo que apoia directa- cas no contexto da Segurança Interna; institucional no contexto da Segu- seguimento do 1º documento de
mente a MAI na gestão do plane- • Articular e compilar informações rança Interna é real e responsabili- Estatísticas da Administração
amento estratégico, nas relações que contribuam para o primeiro ob- dade de liderar o processo é do MAI; Interna, a DGAI deve liderar
institucionais no âmbito do Sis- jectivo, tais como Planos de Activida- • Necessidade de mais infor- o procedimento de agregação
tema de Segurança Interna e a des, Relatórios e Mapas de Execução mação, qualitativa e quantita- dos elementos estatísticos que
instrução do processo de atribui- Orçamental e Informações Estatís- tiva, que facilite o cumprimen- resultam da actividade das res-
ção de alvarás de funcionamento ticas e Operacionais, entre outras; tos das responsabilidades dos tantes entidades pertencentes ao
para as empresas de Segurança • Reforçar, coordenar e super- organismos tutelados pelo MAI; Sistema de Segurança Interna;
Privada, com origem recente, com visonar as relações inter-institu- • Necessidade da criação de uma • Implementar, analisar e
efectivo muito reduzido embora cionais entre entidades, organis- estrutura de apoio às actividades propor ajustamentos aos pro-
circunstancialmente reforçado mos, forças e serviços de seguran- pelas quais a DGAI é responsável. cedimentos de reporte inter-
por tempo determinado, a desen- ça, ao nível interno e externo, no institucional definidos na Lei do
volver um conjunto de iniciativas contexto da Segurança Interna; Sistema de Segurança Interna;
de planeamento estratégico e • Absorver a responsabilidade de • Criar grupo de trabalho que
de reorganização das entidades instrução do processo de atribuição permita à DGAI integrar e de-
tuteladas pelo MAI. de alvarás de funcionamento para senvolver a instrução do processo
as empresas de Segurança Privada, de atribuição de alvarás de fun-
actualmente desenvolvido pelo IGAI. cionamento para as empresas de
Segurança Privada, actualmente
desenvolvido pelo IGSI.
Controlo de Armas Ligei- nual de procedimentos para da criminalidade Violenta e Gra- de armas com spots publicitários
ras e de Pequeno Calibre o licenciamento de armas; ve com recurso a arma de fogo; baseados em histórias e casos
é coordenada por uma Secretária • Estabelecer uma Base de Dados • Acesso a armas de fogo não iden- reais;
Executiva. Nacional de armas de fogo. tificadas ou legalizadas facilitado • Criar website com infor-
pelo contexto histórico recente e pela mações da COMNAC (le-
geografia específica do arquipélago e gislação aplicável e FAQ’s);
consequentes fragilidades no contro- • Incrementar acções de
lo de fronteiras. sensibilização e formação
nas comunidades de risco.
Adquirir equipamento específico
para a identificação e e criação da
Base de Dados de armas de fogo.
IGSI: • Desenvolver acções de sensibi- • Apenas um recurso afecto a esta • Incorporação de mais recursos
lização junto dos Agentes da PN actividade com todo o arquipélago (Inspectores) de forma a capacitar
Recursos limitados mas em pro- para a importância da participação como área de responsabilidade; a IGSI com o efectivo que lhe per-
cesso de reforço sustentado do voluntária de actos ou acções que • Estrutura organizacional de mita cumprir com os objectivos;
efectivo, responsabilidades são contrariem o código de conducta disciplina hierárquica e cultura • Desenvolver acções de for-
a sensibilização e fiscalização da e deontológico específico dos seus prevalente contrariam práticas mação e sensibilização junto das
actividade das forças e serviços Estatutos e Responsabilidades; de participação voluntária desta forças e serviços de segurança;
de segurança e obrigam a um • Dar prosseguimento às denúncias natureza; • Desenvolver acções de fisca-
plano de actividades exigente. através de acções de fiscalização e lização preventiva.
inquéritos.
DGPOG: • Centralização dos procedimentos • Maximizar a utilidade da do- • Nomear e formar elementos
de contratação pública do MAI e de tação orçamental proveniente de ligação e reporte da infor-
Concentra a gestão orçamental execução orçamental e processamen- do Orçamento Geral do Estado; mação em cada um dos orga-
e a execução dos procedimentos to administrativo implicam a imple- • Desenvolver e implementar no- nismos a quem prestam apoio
administrativos dos organismos mentação e correcta utilização dos vos procedimentos de obtenção de administrativo e financeiro;
tutelados pelo MAI sem autono- sistemas de informação de suporte receitas próprias para as entidades • Definir novos procedimentos
mia administrativa e financeira pelas entidades que beneficiam deste tuteladas pelo MAI e gestão de res- de contratação pública con-
ou sem estrutura que os permita apoio administrativo. pectiva repartição destas receitas. certados com outras unidades
exercer, relação com o Ministério de compras públicas intra-mi-
das Finanças e da Administração nisteriais e inter-ministeriais;
Pública. • Liderar Grupo de Trabalho
inter-ministerial que analise no-
vas fontes de receitas próprias.
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
Objectivos/ Capacidades/
Stakeholders/ Entidades Acções propostas
Dificuldades Motivações para a Mudança
DGAPE: • Actualização dos Cadernos Elei- • Processo de actualização dos • Incluir a DGAPE no projecto
torais e qualidade da Base de Dados Cadernos Eleitorais deve aproveitar em curso do SNIAC e permitir o
Preparação e coordenação de de Eleitor; sinergias do processo de criação de cruzamento das Bases de Dados;
todos os actos eleitorais, no • Aumentar a participação da Diás- uma base de dados dos cidadãos • Implementar o projecto-piloto
arquipélago e nos países onde a pora e dos jovens nos actos eleitorais; Cabo-verdianos em curso, da inicia- do Voto Electrónico na Diáspora;
representatividade da diáspora • Evolução para o sistema de Voto tiva do Serviço Nacional de Identifi- • Criar awearness através de
Cabo-verdiana o justifica (no Electronico; cação e Autenticação Civil (SNIAC); colóquios ou debates sobre o
momento são 21 países). • Sensibilização da classe política • Voto Electrónico como catalizador Processo Eleitoral para discutir
para a necessidade de estabilidade na para o aumento da participação acti- aspectos como a obrigatoriedade,
definição do modelo de processo eleitoral. va da Diáspora nos actos eleitorais. ou não, de voto, a implementação
do Voto Electrónico ou do recen-
ceamento obrigatório.
instrução e formação de condução; ária em articulação com o POSR; de Feridos causados por acidente lização para a segurança rodovi-
Elaboração e promoção de Cam- • Fontes de Receitas Próprias não rodoviário aumentaram em 2012; ária junto do público-alvo mais
panhas de Sensibilização Rodo- são suficientes para que as neces- • Aumento significativo do nº de jovem e adolescente;
viária. sidades orçamentais permitam a veículos em circulação nos últimos • Promover acções conjuntas
execução dos objectivos definidos. 5 anos, em particular na Cidade com Câmaras Municipais de
da Praia. levantamento de áreas ou pontos
de risco de segurança rodoviária
das vias públicas e municipais.
SNPCB: • Planear e Implementar um Siste- • Necessidade de uma rede de • Estabelecer protocolos com as
Coordena todo o Serviço Nacional ma de Protecção Civil efectivo, com viaturas de combate a incêndios em Câmaras Municipais com vista à
de Protecção Civil e de Bombeiros Planos de Emergência e Contingên- todas as Ilhas; cedência de viaturas de combate
de Cabo Verde, com capacidade cia e com influência efectiva nos • Necessidade de uma rede de a incêndios ou de emergência
efectiva de gestão de ocorrência Planos de Ordenamento Regionais e viaturas de emergência médica em médica rápida;
apenas na Ilha de Santiago, e Urbanísticos; todas as Ilhas; • Estabelecer objectivos e calen-
delegação desta competência • Estrutura pouco profissional • Planos Directores Municipais darização de acções com vista ao
nas Câmaras Municipais das e desconcentrada de combate aos sem coordenação do SNPCB no que levantamento e planeamento de
restantes Ilhas, salvo em circuns- incêndios; respeita à identificação de riscos; Planos de Emergência e Contin-
tâncias extraordinárias e quando • Necessidade de alterações legisla- • Viaturas de emergência médica gência Municipais;
os recursos utilizados pertencem tivas, em particular na criminaliza- rápida sem quadros com formação • Criar equipas profissionais de
ao SNPCB. ção de práticas de fogo-posto; adequada em primeiros socorros; combate a incêndios nas Ilhas do
• Escassez de mecanismos e proce- • Necessidade de uma rede de Fogo e Santo Antão;
dimentos de articulação institucional Bombeiros Sapadores (municipais) • Coordenar e formar equipas
e operacional eficazes. nos principais centros urbanos; de Bombeiros Sapadores (muni-
Necessidade de Bombeiros profis- cipais) nos municípios com maior
sionais nas áreas de maior risco de densidade populacional;
incêndio (Ilha de Santo Antão e Ilha • Propor alterações legislativas
do Fogo). que criminalizem a prática de
fogo-posto;
• Estabelecer protocolos com
vista à formação de quadros
para as viaturas de emergência
médica rápida.
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
Polícia
tamente ligadas à Polícia Nacional.
Marítima
Procuradoria
Geral da
República
Polícia de Ordem Pública
A DGVSR, que tem total autonomia administrativa e
Direcção de financeira e que não está particularmente alinhada com
Estrangeiros e
Fronteiras Polícia Judiciária
nenhum outro serviço ou entidade.
O primeiro bloco é constituído pelas forças e serviços de Esta ferramenta permite ao consultor concluir sobre
segurança na tutela do MAI, o segundo bloco é composto qual o principal problema, risco ou constrangimento
pela Procuradoria-Geral da República e pela Polícia Ju- num sistema ou metodologia e estabelecer o conjunto de
diciária, o terceiro bloco é composto pelas entidades na acções correctivas necessárias à sua mitigação, através
da relação causa-efeito.
tutela do Ministério da Defesa, a Guarda Costeira e a
Guarda Nacional, e o organismo “desalinhado” com qual- Para que qualquer sistema seja funcional necessita que
quer entidade é o Serviço de Informações da República, as ligações e articulações sejam totalmente funcionais.
na tutela directa do Primeiro-Ministro. Nessa perspectiva, o problema transversal a todas as en-
tidades com relevância no Sistema de Segurança Interna
Numa perspectiva endógena ao Ministério da Admi- é a qualidade da cooperação institucional.
nistração Interna e no enquadramento das suas respon-
Superar esta fragilidade é um factor crítico de sucesso
sabilidades, procurou-se também analisar o impacto,
para que o Sistema de Segurança Interna possa ser efi-
influência e alinhamento de objectivos e de acções pro- ciente e eficaz.
postas entre as entidades na sua tutela.
A título de referência, foi um diagnóstico semelhante,
Desta análise concluiu-se pelo seguinte diagrama: que esteve na origem da criação do Secretário-Geral
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
Análise SWOT
partilha de informações
Operações conjuntas Utilização eficiente dos 3.1 Enquadramento
frequentes recursos existentes
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
vez, fruto de vários ciclos de fluxos migratórios, forma- e económica de Cabo Verde, apresentando os principais
ram uma diáspora muito representativa (ligeiramente fenómenos que contribuíram para o landscape institucional
superior, até, que a população efectivamente residente e, inclusivamente, operacional das forças e serviços de
em Cabo Verde) distribuída pelos Continentes Norte e segurança de Cabo Verde, até ao ano de 2010.
Sul-americanos, Europeu e Africano.
Tratando-se do primeiro documento estratégico em
Adicionalmente, Cabo Verde tem um clima ameno, matéria de Segurança Interna em Cabo Verde, teve
pelo que tem-se verificado um crescimento gradual e como principal objectivo a análise, de forma abrangente
sustentado na actividade económica, especificamente nos e holística, dos riscos e fenómenos de segurança de Cabo
sectores do turismo e dos transportes aéreo e marítimo Verde, à luz do seu contexto político e geoestratégico.
a estes associados, com o crescimento de infraestruturas
importantes neste sector, e que resultam já em 4 aero- Adicionalmente, com base na análise efectuada, são
portos internacionais (Sal, Praia, S. Vicente e Boavista) estabelecidos no PESI 2009 a 2011, eixos e vectores estra-
3 aeroportos internos (Fogo, Maio e S. Nicolau) e portos tégicos, que se concretizam num conjunto de acções que
marítimos em todas as ilhas, nos quais salientam-se 2 visam a mitigação dos riscos, ou dar resposta às neces-
que já recebem embarcações de lazer (cruzeiro) de média sidades que tiveram na origem da definição destes eixos.
tonelagem (Praia e S. Vicente). Para o exercício de elaboração do PEMAI e actualização
A descontinuidade territorial, natural de um sistema do PESI de 2009 a 2011, o Governo de Cabo Verde de-
arquipelágico com 10 ilhas (uma não habitada), leva à finiu como objectivo principal a operacionalização das
necessidade de proliferação de infraestruturas físicas e acções consideradas mais relevantes para o triénio 2013
à obrigatoriedade de assegurar uma presença efectiva a 2016, ou seja, cujos resultados da sua implementação
em cada uma das ilhas de forma a garantir os direitos, se estima terem maior impacto na eficiência e eficácia
garantias e obrigações dos cidadãos Caboverdianos e as no cumprimento, resolução ou mitigação dos riscos ou
responsabilidades inerentes à Soberania Nacional. necessidades diagnosticados.
Complementarmente, Cabo Verde é membro da CEDEAO, As acções a implementar têm por base o enquadra-
que implica a livre circulação de bens e pessoas entre mento legislativo já em vigor e os recursos disponíveis,
todos os seus estados membros, promovendo as trocas quer no que respeita a recursos humanos quer a meios
comerciais entre estados mas resultando num, tenden- operacionais.
cialmente e progressivamente, crescente fluxo imigrató- Para alcançar este desígnio recorreu-se à metodologia
rio de alguns destes países, menos desenvolvidos, para apresentada no Capítulo 2 para melhor analisar os riscos
Cabo Verde. Desta forma uma das maiores oportunidades
1 891000 003362
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
tes, através da introdução de mecanismos e processos que 3.4 PESI de 2013 a 2016
potenciem os resultados e, desta forma, aumentem a con-
fiança já nestes depositada pelos cidadãos Caboverdianos. Desta forma, os novos Eixos e Vectores Estratégicos
do PESI de 2013 a 2016 são:
3.3 Issues
Os principais constrangimentos e dificuldades asso- Prevenção e Combate à Criminalidade
ciadas aos novos Eixos e Vectores estratégicos propostos Vector 1 – Planeamento e gestão de recursos humanos
Vector 2 – Instrução de processos criminais e investigação criminal
são os que decorrem do Problem Analysis do PESI e que Vector 3 – Capacitação das forças de segurança
resultam da necessidade de melhores mecanismos (pro- Eixo 1 Vector 4 – Sistemas de informação de segurança interna
Vector 5 – Gestão de meios operacionais
cessos e procedimentos) de cooperação interinstitucional, Vector 6 – Controlo de fronteiras
maior eficiência e eficácia na afectação e utilização dos
recursos disponíveis e maior qualificação e capacitação Aumento da Segurança e Prevenção da Sinistralidade Rodoviária
dos quadros dos organismos, forças e serviços de segu- Eixo 2 Vector 7 – Plano de Segurança Rodoviária
Vector 8 – Medidas de Prevenção à Sinistralidade Rodoviária
rança com responsabilidades no Sistema de Segurança Vector 9 – Medidas de Combate à Sinistralidade Rodoviária
Interna e Segurança Nacional de Cabo Verde, que, pela
complexidade e natureza dos fenómenos de que é sua Sistema de Protecção Civil
missão dar resposta e pela sua multidisciplinariedade e Eixo 3 Vector 10 – Aumentar a cobertura nacional dos planos de emergência
Vector 11 – Capacitação das forças de combate a incêndios
abrangência são, naturalmente, tutelados por diferentes Vector 12 – Prevenção contra incêndios
ministérios e confrontados com áreas de interdepen-
dência e complementaridade de responsabilidades e,
logo, obrigam à necessidade de ter muito bem definidos
mecanismos que potenciem a sua acção de actuação. A 3.5 PEMAI de 2013 a 2016
estes teremos que referir as dificuldades estruturantes
que resultam do enquadramento geográfico (descontinui- Os novos Eixos e Vectores Estratégicos do PEMAI de
dade territorial), natural de um sistema arquipelágico,
2013 a 2016 são:
e do enquadramento socioeconómico, que não permite a
disponibilização de recursos (reforço do quadro de efectivos
e de meios móveis, operacionais e de comunicações)
óptima para dar resposta à totalidade das necessidades Melhoria da Eficácia e da Eficência dos Serviços
diagnosticadas. Para o PESI foram considerados os Eixos Vector 1 – Modernização administrativa
e Vectores que favorecem a efectiva operacionalização Eixo 1 Vector 2 – Gestão da informação
Vector 3 – Planeamento e gestão da comunicação
1 891000 003362
Polícia Nacional
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
2º Sem. 2014 1ºSem. 2015 2ºSem. 2015 1ºSem. 2016 2ºSem. 2016
Implementação de um processo
único de instrução criminal por
A1 tipologia de crime (Polícia
Nacional, Ministério Público e
Polícia Judiciária)
Implementação de um processo
único de investigação criminal por
A2 tipologia de crime (Polícia
Nacional, Ministério Público e
Polícia Judiciária)
Criar grupo de trabalho conjunto
da PN e da PJ que estabeleça
mecanismos de implementação de
recomendações/instruções para
A3 procedimentos a executar na
circunstância de necessidade de
preservação do local do crime, da
prova ou de um perímetro de
segurança até a chegada da PJ
2º Sem. 2014 1ºSem. 2015 2ºSem. 2015 1ºSem. 2016 2ºSem. 2016
Implementação de um processo
único de instrução criminal por
A1 tipologia de crime (Polícia
Nacional, Ministério Público e
Polícia Judiciária)
Implementação de um processo
único de investigação criminal por
A2 tipologia de crime (Polícia
Nacional, Ministério Público e
Polícia Judiciária)
Criar grupo de trabalho conjunto
da PN e da PJ que estabeleça
mecanismos de implementação de
recomendações/instruções para
A3 procedimentos a executar na
circunstância de necessidade de
preservação do local do crime, da
prova ou de um perímetro de
segurança até a chegada da PJ
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
2º Sem. 2014 1ºSem. 2015 2ºSem. 2015 1ºSem. 2016 2ºSem. 2016
Estabelecer um Plano de
Formação obrigatório em
Investigação Criminal, e sua
A2 periodicidade, para o efectivo com
esta responsabilidade, incluindo
estimativa de cabimentação de
custos, com o apoio da DGPOG
Estabelecer um Plano de
Formação obrigatório em Instrução
de Processos Criminais, e sua
A3 periodicidade, para o efectivo com
esta responsabilidade, incluindo
estimativa de cabimentação de
custos, com o apoio da DGPOG
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
Estabelecer um Plano de
Formação obrigatório na
Actividade operacional da Guarda
Fiscal, e sua periodicidade, para o
A7 efectivo com esta responsabilidade,
1 891000 003362
incluindo estimativa de
cabimentação de custos, com o
apoio da DGPOG
Estabelecer um Plano de
Formação obrigatório na
Actividade operacional da
Violência Baseada no Género e
outros fenómenos criminais
A8 específicos de grupos de risco
(Idosos, Menores, etc.) , e sua
periodicidade, para o efectivo com
esta responsabilidade, incluindo
estimativa de cabimentação de
custos, com o apoio da DGPOG
Criar página específica com faq’s sobre instrução Maior sucesso no correcto preenchimento dos
A1 de processos criminais com apoio do Ministério processos e na recolha de informação relevante Página disponível no final de 2014
Público para a investigação
Criar uma newsletter a enviar com periodicidade
Trimestral a todos os agentes da PN com avisos Maior e melhor comunicação de informação e
A2 importantes como novas acções de formação e eventos relevantes aumentam a proximidade com a Número de newsletters enviadas
comunicações do DNPN e testemunhos dos chefia e o conhecimento da organização
próprios agentes da PN
Aplicar o modelo homogéneo de classificação de
fenómenos criminais proposto pela DGAI para a
A3 Recolha e relatório de estatísticas na PN, definição de tendências e fenómenos de natureza
Número de Relatórios de Estatísticas da PN já
enquadrada com o RASI com a inclusão deste modelo de classificação
comportamental e criminal relevantes para o
planeamento estratégico e operacional da PN
Criar estrutura na PN que se responsabilize pelo
A4 processo de instrução criminal para interagir com Partilha de informação de Investigação Criminal Número de processos em que existe partilha de
permitirá maior eficiência e eficácia na acção informações entre a PN e PJ
PJ
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
2º Sem. 2014 1ºSem. 2015 2ºSem. 2015 1ºSem. 2016 2ºSem. 2016
2º Sem. 2014 1ºSem. 2015 2ºSem. 2015 1ºSem. 2016 2ºSem. 2016
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
2º Sem. 2014 1ºSem. 2015 2ºSem. 2015 1ºSem. 2016 2ºSem. 2016
Mapeamento, programação e calendarizarção de Planeamento de investimentos na requalificação de Apresentação do Relatório Final do Plano de Segurança
A1 infra-estruturas nacionais de viação actuais e edificação de novas infraestruturas Rodoviária até ao final de 2015
1 891000 003362
Novo enquadramento legal ajustado às novas Publicação em Diário da República do novo Código da
A2 Definição de novo Código da Estrada estruturas nacionais de viação Estrada
2º Sem. 2014 1ºSem. 2015 2ºSem. 2015 1ºSem. 2016 2ºSem. 2016
Mapeamento, programação e
A1 calendarizarção de infra-estruturas
nacionais de viação
Criação do Observatório de
Segurança Rodoviária Nacional e
A3 da Base de Dados de Sinistralidade
Rodoviária Nacional
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
2º Sem. 2014 1ºSem. 2015 2ºSem. 2015 1ºSem. 2016 2ºSem. 2016
Coordenação e Lançamento de
A1 Campanha de Sinistralidade
Rodoviária Nacional nos Media
Coordenação e Lançamento de
1 891000 003362
Campanhas de Sinistralidade
A2 Rodoviária Regionais com
entidades locais
Promover acções de
sensibilização para a segurança
A3 rodoviária junto do público-alvo
mais jovem e adolescente
Promover acções conjuntas com
Câmaras Municipais de
A4 levantamento de áreas ou pontos
de risco de segurança rodoviária
das vias públicas e municipais.
2º Sem. 2014 1ºSem. 2015 2ºSem. 2015 1ºSem. 2016 2ºSem. 2016
Participação na criação de
equipas de VMER (Viaturas de
Emergência Médica) para o
A1 socorro a acidentes rodoviários,
24horas/7 dias por semana nas
principais ilhas (Santiago,
S.Vicente, Sal, Boavista e Fogo)
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
2º Sem. 2014 1ºSem. 2015 2ºSem. 2015 1ºSem. 2016 2ºSem. 2016
Coordenar o desenvolvimento de
Planos de Emergência e
A1 Contigência Municipais e recursos
necessários à sua execução
Coordenar Levantamento e
1 891000 003362
mapeamento de Planos de
Emergência e Evacuação de
A2 Infraestruturas Críticas Nacionais
com GN e PN e recursos
necessários à sua execução
Coordenar exercícios de
A3 evacuação de Infraestruturas
Críticas Nacionais com GN e PN
2º Sem. 2014 1ºSem. 2015 2ºSem. 2015 1ºSem. 2016 2ºSem. 2016
Coordenar a criação e a
capacitação de equipas de
A1 Bombeiros Municipais
(Sapadores) nos Municípios com
maior densidade populacional
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
Propor alterações legislativas que criminalizem a Criar uma maior percepção pública do combate Número de condenações por prática de fogo posto/
A1 prática de fogo-posto activo a este fenómeno criminal Número de incêndios por prática de fogo-posto
Número de incêndios provenientes de
Realização de campanhas de sensibilização sobre a Sensibilização das populações quanto a
A2 prevenção de incêndios comportamentos de risco
comportamentos de risco/ Número total de
incêndios
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
2º Sem. 2014 1ºSem. 2015 2ºSem. 2015 1ºSem. 2016 2ºSem. 2016
2º Sem. 2014 1ºSem. 2015 2ºSem. 2015 1ºSem. 2016 2ºSem. 2016
2º Sem. 2014 1ºSem. 2015 2ºSem. 2015 1ºSem. 2016 2ºSem. 2016
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
2º Sem. 2014 1ºSem. 2015 2ºSem. 2015 1ºSem. 2016 2ºSem. 2016
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
2º Sem. 2014 1ºSem. 2015 2ºSem. 2015 1ºSem. 2016 2ºSem. 2016
Incrementar acções de
A3 sensibilização e formação nas
comunidades de risco
2º Sem. 2014 1ºSem. 2015 2ºSem. 2015 1ºSem. 2016 2ºSem. 2016
Em cooperação com a
Autoridade Reguladora das
Aquisições Públicas (ARAP),
centralizar e definir novos
A1 procedimentos de contratação
pública concertados com
outras entidades na tutela do
MAI
2º Sem. 2014 1ºSem. 2015 2ºSem. 2015 1ºSem. 2016 2ºSem. 2016
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
2º Sem. 2014 1ºSem. 2015 2ºSem. 2015 1ºSem. 2016 2ºSem. 2016
2º Sem. 2014 1ºSem. 2015 2ºSem. 2015 1ºSem. 2016 2ºSem. 2016
inclusão da DGAPE no
projecto em curso do
A1 SNIAC permitindo o
cruzamento das Bases de
Dados
2º Sem. 2014 1ºSem. 2015 2ºSem. 2015 1ºSem. 2016 2ºSem. 2016
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
2º Sem. 2014 1ºSem. 2015 2ºSem. 2015 1ºSem. 2016 2ºSem. 2016
4. Recomendações ––––––
A execução destas medidas propostas é determinante Resolução nº 68/2014
para a clarificação das responsabilidades exclusivas e
complementares de cada força e serviço de segurança de 26 de Agosto
que participam no Sistema de Segurança Interna de
1 891000 003362
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
A ACOPESCA, com a natureza de instituto público, agitação marítima, com particular incidência nos dias 10,
obedece aos princípios e regras estabelecidos na lei, no- 11, e 23 de Março de 2013, que provocaram a destruição
meadamente, o Decreto-Lei nº 9/2009, de 6 de Abril, e e da camada de filtro e do manto resistente, em accropo-
a Lei nº 96/V/99, de 22 de Março. des, da estrutura do quebra-mar a partir sensivelmente do
Pk 0+600 (final do cotovelo) até à zona da cabeça provisória
Assim; do molhe, aproximadamente até ao perfil Pk 0+720.
Nos termos do n.º 2 do artigo 265º da Constituição, o
Verificou-se também o depósito de material de natureza
Governo aprova a seguinte Resolução:
diversa, enrocamentos, accropodes, cubos e de tetrápodes,
Artigo 1º na zona onde se localiza o futuro cais e na área adjacente,
Criação
onde está previsto o quebramento de rocha para o rebai-
xamento de fundos.
É criada a Autoridade Competente para o Produto das
Pescas, abreviadamente denominada ACOPESCA. Esta situação implica a reposição da estrutura do
quebra-mar, quer no núcleo, constituído por ToT, quer
Artigo 2º no filtro, com enrocamento de 0,8 a 1,7 ton, quer ainda
Natureza na camada de Accropodes de 5 m3 (cinco metros cúbicos).
Será igualmente necessária a execução da dragagem de
1. A ACOPESCA é uma pessoa colectiva de direito blocos e de enrocamentos na zona de implantação do
público, dotada de personalidade colectiva pública, e quebra-mar que foi danificada, bem como a dragagem do
com autonomia administrativa, técnica, financeira e material de natureza diversa, enrocamentos, accropodes,
patrimonial. cubos e de tetrápodes, que se depositou na zona onde
se localiza o futuro cais e na área adjacente, onde está
2. A ACOPESCA funciona sob a superintendência do
previsto o quebramento de rocha para o rebaixamento
Membro do Governo responsável pelas Pescas.
de fundos.
Artigo 3º
Os custos adicionais, para além das reparações dos
Missão
estragos, reportam-se aos encargos com mobilizações
A ACOPESCA tem por missão principal apoiar o Go- e desmobilizações de equipamento extra, os encargos
1 891000 003362
verno e os demais órgãos e serviços com intervenção na adicionais da paragem de algum equipamento e de mão-
matéria, na definição, execução, fiscalização e garantia de-obra assim como o custo adicional com o fornecedor
do cumprimento das normas relativas à sanidade, legali- de pedra devido ao transporte em regime de vinte quatro
dade e qualidade dos produtos de pescas e da actividade hora/dia, para manter a programação prevista para a
pesqueira. conclusão da obra, em 30 de Abril de 2015.
Artigo 4º Assim:
Estatutos
Ao abrigo do disposto na alínea e) do n.º 1 do artigo
Os estatutos da ACOPESCA são aprovados por Decreto 42.º do Regulamento da Leis das Aquisições Publicas,
Regulamentar. aprovado pelo Decreto-Lei n.º 1/2009, de 5 de Janeiro; e
Artigo 5º Nos termos do n.º 2 do artigo 265.º da Constituição, o
Entrada em vigor Governo aprova a seguinte Resolução:
Artigo 1.º
A presente Resolução entra em vigor no dia seguinte
ao da sua publicação. Autorização
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F
Documento descarregado pelo utilizador Victor (10.72.204.32) em 28-08-2014 14:21:12.
© Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.
I SÉRIE
BOLETIM
O FI C I AL
Registo legal, nº 2/2001, de 21 de Dezembro de 2001
I.N.C.V., S.A. informa que a transmissão de actos sujeitos a publicação na I e II Série do Boletim Oficial devem
obedecer as normas constantes no artigo 28º e 29º do Decreto-Lei nº 8/2011, de 31 de Janeiro.
https://kiosk.incv.cv 416FE49A-53B7-4984-A134-D11BDF54649F