Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
SÃO LEOPOLDO
2018
Alexandre dos Santos Silva
São Leopoldo
2018
AGRADECIMENTOS
A minha amada esposa Sinara, que sempre me apoiou, lutou esses oito anos
ao meu lado, sempre me incentivando a nunca desistir, as filhas amadas Cassia e
Karen, pela compreensão, quando muitas vezes fechado no quarto de estudos,
tiveram que manter silencio para poder respeitar o tempo de estudo, leitura e
desenvolvimento desse trabalho. Enfim, graças a Deus e a vocês que acreditaram
nos meus sonhos e instarem a nunca desistir, agora chegamos juntos a essa
conquista;
A Minha mãe Nelci, mulher guerreira, venceu muitas dificuldades na vida para
oportunizar aos filhos educação. Levo dentro do meu coração um amor e um
sentimento de gratidão que jamais esquecerá tudo que fizestes por mim.
Ao meu tio Olmiro do Santos, que no ano mais difícil da minha vida, quando
tudo parecia dar errado e perdido, foi mais do que um pai, amigo, irmão, conselheiro.
Ao professor Dr. Maiquel Ângelo Dezordi Wermuth, por ter aceito ser meu
orientador e de forma espetacular me assistiu em todas as minhas dúvidas, sempre
me orientando de forma clara, com ótimas indicações para minha pesquisa.
(Augusto Cury)
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 10
2 A CONVENÇÃO AMERICANA DE DIREITOS HUMANOS E O CONTROLE DE
CONVENCIONALIDADE NO PROCESSO PENAL BRASILEIRO........................... 13
2.1 A Convenção Americana de Direitos Humanos e as Garantias Processuais
Penais ....................................................................................................................... 17
2.2 O Processo Penal Não Democrático e o Controle de Convencionalidade ... 21
3 A AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA NO DIREITO COMPARADO ................................ 26
3.1 Origem, Conceito e Evolução das Audiências de Custódia: uma análise a
partir do Direito Comparado................................................................................... 28
3.2 As audiências de Custódia no Brasil: a Resolução nº 213 do Conselho
Nacional de Justiça ................................................................................................. 34
4 A IMPLEMENTAÇÃO DAS AUDIÊNCIAS DE CUSTÓDIA NO BRASIL: ANÁLISE
CRÍTICA .................................................................................................................... 43
4.1 Dinâmica da Implementação das Audiências de Custódia no Brasil e
Perspectivas a partir do Projeto de Lei do Senado nº 554/2011.......................... 46
4.2 Análise Crítica da Implementação das Audiências de Custódia no Brasil a
partir do Relatório “Tortura Blindada” .................................................................. 51
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 59
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 61
10
1 INTRODUÇÃO
presos têm ao verem cerceados seus direitos na fase inicial do inquérito policial com
a ausência da audiência de custódia.
O método de abordagem é dedutivo e o método de procedimento
monográfico, com a utilização das técnicas de pesquisa bibliográfica e documental.
O enfoque principal do trabalho está centrado no estudo da audiência de custódia,
sua conceituação, evolução, positivação e implementação no Direito Comparado e
no Brasil. Para tanto, a análise de textos legislativos de outros países, bem como de
relatórios e resoluções acerca do tema no Brasil é de fundamental importância.
No primeiro capítulo da monografia, abordar-se-á de forma analítica a
Convenção Americana de Direitos Humanos (CADH) (Pacto Internacional de San
Jose da Costa Rica), celebrado na cidade de São José da Costa Rica em 22 de
novembro de 1969 e promulgado pelo Brasil em por meio do decreto Lei nº 678 em
06 de novembro de 1992. Veremos a importância que tem para o controle da
convencionalidade no processo Penal Brasileiro, bem como a negligencia no
cumprimento diante do artigo 7º que trata da apresentação sem demora a presença
de um Juiz ou autoridade autorizada por Lei para exercer funções judiciais, com o
principal objetivo de promover uma análise cautelosa acerca da necessidade e
legalidade da prisão cautelar bem como averiguar o abuso no uso de força policial
na prisão em flagrante.
Já no segundo capítulo, busca-se no Direito comparado, os países onde já é
vigente a audiência de custódia, fazendo uma análise comparativa e critica com o
Direito interno bem como apresentar a origem, conceito e a evolução na
aplicabilidade dos Tratados Internacionais.
Por fim, o terceiro capítulo ocupa-se com a análise crítica da implementação
das audiências de custodia no Brasil a partida do relatório “Tortura Blindada”, que
visa combater os maus tratos contra o indivíduo no ato da prisão em flagrante bem
como a averiguação da legalidade das prisões nessas circunstâncias.
13
Artigo 7º
[...]
5. Toda pessoa detida ou retida deve ser conduzida, sem demora, a
presença de um juiz ou outra autoridade autorizada pela lei a exercer
funções judiciais e tem direito a ser julgada dentro de um prazo
razoável ou a ser posta em liberdade, sem prejuízo de que prossiga
o processo. Sua liberdade pode ser condiciona a garantias que
assegurem o seu comparecimento em juízo.1
1
COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS (CIDH). Convenção americana sobre
os direitos humanos: assinada na Conferência especializada interamericana sobre direitos
humanos, San José, Costa Rica, 22 nov. 1969. Disponível em: <http://www.cidh.org/Basicos/
Portugues/c.Convencao_ Americana.htm>. Acesso em: 22 nov. 2017.
2
VASCONCELOS, Eneas Romero de. Audiência de custódia. 2. ed. Porto Alegre: Livraria do
Advogado, 2017. p. 30.
14
Artigo 8º
1. Toda pessoa tem direito a ser ouvida, com as devidas garantias e
dentro de um prazo razoável, por um juiz ou tribunal competente,
independente e imparcial, estabelecido anteriormente por lei, na
apuração de qualquer acusação pena formulada contra ela, ou para
que se determinem seus direitos ou obrigações de natureza civil,
trabalhista, fiscal ou de qualquer outra natureza.4
3
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. ADPF nº 347 MC. Relator: Min. Marco Aurélio – Tribunal Pleno.
Brasília, DF, julgado em: 09 de setembro de 2015, divulgado em 18 de fevereiro de 2016 e
publicado em 19 de fevereiro de 2016. Disponível em: <http://www.stf.jus.br/arquivo/informativo/
documento/informativo798.htm>. Acesso em: 21 nov. 2017.
4
COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS (CIDH). Convenção americana sobre
os direitos humanos: assinada na Conferência especializada interamericana sobre direitos
humanos, San José, Costa Rica, 22 nov. 1969. Disponível em: <http://www.cidh.org/Basicos/
Portugues/c.Convencao_ Americana.htm>. Acesso em: 22 nov. 2017.
5
MAZZUOLI, Valério de Oliveira O controle jurisdicional da convencionalidade das leis. 2. ed.
rev., atual. e ampl. São Paulo Revista dos Tribunais, 2011. p. 29-33. (Direito e ciências afins; v. 4).
15
dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros,
serão equivalentes às emendas constitucionais6.
6
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 22 mar.
2018.
7
MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Direitos humanos, Constituição e os tratados internacionais:
estudo analítico da situação e aplicação do tratado na ordem jurídica brasileira. São Paulo: Ed.
Juarez de Oliveira, 2001. p. 348.
8
MAZZUOLI, Valério de Oliveira O controle jurisdicional da convencionalidade das leis. 2. ed.
rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011. p. 36. (Direito e ciências afins; v. 4).
16
status de norma constitucional, nos termos do § 2.º do art. 5.º, poderão ainda ser
formalmente constitucionais e equivalentes às emendas constitucionais, desde que,
a qualquer momento, depois de sua entrada em vigor, sejam aprovados pelo quorum
do § 3.º do mesmo art. 5.º da Constituição.9 Conclui o autor afirmando que
9
MAZZUOLI, Valério de Oliveira O controle jurisdicional da convencionalidade das leis. 2. ed.
rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011. p. 52-53. (Direito e ciências afins; v. 4).
10
MAZZUOLI, Valério de Oliveira O controle jurisdicional da convencionalidade das leis. 2. ed.
rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011. p. 167. (Direito e ciências afins; v. 4).
11
CONSELHO NACIONAL DA JUSTIÇA (CNJ). Resolução nº 213 de 15/12/2015. Dispõe sobre a
apresentação de toda pessoa presa à autoridade judicial no prazo de 24 horas. Disponível em: <http://
www.cnj.jus.br/busca-atos-adm?documento=3059>. Acesso em: 16 jan. 2018.
12
MELO, Raphael. Audiência de custódia no processo penal. Belo Horizonte: D’Plácido, 2016.
p. 151-152.
17
úteis ter um funcionamento do judiciário no horário das 07:00 às 23:00, como ocorre
nos juizados especiais criminais.13
Diante das dificuldades que o sistema processual penal brasileiro vem
apresentando, o doutrinador Cândido Furtado Maia Neto, afirma que elas são, em
boa medida, resquícios do fato de que o sistema processual pátrio não é
democrático, pois restringe os direitos fundamentais dos indivíduos: “[...] o código de
processo penal brasileiro é ditatorial (Estado Novo, Dec-lei nº 3.689/41), porque teve
como base o regime jurídico-penal na ideologia fascista de Mussolini e no nazismo
de Hitler”.14
Em face destas características, a leitura constitucional – e também
convencional – do processo penal se impõe. Isso como condição de possibilidade
para que haja uma maior aproximação entre o direito interno com o direito
internacional de proteção dos Direitos Humanos. Este é o objetivo do presente
capítulo, ou seja, apresentar uma leitura constitucional e convencional do processo
penal.
13
MELO, Raphael. Audiência de custódia no processo penal. Belo Horizonte: D’Plácido, 2016. p.156.
14
MAIA NETO, Cândido Furtado. Direitos humanos individuais fundamentais no processo penal
democrático: blindagem das garantias constitucionais ou vítimas do crime de abuso de poder.
Brasília, DF, 10 ago. 2006. Disponível em: <https://www.anadep.org.br/wtk/pagina/materia?
id=1498>. Acesso em: 09 out. 2017
18
clássico, que confunde vigência com validade, o autor traz a visão constitucional e
humanista que defende que não se poderá mais confundir vigência com validade,
uma vez que a vigência pressupõe a publicação da lei e seu eventual período de
vacatio legis; se não houver vacatio, segue-se a regra do art. 1º da Lei de Introdução
às Normas do Direito Brasileiro (LINDB): “[...] salvo disposição contrária, a lei
começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente
publicada”19. Conforme já mencionado, a Emenda Constitucional 45/2004, que
acrescentou o § 3.º ao art. 5.º da Constituição, trouxe a possibilidade de os tratados
internacionais de direitos humanos serem aprovados com um quorum qualificado, a
fim de passarem de um status materialmente constitucional para a condição de
tratados “[...] equivalentes às emendas constitucionais”20. Esse acréscimo
constitucional trouxe ao direito brasileiro um novo tipo de controle das normas de
direito interno, o controle de convencionalidade das leis. Portanto, as normas
domésticas também se sujeitam a um controle de convencionalidade com os
tratados de direitos humanos em vigor no país.21 Assim sendo, uma determinada lei
interna poderá ser até considerada vigente por estar formalmente de acordo com o
texto constitucional, mas não será válida se estiver materialmente em desacordo ou
com os tratados de direitos humanos.
Mazzuoli salienta, no que tange aos tratados internacionais de proteção dos
direitos humanos, que no Brasil foi adotada a concepção “[...] monista
internacionalista kelsiana”, ou seja, basta que os tratados sejam ratificados para
produzirem efeitos jurídicos tanto no plano internacional quanto nas legislações
internas. Acrescenta, ainda, que a incorporação dos tratados de direitos humanos na
ordem jurídica interna do país se dá pela incorporação automática e imediata a partir
do ato da ratificação.22
Assim, conclui Mazzuoli acerca da validade e vigência dos tratados
internacionais de direitos humanos frente ao ordenamento jurídico brasileiro:
19
BRASIL. Decreto-lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942. Lei de Introdução às normas do Direito
Brasileiro. Redação dada pela Lei nº 12.376, de 2010. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/decreto-lei/Del4657compilado.htm>. Acesso em: 30 mar. 2018.
20
MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. O controle jurisdicional da convencionalidade das leis. 2. ed.
rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011. p. 36. (Direito e ciências afins; v. 4).
21
MAZZUOLI, Valério de Oliveira O controle jurisdicional da convencionalidade das leis. 2. ed. rev.,
atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011. p. 92-100. (Direito e ciências afins; v. 4).
22
MAZZUOLI, Valério de Oliveira Direitos humanos, constituição e os tratados internacionais:
estudo analítico da situação e aplicação do tratado na ordem jurídica brasileira. São Paulo: Editora
Juarez de Oliveira, 2001. p. 260.
20
processo penal como cautelares. Caso contrário, a regra seria a presunção da culpa,
com a pena assumindo caráter de cumprimento antecipado. Esse cenário de
descumprimento da Constituição era notório até 2011, quando, após o auto de
prisão em fragrante, a autoridade policial o encaminhava ao Juiz competente, que se
limitava a proferir o despacho homologando a prisão em flagrante, considerando
apenas o estado de flagrância, não sendo apontada qualquer necessidade cautelar,
violando assim o princípio da presunção de inocência e configurando, notoriamente,
a antecipação de pena.25 Conclui o autor que somente após a lei 12.403/2011, que
reformou parcialmente o CPP e modificou o art. 310, deixando claro que o Juiz, ao
receber o auto de prisão em flagrante, deve se manifestar fundamentando sua
decisão. As modificações que a Lei nº 12.403/2011 trouxe ao CPP, serão abordadas
com maior ênfase nos tópicos subsequentes dessa pesquisa.
Ainda, Melo refere que há outras garantias que os tratados internacionais de
direitos humanos introduziram ao processo penal brasileiro: como já citado acima,
anteriormente à Lei nº 12.403/2011, o Juiz decidia sobre a liberdade da pessoa
presa sem que ela e seu defensor tivessem a garantia de se manifestar, afrontando
mais um princípio, o da ampla defesa, uma vez que em um Estado Democrático de
Direito, somente o contraditório efetivo, legitima uma possível restrição de liberdade
individual antes da condenação. Melo critica o fato de que, somente 30 anos após a
promulgação da Constituição, uma verdadeira processualização no controle da
23
MAZZUOLI, Valério de Oliveira Direitos humanos, constituição e os tratados internacionais:
estudo analítico da situação e aplicação do Tratado na Ordem Jurídica Brasileira São Paulo:
Editora Juarez de Oliveira, 2001. p. 265.
24
Art. 5º, LVII o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas
hipóteses previstas em lei. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do
Brasil de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao
compilado.htm>. Acesso em: 22 mar. 2018.
25
MELO, Raphael. Audiência de custódia no processo penal. Belo Horizonte: D’Plácido, 2016. p. 168.
21
prisão em flagrante e a de outras prisões, tem deixado de ser um ato solitário dos
Juízes e se torna uma decisão participativa, sobretudo da pessoa cuja liberdade está
em discussão.26
Ocorre que, mesmo com a alteração do art. 306 do CPP pela Lei nº
12.403/2011, não ficou claro que a pessoa detida em flagrante deveria ser
conduzida a presença de um Juiz. Assim sendo, a não observância do dispositivo no
direito doméstico, do direito do preso à audiência de custódia, foi preponderante
para a edição da Resolução nº 213 do CNJ. Trata-se, em suma, de fazer uma leitura
convencional do processo penal brasileiro, tema com o qual se ocupará o tópico
seguinte.
26
MELO, Raphael. Audiência de custódia no processo penal. Belo Horizonte: D’Plácido, 2016.
p.169-170.
27
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ). Resolução nº 213, de 15/12/2015. Dispõe sobre a
apresentação de toda pessoa presa à autoridade judicial no prazo de 24 horas. Disponível em:
<http://www.cnj.jus.br/busca-atos-adm?documento=3059>. Acesso em: 01 maio 2018.
22
28
LOPES JR., Aury Celso; PAIVA, Caio. Audiência de custódia e a imediata apresentação do preso
ao juiz: rumo à evolução civilizatória do processo penal. Revista Liberdades, São Paulo, n. 17, p.
11-23, 2014. Disponível em: <http://revistaliberdades.org.br/_upload/pdf/22/artigo01.pdf>. Acesso
em: 25 mar. 2018.
29
MAZZUOLI, Valério de Oliveira O controle jurisdicional da convencionalidade das leis. 2. ed.
rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011. p. 68.
23
30
MAZZUOLI, Valério de Oliveira O controle jurisdicional da convencionalidade das leis. 2. ed.
rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011. p. 164-165.
31
WERMUTH, Maiquel Ângelo Dezordi. Audiências de custódia e proteção/efetivação de direitos
humanos no Brasil. Revista Direitos Sociais e Políticas Públicas (unifafibe), Bebedouro, v. 5, n.
1, p. 330-349, 2017.
32
WERMUTH, Maiquel Ângelo Dezordi. A experiência das audiências de custódia no processo penal
e a crise da jurisdição brasileira: uma impossibilidade flagrante. Revista dos Instituto de
Hermenêutica Jurídica: RIHJ, Belo Horizonte, ano 9, n. 9/10, p. 200, 2011.
33
Art. 64.1 “Os Estados membros da Organização poderão consultar a Corte sobre a interpretação
desta Convenção ou de outros tratados concernentes à proteção dos direitos humanos nos
Estados americanos. Também poderão consultá-la, no que lhes compete, os órgãos enumerados
no capítulo X da Carta da Organização dos Estados Americanos, reformada pelo Protocolo de
Buenos Aires”. COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS (CIDH). Convenção
americana sobre os direitos humanos: assinada na Conferência especializada interamericana
sobre direitos humanos, San José, Costa Rica, 22 nov. 1969. Disponível em: <http://www.
cidh.org/Basicos/ Portugues/c.Convencao_Americana.htm>. Acesso em: 22 nov. 2017.
34
Art. 64.2 “A Corte, a pedido de um Estado membro da Organização, poderá emitir pareceres sobre
a compatibilidade entre qualquer de suas leis internas e os mencionados instrumentos
internacionais.” COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS (CIDH). Convenção
americana sobre os direitos humanos: assinada na Conferência especializada interamericana
sobre direitos humanos, San José, Costa Rica, 22 nov. 1969. Disponível em: <http://www.cidh.
org/Basicos/ Portugues/c.Convencao_Americana.htm>. Acesso em: 22 nov. 2017.
24
35
MAZZUOLI, Valério de Oliveira O controle jurisdicional da convencionalidade das leis. 2. ed.
rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011. p. 92-93.
36
COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS (CIDH). Convenção americana sobre
os direitos humanos: assinada na Conferência especializada interamericana sobre direitos
humanos, San José, Costa Rica, 22 nov. 1969. Disponível em: <http://www.cidh.org/Basicos/
Portugues/c.Convencao_ Americana.htm>. Acesso em: 30 mar. 2017.
37
GOMES, Luiz Flávio. Estado constitucional de direito e a nova pirâmide. 1. ed. São Paulo:
Premier Máxima, 2008. p. 65.
38
MAZZUOLI, Valério de Oliveira O controle jurisdicional da convencionalidade das leis. 2. ed.
rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011. p. 129.
25
39
MELO, Raphael. Audiência de custódia no processo penal. Belo Horizonte: D’Plácido, 2016.
p.161-165
40
JUSTIÇA e governo do RS são acusados de não fazerem audiência de custódia. Consultor Jurídico,
São Paulo, 10 jan. 2017. Disponível em: <https://www.conjur.com.br/2017-nov-10/defensoria-rs-afirma-
estado-nao-faz-audiencias-custodia> Acesso em: 19 abr. 2018.
41
MAZZUOLI, Valério de Oliveira O controle jurisdicional da convencionalidade das leis. 2. ed.
rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011. p. 153.
26
42
TÓPOR, Klayton Augusto Martins; NUNES, Andréia Ribeiro. Audiência de custódia: controle
jurisdicional da prisão em flagrante. 1. ed. Florianópolis, 2015. p. 119.
43
BRASIL. Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 [Código Eleitoral]. Institui o Código Eleitoral.
Disponível em: <https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/91631/codigo-eleitoral-lei-4737-65#
art-236>. Acesso em: 22 nov. 2017.
27
Fonte: Santos. 45
44
SANTOS, Thandara (Org.). Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias: INFOPEN
atualização - junho de 2016. Colaboração Marlene Inês da Rosa. Brasília, DF: Ministério da Justiça e
Segurança. Departamento Penitenciário Nacional, 2017. p. 9. Disponível em: <http://www.justica.gov.br/
news/ha-726-712-pessoas-presas-no-brasil/relatorio_2016_junho.pdf>. Acesso em: 22 nov. 2017.
45
SANTOS, Thandara (Org.). Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias: INFOPEN
atualização - junho de 2016. Colaboração Marlene Inês da Rosa. Brasília, DF: Ministério da Justiça e
Segurança. Departamento Penitenciário Nacional, 2017. p. 9. Disponível em: <http://www.justica.gov.br/
news/ha-726-712-pessoas-presas-no-brasil/relatorio_2016_junho.pdf>. Acesso em: 22 nov. 2017.
28
46
BRASIL. Decreto nº 592 de 06 de julho de 1992. Atos Internacionais. Pacto Internacional sobre
Direitos Civis e Políticos. Promulgação. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
decreto/1990-1994/d0592.htm>. Acesso em: 26 jan. 2018.
47
COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS (CIDH). Convenção americana sobre
os direitos humanos: assinada na Conferência especializada interamericana sobre direitos
humanos, San José, Costa Rica, 22 nov. 1969. Disponível em: <http://www.cidh.org/Basicos/
Portugues/c.Convencao_ Americana.htm>. Acesso em: 22 nov. 2017.
29
48
CORTE INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS. Caso Acosta Calderón Vs. Ecuador.
Sentencia de 24 de junio de 2005 (Fondo, Reparaciones y Costas). [S.l.], 2005. Disponível em: <http://
www.corteidh.or.cr/docs/casos/articulos/seriec_129_esp1.pdf> Acesso em: 01 maio 2018.
49
ALFLEN, Pablo Rodrigo. Resolução 213 do CNJ - artigo 1º. In: ANDRADE, Mauro Fonseca; ALFLEN,
Pablo Rodrigo (Org.). Audiência de custódia: comentários à Resolução 213 do Conselho Nacional de
Justiça 2. ed. rev. e atual. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2017. p. 17-18.
50
ALFLEN, Pablo Rodrigo. Resolução 213 do CNJ - artigo 1º. In: ANDRADE, Mauro Fonseca; ALFLEN,
Pablo Rodrigo (Org.). Audiência de custódia: comentários à Resolução 213 do Conselho Nacional de
Justiça 2. ed. rev. e atual. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2017. p. 19-21.
30
51
ARIAS, Cristian Vicencio. El control jurisdicional de la detención. REJ – Revista de Estudios de la
Justiça, Santiago de Chile, n. 6, p. 245-246, 2005.
52
ÁVILA, Thiago André Pierobom de. Audiência de custódia Avanços e desafios. RIL, Brasília, DF, ano
53, n. 211, p. 306-307, jul./set. 2016. Disponível em: <http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/
handle/id/525429/001078852.pdf?sequence=1>. Acesso em: 26 abr. 2018.
31
53
ÁVILA, Thiago André Pierobom de. Audiência de custódia Avanços e desafios. RIL, Brasília, DF, ano
53, n. 211, p. 307-308, jul./set. 2016. Disponível em: <http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/
id/525429/001078852.pdf?sequence=1>. Acesso em: 26 abr. 2018.
54
ÁVILA, Thiago André Pierobom de. Audiência de custódia Avanços e desafios. RIL, Brasília, DF,
ano 53, n. 211, p. 308, jul./set. 2016. Disponível em: <http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/
handle/id/525429/001078852.pdf?sequence=1>. Acesso em: 26 abr. 2018.
55
ÁVILA, Thiago André Pierobom de. Audiência de custódia Avanços e desafios. RIL, Brasília, DF,
ano 53, n. 211, p. 309, jul./set. 2016. Disponível em: <http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/
handle/id/525429/001078852.pdf?sequence=1>. Acesso em: 26 abr. 2018.
32
56
ÁVILA, Thiago André Pierobom de. Audiência de custódia Avanços e desafios. RIL, Brasília, DF,
ano 53, n. 211, p. 310, jul./set. 2016. Disponível em: <http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/
handle/id/525429/001078852.pdf?sequence=1>. Acesso em: 26 abr. 2018.
57
ÁVILA, Thiago André Pierobom de. Audiência de custódia Avanços e desafios. RIL, Brasília, DF,
ano 53, n. 211, p. 310, jul./set. 2016. Disponível em: <http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/
handle/id/525429/001078852.pdf?sequence=1>. Acesso em: 26 abr. 2018.
58
ÁVILA, Thiago André Pierobom de. Audiência de custódia Avanços e desafios. RIL, Brasília, DF,
ano 53, n. 211, p. 310, jul./set. 2016. Disponível em: <http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/
handle/id/525429/001078852.pdf?sequence=1>. Acesso em: 26 abr. 2018.
59
ÁVILA, Thiago André Pierobom de. Audiência de custódia Avanços e desafios. RIL, Brasília, DF,
ano 53, n. 211, p. 310, jul./set. 2016. Disponível em: <http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/
handle/id/525429/001078852.pdf?sequence=1>. Acesso em: 26 abr. 2018.
60
ÁVILA, Thiago André Pierobom de. Audiência de custódia Avanços e desafios. RIL, Brasília, DF,
ano 53, n. 211, p. 310, jul./set. 2016. Disponível em: <http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/
handle/id/525429/001078852.pdf?sequence=1>. Acesso em: 26 abr. 2018.
33
61
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao compilado.htm>.
Acesso em: 22 mar. 2018.
62
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ). Resolução nº 213, de 15/12/2015. Dispõe sobre a
apresentação de toda pessoa presa à autoridade judicial no prazo de 24 horas. Disponível em:
<http://www.cnj.jus.br/busca-atos-adm?documento=3059>. Acesso em: 01 maio 2018.
34
63
DEFENSORIA cobra que juízes ouçam os 1.341 presos em São Paulo durante o recesso.
Consultor Jurídico, São Paulo, 10 jan. 2017. Disponível em: <https://www.conjur.com.br/2017-
jan-10/defensoria-cobra-juizes-oucam-1341-presos-sp-recesso> Acesso em: 12 fev. 2018.
64
Art. 9ª, item 3º. “Qualquer pessoa presa ou encarcerada em virtude de infração penal deverá ser
conduzida, sem demora, à presença do juiz ou de outra autoridade habilitada por lei a exercer
funções judiciais e terá o direito de ser julgada em prazo razoável ou de ser posta em liberdade. A
prisão preventiva de pessoas que aguardam julgamento não deverá constituir a regra geral, mas a
soltura poderá estar condicionada a garantias que assegurem o comparecimento da pessoa em
questão à audiência, a todos os atos do processo e, se necessário for, para a execução da
sentença.” BRASIL. Decreto nº 592, de 6 de julho de 1992. Atos Internacionais. Pacto
Internacional sobre Direitos Civis e Políticos. Promulgação. Anexo o Pacto internacional sobre
direitos civis e políticos. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/
d0592.htm>. Acesso em: 01 maio 2018.
65
Art. 7º, item 5. “Toda pessoa detida ou retida deve ser conduzida, sem demora, à presença de um
juiz ou outra autoridade autorizada pela lei a exercer funções judiciais e tem direito a ser julgada
dentro de um prazo razoável ou a ser posta em liberdade, sem prejuízo de que prossiga o
processo. Sua liberdade pode ser condicionada a garantias que assegurem o seu comparecimento
em juízo.” COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS (CIDH). Convenção
americana sobre os direitos humanos: assinada na Conferência especializada interamericana
sobre direitos humanos, San José, Costa Rica, 22 nov. 1969. Disponível em: <http://www.cidh.org/
Basicos/Portugues/c.Convencao_ Americana.htm>. Acesso em: 22 nov. 2017.
35
66
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ). Resolução nº 213, de 15/12/2015. Dispõe sobre a
apresentação de toda pessoa presa à autoridade judicial no prazo de 24 horas. Disponível em:
<http://www.cnj.jus.br/busca-atos-adm?documento=3059>. Acesso em: 01 maio 2018.
36
67
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ). Resolução nº 213, de 15/12/2015. Dispõe sobre a
apresentação de toda pessoa presa à autoridade judicial no prazo de 24 horas. Disponível em: <http:
//www.cnj.jus.br/busca-atos-adm?documento=3059>. Acesso em: 01 maio 2018.
68
FISCHER, Douglas. O procedimento da audiência de custódia nos termos da Resolução 213 do CNJ -
artigo 8°. In: ANDRADE, Mauro Fonseca; ALFLEN, Pablo Rodrigo (Org.). Audiência de custódia:
comentários à Resolução 213 do Conselho Nacional de Justiça 2. ed. rev. e atual. Porto Alegre: Livraria
do Advogado, 2017. p. 101-102.
69
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula vinculante nº 11. Disponível em: <http://www.stf.jus.
br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=1220>. Acesso em: 01 maio 2018.
37
70
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ). Resolução nº 213, de 15/12/2015. Dispõe sobre a
apresentação de toda pessoa presa à autoridade judicial no prazo de 24 horas. Disponível em: <http://
www.cnj.jus.br/busca-atos-adm?documento=3059>. Acesso em: 01 maio 2018.
71
Art. 5º LXIII –o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado,
sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado. BRASIL. Constituição (1988).
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm> Acesso em 03 maio 2018.
38
72
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ). Resolução nº 213, de 15/12/2015. Dispõe sobre a
apresentação de toda pessoa presa à autoridade judicial no prazo de 24 horas. Disponível em: <http://
www.cnj.jus.br/busca-atos-adm?documento=3059>. Acesso em: 01 maio 2018.
73
FISCHER, Douglas. O procedimento da audiência de custódia nos termos da Resolução 213 do CNJ -
artigo 8°. In: ANDRADE, Mauro Fonseca; ALFLEN, Pablo Rodrigo (Org.). Audiência de custódia:
comentários à Resolução 213 do Conselho Nacional de Justiça 2. ed. rev. e atual. Porto Alegre: Livraria
do Advogado, 2017. p. 104.
74
FISCHER, Douglas. O procedimento da audiência de custódia nos termos da Resolução 213 do CNJ -
artigo 8°. In: ANDRADE, Mauro Fonseca; ALFLEN, Pablo Rodrigo (Org.). Audiência de custódia:
comentários à Resolução 213 do Conselho Nacional de Justiça 2. ed. rev. e atual. Porto Alegre: Livraria
do Advogado, 2017. p. 105 e 107.
39
Por fim, a defesa técnica poderá considerar suas perguntas, sempre nessa
ordem: oitiva do preso – Ministério Público – Defesa76. Logo após, o Juiz definirá as
medidas constantes dos incisos do § 1º do art. 8º, a saber:
75
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ). Resolução nº 213, de 15/12/2015. Dispõe sobre a
apresentação de toda pessoa presa à autoridade judicial no prazo de 24 horas. Disponível em: <http://
www.cnj.jus.br/busca-atos-adm?documento=3059>. Acesso em: 01 maio 2018.
76
FISCHER, Douglas. O procedimento da audiência de custódia nos termos da Resolução 213 do
CNJ - artigo 8°. In: ANDRADE, Mauro Fonseca; ALFLEN, Pablo Rodrigo (Org.). Audiência de
custódia: comentários à Resolução 213 do Conselho Nacional de Justiça 2. ed. rev. e atual. Porto
Alegre: Livraria do Advogado, 2017. p. 105-106.
77
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ). Resolução nº 213, de 15/12/2015. Dispõe sobre a
apresentação de toda pessoa presa à autoridade judicial no prazo de 24 horas. Disponível em: <http://
www.cnj.jus.br/busca-atos-adm?documento=3059>. Acesso em: 01 maio 2018.
40
78
FISCHER, Douglas. O procedimento da audiência de custódia nos termos da Resolução 213 do CNJ -
artigo 8°. In: ANDRADE, Mauro Fonseca; ALFLEN, Pablo Rodrigo (Org.). Audiência de custódia:
comentários à Resolução 213 do Conselho Nacional de Justiça 2. ed. rev. e atual. Porto Alegre: Livraria
do Advogado, 2017. p. 110-111.
79
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ). Resolução nº 213, de 15/12/2015. Dispõe sobre a
apresentação de toda pessoa presa à autoridade judicial no prazo de 24 horas. Disponível em: <http://
www.cnj.jus.br/busca-atos-adm?documento=3059>. Acesso em: 01 maio 2018.
80
FISCHER, Douglas. O procedimento da audiência de custódia nos termos da Resolução 213 do CNJ -
artigo 8°. In: ANDRADE, Mauro Fonseca; ALFLEN, Pablo Rodrigo (Org.). Audiência de custódia:
comentários à Resolução 213 do Conselho Nacional de Justiça 2. ed. rev. e atual. Porto Alegre: Livraria
do Advogado, 2017. p. 112.
41
81
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ). Atos administrativos resolução nº 213 de 15/12/
2015. Dispõe sobre a apresentação de toda pessoa presa à autoridade judicial no prazo de 24
horas. Disponível em: <http://www.cnj.jus.br/busca-atos-adm?documento=3059>. Acesso em: 12
fev. 2018.
82
ANDRADE, Mauro Fonseca. Resolução 213 do CNJ - artigo 2º. In: ANDRADE, Mauro Fonseca;
ALFLEN, Pablo Rodrigo (Org.). Audiência de custódia: comentários à Resolução 213 do Conselho
Nacional de Justiça 2. ed. rev. e atual. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2017. p. 45-46.
42
83
ANDRADE, Mauro Fonseca. Resolução 213 do CNJ - artigo 2º. In: ANDRADE, Mauro Fonseca;
ALFLEN, Pablo Rodrigo (Org.). Audiência de custódia: comentários à Resolução 213 do Conselho
Nacional de Justiça 2. ed. rev. e atual. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2017. p. 45-46.
84
PAIVA, Caio. Resolução 213 do CNJ - artigo 5º. In: ANDRADE, Mauro Fonseca; ALFLEN, Pablo
Rodrigo (Org.). Audiência de custódia: comentários à Resolução 213 do Conselho Nacional de
Justiça 2. ed. rev. e atual. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2017. p. 69.
43
85
SANTOS, Thandara (Org.). Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias: INFOPEN
atualização - junho de 2016. Colaboração Marlene Inês da Rosa. Brasília, DF: Ministério da Justiça e
Segurança. Departamento Penitenciário Nacional, 2017. p. 9. Disponível em: <http://www.justica.
gov.br/news/ha-726-712-pessoas-presas-no-brasil/relatorio_2016_junho.pdf>. Acesso em: 22 nov.
2017.
86
INSTITUTO DE DEFESA DO DIREITO DE DEFESA (IDDD). Monitoramento das audiências de
custódia em São Paulo. São Paulo, maio 2016. p. 6.
44
87
INSTITUTO DE DEFESA DO DIREITO DE DEFESA (IDDD). Monitoramento das audiências de
custódia em São Paulo. São Paulo, maio 2016. p. 8.
88
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. ADI 5240. Requerente :Associação dos Delegados de Polícia
do Brasil - ADEPOL-BRASIL, Intimados: Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo
e Corregedor-geral do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo [...]. Relator: min. Luiz
fux.Brasília, DF, Julgado em; 20 de agosto de 2015. Disponível em: <http://redir.stf.jus.br/
paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=10167333>. Acesso em 05 maio 2018.
89
DEFENSORIA cobra que juízes ouçam os 1.341 presos em São Paulo durante o recesso.
Consultor Jurídico, São Paulo, 10 jan. 2017. Disponível em: <https://www.conjur.com.br/2017-jan-
10/defensoria-cobra-juizes-oucam-1341-presos-sp-recesso>. Acesso em: 12 fev. 2018.
45
90
INSTITUTO DE DEFESA DO DIREITO DE DEFESA (IDDD). Monitoramento das audiências de
custódia em São Paulo. São Paulo, maio 2016. p. 15.
91
INSTITUTO DE DEFESA DO DIREITO DE DEFESA (IDDD). Monitoramento das audiências de
custódia em São Paulo. São Paulo, maio 2016. p. 24.
46
Fonte: IDDD 92
93
COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS (CIDH). Convenção americana sobre
os direitos humanos: assinada na Conferência especializada interamericana sobre direitos
humanos, San José, Costa Rica, 22 nov. 1969. Disponível em: <http://www.cidh.org/
Basicos/Portugues/c.Convencao_ Americana.htm>. Acesso em: 22 nov. 2017.
94
CUSTÓDIO, Rafael; CALDERONI Vivian; APOLINÁRIO, Henrique. Tortura blindada: como as
instituições do sistema de Justiça perpetuam a violência nas audiências de custódia. 1. ed. São
Paulo: Conectas Direitos Humanos, fev. 2017. p. 21-22. Disponível em: <http://www.conectas.org/
arquivos/editor/files/Relato%CC%81rio%20completo_Tortura%20blindada_Conectas%20Direitos%
20Humanos(1).pdf > Acesso em: 08 ago. 2017.
95
MELO, Raphael. Audiência de custódia no processo penal. Belo Horizonte: D’Plácido, 2016. p. 141.
96
MELO, Raphael. Audiência de custódia no processo penal. Belo Horizonte: D’Plácido, 2016. p. 142.
48
força da ratificação do Pacto de San José da Costa Rica, integra o ordenamento jurídico
doméstico do Brasil.
O projeto de lei nº 554/2011, de autoria do Senador Antônio Carlos Valadares
(PSB/SE), propõe alterar o §1º do artigo 306 do CPP, para dispor que, no prazo
máximo de vinte e quatro horas após a realização da prisão, o preso deverá ser
conduzido à presença do juiz competente, juntamente com o auto de prisão em
flagrante, acompanhado das oitivas colhidas e, caso o autuado não informe o nome
de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.
O quadro a seguir sintetiza a principal mudança que o Projeto de Lei do
Senado opera no artigo 306, § 1º, do CPP:
97
BRASIL. Senado Federal. Autoria: Senador. Antonio Carlos Valadares. Projeto de lei do Senado
n° 554, de 2011. Altera o § 1º do art. 306 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941
(Código de Processo Penal), para determinar o prazo de vinte e quatro horas para a apresentação
do preso à autoridade judicial, após efetivada sua prisão em flagrante. <https://www25. senado.
leg.br/web/atividade/materias/-/materia/102115>. Acesso em: 15 mar. 2018.
98
MELO, Raphael. Audiência de custódia no processo penal. Belo Horizonte: D’Plácido, 2016. p.156.
49
Dornelles, que se limita basicamente a alterar a versão original do PLS para nele
estabelecer que a audiência de custódia também poderá ser realizada mediante o
sistema de videoconferência, sendo posteriormente aprovada a alteração, incluindo ao
Projeto Lei 554/2011, que em caso de dificuldades para a apresentação do preso
perante o juiz competente poderá ser estendido para, no máximo, 72 (setenta e duas)
horas, mediante decisão fundamentada do juiz, em decorrência de dificuldades
operacionais da autoridade policial ou excepcionalmente, por decisão fundamentada do
juiz competente e ante a impossibilidade de apresentação pessoal do preso, poderá ser
realizada por meio de sistema de videoconferência ou de outro recurso tecnológico de
transmissão de som e imagem em tempo real, respeitado o prazo estipulado no
parágrafo 10.99
Por derradeiro, o PLS 554/2011, foi aprovado pelo plenário do Senado
Federal e enviado para a Câmara dos Deputados em 06/12/2016, com a seguinte
redação no seu caput e parágrafos:
99
Art. 306, § 10 e 11. BRASIL. Senado Federal. Comissão Diretora. Parecer nº 927, de 2016. Redação
final do Substitutivo ao Projeto de Lei do Senado nº 554, de 2011. Disponível em: <https://www25.
senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/102115>. Acesso em: 08 maio 2018.
100
BRASIL. Senado Federal. Comissão Diretora. Parecer nº 927, de 2016. Redação final do
Substitutivo ao Projeto de Lei do Senado nº 554, de 2011. Disponível em: <https://www25.
senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/102115>. Acesso em: 08 maio 2018.
50
106
CUSTÓDIO, Rafael; CALDERONI Vivian; APOLINÁRIO, Henrique. Tortura blindada: como as
instituições do sistema de justiça perpetuam a violência nas audiências de custódia. 1. ed. São
Paulo: Conectas Direitos Humanos, fev. 2017. p. 4. Disponível em: <http://www.conectas.org/
arquivos/editor/files/Relato%CC%81rio%20completo_Tortura%20blindada_Conectas%20Direitos
%20Humanos(1).pdf >. Acesso em: 08 maio 2018.
52
solicitado o exame de corpo de delito, sendo assim realizada o que foi denominada
pela “Conectas Direitos Humanos” de “audiência fantasma”.
Sobre as audiências de custódia fantasmas, assim narra o relatório de
pesquisa de campo realizado pela equipe da “Conectas Direitos Humanos”:
Não é novidade para a maioria das pessoas que em muitos casos de prisão
em flagrante, falta estrutura psicológica e instruções técnicas para a realização do
procedimento. A análise dos 393 casos realizada pela equipe da “Conectas Direitos
Humanos”, relatou que houve sinais de tortura ou maus-tratos e as vítimas de
violência no momento da prisão, em sua maioria são homens, negros, acusados de
roubo, e os seus maiores agressores são os policiais militares. De acordo com os
relatos, a maior motivação das agressões no flagrante é obter confissões das
pessoas presas – o que ocorre tanto na rua quanto nas viaturas ou delegacias.108
107
CUSTÓDIO, Rafael; CALDERONI Vivian; APOLINÁRIO, Henrique. Tortura blindada: como as
instituições do sistema de justiça perpetuam a violência nas audiências de custódia. 1. ed. São
Paulo: Conectas Direitos Humanos, fev. 2017. p. 4. Disponível em: <http://www.conectas.org/
arquivos/editor/files/Relato%CC%81rio%20completo_Tortura%20blindada_Conectas%20Direitos
%20Humanos(1).pdf >. Acesso em: 08 maio 2018.
108
CUSTÓDIO, Rafael; CALDERONI Vivian; APOLINÁRIO, Henrique. Tortura blindada: como as
instituições do sistema de justiça perpetuam a violência nas audiências de custódia. 1. ed. São
Paulo: Conectas Direitos Humanos, fev. 2017. p. 7. Disponível em: <http://www.conectas.org/
arquivos/editor/files/Relato%CC%81rio%20completo_Tortura%20blindada_Conectas%20Direitos
%20Humanos(1).pdf >. Acesso em: 08 maio 2018.
53
109
CUSTÓDIO, Rafael; CALDERONI Vivian; APOLINÁRIO, Henrique. Tortura blindada: como as
instituições do sistema de justiça perpetuam a violência nas audiências de custódia. 1. ed. São
Paulo: Conectas Direitos Humanos, fev. 2017. p. 8. Disponível em: <http://www.conectas.org/
arquivos/editor/files/Relato%CC%81rio%20completo_Tortura%20blindada_Conectas%20Direitos
%20Humanos(1).pdf >. Acesso em: 08 maio 2018.
110
Art. 1º. BRASIL. Lei nº 9.455, de 7 de abril de 1997. Define os crimes de tortura e dá outras
providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br /ccivil_03/leis/l9455.htm>. Acesso em:
08 maio 2018.
111
Art. 1º, § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço: I - se o crime é cometido por agente público.
BRASIL. Lei nº 9.455, de 7 de abril de 1997. Define os crimes de tortura e dá outras providências.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br /ccivil_03/leis/l9455.htm>. Acesso em: 08 maio 2018.
54
A pesquisa mostrou que nos casos em que eram perguntados e/ou os presos
denunciavam as agressões, maus tratos e torturas, algumas das vezes os juízes
112
CUSTÓDIO, Rafael; CALDERONI Vivian; APOLINÁRIO, Henrique. Tortura blindada: como as
instituições do sistema de justiça perpetuam a violência nas audiências de custódia. 1. ed. São
Paulo: Conectas Direitos Humanos, fev. 2017. p. 9. Disponível em: <http://www.conectas.org/
arquivos/editor/files/Relato%CC%81rio%20completo_Tortura%20blindada_Conectas%20Direitos
%20Humanos(1).pdf >. Acesso em: 08 maio 2018.
55
113
CUSTÓDIO, Rafael; CALDERONI Vivian; APOLINÁRIO, Henrique. Tortura blindada: como as
instituições do sistema de justiça perpetuam a violência nas audiências de custódia. 1. ed. São
Paulo: Conectas Direitos Humanos, fev. 2017. p. 14. Disponível em: <http://www.conectas.org/
arquivos/editor/files/Relato%CC%81rio%20completo_Tortura%20blindada_Conectas%20Direitos
%20Humanos(1).pdf >. Acesso em: 08 maio 2018.
114
LEMGRUBER, Julita et al. Liberdade mais que tardia: as audiências de custódia no Rio de
Janeiro. Rio de Janeiro: CESeC: Universidade Cândido Mendes: ISER, 2016. p. 6-10.
56
115
LEMGRUBER, Julita et al. Liberdade mais que tardia: as audiências de custódia no Rio de
Janeiro. Rio de Janeiro: CESeC: Universidade Cândido Mendes: ISER, 2016. p. 58-59.
116
Art 304, § 5º. BRASIL. Senado Federal. Comissão Diretora. Parecer nº 927, de 2016. Redação final
do Substitutivo ao Projeto de Lei do Senado nº 554, de 2011. Disponível em: <https://www25.
senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/102115>. Acesso em: 08 maio 2018.
117
INSTITUTO DE DEFESA DO DIREITO DE DEFESA (IDDD). Monitoramento das audiências de
custódia em São Paulo. São Paulo, maio 2016. p. 35.
118
INSTITUTO DE DEFESA DO DIREITO DE DEFESA (IDDD). Monitoramento das audiências de
custódia em São Paulo. São Paulo, maio 2016. p. 79.
119
MELO, Raphael. Audiência de custódia no processo penal. Belo Horizonte: D’Plácido, 2016. p. 176.
57
ONG “Conectas Direitos Humanos”, por vezes os policiais militares – que são os
principais acusados pelas agressões – acompanhavam as sessões de perto,
inclusive durante a entrevista que deveria ser reservada com o defensor público. Ao
longo das audiências, os policiais disciplinavam o comportamento dos presos, que
permaneciam sempre algemados. 120 O uso de algemas foi discussão entre os
operadores do Direito: por um lado os Magistrados e Promotores declararam que o
uso de algemas seria necessário dado a estrutura momentânea para realização, já
os defensores acharam totalmente desnecessária o uso de algemas durante a
audiência de custódia, até porque, nos casos que era concedida a liberdade
provisória, o indivíduo continuava com o uso das algemas, contrariando a
justificativa dada em juízo. 121
120
CUSTÓDIO, Rafael; CALDERONI Vivian; APOLINÁRIO, Henrique. Tortura blindada: como as
instituições do sistema de Justiça perpetuam a violência nas audiências de custódia. 1. ed. São
Paulo: Conectas Direitos Humanos, fev. 2017. p. 19-22 Disponível em: <http://www.conectas.org/
arquivos/editor/files/Relato%CC%81rio%20completo_Tortura%20blindada_Conectas%20Direitos%
20Humanos(1).pdf>. Acesso em: 08 maio 2018.
121
INSTITUTO DE DEFESA DO DIREITO DE DEFESA (IDDD). Monitoramento das audiências de
custódia em São Paulo. São Paulo, maio 2016. p. 49.
122
LEMGRUBER, Julita et al. Liberdade mais que tardia: as audiências de custódia no Rio de
Janeiro. Rio de Janeiro: CESeC: Universidade Cândido Mendes: ISER, 2016. p. 2-6.
58
123
SPENGLER, Fabiana Marion, WERMUTH, Maiquel Ângelo Dezorti. A experiência das audiências
de custódia no processo penal e a crise da jurisdição brasileira: uma impossibilidade flagrante.
Revista do Instituto de Hermenêutica Juridica – RIHJ, Belo Horizonte, ano 15, n. 22, p. 183-
203, jul./dez. 2017.
59
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
124
SANTOS, Thandara (Org.). Levantamento Nacional de informações Penitenciárias: INFOPEN
atualização - junho de 2016. Colaboração Marlene Inês da Rosa. Brasília, DF: Ministério da
Justiça e Segurança. Departamento Penitenciário Nacional, 2017. p. 9. Disponível em:
<http://www.justica. gov.br/news/ha-726-712-pessoas-presas-no-brasil/relatorio_2016_junho.pdf>.
Acesso em: 22 nov. 2017.
60
REFERÊNCIAS
ALFLEN, Pablo Rodrigo. Resolução 213 do CNJ – artigo 1º. In: ANDRADE, Mauro
Fonseca; ALFLEN, Pablo Rodrigo (Org.). Audiência de custódia: comentários à
Resolução 213 do Conselho Nacional de Justiça 2. ed. rev. e atual. Porto Alegre:
Livraria do Advogado, 2017. p. 15-27.
ANDRADE, Mauro Fonseca. Resolução 213 do CNJ - artigo 2º. In: ANDRADE, Mauro
Fonseca; ALFLEN, Pablo Rodrigo (Org.). Audiência de custódia: comentários à
Resolução 213 do Conselho Nacional de Justiça 2. ed. rev. e atual. Porto Alegre:
Livraria do Advogado, 2017. p. 43-54.
ÁVILA, Thiago André Pierobom de. Audiência de custódia Avanços e desafios. RIL,
Brasília, DF, ano 53, n. 211, p. 306-307, jul./set. 2016. Disponível em: <http://www2.
senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/525429/001078852.pdf?sequence=1>.
Acesso em: 26 abr. 2018.
BRASIL. Senado Federal. Comissão Diretora. Parecer nº 927, de 2016. Redação final
do Substitutivo ao Projeto de Lei do Senado nº 554, de 2011. Disponível em: <https:
//www25. senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/102115>. Acesso em: 08 maio
2018.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. ADPF nº 347 MC. Relator: Min. Marco Aurélio –
Tribunal Pleno. Brasília, DF, julgado em: 09 de setembro de 2015, divulgado em 18
de fevereiro de 2016 e publicado em 19 de fevereiro de 2016. Disponível em:
<http://www.stf.jus.br/arquivo/informativo/ documento/informativo798.htm>. Acesso
em: 21 nov. 2017.
DEFENSORIA cobra que juízes ouçam os 1.341 presos em São Paulo durante o
recesso. Consultor Jurídico, São Paulo, 10 jan. 2017. Disponível em: <https://www.
conjur.com.br/2017-jan-10/defensoria-cobra-juizes-oucam-1341-presos-sp-recesso>
Acesso em: 12 fev. 2018.
PAIVA, Caio. Resolução 213 do CNJ - artigo 5º. In: ANDRADE, Mauro Fonseca;
ALFLEN, Pablo Rodrigo (Org.). Audiência de custódia: comentários à Resolução 213
do Conselho Nacional de Justiça 2. ed. rev. e atual. Porto Alegre: Livraria do Advogado,
2017. p. 69-74.