A palavra SIDA significa síndroma da imunodeficiência adquirida,
em caso de deficiência do sistema imunitário, as defesas do corpo humano diminuem em relação ao aparecimento de agentes patogénicos. Uma deficiência avançada no sistema imunitário pode conduzir ao desenvolvimento de doenças graves ou mesmo à morte. O aparecimento simultâneo de diferentes sintomas de doenças é chamada síndroma em medicina. A Sida é a consequência tardia de uma infecção pelo VIH (vírus da imunodeficiência humana) é por isso que falámos de síndrome de imunodeficiência humana adquirida.
A SIDA pode ser curada?
Uma infecção pelo VIH/SIDA não pode ser curada, no entanto, graças ao melhoramento das terapias médicas, existem fortes possibilidades que uma deficiência imunitária já adquirida fique latente, ou se a terapia já começou há algum tempo o seu aparecimento seja retardado por diversos anos. Em algumas pessoas infectadas pelo VIH, o progresso médico levou a um aumento bastante considerável da esperança de vida. Uma infecção pelo VIH é e continua a ser, no entanto uma doença mortal.
Como se transmite o VIH?
O VIH pode se transmitir de um indivíduo para o outro através de relações sexuais não protegidas, troca de seringas e agulhas aquando o consumo de drogas por via endovenosa e de mãe para filho durante a gravidez, no momento do nascimento e durante o aleitamento. De onde vem o VIH? Algumas espécie africanas de macacos são portadores de um vírus muito parecido ao do VIH o VIS (vírus da imunodeficiência dos símios). É provável que o VIH tenha nascido da mutação ou modificação genética espontânea deste vírus dos macacos.
Detectar uma infecçã o de VIH
Um teste ao VIH permite confirmar ou excluir a contaminação pelo vírus da SIDA, em geral os resultados só são fiáveis após 3 meses da exposição ao risco. A SIDA continua a gerar mitos e crenças infundadas e a conduzir à descriminação e à exclusão. É por esta razão que é preciso informar, acabar com os preconceitos e encorajar o apoio e a ajuda. Prevençã o A infecção pode ser prevenida:
utilizando o preservativo masculino ou feminino nas
relações sexuais; não partilhando objectos que possam estar em contacto com fluidos contaminados: escovas de dentes, máquinas/lâminas de barbear/depilar, objectos cortantes, objectos perfurantes e agulhas (incluindo de tatuagem e de piercing), seringas e outros dispositivos médicos que estejam em contacto com sangue, objectos para inalar drogas (como notas ou palhinhas); o risco de contágio de uma mãe seropositiva para o seu bebé pode também ser diminuído significativamente ao realizar uma terapêutica adequada durante a gravidez e o parto e evitando o aleitamento.
Quase duas em cada dez pessoas em Portugal diagnosticadas
com VIH/sida não são seguidas nos serviços de saúde. Ao todo, estima-se que em Portugal haja, pelo menos, 45 mil pessoas com a infeção.