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Para o autor, soberania é o poder de ditar quem pode viver e quem deve morrer, e a

necropolítica como controle ou domínio sobre as mortes.


A partir dessa contextualização, relacione, em um texto de no máximo 15 linhas, as
seguintes ideias: territorialização, soberania e necropolítica.

Pode-se assumir que a expressão final da soberania se manifesta na capacidade de


escolher quem vive e quem morre, ou seja, exercer a soberania é em última análise exercer
domínio sobre a própria noção da mortalidade e definir vida como uma manifestação de
poder. A necropolítica por sua vez, podendo ser entendida como a política de um Estado de
utilizar da força, da morte e consequentemente do terror, é a exata consumação da soberania
de um Estado.
Por fim, tendo conhecimento de que território, em qualquer acepção, está relacionado
a poder–sendo esse simbólico no sentido de apropriação ou material como dominação– e
territorialização é uma estratégia para delimitar e efetivar o controle sobre um território,
pode-se ver como um Estado usa de necropolítica para marginalizar seções de sua população
e assim demonstrar sua soberania mediante aquele território.

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