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Frase 1 do escrito
“No entanto, não há nada mais difícil do que encontrar um bom amigo”1 (CEND, v. I, p. 625)
Cenário Histórico:
Acredita-se que Nichiren Daishonin escrevera esta carta em 1275 ou 1276, enquanto residia no Monte
Minobu. É endereçada ao sacerdote leigo Nishiyama, que morava na Vila de Nishiyama, província de
Suruga (atual Shizuoka) [e que era seguidor da escola Palavra Verdadeira antes de se converter ao
ensinamento de Nichiren Daishonin].
A região onde o sacerdote leigo Nishiyama morava era uma área com muitas propriedades ocupadas
por poderosos membros do governo militar. Acredita-se também que a família dele tinha estreitas
ligações com o sucessor de Nichiren Daishonin, Nikko Shonin, e que Nishiyama e outros membros de
sua família continuavam a se esforçar na fé e a enviar oferecimentos para apoiar Daishonin, apesar da
pressão das autoridades.
Esta carta foi escrita depois que ocorreu a invasão mongol de 1274, no momento em que o povo do
Japão estava preocupado com a possibilidade de um segundo ataque.
O governo militar e a corte imperial, alimentados por um sentimento de ameaça de iminente invasão,
ordenaram aos templos principais e santuários em todo o Japão que oferecessem orações pela derrota
das forças mongóis.
Durante a vida de Nichiren Daishonin o governo dependia fortemente de sacerdotes da Palavra
Verdadeira para oferecer orações e encantamentos para combater epidemias, desastres naturais e
outros eventos adversos.
Frase 2 do escrito
“Por essa razão, o Buda comparou essa dificuldade à de uma tartaruga de um único olho2 que
precisa encontrar um tronco flutuante com uma cavidade do tamanho exato para se encaixar, ou
à de tentar descer uma linha do céu Brahma3 até a terra, e aí passá-la através do orifício de uma
agulha. Além disso, nesta última era maléfica [dos Últimos Dias da Lei],4 as más companhias
são mais numerosas do que as partículas de pó que formam a terra, ao passo que os bons
amigos são tão escassos quanto as partículas de pó que se pode juntar sobre uma unha.”
(CEND, v. I,p. 625)
Na explanação do presidente Ikeda sobre o escrito que estamos estudando neste mês, é abordada a
importância de ter um bom amigo. No budismo, “bom amigo” é alguém que conduz os outros a uma
direção positiva e ao caminho correto.
Em uma orientação, Ikeda sensei diz que: “Faz uma grande diferença ter um amigo para conversar
quando nos acontece algo. Não precisamos nos preocupar com a pessoa que tem bons amigos, com
quem possa conversar aberta e francamente sobre qualquer problema que surgir. (...) Ao mesmo
tempo, espero que se tornem o tipo de pessoa confiada pelos outros, tanto dentro quanto fora da SGI;
pessoas que possam oferecer-lhes encorajamento quando necessitarem” (Terceira Civilização, ed. 467,
jul. 2007, p. 48).
Como praticantes do Budismo de Nichiren Daishonin, em nossa prática diária, aperfeiçoamos nosso
estado de vida criando uma rede inabalável de coragem e sabedoria para manifestar nosso ilimitado
potencial. O budismo ensina que devemos nos esforçar para viver o máximo possível, pois cada dia