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1) Orientação argumentativa
P1 portanto P2
Se P1 então P2
Visto que P1 é de se esperar que P2
P2 tanto que P1
P2 porque P1
P2 já que P1
Argumento Conclusão
Mesma orientação argumentativa
P1 mas P2
Embora P1, P2
P2, apesar de P1
2) Implícitos
Acidentes podem ser graves ou não.
Acidentes graves levam os envolvidos a permanecerem internados.
Acidentes graves não levam à liberação imediata dos envolvidos.
A gravidade de um acidente pode ser medida.
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ARTICULADORES
2. Relação de condicionalidade
Essa relação é expressa pela combinação de duas proposições, uma introduzida pelo
articulador se ou caso (antecedente) e outra pelo então (consequente), que pode vir implícito.
Sendo o antecedente verdadeiro ou possível, o consequente também o será.
Proposição 2: (então) pode estar ocorrendo em seu organismo uma queda de energia.
consequente
O articulador se pode também introduzir uma generalização, isto é, um fato que pode, por
hábito, regra ou norma, sempre acontecer:
3. Relação de causalidade
A relação de causalidade é expressa pela combinação de duas proposições, uma das quais
encerra a causa que implica uma determinada consequência.
• Nesse momento de transição de tantas coisas, talvez devamos ler muito os ficcionistas e os
poetas porque eles escrevem uma literatura mais aberta da nossa realidade transitória.
• Como são sólidas e já tem caixa alto, as companhias japonesas conseguem tomar
financiamentos a juros de 4% ao ano.
• As intoxicações alimentares podem causar problemas tão grandes que acabam
ocasionando a morte.
4. Relação de temporalidade
É a relação por meio da qual se localizam no tempo ações, eventos ou estados de coisas do
mundo real, expressos por meio de duas proposições.
a) A concomitância de fatos:
Não se pode exigir de nenhum escritor, enquanto escritor, a adesão a uma estrutura
política partidária.
b) Um tempo progressivo:
c) Tempo anterior:
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ARTICULADORES TEXTUAIS
2. Marcadores metadiscursivos
Atribuem um ponto de vista a partes do texto, servindo para o locutor comentar a formulação
do enunciado ou a própria enunciação:
Encenam a atitude psicológica com que o enunciador se representa diante dos eventos de
que fala o enunciado:
Infelizmente, nem sempre se pode confiar nas notícias veiculadas pela grande imprensa.
Talvez fosse melhor penar em modificar o atual estatuto, que, ao que me parece, apresenta algumas
lacunas que poderão que poderão criar problemas futuros.
No meu modesto modo de entender, creio que deveríamos refletir um pouco mais sobre essa
questão.
3. Marcadores conversacionais
Operam o “amarramento” de porções textuais (aí, daí, então, agora, aí então), extremamente
frequentes em textos falados, embora com muitas ocorrências também em textos escritos,
especialmente quando se deseja dar a estes uma feição semelhante à da fala, como é comum na
literatura infanto-juvenil:
(...) nessa casa minha mãe teve infecção dentária teve reumatismo ficou dois meses
paralítica de cama... daí que meu pai (chamou-nos e) (disse) “ah o negócio é assim é... cada
um de vocês vai ter que aprender a: ... fazer serviço de casa”... porque n/Naquela ocasião
se pagava... cento e vinte mil réis por uma empregada... meu pai oferecia um CONto de
réis... que eram sete ou oito vezes mais... ( ) ninguém queria trabalhar... porque via QUATRO
MOLEQUES ENDIABRADOS... e a dona de casa estendida numa::.. cama... então todos
nós começamos a trabalhar... (A língua falada culta na cidade de São Paulo).