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Parte A
preventivas, por considerá-las como uma despesa dispensável, já que diminui a sua
lucratividade, e acaba recorrendo a profissionais específicos e qualificados somente em
situações quando já existem prejuízos financeiros expressivos estabelecidos, e que
p o d e r i a m ter sido evitadas com o apoio de profissionais competentes.
Infelizmente são poucos os empresários que têm a visão de que cada projeto é “único”
e não se pode simplesmente utilizar “Ctrl+C e Ctrl+V” nesta área. Por esse mo t i v o ,
os projetos ou não saem do papel, ou acabam custando mais caro (estouro de verba)
ou, o que ocorre na maioria das vezes, não geram os resultados esperados, onde o
empresário acaba por justificar esse “fracasso” como algo inerente à natureza dos
investimentos, sem reconhecer a própria falha, por não ter adotado medidas de
maneira mais profissional, através da contratação de serviços consultivos
multidisciplinar, sérios, pontuais, atualizados que, certamente, evitariam prejuízos
materiais e emocionais.
Parte B
1) Introdução
Neste anexo apresentamos um resumo dos custos da energia fotovoltaica nos Estados
da Federação, bem como suas respectivas evoluções, ressaltando sua tendência de
baixa, resultado da evolução tecnológica dos inversores e módulos, bem como do apoio
dado pelo governo em prestigiar tais modalidades de geração de energia e sua
respectiva inserção na matriz energética através dos leilões processados nos anos de
2014, 2015, 2016, 2017 e 2018 (vide item 4).
Uma vez que gerar energia a partir da luz solar é tão caro e desinteressante para
o investidor privado, é justificável questionar o como foi feito para que países como a
Alemanha, Itália, Espanha, EUA e China tenham instalado uma potência considerável
nos últimos anos, e o mais importante, tendo a maior parte desse potencial sido
instalado com investimento privado, mostrando que se trata de um investimento
lucrativo. (RIBEIRO, U. 2012).
Nos locais onde o incentivo é mais incisivo, o buyback rate chega a ser até dez
vezes ao que seria pago pela energia convencional, e em alguns casos a empresa
operadora da rede é obrigada a comprar a totalidade da energia gerada pelo
consumidor, e não somente a quantidade injetada na rede. O custeio dessa tarifa em
geral é assumido pelos tesouros nacionais (modelo espanhol) ou rateado por todos os
consumidores de energia (modelo alemão). (ESPOSITO, A.; FUCHS, P. 2013)
Os mecanismos FiT são bem conhecidos pelo seu sucesso no desenvolvimento das
energias renováveis em larga escala, principalmente na Alemanha - onde foram
introduzidos pela primeira vez -, Dinamarca e Espanha. A grande vantagem deste
sistema, do ponto de vista do produtor FV, é a certeza com que este receberá suporte
financeiro à longo prazo, o que reduz consideravelmente os riscos de investimento
nesta tecnologia (POULLIKKAS, 2013)
3) Incentivos Financeiros
Essa postura foi adotada inicialmente pelos Estados de São Paulo, Goiás e
Pernambuco, e posteriormente por Rio Grande do Norte, Ceará e Tocantins, incluídos
pelos Convênios nº 44/15 (em 3/6/2015) e nº 52/15 (em 30/6/2015). Mais tardiamente
(em 18 de dezembro de 2015), por meio do Convênio ICMS 157/15, os Estados de
Acre, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul foram incluídos
nas disposições do Convênio ICMS 16/15.
Dispõe sobre a adesão dos Estados de Acre, Alagoas, Minas Gerais1, Rio de
Janeiro, e Rio Grande do Sul ao Convênio ICMS 16/15, que autoriza a
conceder isenção nas operações internas relativas à circulação de energia
elétrica, sujeitas a faturamento sob o Sistema de Compensação de Energia
VIABILIZAÇÃO DAS URE (WTE) - UMA PROPOSITURA DE AÇÕES
4.3) Evolução dos Custos da Energia Foto Voltaica (Leilões 2014 a 2018)