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Lojas Duzentos e Dez S.A, já identificada nos autos do processo em epígrafe, movido por
Geraldo, vem respeitosamente, perante V. Exa., apresentar
CONTESTAÇÃO
aos termos da inicial, com fundamento no art. 847 da CLT e de acordo com as razões de fato
e de direito a seguir expostas.
A Reclamada, na forma do art.787 da CLT, requer desde já, seja declarada a preclusão para o
Reclamante acostar qualquer documento aos autos, porque assim estabelece a norma referida.
Por último, alega que não recebeu o pagamento das verbas rescisórias e que a reclamada
cancelou o plano de saúde.
AVISO PRÉVIO;
13º SALÁRIO;
FGTS + 40%;
Por tanto, excelência, não foi efetuado o pagamento das verbas rescisórias, porque o
empregado não tem direito, já que não cumpriu o prazo do aviso prévio, estando o TRCT
zerado, bem como que a convenção coletiva, em sua cláusula 34ª estabelece que a obrigação
de conceder plano de saúde, perdura somente na vigência do contrato de trabalho.
Quero deixar claro que a reclamada que alterou a denominação social para Lojas Duzentos e
Dez S.A. e que não foi citada no endereço correto, conforme alteração contratual.
Cumpre ressaltar, ainda, que o reclamante não informou os motivos de seu desaparecimento
no período de cumprimento do aviso prévio, a reclamada tentou entrar em contanto com o
mesmo durante este período e não obteve respostas, havendo assim o reclamante abandonado
o emprego sem motivo, perdendo assim o direito de receber as suas verbas rescisória.
4. DO DIREITO:
1 - Súmula 73/TST - 26/05/1978. Justa causa. Falta grave. Aviso prévio. CLT, arts. 482 e
CLT, art. 487.
Redação anterior: «Súmula 73 - Falta grave, salvo a de abandono de emprego, praticada pelo
empregado no decurso do prazo do aviso prévio, dado pelo empregador, retira àquele
qualquer direito a indenização.» (Res. 69, de 19/09/78 - DJU de 26/09/78).
Importante mencionar que de acordo com a Súmula 73 do TST, se durante o período do aviso
prévio o colaborador cometer uma falta grave (por exemplo, improbidade, indisciplina, ato
lesivo a honra contra superiores hierárquicos, etc.), ele perderá o direito de receber não só o
salário a título do aviso prévio, como todas as outras verbas indenizatórias que lhe são
devidas pela rescisão contratual.
De acordo com a convenção coletiva, em sua cláusula 34ª estabelece que a obrigação de
conceder plano de saúde, perdura somente na vigência do contrato de trabalho.
Pois o plano de saúde é um benefício que deriva do contrato de trabalho, é compreensível que
extinto o contrato de emprego o plano de saúde também deixe de existir.
No presente caso, nenhum ato ilícito foi praticado pela Reclamada a possibilitar os
deferimentos pretendidos.
Ainda, em toda a inicial não demonstra ou mesmo cita qualquer ação ou omissão da
Reclamada, que possa deferir o pleito indenizatório.
De acordo com a Súmula 73 - Falta grave, salvo a de abandono de emprego, praticada pelo
empregado no decurso do prazo do aviso prévio, dado pelo empregador, retira àquele
qualquer direito a indenização.» (Res. 69, de 19/09/78 - DJU de 26/09/78).
Ato ilícito;
Dano comprovado;
Improcedem, portanto os pedidos constantes da inicial, por absoluta falta de amparo legal e
fático.
5. REQUERIMENTOS FINAIS
São os termos da Defesa, em que requer, nesta condição protestar o alegado por todos os
meios de provas em direito admitidas, em especial pelo depoimento pessoal do Reclamante,
sob pena de confesso, nos termos do Enunciado 74 do TST, e inquirição de testemunhas.
N. Termos
P. Deferimento.