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2ª NOTA DE AULA DE QUÍMICA – 1º TRIMESTRE - MAJ FATIMA E MAJ DUARTE

TEORIA ATÔMICA

Átomo - Uma partícula indivisível, mas nem tanto


Tudo o que conhecemos: ar, água, montanhas, etc., é composto de matéria. Assim, temos uma
experiência sensorial direta dos três estados da matéria. Mas, qual a essência do universo? Qual a unidade
mínima da matéria? O átomo está composto apenas de elétrons, prótons e geralmente nêutrons?
A ciência ocupa em nosso mundo moderno e tecnológico um papel tão importante que a ideia que
tendemos a formar sobre ela é de um conjunto de disciplinas matemáticas complexas, cuja compreensão paira
muito acima das cabeças do público leigo. Mas essa não é exatamente a verdade.
Um exemplo interessante de como a ciência transforma ideias em descobertas cada vez mais
aprofundadas é a história do átomo. Em qualquer artigo científico sobre o assunto, publicado por alguma revista
especializada, encontraremos a palavra átomo associada a poderosos aceleradores de partículas (que, em geral,
não sabemos bem o que são ou como funcionam), dentro dos quais ocorrem estranhos fenômenos que permitem
aos cientistas confirmar a existência de subpartículas de nomes impossíveis de lembrar como quarks, léptons ou
mésons.
Mas nossa relação com os átomos começou de um modo mais simples. Na antiga Grécia, no século IVa.C.,
dois filósofos, Leucipo e Demócrito, observaram o comportamento da matéria e acharam interessante sua
característica de poder ser dividida. Então, eles se fizeram a pergunta "o que acontece se uma porção de matéria
for dividida continuamente?"

Porção indivisível

A conclusão a que chegaram é que essa sequência de divisões não poderia ser infinita. Em algum
momento, se chegaria a uma porção de matéria que não poderia mais ser dividida. A essa porção deram o nome de
átomo - do grego a = não, tomo = divisão. O átomo seria portanto a porção constituinte mínima e indivisível de toda
a matéria. Essa teoria ficou conhecida como atomismo.

“As propriedades da matéria que podemos ver são explicadas pelo comportamento dos
átomos que não podemos ver”.
Demócrito de Abdera

Pode-se perceber pela frase acima, que eles supunham a existência de átomos e espaços vazios, embora
não tivessem comprovações experimentais de sua existência.
Demócrito dizia que existia na natureza uma infinidade de átomos de tamanho e formas diferentes, alguns
lisos ou arredondados, outros retorcidos e com arestas, pequeninos e um pouquinho maiores. E, exatamente por
serem tão irregulares e que eles se combinavam para dar origem aos mais diversos tipos de
matéria. Assim, substâncias com distintas propriedades são feitas de diferentes formas, arranjos e posições
de átomos. Os átomos são eternos e imutáveis, ou seja, eles não podem ser criados nem destruídos. Se um animal
morre, por exemplo, seus átomos se espalham e podem ser combinados para dar origem a outra forma de matéria.
Seguindo essa linha de pensamento, nas transformações que ocorrem no mundo natural existe algo que não muda,
os átomos; as transformações são causadas por combinações e dissociações dos átomos.
Esta ideia do átomo como uma "bolinha" microscópica maciça, formadora de tudo que é material, seguiu
quase inalterada por 2 mil anos, até que o químico inglês John Dalton descobriu que cada substância pura era
constituída de um único tipo de átomos, que eram idênticos entre si quanto às suas propriedades, tamanho e modo
de reação química.
Com Dalton, os átomos deixaram de ser identidades físico-químicas genéricas e ganharam nomes próprios,
conforme as substâncias que constituíam e às quais emprestavam suas propriedades. Assim as características do
ferro eram decorrentes de este ser formado por átomos do ferro, que eram diferentes em suas características
fundamentais, por exemplo, dos átomos do alumínio.
Interações atômicas
Dalton descobriu também que esses átomos de características próprias, conforme o tipo, reagem entre si
de acordo com proporções numéricas simples, deixando claro que as diferentes combinações e transformações da
matéria eram resultantes das interações entre seus átomos.
A partir do século 19, aconteceu um grande número de descobertas e teorias a respeito da natureza dos
átomos:
·  Faraday, estudando a eletrólise, lançou a ideia de que a eletricidade estivesse associada aos átomos;
·  Röentgen descobriu os raios-X;
·  Becquerel descobriu a radiatividade;
·  Marie e Pierre Curie descobriram os elementos rádio e polônio.
Em meio a este acúmulo de evidências, ficava cada vez mais claro aos cientistas que o átomo deveria ser
algo mais que uma bolinha maciça muito pequena. A ideia dos gregos de que a menor partícula da matéria deveria
ser uniforme e indivisível começava a cair por terra.
No século XIX, os cientistas puderam não só comprovar a existência do átomo, como também entender
melhor a sua estrutura, sempre indiretamente, sem poder observá-los. Constataram que a matéria é formada por
pequenas partículas, que são átomos, mas também verificaram que, ao contrário do que supunham os antigos
gregos, o átomo é divisível em partículas ainda menores, os elétrons, os prótons, os nêutrons e muitas outras.
Apesar das descobertas de que as partículas que compõem a matéria são divisíveis em partículas menores, o
nome átomo é usado até hoje.
Ainda no século XIX, descobriu-se que existem diversos tipos de átomos (hoje sabemos que essa
quantidade vai além de cem tipos). É a combinação desses diferentes tipos de átomos que forma todo o universo
que conhecemos.

MODELOS ATÔMICOS
Em ciência, para se conhecer algo que não se consegue ver ou de alguma forma manipular, propõem-se
modelos para melhor estudar e formular as hipóteses acerca de suas características. Ao longo do tempo, os
cientistas foram fazendo observações sobre o átomo e sugerindo modelos para representá-lo. Um modelo é um
conjunto de hipóteses elaboradas para explicar determinado fenômeno.

O MODELO DE DALTON
No início do século XIX, Dalton retomou a ideia dos filósofos gregos, pois acreditava que a matéria seria
constituída por átomos, como havia pensado Demócrito e Leucipo.
Em 1808, o cientista inglês John Dalton publicou um livro apresentando sua teoria sobre a constituição
atômica da matéria. O seu trabalho foi amplamente debatido pela comunidade científica e, apesar de ter sido
criticado pelos físicos famosos da época, a partir de segunda metade do século XIX, os químicos começaram a se
convencer, pelas inúmeras evidências, de que tal modelo era bastante plausível.
O modelo de Dalton baseava-se nas seguintes hipóteses:
1) Tudo que existe na natureza é composto por diminutas partículas denominadas átomos;
2) Os átomos são esferas rígidas, impenetráveis, indivisíveis e indestrutíveis; os átomos não são criados
nem destruídos; não podem ser transformados em outros, nem mesmo durante os fenômenos químicos; os átomos
possuem massa definida e propriedades características; os átomos não possuem carga.
3) Átomos de um mesmo elemento químico são idênticos. Existe um número pequeno de elementos
químicos diferentes na natureza;
4) Reunindo átomos iguais ou diferentes nas variadas proporções, podemos formar todas as matérias do
universo conhecidas; (ou seja, os átomos podem se unir entre si formando "átomos compostos" - posteriormente
denominada molécula).
5) Uma reação química consiste na separação ou união de átomos; nas transformações químicas os
átomos separam-se e juntam-se posteriormente formando novos grupos atômicos, dando origem a substâncias
químicas diferentes.

esfera maciça
homogênea
Modelo Dalton indivisível
indestrutível

No decorrer do século XIX, foram realizadas várias experiências para determinar as propriedades do
átomo. Constatou-se que as propriedades elétricas da matéria – como a condução de eletricidade, a eletrização por
atrito e a indução – só podiam ser explicadas pela existência de partículas com caráter elétrico.
EXPERIÊNCIAS COM DESCARGAS ELÉTRICAS EM GASES RAREFEITOS
Em 1875, o físico William Crookes, estudando as propriedades elétricas de materiais, realizou uma
experiência com gases rarefeitos (gases submetidos a pressões muito baixas) no interior de ampolas de vidro
(ampola de Crookes1). Quando a ampola contém gás sob pressão normal, verifica-se que não há descarga elétrica
no seu interior. Um gás (em condições normais é um mau condutor de eletricidade), ao ser colocado no interior da
ampola e submetido a uma baixa pressão, torna-se um bom condutor de eletricidade. Ao se aplicar uma alta
voltagem entre os eletrodos (catodo e ânodo), uma descarga elétrica é provocada no gás e um fluxo luminoso é
observado partindo do catodo em direção a parede oposta da ampola. Esse fluxo luminoso e denominado raio
catódico.

Consideremos um tubo de vidro contendo gás no seu interior e munido de dois eletrodos. Quando o tubo
contém gás sob pressão normal, verifica-se que não há descarga elétrica no seu interior (não há emissão de luz),
mesmo quando aplica nos eletrodos uma diferença de potencial da ordem de 10000 volts.

Rarefazendo-se progressivamente, ou seja, diminuindo-se a pressão progressivamente do gás, por meio de


bomba de vácuo, até atingir a pressão da ordem de 10 mmHg, aparece um fluxo luminoso partindo do catodo e
dirigindo-se ao ânodo.

Continuando a rarefação (diminuindo a pressão do gás) até atingir aproximadamente 1 mmHg, a


luminosidade passa a diminuir. Quando a pressão for da ordem de 10 -2 mmHg, desaparecerá o feixe luminoso,
permanecendo apenas uma mancha luminosa na parede do tubo oposta ao catodo. Como o raio parte do catodo,
ele é chamado de Raio Catódico. Os raios catódicos se mostraram capazes de mover uma pequena hélice de
mica colocada dentro da ampola. Possuem, portanto, massa. Os raios catódicos projetavam na parede oposta da
ampola a sombra de qualquer anteparo que fosse colocado em sua trajetória. Caminham, portanto, em linha reta.
Ao ser aplicado um campo elétrico externo, os raios catódicos são desviados em direção a placa positiva, o

1 1Tubos especiais nos quais se consegue reduzir a pressão interna até 10- 9 atm, ou seja, é uma ampola preenchida com
gás a baixa pressão.
que evidencia que eles possuem carga elétrica negativa (obs: esse desvio tem sempre o mesmo comportamento,
qualquer que seja o gás presente no interior da ampola). Essas partículas foram denominadas elétrons.

Uma vez constatado que a natureza elétrica dos tubos de raios catódicos era negativa, faltava resolver a
questão da conservação da neutralidade elétrica. Assim deveria haver uma quantidade de eletricidade positiva
dentro do tubo de raios catódicos e que fluiria no sentido oposto. Em 1886, Goldstein, utilizando uma ampola de
Crookes modificada contendo um gás a baixa pressão, observou um foco luminoso (raios) surgir atrás de um
catodo perfurado, proveniente do ânodo. Esses raios foram denominados raios anódicos ou canais.
Desta maneira podemos resumir:
Raios catódicos – experiências realizadas em ampolas de vidro contendo gases em alto vácuo levaram à
conclusão da existência de partículas de carga elétrica negativa, de massa muito pequena, em qualquer tipo de
matéria. Estas partículas foram denominadas de elétrons.
Raios canais – experiências realizadas em ampolas de vidro contendo gases mantidos a baixa pressão
levaram à conclusão da existência de partículas de carga elétrica positiva, de massa muito superior à do elétron
(cerca de 1840 vezes maior), em qualquer tipo de matéria. Estas partículas foram denominadas de prótons.
Desta maneira, as experiências com descargas elétricas em gases rarefeitos permitiram, a descoberta de
novas partículas, prótons (+) e os elétrons (-). Essas partículas se mostraram menores que o átomo e presentes
na estrutura da matéria.
Conclui-se então que o átomo era divisível → desta maneira o modelo de Dalton é deixado de lado e, surge
um novo modelo atômico: modelo de Thomson.

O MODELO DE THOMSON
Qual seria então a estrutura do átomo? Para responder a essa e a outras perguntas que intrigavam os
cientistas da época, Thomson propôs um modelo para o átomo (1898), apresentando-o como uma esfera gelatinosa
(maciça) de carga elétrica positiva na qual os elétrons, negativos e muito menores, estariam incrustados,
neutralizando a carga positiva. Assim, o conjunto é eletricamente neutro. O modelo de Thomson permitia explicar
tanto a neutralidade do átomo quanto suas propriedades elétricas.

Foi Thomson que lançou a ideia de que o átomo era um sistema descontinuo, portanto, divisível. Mas sua
descrição não era satisfatória porque não permitia explicar as propriedades químicas do átomo. Na verdade
Thomson, estava envolvido na descoberta do elétron onde deu sua maior contribuição. Seu modelo foi muito infeliz
mesmo para sua época e não teve muita contribuição como modelo atômico propriamente.

MODELO DE RUTHERFORD
Ernest Rutherford era um pesquisador ligado à equipe de Thomson quando realizou um experimento que
viria a mudar completamente a visão do homem a respeito do átomo. Em 1911, ele bombardeou uma finíssima
lâmina de ouro (0,0001 cm) com partículas alfa oriundas de uma amostra contendo Polônio. A área em que se
realizava o experimento era cercada por um anteparo recoberto por sulfeto de zinco, que cintilava ao sofrer
impacto.
Para espanto geral, a grande maioria das partículas alfa disparadas contra a placa passou por ela como se
não existisse. Somente algumas passavam com desvios e algumas outras retrocediam. Tal resultado levou
Rutherford a propor que a matéria é constituída principalmente por espaços vazios. Como as partículas alfa são
positivas, concluiu-se que os desvios e retrocessos fossem resultado da interação dessas com o núcleo. Como
estes desvios e retrocessos foram muito poucos, concluiu-se que a matéria do átomo é concentrada numa região
central positiva chamada núcleo. Os prótons são as partículas que dão caráter positivo ao núcleo. Os elétrons, ou
cargas negativas, circundariam o núcleo em número tal que possibilitasse ao átomo ser neutro. A proporção entre
as partículas que passaram sem desvio e as que passaram com desvio ou retrocederam levaram à conclusão de
que o tamanho total do átomo é de 10.000 a 100.000 vezes maior que o núcleo. A região onde circundam os
elétrons e que dá o volume do átomo recebeu o nome de eletrosfera. Os elétrons possuem movimento de
translação ao redor do núcleo e de rotação em relação ao seu próprio eixo. O modelo de Rutherford é muito
parecido com o sistema solar, com o núcleo ocupando o lugar do sol e os elétrons, os dos planetas.
As principais características do átomo de Rutherford são as seguintes:
- O átomo não é maciço, mas formado por uma região central, denominada núcleo, muito pequeno em
relação ao diâmetro atômico;
- Esse núcleo concentra toda a massa do átomo e é dotado de carga elétrica positiva, onde estão os
prótons;
- Na região ao redor do núcleo, denominada de eletrosfera, estão girando em órbitas circulares os elétrons
(partículas muito mais leves que os prótons, cerca de 1836 vezes), neutralizando a carga nuclear.
O elétron, de acordo com a teoria eletromagnética clássica, terminaria
precipitando-se sobre o núcleo. O elétron em movimento circular estaria
sujeito à aceleração centrípeta e emitiria energia até cair no núcleo.
Teria uma trajetória espiralada. Colapso!
Conclui-se que o modelo de Rutherford provou a existência do núcleo,
mas foi insuficiente para explicação a estabilidade do átomo.

Segundo a Física Clássica, qualquer partícula em movimento acelerado emite energia na forma de ondas
eletromagnéticas, ou seja, perdem energia.
O MODELO DE RUTHERFORD-BÖHR (1913)
O modelo de Rutherford sofreu muitas críticas na época em que foi elaborado, mas, convencido de sua
validade, capaz de interpretar muitas propriedades da matéria, o físico dinamarquês Niels Bohr propôs a ideia de
que as leis da Física clássica não se aplicariam ao átomo e suas partículas constituintes. Bohr interpretou a
estabilidade atômica usando uma teoria, proposta por Max Planck, denominada teoria dos quanta, relacionada à
propagação de energia luminosa (a energia seria emitida em quantidades discretas, constituindo “pacotes de
energia” que ele chamou de quanta de energia). Relacionando esta teoria com os resultados experimentais
observados quando átomos eram submetidos ao calor ou a eletricidade, Bohr propôs um modelo atômico
revolucionário que mantinha as principais características do modelo de Rutherford.
Esse novo modelo é baseado nos seguintes princípios:

Cada uma dessas órbitas permitidas foi denominada nível ou camada de energia. Dentre os elementos
conhecidos, aquele que contém maior número de elétrons apresenta-os distribuídos no máximo em 7 camadas,
designadas pelas letras K, L, M, N, O, P e Q. Nesse modelo, o número de prótons e de elétrons dependeria do tipo
de átomo do elemento químico em questão. Assim, o número de prótons e elétrons seria diferente no átomo de
hidrogênio, no átomo de ouro, no átomo de cloro, e assim por diante. Cada elemento químico teria quantidades
específicas de prótons e elétrons.

Segundo Bohr, cada camada contém um número máximo de elétrons, conforme a tabela:
CAMADA Nº MÁXIMO DE ELÉTRONS
K 2
L 8
M 18
N 32
O 32
P 18
Q 2

Com os progressos nos estudos relativos ao átomo, descobriu-se que cada nível de energia do modelo de
Bohr era constituído de vários subníveis com diferentes energias. Assim, quando um elétron salta de um nível de
energia para outro mais próximo do núcleo, podem ser emitidas diferentes energias, dependendo dos subníveis
onde estava o elétron antes e depois do salto.

A descoberta da terceira partícula subatômica: o nêutron


Na sequência dos estudos sobre a estrutura do átomo, percebeu-se que no núcleo dos átomos existiria
mais do que um único próton. Entretanto esse fato comprometeria a estabilidade do núcleo, pois entre prótons(+)
existiriam forças de repulsão que provocariam a fragmentação do núcleo. Como isso não ocorria, Rutherford
passou a admitir a existência, no núcleo, de partículas com massa semelhante à dos prótons, mas sem carga
elétrica. Essas partículas serviriam para diminuir a repulsão entre os prótons, aumentando a estabilidade do núcleo.
Além disso, essas partículas justificariam a massa maior que os núcleos apresentavam. Essas partículas foram
descobertas, em 1932, durante experiências com material radioativo, por James Chadwick, que as denominou de
nêutrons.
Assim, passou-se a considerar o átomo como um núcleo contendo prótons (positivos) e nêutrons (neutros),
rodeado a distância por camadas de elétrons (negativos). A respeito da massa, sabe-se hoje que a massa do
elétron corresponde a cerca de 1/1836 da massa do próton. Podemos dizer, então, que a massa do átomo
concentra-se praticamente toda no núcleo, onde se encontram prótons e nêutrons, restando muito pouca massa
para os elétrons, para a eletrosfera.

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