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FARMACOLOGIA
Básica/Interação Fármaco-nutriente
(Farmacologia, Penildon Silva, 8ª Edição) (ANVISA, O que devemos saber sobre medicamentos, 2010)
4
Placebo: Palavra latina que significa “eu vou agradar”. Em farmacologia,
significa uma substância ou preparação inativa administrada para satisfazer a
necessidade psicológica do paciente. Usado também em ensaios clínicos
controlados para determinar a eficácia de novos medicamentos. A palavra
também pode aplicar-se a algum processo sem valor terapêutico intrínseco,
porém realizado pela sua influência psicológica sobre o paciente. Mesmo os
medicamentos já consagrados ou em investigação possuem além da sua ação
farmacológica intrínseca, o chamado “efeito placebo” quando o paciente
acredita na atividade do medicamento.
(Farmacologia, Penildon Silva, 8ª Edição) (ANVISA, O que devemos saber sobre medicamentos, 2010)
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Forma farmacêutica: Medicamento disposto para o uso imediato. Forma de
apresentação do medicamento: comprimido, xarope, cápsula etc.; na forma
farmacêutica, além do princípio ativo, entram outras substâncias na
composição, como veículo ou excipiente, coadjuvante, edulcorante, ligante,
preservativo, etc.
6
Formas Farmacêuticas Magistrais
são aquelas cuja fórmula é de autoria do clínico.
7
COMPOSIÇÃO DE UM MEDICAMENTO
8
Formas Farmacêuticas
Líquidas Sólidas
Alcoolatos Cápsulas
Alcoolaturas Comprimidos Pastosas
Especiais
(orais e vaginais) Cataplasma
Colutório Aerossóis
Absorção
Fármaco no
corpo
-Intratecal ou Subaracnóide
-Peridural ou Epidural
FARMACOLOGIA
2- FARMACOCINÉTICA
Principais
Processos:
13
FARMACOLOGIA
2- FARMACOCINÉTICA
Absorção: é a transferência do fármaco do seu sítio de
administração para a circulação sistêmica.
VARIÁVEIS FISIOLÓGICAS:
1. pH e fluxo sanguíneo no sítio de absorção
2. Área de superfície disponível para absorção
3. Tempo de esvaziamento gástrico
4. Tempo de contato com a superfície de absorção
5. Interação do medicamento com os constituintes do TGI
6. Eliminação pré-sistêmica = Metabolismo de primeira passagem
FARMACOLOGIA
Via oral: Fatores que modificam a Absorção Oral
Tempo de pH do meio
desintegração Interação com alimentos
Velocidade de
dissolução Área de superfície
16
Fluxo sanguíneo
mesentérico
FARMACOLOGIA
Metabolismo hepático de 1a Passagem
Veia hepática
Circulação
Plexo mesentérico Sistêmica
Cmax
Concentração sérica média µg/ml
IT = DT50
DE50
Dose Efetiva média (DE50)
A quantidade que produzirá a intensidade de efeito desejada
em 50% dos indivíduos avaliados
Plasma
(distribuição)
Fármaco
livre Excreção
Forma
conjugada
Metabólitos
30
Fígado
(Biotransformação)
FARMACOLOGIA
Fatores envolvidos na distribuição
LIGAÇÃO ÀS PTNS
32
FARMACOLOGIA
LIGAÇÃO ÀS PTNS PLASMÁTICAS
Vaso sanguíneo
Substâncias ácidas Albumina
+
Fármacos
34
FARMACOLOGIA
Competição de dois Fármacos pela mesma ptn plasmática
Lipossolubilidade DIFUSÃO
(Po/a) PASSIVA
Grau de Ionização
(pKa vs pH)
Fração neutra
HA HA Fração protonada
H+
H+
A- Fração ionizada 39
Eq. Henderson-Hasselbach: A- Fração desprotonada
Log [HÁ] = pKa - pH
[A-] Membrana
FARMACOLOGIA
Permeabilidade do capilar
CAPILARES PERIFÉRICOS
Célula
endotelial
Difusão passiva
através das células
endoteliais
42
FARMACOLOGIA
Biotransformação dos Fármacos
Fases do metabolismo
48
Sulfotransferase UDP-glicoruniltransferase
FARMACOLOGIA
Reações da Fase II
Tipos de Reagente Transferase Exemplos
conjugação endógeno (localização)
Fase 1 Fase 2
Fármaco Conjugado
Fármaco
Metabólito do fármaco Conjugado
inativo
Fármaco
51
Lipofílico Hidrofílico
Ativação na Biotransformação
Indução enzimática
Inibição enzimática
*HEPATOBILIAR OU FECAL
58
FARMACOLOGIA
Excreção renal
Arteríola
Glomerular
aferente
(2) (3)
Arteríola
Glomerular
eferente
(1) Filtração Glomerular
(2) Secreção Tubular Ativa
(3) Reabsorção Tubular Passiva 59
FARMACOLOGIA
Excreção renal
Filtração Glomerular
60
FARMACOLOGIA
61
FARMACOLOGIA
Fatores que interferem na
eliminação renal
Insuficiência Renal;
pH da urina;
62
Idade.
Parâmetros Farmacocinéticos
“Steady State” (Concentração de Equilíbrio): a
quantidade de fármaco administrada é igual à
quantidade de fármaco eliminada dentro de um
intervalo de doses, resultando num plateau ou
Cee ou Css
4-5 meia-vidas
64
Clearance ou Depuração
CL = 0,693 x Vd / T½
66
Meia-vida de Eliminação
50 % de decréscimo
Plasmática
(Conc. = 50)
50 % de decréscimo
(Conc. = 25)
50 % de decréscimo
(Conc. = 12.5)
1 2 3 4 5
Tempo (múltiplos de meia vida) 67
Meia-vida de Eliminação
Definição:
É o tempo que leva para que metade do fármaco seja
eliminada do corpo.
70
FARMACOLOGIA
Importância Clínica da curva da
Biodisponibilidade
DETERM. DA DOSE – INÍCIO – DURAÇÃO – EF. MÁXIMO
Nível plasmático
Cp máximo tolerado
(mg/dl) Cp Máxima
(efeito máximo)
Início da ação
Nível plasmático
Duração da ação mínimo eficaz
71
Bioequivalência
Bioequivalência Bioequivalência
Farmacêutica Terapêutica
Droga A = Droga B Droga A = Droga B
Bioinequivalência
Droga A Droga B 72
FARMACOLOGIA
Equivalentes Farmacêuticos
73
FARMACOLOGIA
MEDICAMENTOS BIOEQUIVALENTES
Definição legal
Medicamentos bioequivalentes - Medicamentos equivalentes
farmacêuticos ou alternativas farmacêuticas, que ao serem
administrados na mesma dose molar e condições
74
FARMACOLOGIA
Alternativas farmacêuticas
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FARMACOLOGIA
MEDICAMENTO SIMILAR
Definição legal
76
FARMACOLOGIA
MEDICAMENTO Inovador/ de referência
Definição legal
78
FARMACOLOGIA
3- FARMACODINÂMICA
FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA
4- INTERAÇÃO FÁRMACO-NUTRIENTE
94
FARMACOLOGIA
4- INTERAÇÕES FÁRMACO-NUTRIENTES
Tipos de Interações
As interações fármaco-nutriente são muito comuns e podem ocorrer em
vários níveis:
• no transporte por
proteínas plasmáticas;
• durante os processos de
metabolização e de excreção.
95
FARMACOLOGIA
4- INTERAÇÕES FÁRMACO-NUTRIENTES
Idade
Desnutrição
Fatores de risco
Alterações
do TGI
96
FARMACOLOGIA
4- INTERAÇÕES FÁRMACO-NUTRIENTES
Idade
Idoso
Cronicidade e Hipo/acloridria
multiplicidade de
Polifarmacoterapia
97
FARMACOLOGIA
4- INTERAÇÕES FÁRMACO-NUTRIENTES
Desnutrição protéico-
calórica
↓ Clearance
98
PTN plasmática + Fármaco PTN plasmática - Fármaco
FARMACOLOGIA
4- INTERAÇÕES FÁRMACO-NUTRIENTES
Obesidade
Acúmulo excessivo de
fármacos lipossolúveis 99
no tecido adiposo
FARMACOLOGIA
4- INTERAÇÕES FÁRMACO-NUTRIENTES
Alterações
do TGI
100
FARMACOLOGIA
4- INTERAÇÕES FÁRMACO-NUTRIENTES
As interações entre nutrientes e fármacos podem alterar a disponibilidade,
a ação ou a toxicidade de uma dessas substâncias ou de ambas.
4 tipos de interações
102
FARMACOLOGIA
4- INTERAÇÕES FÁRMACO-NUTRIENTES
Absorção de fármacos
influenciar no processo de
podem
Nutrientes
interfere
podem afetar
Fármacos Estado nutricional
103
FARMACOLOGIA
4- INTERAÇÕES FÁRMACO-NUTRIENTES
106
FARMACOLOGIA
4- INTERAÇÕES FÁRMACO-NUTRIENTES
108
FARMACOLOGIA
4- INTERAÇÕES FÁRMACO-NUTRIENTES
Na absorção
109
Exemplos de fármacos que afetam a absorção de nutrientes
Na distribuição
112
FARMACOLOGIA
4- INTERAÇÕES FÁRMACO-NUTRIENTES
No Metabolismo
manipulação nutricional:
Crianças asmáticas, por exemplo, tratadas com a teofilina (broncodilatador)
têm menos episódios de respiração dificultosa nas dietas com baixa
113
quantidade de proteínas porque assim a teofilina é metabolizada mais
lentamente, permanecendo por mais tempo na circulação.
FARMACOLOGIA
4- INTERAÇÕES FÁRMACO-NUTRIENTES
IMAO
116
Alimentos/Nutrientes
Café, chá,
outras
bebidas
contendo
132
FARMACOLOGIA
5- Fármacos de interesse nas Ciências
Nutricionais
135
FARMACOLOGIA
Estatinas
136
FARMACOLOGIA
Fibratos – Mecanismo de Ação
137
FARMACOLOGIA
Fibratos
138
FARMACOLOGIA
Fibratos
140
FARMACOLOGIA
SAB – Mecanismo de Ação
142
FARMACOLOGIA
Orlistat
Inibidor das lipases intestinais. Atua ligando-se
covalentemente aos sítios catalíticos das lipases gástrica
e pancreática.
143
FARMACOLOGIA
5- Fármacos de interesse nas Ciências
Nutricionais
144
FARMACOLOGIA
Anorexígenos
147
“Os supressores do apetite de
ação no sistema nervoso central
não têm real valor no
tratamento da obesidade uma
• VIGOREXIA
Transtorno psiquiátrico caracterizado pelo
149
FARMACOLOGIA
Anabolizantes
ALGUMAS COMPLICAÇÕES
HIPOGLICEMIANTES ORAIS
• São fármacos que tem a finalidade de baixar a glicemia e
Retardam a absorção
de carboidratos
Reduzem a produção
excessiva de glicose no Estimulam a secreção
155
fígado alterada de insulina
Reduzem a resistência
periférica à insulina DeFronzo RA. Ann Intern Med 1999; 131:283-303
FARMACOLOGIA
Hipoglicemiantes orais
AS GERAÇÕES DE SULFONILURÉIAS
GERAÇÃO PRINCÍPIO ATIVO NOME COMERCIAL
Clorpropamida Diabinese®
PRIMEIRA Acetohexamida Dymelor ®
Gliclazida Diamicron ®
ÚLTIMA 156
Glimepirida Amaryl ®
GERAÇÃO*
*Goldberg et al. (Diabetes Care 19:849-56,1996)
FARMACOLOGIA
Hipoglicemiantes orais
157
repaglinida
FARMACOLOGIA
Hipoglicemiantes orais
Biguanidas
Mecanismos de ação propostos:
158
Metformina (Glifage) fenformina buformina
FARMACOLOGIA
Hipoglicemiantes orais
Glitazonas
Grupo de fármacos antidiabéticos orais recentemente introduzidos
na clínica, que aumentam a sensibilidade dos tecidos-alvo à
insulina
pioglitazona rosiglitazona
Inibidores da -glicosidase
acarbose