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Critérios para a Conexão em

Baixa Tensão de Acessantes de


Geração Distribuída ao Sistema
de Distribuição

ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº074/2018

Norma de Distribuição Unificada


NDU - 013
Revisão 4.1 - Setembro/2019VERSÃO 4.1
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NDU-013 SETEMBRO/2019

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Apresentação

Esta Norma Técnica apresenta os requisitos mínimos e as diretrizes necessárias para


a conexão de geradores à rede de distribuição de Baixa de Tensão, nas
concessionárias do Grupo Energisa S.A.

O objetivo é estabelecer padrões e procedimentos de acesso, critérios técnicos,


operacionais e o relacionamento operacional envolvidos na conexão de
consumidores, atendidos em baixa tensão, que utilizem cogeração qualificada ou
fontes renováveis de energia elétrica, observando as exigências técnicas e de
segurança recomendadas pela ABNT, e em conformidade com as prescrições vigentes
nos Procedimentos de Distribuição – PRODIST e nas Resoluções Normativas da Agência
Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.

Esta norma técnica poderá, em qualquer tempo, sofrer alterações por razões de
ordem técnica ou legal, motivo pelo qual os interessados devem, periodicamente,
consultar as concessionárias do Grupo Energisa S.A. quanto a eventuais modificações.

As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são
controladas.

A presente revisão desta norma técnica é a versão 4.1, datada de setembro de 2019.

João Pessoa - PB, setembro de 2019.


GTD– Gerência Técnica de Distribuição

Esta norma técnica, bem como as alterações,


poderão ser acessadas através do código abaixo:

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NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019

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Equipe Técnica de Revisão da NDU 013 (versão 4.1)

Aucelio da Silva Siqueira Kariane Pauluk Barbosa


Energisa Paraíba Energisa Mato Grosso do Sul
Energisa Borborema

Adriano Reis dos Santos Luiz Antônio Almeida Fernandes


Energisa Mato Grosso Energisa Acre

Cleoinder Master de Almeida Nathalia Holanda Vilhena


Energisa Mato Grosso Energisa Paraíba

Carlos Alberto Santos Souza Nelson Muniz dos Santos


Energisa Sul-Sudeste Energisa Sul-Sudeste

Danilo Maranhão de F. Santana Otávio Ribeiro Chaves


Grupo Energisa Energisa Acre

Diego Romão de Sousa Silva Paulo Henrique Cortez


Energisa Paraíba Energisa Tocantins

Felipe Henrique Ferreira Garcia Roverlandio Santos Melo


Energisa Minas Gerais Nova Friburgo Energisa Sergipe

Gabriel Rodrigues de Oliveira Tatiane Nogueira de Sousa


Energisa Paraíba Energisa Rondônia

Isabela Piobelo Dias Rusangela Rodrigues G. Cavalcanti


Energisa Minas Gerais Energisa Paraíba
Energisa Nova Friburgo Energisa Borborema

Jefferson da Silva Santos Rildo Gonçalves Barroso


Energisa Paraíba Energisa Minas Gerais
Energisa Borborema Energisa Nova Friburgo

Jonathan de Souza e Silva Pablo Gaetho Moraes


Energisa Mato Grosso Energisa Minas Gerais
Energisa Nova Friburgo

Keyla Sampaio Câmara


Grupo Energisa

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NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019

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Aprovação Técnica
Ademalio de Assis Cordeiro Jairo Kennedy Soares Perez
Grupo Energisa Energisa Paraíba
Energisa Borborema

Alessandro Brum Ricardo Alexandre Xavier Gomes


Energisa Tocantins Energisa Acre

Amaury Antonio Damiance Juliano Ferraz de Paula


Energisa Mato Grosso Energisa Sergipe

Fernando Lima Costalonga Paulo Roberto dos Santos


Energisa Minas Gerais Energisa Mato Grosso do Sul
Energisa Nova Friburgo

Fabricio Sampaio Medeiros Gabriel Alves Pereira Junior


Energisa Rondônia Energisa Sul-Sudeste

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Sumário

1. Introdução .............................................................................. 7
2. Exceções ................................................................................ 7
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ......................................................... 7
3.1. Legislação – Aneel ..................................................................... 7
3.2. Normas técnicas brasileiras ......................................................... 8
3.3. Normas Técnicas do Grupo Energisa .............................................. 9
4. DEFINIÇÕES ............................................................................. 9
5. TENSÕES DE FORNECIMENTO ......................................................15
6. CONDIÇÕES GERAIS...................................................................17
7. CRITÉRIOS PARA O ACESSANTE DA GD ...........................................20
7.1. Contatos do Acessante com a Energisa ..........................................20
7.2. Procedimentos de Acesso ..........................................................20
7.3. Solicitação de Acesso ................................................................22
7.4. Documentação Mínima de Projeto ................................................23
7.4.1. Documento de Responsabilidade Técnica .......................................23
7.4.2. Memorial Descritivo .................................................................23
7.4.3. Projeto Elétrico ......................................................................24
7.4.4. Documentação complementar para todas as potências ......................24
7.5. Forma de Apresentação ............................................................26
7.6. Parecer de Acesso ...................................................................26
7.7. Relacionamento Operacional ......................................................27
7.8. Obras ...................................................................................27
7.8.1. Obras de Responsabilidade da Acessada.........................................27
7.8.2. Obras de Responsabilidade do Acessante........................................29
7.9. Vistoria .................................................................................30
8. CRITÉRIOS E PADRÕES TÉCNICOS ..................................................30
8.1. Características do Sistema de Distribuição da Energisa em Baixa Tensão
(BT) .....................................................................................31
8.2. Forma de Conexão ...................................................................31
8.3. Conexão de Geradores por Meio de Inversores.................................32
8.3.1. Para inversores com potência inferior ou igual a 10kW ......................32
8.3.2. Para inversores com potência superior 10kW ..................................32
8.4. Sistema de Medição ..................................................................33
8.5. Padrão de Entrada ...................................................................33
8.6. Requisitos de Proteção para a Conexão .........................................34
8.7. Ajustes .................................................................................34
9. REQUISITOS DE QUALIDADE .........................................................34
9.1. Tensão em Regime Permanente ..................................................35
9.2. Faixa Operacional de Frequência .................................................35
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9.2.1. Geração Distribuída com Instalação de Inversores ............................35
9.3. Proteção de Injeção de Componente C.C. na Rede Elétrica .................37
9.4. Harmônicos e Distorção da Forma de Onda .....................................37
9.5. Fator de Potência ....................................................................37
10. REQUISITOS DE SEGURANÇA ........................................................38
10.1. Perda de Tensão da Rede ..........................................................38
10.2. Variações de Tensão e Frequência ...............................................38
10.3. Proteção Anti-Ilhamento ...........................................................39
10.4. Reconexão .............................................................................39
10.5. Aterramento ..........................................................................39
10.6. Proteção contra Curto-Circuito ...................................................40
10.7. Religamento Automático da Rede ................................................40
10.8. Sinalização de Segurança ...........................................................40
11. NOTAS COMPLEMENTARES ..........................................................42
12. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ....................................42
13. VIGÊNCIA ...............................................................................42
14. TABELAS ...............................................................................43
15. ANEXOS ................................................................................49
16. DESENHOS .............................................................................54

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1. INTRODUÇÃO

Esta norma estabelece os critérios e procedimentos técnicos exigidos pelas empresas


do Grupo Energisa, para a conexão de acessantes de microgeração novos ou alteração
dos existentes, com potência instalada até 75 kW. Esta norma se aplica apenas para
acessantes atendidos em baixa tensão que façam a adesão ao sistema de
compensação de energia, em conformidade com as legislações vigentes.

Os microgeradores, que embora possuam geração própria, mas não injetam potência
ativa na rede elétrica da Energisa, deverão ser atendidos através da NDU 019 e NDU
020.

Para os clientes que desejem utilizar o sistema de microgeração ou minigeração com


conexão em média tensão deverão seguir os critérios da NDU 015.

2. EXCEÇÕES

Os casos não previstos nesta norma, ou aqueles que pelas características exijam
tratamento à parte, deverão ser previamente encaminhados à Concessionária,
através de seus escritórios locais, para apreciação conjunta da área de projetos/área
de estudos. Os mesmos serão objeto de análise prévia e decisão por parte da
Concessionária, que tem o direito de rejeitar toda e qualquer solução que não atenda
às condições técnicas exigidas pela mesma.

3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

 Resolução Normativa 414, de 9 de setembro de 2010 - Condições Gerais de


Fornecimento de Energia Elétrica;

 Resolução Normativa 482, de 17 de abril de 2012 - Acesso de microgeração e


minigeração distribuídas aos sistemas de distribuição de energia elétrica e o
sistema de compensação de energia elétrica;

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 Resolução Normativa 687, de 24 de novembro de 2015 – Altera a Resolução
Normativa 482 de 17 de abril de 2012 e os Módulos 1 e 3 do PRODIST.

 Resolução Normativa 517, de 11 de dezembro de 2012 - Altera a Resolução


Normativa nº 482, de 17 de abril de 2012, e o Módulo 3 dos Procedimentos de
Distribuição – PRODIST

 Resolução Normativa 687, de 17 de outubro de 2017 - Altera a Resolução


Normativa nº 482, de 17 de abril de 2012.

 Módulo 3 PRODIST Seção 3.7 - Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica


no Sistema Elétrico Nacional.

 Portaria Inmetro 004, de 04 de janeiro de 2011 – Requisitos de Avaliação da


Conformidade para Sistemas e Equipamentos para Energia Fotovoltaica;

 Portaria Inmetro 271, de 02 de junho de 2015 - Reconhecer, provisoriamente,


para fins de cumprimento das disposições aprovadas pela Portaria Inmetro nº
004/2011, os resultados de ensaios em sistemas e equipamentos para energia
fotovoltaica, aprovados;

 Portaria Inmetro 357, de 01 de agosto de 2014 - Requisitos de Avaliação da


Conformidade para Sistemas e Equipamentos para Energia Fotovoltaica (Módulo,
Controlador de Carga, Inversor e Bateria), estabelecidos pela Portaria Inmetro
nº 004/2011.

 Norma Regulamentadora Nº 10, Segurança em Instalações e Serviços em


Eletricidade.

 NBR 5410, Instalações Elétricas de Baixa Tensão;

 NBR 10068, Folha de desenho - Leiaute e dimensões - Padronização;

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 NBR 16149, Sistemas fotovoltaicos (FV) – Características da interface de conexão
com a rede selétrica de distribuição;

 NBR 16150, Sistemas fotovoltaicos (FV) – Características da interface de conexão


com a rede elétrica de distribuição – Procedimento de ensaio de conformidade;

 NBR 16274, Sistemas fotovoltaicos conectados à rede – Requisitos mínimos para


documentação, ensaios de comissionamento, inspeção e avaliação de
desempenho;

 NBR IEC 62116, Procedimento de ensaio de anti-ilhamento para inversores de


sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica.

 NDU 001 - Fornecimento de Energia Elétrica a Edificações Individuais ou


Agrupadas até 3 Unidades Consumidoras

 NDU 002 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária

 NDU 015 - Critérios para Conexão de Acessantes de Geração Distribuída ao


Sistema de Distribuição- Conexão em Média Tensão.

 NDU 019 - Exigências Mínimas para Interligação de Gerador de Consumidor


Primário com a Rede de Distribuição da Energisa com Paralelismo Permanente

 NDU 020 - Exigências Mínimas para Interligação de Gerador de Consumidor


Primário com a Rede de Distribuição da Energisa com Paralelismo Momentâneo.

4. DEFINIÇÕES

Distribuidora detentora das instalações às quais o acessante conecta suas instalações


próprias. Para este documento, a acessada são as empresas do Grupo Energisa.

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Consumidor, central geradora, distribuidora, agente importador ou exportador de
energia, cujas instalações se conectam ao sistema elétrico de distribuição,
individualmente ou associado a outros. No caso desta norma, o termo acessante se
restringe a consumidores que possuam microgeração, que façam a adesão ao
sistema de compensação de energia.

Disponibilização do sistema elétrico de distribuição da Energisa para conexão de


instalações de unidade consumidora, central geradora, distribuidora, ou agente
importador ou exportador de energia, individualmente ou associados, mediante o
ressarcimento dos custos de uso e, quando aplicável, conexão.

Caracterizado por unidades consumidoras de titularidade de uma mesma pessoa


jurídica, incluídas matriz e filial, ou pessoa física que possua unidade consumidora
com microgeração distribuída em local diferente das unidades consumidoras, dentro
da mesma área de concessão ou permissão, nas quais a energia excedente será
compensada.

Tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou inferior a 1kV.

Procedimento realizado pela distribuidora nas obras executadas pelo interessado


com o objetivo de verificar sua adequação ao projeto aprovado e aos padrões
técnicos de segurança da distribuidora.

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Condições gerais de acesso que compreendem ampliações, reforços e/ou melhorias
necessárias às redes ou linhas de distribuição da acessada, bem como os requisitos
técnicos e de projeto, procedimentos de solicitação e prazos, estabelecidos nos
Procedimentos de Distribuição para que se possa efetivar o acesso.

Requisitos que o acessante se obriga a atender para que possa efetivar a conexão de
suas Instalações ao sistema elétrico da Acessada.

Procedimento por meio do qual o acessante requisita à distribuidora acessada a


elaboração da informação de acesso.

Chave seccionadora visível e acessível que a acessada usa para garantir a desconexão
da central geradora durante manutenção em seu sistema, exceto para
microgeradores que se conectam à rede através de inversores, conforme Resolução
687.

Caracterizado pela utilização da energia elétrica de forma independente, no qual


cada fração com uso individualizado constitua uma unidade consumidora e as
instalações para atendimento das áreas de uso comum constituam uma unidade
consumidora distinta, de responsabilidade do condomínio, da administração ou do
proprietário do empreendimento, com microgeração distribuída e desde que as
unidades consumidoras estejam localizadas em uma mesma propriedade ou em
propriedades contíguas, sendo vedada a utilização de vias públicas, de passagem
aérea ou subterrânea e de propriedades de terceiros não integrantes do
empreendimento.

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Caracterizada pela reunião de consumidores, dentro da mesma área de concessão
ou permissão, por meio de consórcio ou cooperativa, composta por pessoa física ou
jurídica, que possua unidade consumidora com microgeração distribuída em local
diferente das unidades consumidoras nas quais a energia excedente será
compensada.

Centrais geradoras de energia elétrica, de qualquer potência, com instalações


conectadas diretamente no sistema elétrico de distribuição ou através de instalações
de consumidores, podendo operar em paralelo ou de forma isolada e despachadas –
ou não – pelo ONS, conforme módulo 1 do Prodist.

Operação em que a central geradora supre uma porção eletricamente isolada do


sistema de distribuição da acessada. O mesmo que operação ilhada.

Documento por meio do qual a distribuidora acessada apresenta a alternativa de


conexão da central geradora, selecionada de acordo com o critério de mínimo custo
global, e esclarece os procedimentos a serem seguidos pela central geradora para
posterior formalização da solicitação de acesso.

Instalações de equipamentos com a finalidade de interligar as instalações próprias


do acessante ao sistema de distribuição, compreendendo o ponto de conexão e
eventuais instalações de interesse restrito.

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Denominadas também de instalações de uso exclusivo, correspondem àquelas
instalações de propriedade do acessante com a finalidade de interligar suas
instalações até o ponto de conexão.

Central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 75kW
e que utilize cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, ou fontes
renováveis de energia elétrica, conectada na rede de distribuição por meio de
instalações de unidades consumidoras, conforme Resolução 687 da ANEEL.

Normas, padrões e procedimentos técnicos praticados pela distribuidora, que


apresentam as especificações de materiais e equipamentos, e estabelecem os
requisitos e critérios de projeto, montagem, construção, operação e manutenção
dos sistemas de distribuição, específicos às peculiaridades do respectivo sistema.

Entidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sob regulação e fiscalização
da ANEEL, responsável pelas atividades de coordenação e controle da operação da
geração e da transmissão de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN).

Instalação, substituição ou reforma de equipamentos em instalações de distribuição


existentes, ou a adequação destas instalações, visando manter a prestação de serviço
adequado de energia elétrica.

Instalação, substituição ou reforma de equipamentos em instalações de distribuição


existentes, ou a adequação destas instalações, para aumento de capacidade de
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distribuição, de confiabilidade do sistema de distribuição, de vida útil ou para
conexão de usuários.

É a instalação compreendendo o ramal de entrada, poste ou pontalete particular,


caixas, dispositivo de proteção, aterramento e ferragens, de responsabilidade do
consumidor, preparada de forma a permitir a ligação da unidade consumidora à
rede da Energisa.

O parecer de acesso é o documento formal obrigatório apresentado pela acessada,


sem ônus para o acessante, em que são informadas as condições de acesso,
compreendendo a conexão e o uso, e os requisitos técnicos que permitam a conexão
das instalações do acessante com os respectivos prazos.

Conjunto de equipamentos que se destina a estabelecer a conexão na fronteira entre


as instalações da acessada e do acessante, comumente caracterizado por módulo de
manobra necessário à conexão das instalações de propriedade do acessante, não
contemplando o seu Sistema de Medição para faturamento-SMF.

É o ponto de conexão do sistema elétrico da concessionária com as instalações


elétricas da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de
responsabilidade do fornecimento.

Documento emitido pela Acessada, que descreve e define as atribuições,


responsabilidades e o relacionamento técnico-operacional e comercial do ponto d e
conexão e instalações de conexão.

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Sistema no qual a energia ativa injetada por unidade consumidora com microgeração
distribuída é cedida, por meio de empréstimo gratuito, à distribuidora local e
posteriormente compensada com o consumo de energia elétrica ativa, conforme
Resolução 482.

Procedimento por meio do qual o acessante requisita à distribuidora acessada a


conexão ao sistema de distribuição de modo a obter o correspondente parecer de
acesso.

Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento


de energia elétrica em um só ponto de conexão, com medição individualizada e
correspondente a um único consumidor.

5. TENSÕES DE FORNECIMENTO

As tensões secundárias das empresas do Grupo Energisa estão apresentadas na Tabela


1.

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Tabela 1: Tensão Secundária de cada empresa

Tensão Empresas do Grupo Energisa

Tensão BT 380 / 220 EBO ENF EPB ETO


EMT ESE
Rede Trifásica 220 / 127 EAC EMG EMS ERO ESS

440 / 220 ETO

254 / 127 EMS EMT ESS


Tensão BT 240 / 120 EAC ERO
Rede Monofásica
230 * EBO EPB
ENF
230 / 115 EMG ESE

(*) Tensão Fase/Neutro

Legenda:
EBO – Energisa Borborema
EMG – Energisa Minas Gerais
EMS – Energisa Mato Grosso do Sul
EMT – Energisa Mato Grosso
ENF – Energisa Nova Friburgo
EPB – Energisa Paraíba
ESE – Energisa Sergipe
ESS – Energisa Sul-Sudeste
ETO – Energisa Tocantins
EAC – Energisa Acre
ERO – Energisa Rondônia

NOTA:

1. A tensão de 380/220V está disponível em algumas áreas do interior do estado


de Mato Grosso e Sergipe, sendo que sua utilização deverá ser submetida à
aprovação prévia da Concessionária.

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6. CONDIÇÕES GERAIS

Para a conexão dos microgeradores de geração distribuída, deverão ser seguidas as


condições a seguir:

a) A conexão de acessantes em BT não será realizada em instalações de caráter


provisório, a não ser que as alterações futuras, para ligação definitiva, possam
ser efetuadas sem a necessidade de mudanças nas instalações de conexão.

b) A conexão não poderá acarretar prejuízos ao desempenho e aos níveis de


qualidade dos serviços públicos de energia elétrica a qualquer consumidor,
conforme os critérios estabelecidos pelo Poder Concedente.

c) No caso de solicitação de microgeração pelo cliente do padrão tipo CP Rede, e


constatação de inviabilidade técnica para instalação do novo sistema de
medição, o mesmo deverá se adequar ao padrão de entrada conforme a NDU 001.

d) Qualquer alteração realizada no projeto inicial de geração distribuída, aumento


ou diminuição da geração, deverá ser submetido um novo projeto para aprovação
da Energisa.

e) No caso do cliente necessitar de aumento de potência disponibilizada para


implantação do seu sistema de geração, deverá ser solicitado antes da
apresentação dos projetos de microgeração distribuída, seguindo os critérios da
NDU-001 e/ou NDU-003, conforme padrão de entrada existente na unidade
consumidora.

f) Para solicitação de acesso de microgeração distribuída é necessário que os


clientes possuam unidade consumidora (UC) no sistema da Energisa.

g) A Energisa poderá interromper o acesso ao seu sistema quando constatar a


ocorrência de qualquer procedimento irregular ou deficiência técnica e/ou de
segurança das instalações de conexão que ofereçam risco iminente de danos a
pessoas ou bens, ou quando se constatar interferências, provocadas por

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equipamentos do Acessante, prejudiciais ao funcionamento do sistema elétrico
da acessada ou de equipamentos de outros consumidores.

h) A Energisa, através de seus escritórios locais, coloca-se à disposição para prestar


as informações pertinentes ao bom andamento da implantação da conexão,
desde o projeto até sua energização, e disponibilizará para o acessante suas
normas e padrões técnicos.

i) Todos os consumidores estabelecidos na área de concessão das empresas do


Grupo Energisa, independente da classe de tensão de fornecimento que tenham
instalados grupo geradores de energia em sua unidade consumidora, devem ser
indicados no projeto de Geração Distribuída.

j) É vedada a divisão de central geradora em unidades de menor porte para se


enquadrar nos limites de potência para Microgeração Distribuída, devendo a
distribuidora identificar esses casos, solicitar a readequação da instalação e,
caso não atendido, negar a adesão ao Sistema de Compensação de Energia
Elétrica.

k) Após a liberação pela Energisa, não devem ser executadas quaisquer alterações
no sistema de interligação de gerador particular com a rede, sem que sejam
aprovadas as modificações por parte da Energisa. Havendo alterações, o
interessado deve encaminhar o novo projeto para análise, inspeção, teste e
liberação por parte desta concessionária.

l) Projetos que perderam a sua validade ou que foram reprovados, quando forem
novamente submetidos a análise, serão analisados mediante os critérios e
padrões estabelecidos na versão em vigor desta norma, na data de sua
reapresentação, devendo ser encaminhados novamente todos os documentos
para reanálise.

m) A concessionária reserva-se o direito de solicitar documentos (manuais,


Datasheets, entre outros) que demonstrem que os materiais e equipamentos
instalados estejam de acordo com os requisitos estabelecidos por esta norma.

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n) Dispensas de execução ou apresentação de ensaios de recebimento podem ser
solicitadas pelo empreendedor, sendo que a concessionária reserva o direito de
aceitá-las ou não.

o) A concessionária reserva o direito de reprovar um sistema de interligação de


gerador particular com sua rede caso exista a utilização de materiais e/ou
equipamentos não certificados.

p) Para aprovação do projeto elétrico, o mesmo deve, obrigatoriamente, estar de


acordo com as normas e padrões da concessionária, com as normas da ABNT e
com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes.

q) A liberação do funcionamento da geração pela Energisa limita-se,


exclusivamente, ao que se refere à conexão elétrica, cabendo ao interessado
obter as licenças de funcionamento junto aos demais órgãos públicos, tais como
Ambientais, Corpo de Bombeiros, Prefeituras, entre outros.

r) Para o caso de autoconsumo remoto, geração compartilhada ou


empreendimentos com múltiplas unidades, o acessante deverá informar, no
momento da solicitação de acesso, a quota correspondente de crédito de energia
elétrica (em porcentagem) atribuível a cada unidade consumidora. Encerrada a
compensação de energia dentro do mesmo ciclo de faturamento, eventuais
créditos excedentes devem permanecer na unidade consumidora à qual aqueles
créditos foram destinados.

s) O percentual da energia alocada para cada unidade pode ser modificado pelo
consumidor responsável pela unidade na qual a central geradora esteja
localizada, desde que a solicitação de mudança seja efetuada por escrito,
através do formulário do Anexo III, e com antecedência mínima de 60 dias de sua
aplicação.

t) Os créditos de energia ativa expiram em 60 (sessenta) meses após a data do


faturamento e serão revertidos em prol da modicidade tarifária sem que o
consumidor faça jus a qualquer forma de compensação após esse prazo.

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u) Não será permitida a instalação do sistema de Geração Distribuída nas seguintes
configurações:

 Qualquer tipo de interligação entre instalações elétricas de unidades


consumidoras diferentes;

 Extensão das instalações elétricas além dos limites da propriedade do


consumidor, bem como a propriedade usufruto de terceiros, mesmo que o
fornecimento seja gratuito;

 Mudanças das características do sistema de geração distribuída sem prévia


comunicação à Energisa.

7. CRITÉRIOS PARA O ACESSANTE DA GD

As informações necessárias para a conexão de microgeração poderão ser obtidas


através do site da Energisa (http://www.energisa.com.br).

A solicitação de acesso deverá ser formalizada pelo acessante, através de formulário


específico disponibilizado no Anexo I ou Anexo II.

Os procedimentos de acesso para microgeração são obrigatórios e se constituem de


várias as etapas para obtenção do parecer de acesso, conforme Módulo 3 do PRODIST
e detalhamento na Tabela 2 e no fluxo da Figura 1. À obtenção de acesso de centrais
geradoras ao sistema de distribuição da Energisa aplica-se tanto a novos Acessantes
quanto à alteração de carga/geração.

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Tabela 2: Etapas do Processo de Microgeração com prazo e responsáveis

Ordem
Descrição da Etapa Responsável Prazo (dias)
da Etapa

1 Consulta/Informação de Acesso -

1.1 Consulta de Acesso (facultativo) Acessante -

1.2 Informação de Acesso Acessada 60

Fazer a solicitação de acesso e inserir


2 a documentação no Sistema AWGPE Acessante -
para análise técnica

3 Emitir Parecer de Acesso e de


Relacionamento Operacional para
microgeração:
Acessada
3.1 - Quando não houver necessidade de 15
obra
3.2 - Quando houver necessidade de obra 30

4 Instalar a Geração Acessante -

5 Solicitar a Vistoria Acessante Tem até 120 dias para solicitar.

6 Realizar a vistoria Acessada Até 7 dias.

Caso haja pendências, o relatório


7 Entregar o Relatório da Vistoria Acessada será entregue em até 5 dias para
o acessante.

7.1 Vistoria reprovada:

Regularizar Eventuais aspectos


7.1.1 Acessante -
Técnicos

Solicitar Aprovação do Ponto de


7.1.2 Acessante -
Conexão

7.2 Nova vistoria do Ponto de Conexão Acessada Até 7 dias.

8 Substituição do Medidor Acessada Até 7 dias.

Os dados para registro da UC


Cadastrar Acessante (Cliente
9 Acessada devem ser enviados até o dia 10
Gerador) no site da ANEEL
(dez) de cada mês.

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Figura 1 – Fluxo das etapas de acesso de microgeração ao Sistema de Distribuição
Energisa

Nesta etapa, ocorre a solicitação formal, pelo Acessante, de acesso ao sistema de


distribuição da Energisa.

A solicitação é formalizada através de formulário específico a ser encaminhado


obrigatoriamente à Energisa pelo Acessante, que se propõe a interligar sistemas de
Microgeração ao sistema de Distribuição (redes de BT). Os formulários reúnem as
informações técnicas e básicas necessárias para os estudos pertinentes ao acesso,
bem como os dados que posteriormente serão enviados à ANEEL para fins de registro
da unidade de geração. Os formulários estão disponibilizados no Anexo I ou II.

O formulário, devidamente preenchido e assinado pelo responsável técnico e/ou


titular da Unidade Consumidora, com o restante da documentação do projeto, deverá
ser entregue por meio eletrônico, através portal AWGPE presente no site da Energisa
www.energisa.com.br.

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NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019

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Para o atendimento dos pedidos de ligação de microgeração pelos acessantes
deverão ser exigidos os seguintes documentos:

O Documento de Responsabilidade Técnica (DRT) relativa ao projeto da obra de


microgeração distribuída deverá ser apresentado devidamente assinado pelo
contratante e pelo responsável técnico, que ateste a responsabilidade técnica do
profissional em realizar aquela atividade.

Memorial Descritivo das instalações de conexão, da proteção, os dados e as


características do Acessante. O memorial deve também relacionar os seguintes itens:

a) Normas e Padrões Técnicos e Documentação Relacionada (Certificação dos


Equipamentos);

b) Identificação da Unidade Consumidora (U.C);

c) Dados do Ponto de Entrega: Tensão e Disjuntor de Entrada, seção e tipo de


isolação dos condutores do ramal de ligação e de entrada;

d) Especificações do Gerador, do Inversor, dos equipamentos de proteção CC e CA


(disjuntor, fusíveis, DPS), disjuntor de entrada e dos condutores;

e) Descrição do sistema de Aterramento, equipotencializações;

f) Descrição das funções de proteção utilizadas (sub e sobre tensão, sub e sobre
frequência, sobre corrente, sincronismo e anti-ilhamento) e seus respectivos
ajustes.

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NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019

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Para projetos com potência igual ou menor do que 10KW é obrigatório o envio da
documentação do Anexo I. Para potência maior do que 10 kW apresentar os
documentos a seguir:

a) Formulário de solicitação de acesso Microgeração Distribuída com Potência


Superior a 10kw está disponibilizado no Anexo II;

b) Planta de Localização, necessário apresentar planta de localização


georreferenciada em coordenadas em UTM, identificando a localização da
Unidade Consumidora, com Ruas Adjacentes/delimitações, ponto de derivação
da rede da concessionária, ramal de ligação e o Ponto de Entrega/Conexão
(Conforme Desenho NDU013.09 em Anexo). (Nota 1);

c) Diagrama Unifilar ou Trifilar do sistema de Geração, Carga, aterramento,


Proteção e Medição (Conforme Desenhos NDU013.01 a 03 ou Desenhos NDU013.04
a 08);

d) Representação completa da vista frontal do Padrão de Entrada, identificando


Medidor, Ramal de Entrada, sistema de Aterramento, etc. e incluindo a
instalação da Placa de Advertência com as devidas dimensões, de acordo com
item 10.8 - Sinalização de Segurança, desta norma técnica, conforme Desenho
NDU013.11.

NOTAS:

1. A Planta de Localização é exigida também para projetos com potência de até


10 kW.

2. Para a EPB e EBO não são exigidos os documentos do projeto elétrico


constantes no item 7.4.3 alíneas b, c e d.

a) Folha de Dados (Datasheet) dos equipamentos utilizados na Planta Geradora;

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NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019

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b) O acessante deve apresentar certificados atestando que os inversores foram
ensaiados e aprovados conforme normas técnicas brasileiras ou normas
internacionais, número de registro da concessão do Inmetro para o modelo e a
tensão nominal de conexão constantes na solicitação de acesso, conforme Prodist
módulo 3.7;

c) Lista de Unidades Consumidoras participantes do sistema de Compensação (se


houver) indicando a porcentagem de rateio dos créditos e o enquadramento,
conforme incisos VI e VIII do art. 2º da Resolução Normativa nº 482/2012;

d) Para os casos de solicitações ao sistema de Compensação que sejam provenientes


de empreendimento com múltiplas unidades consumidoras ou geração
compartilhada, a solicitação de acesso deve ser acompanhada da cópia
autenticada em cartório do documento que comprove o compromisso de
solidariedade entre os integrantes;

e) Documento que comprove o reconhecimento, pela ANEEL, da cogeração


qualificada (se houver);

f) Caso o titular da UC ou seu representante legal deseje que o responsável técnico


assuma todas as tratativas junto à Energisa, obrigatoriamente, deve-se
apresentar uma procuração assinada e reconhecida em cartório. Nesta deve ser
especificado o profissional ou a empresa de engenharia, habilitados pelo
conselho de classe local, contratados como responsáveis técnicos, autorizados
para tratar das questões técnicas e comerciais relativas ao processo de
solicitação de acesso.

NOTAS:

1. Todos os documentos necessários para a análise e aprovação do projeto


elétrico, devem ser apresentados e assinados, em forma digital, pelo
responsável técnico legalmente habilitado. Os arquivos devem ser
identificados com os nomes dos respectivos documentos, tais como: DRT,
Memorial Técnico Descritivo, Projeto Elétrico, Solicitação de Acesso.

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NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019

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2. As pranchas do projeto elétrico deverão ser encaminhadas no formato A1 de
acordo com a escala utilizada para facilitar a visualização e fiscalização,
conforme modelos disponíveis no site da Energisa - www.energisa.com.br.

3. Para a EPB e EBO não são exigidos os documentos complementares referente


ao item 7.4.4 alínea a), para a alínea b) é exigida apenas para potência de
geração maior que 10 kW.

A apresentação do projeto deverá ser feita em meio digital, através do website


www.energisa.com.br, dentro da Agência virtual pela plataforma AWGPE (Aplicação
WEB de Gestão de Projetos). A resposta da análise será feita também em meio digital
pela Concessionaria. O responsável técnico deve acessar o sistema através do site
www.energisa.com.br na seção Agencia Virtual, fazendo o login através do seu CPF.
O acesso a plataforma AWGPE - Aplicação WEB de Gestão de Projetos Elétricos, deve
ser feito através do link no menu “Solicitações” ou na seção “Acesso Rápido”, onde
será cadastrado o projeto elétrico. O andamento da análise do projeto poderá ser
acompanhado nesta mesma plataforma, e quando da conclusão da análise do mesmo
será disponibilizada a carta de aprovação ou reprovação, e o projeto elétrico quando
aprovado. Para maior detalhamento do procedimento, poderá ser consultado o
manual AWGPE que está disponível no link:
https://www.energisa.com.br/Normas%20Tcnicas/Procedimento%20para%20envio%
20de%20Projetos%20El%c3%a9tricos%20via%20Ag%c3%aancia%20Virtual%20-
%20Web%20%28AWGPE%29.pdf%20

O Parecer de Acesso é documento obrigatório apresentado pela Energisa, sem ônus


para o Acessante, onde são informadas as condições técnicas e comerciais de acesso
e os requisitos técnicos que permitem a conexão das instalações do Acessante e os
respectivos prazos.

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Não existindo pendências impeditivas por parte do acessante, a Energisa deve emitir
o Parecer de Acesso e encaminhá-lo por escrito ao acessante, sendo permitido o
envio por meio eletrônico, nos seguintes prazos, contados a partir da data de
recebimento da solicitação de acesso:

 Até 15 (quinze) dias após o recebimento da solicitação de acesso, para central


geradora classificada como microgeração distribuída, quando não houver
necessidade de melhorias ou reforços no sistema de distribuição acessado;

 Até 30 (trinta) dias após o recebimento da solicitação de acesso, para central


geradora classificada como microgeração distribuída, quando houver necessidade
de execução de obras de melhoria ou reforço no sistema de distribuição.

O Relacionamento Operacional deverá ser encaminhado pela distribuidora ao


acessante em anexo ao Parecer de Acesso, cujo modelo de referência consta da seção
3.7 do módulo 3 do PRODIST.

Após a emissão do Parecer de Acesso, relacionamento operacional e assinaturas


de contrato (este último, se necessário), são executadas as obras necessárias,
vistoria das instalações e a ligação da central geradora.

As instalações de conexão devem ser projetadas observando-se as características


técnicas, normas, padrões e procedimentos específicos do sistema de distribuição
da Energisa, além das normas da ABNT.

Os equipamentos a serem instalados pelo Acessante no ponto de conexão deverão


ser, obrigatoriamente, aqueles homologados pela Energisa.

A microgeração distribuída é conectada à rede por meio de uma unidade


consumidora. Portanto, a responsabilidade financeira acerca da conexão é similar
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NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019

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àquele dado a unidade consumidora convencional aplicando o princípio da
Participação Financeira, conforme Resolução 414/2010.

Os custos de eventuais ampliações ou reforços no sistema de distribuição em função


exclusivamente da conexão de microgeração distribuída participante do Sistema de
Compensação de Energia Elétrica são arcados integralmente pela distribuidora
acessada, exceto para o caso de geração compartilhada.

Na microgeração compartilhada, se houver a necessidade de ampliações ou reforços


em função exclusivamente de sua conexão à rede de distribuição, deve-se incluir tais
custos no cálculo de participação financeira do consumidor, conforme Resolução
482/2012.

Durante a vistoria, caso seja detectada necessidade de obra, o parecer de acesso


deverá ser reavaliado.

Os prazos estabelecidos ou acordados, para início e conclusão das obras a cargo da


distribuidora, devem ser suspensos, quando:

a) O interessado não apresentar as informações sob sua responsabilidade;

b) Cumpridas todas as exigências legais, não for obtida licença, autorização ou


aprovação de autoridade competente;

c) Não for obtida a servidão de passagem ou via de acesso necessária à execução


dos trabalhos;

d) Em casos fortuitos ou de força maior, os prazos continuam a fluir depois de


sanado o motivo da suspensão.

e) A Acessada deve emitir a aprovação do ponto de conexão, liberando-o para sua


efetiva conexão, no prazo de até 7 dias a partir da data de realização da vistoria
na qual se constate a adequação das instalações de conexão da microgeração
distribuída.

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f) A execução física do projeto de geração distribuída deve obedecer fielmente ao
projeto analisado e aprovado, sendo a vistoria recusada caso ocorram
discrepâncias. Serão verificados e testados todos os mecanismos e equipamentos
que compõem o sistema de Geração e serão realizadas diversas operações de
entrada e saída do paralelismo da geração para certificar-se do bom desempenho
do sistema, com acompanhamento do corpo técnico da Energisa.

g) Às concessionárias do Grupo Energisa é reservado o direito de efetuar, em


qualquer momento, inspeções nas instalações do consumidor para averiguação
das condições do sistema de paralelismo. Para clientes de baixa tensão (BT), na
ocasião da instalação do medidor adequado para a medição da Central Geradora
for apurado que existe alguma inviabilidade técnica devidamente comprovada,
será de total responsabilidade do cliente a correção.

São de responsabilidade do Acessante as obras de conexão de uso restrito e as


instalações do ponto de conexão. Sua execução somente deverá iniciar após
liberação formal da Energisa.

Todas as obras para a conexão deverão ser construídas conforme os padrões da


Energisa, de acordo com os projetos aprovados na fase de solicitação do acesso.

As obras de conexão devem ser executadas observando-se as características técnicas,


normas, padrões e procedimentos específicos do sistema de distribuição da Energisa,
além das normas da ABNT.

Em função dos serviços a serem executados e das vistorias realizadas pela


distribuidora, para os casos das centrais geradoras que se conectam por meio de
inversores, os mesmos deverão ser instalados em local de fácil e permanente acesso,
onde o visor do inversor deverá ficar a uma altura máxima de 1,50m do piso acabado
ao seu topo.

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NOTAS:

1. Em casos de utilização de micro inversor, a concessionária deverá ser


consultada previamente.

2. Não será aceita instalação de inversores em locais de difícil acesso, com má


iluminação e sem condições de segurança, tais como: locais sujeitos a gases
corrosivos, inundações, poeiras, trepidações excessivas ou sob escadarias etc.

O acessante deve solicitar vistoria à distribuidora acessada em até 120 (cento e vinte)
dias após a emissão do Parecer de Acesso. A inobservância do prazo estabelecido
implica na perda das condições de conexão estabelecidas no parecer de acesso e
deverá ser realizada uma nova solicitação de acesso por parte do acessante.

A acessada deve realizar vistoria das instalações de conexão de microgeração


distribuída, no prazo de até 7 dias, contados da data de solicitação formal, com
vistas à conexão ou ampliação das instalações do acessante.

Caso sejam detectadas pendências nas instalações da unidade consumidora com


microgeração distribuída, que impeçam sua conexão à rede, a distribuidora deve
encaminhar ao interessado, por escrito, em até 5 dias, relatório/formulário contendo
as providências corretivas necessárias.

Após sanadas as pendências detectadas no relatório/formulário de vistoria, o


Acessante deve formalizar nova solicitação de vistoria à distribuidora.

Nos casos em que for necessária a execução de obras para o atendimento da unidade
consumidora com Central Geradora, o prazo de vistoria começa a ser contado a partir
do primeiro dia útil subsequente ao da conclusão da obra, conforme cronograma
informado pela distribuidora.

8. CRITÉRIOS E PADRÕES TÉCNICOS

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NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019

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As redes de distribuição trifásicas e monofásicas em BT possuem neutro comum,
contínuo, multi e solidamente aterrado. O sistema de Distribuição de Baixa Tensão
deriva do secundário dos transformadores monofásicos e trifásicos de distribuição,
este último conectado em estrela aterrada, ver Tabelas 3 e 4. A configuração do
sistema de Baixa Tensão é sempre radial, admitindo-se a transferência quando
possível.

Tabela 3: Transformador trifásico – Concessionárias do Grupo Energisa

Tensão EBO EMG EMS EMT ENF EPB ESE ESS ETO EAC ERO
220/127 X X X X X X X
380/220 X X X X X X

NOTA:

1. A tensão de 380/220V está disponível em algumas áreas do interior do estado


de Mato Grosso e Sergipe, sendo que sua utilização deverá ser submetida à
aprovação prévia da Concessionária.

Tabela 04: Transformador Monofásico - Concessionárias do Grupo Energisa

Tensão
EBO EMG EMS EMT ENF EPB ESE ESS ETO ERO EAC
Secundária(V)

440/220 X
254/127 X X X X
240/120 X X
230/115 X X X
230 X X X X

Os acessantes deverão ser interligados ao sistema Elétrico de Baixa Tensão no mesmo


ponto de conexão da unidade consumidora, conforme Tabela 01, de acordo a tensão
e Potência de Geração Instalada.
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NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019

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A potência instalada da Microgeração distribuída fica limitada à potência
disponibilizada para a unidade consumidora onde a central geradora será conectada.

Caso o consumidor deseje instalar central geradora com potência superior ao limite
estabelecido no parágrafo anterior, deve solicitar o aumento da potência
disponibilizada, nos termos do Art. 27 da Resolução Normativa nº 414, de 9 de
setembro de 2010, sendo dispensado o aumento da carga instalada.

Para limitar o nível de desbalanceamento nas redes de baixa tensão acessadas, as


centrais de geração com conexão monofásica (Fase/Neutro) só poderão ser aquelas
com capacidade de geração máxima conforme definido nas Tabelas de 5 a 8.

Os sistemas de microgeração serão conectados à rede através de inversores, os quais


devem estar instalados em locais apropriados de fácil acesso. As proteções
relacionadas na Tabela 9 podem estar inseridas nos referidos equipamentos, sendo a
redundância de proteções desnecessária para microgeração distribuída. Para
conexão de geradores que utilizam um inversor como interface de conexão, como os
geradores eólicos, solares e demais gerações conectadas em BT, deverão se basear
nos diagramas, conforme Desenhos NDU013.01 a 03. Os inversores utilizados em
sistemas de microgeração distribuída devem ser de acordo com os itens a seguir:

Só serão aceitos inversores com certificação pelo INMETRO, com seu devido registro
ativo de concessão nesse órgão, para a tensão nominal de conexão com a rede.

Só serão aceitos inversores que apresentem os certificados de conformidade às


normas nacionais ABNT NBR 16149, ABNT 16150 e ABNT IEC 62116 ou as normas
europeias IEC 61727:2004-12, IEC 62116:2014 ou norma americana IEEE 1547. No caso
de certificados internacionais, devem também ser apresentadas as especificações de
tensão e frequência nominal na saída do inversor.

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NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019

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Só serão aceitos inversores cujos certificados de testes forem emitidos por
laboratórios acreditados pelo INMETRO.

É responsabilidade do consumidor, averiguar junto ao fornecedor a existência de


certificação para o inversor a ser utilizado na instalação.

NOTAS:

1. Caso o inversor não seja da mesma tensão da rede BT da concessionária,


deverá ser proposta a utilização de um autotransformador cujo secundário
possua a mesma tensão do padrão da rede da concessionária.

2. O autotransformador deve conter proteções na entrada e saída, e apresentar


detalhes de ligações e especificações (Datasheet) no projeto elétrico.

No sistema de Medição de Energia utilizado nas unidades consumidoras que façam a


adesão ao sistema de Compensação de Energia, deverá ser utilizado um medidor
bidirecional. Este equipamento fará a contabilização da energia ativa consumida pela
unidade consumidora no fluxo direto e fará contabilização da energia ativa injetada
na rede de distribuição, no fluxo reverso.

Para a disposição do medidor bidirecional instalado no padrão de entrada da unidade


consumidora, ver desenho NDU013.10.

A distribuidora é responsável por adquirir e instalar o sistema de medição (medidor


bidirecional), sem custos para o Acessante no caso de Microgeração Distribuída,
assim como pela sua operação e manutenção, incluindo os custos de eventual
substituição.

Para adesão ao sistema de compensação de energia, o padrão de entrada da unidade


consumidora, os detalhes relativos às alturas das caixas de medição, aterramento,

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NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019

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postes e ramais de entrada e saída, deverão ser consultadas as normas NDU 001 e
NDU 003 no site da Energisa www.energisa.com.br.

NOTA:

1. No padrão de entrada poderá ser utilizada a caixa de medição de 200A,


desde que a concessionária seja consultada antes da elaboração do projeto e
da sua execução.

Os requisitos de proteção exigidos para as unidades consumidoras, que façam a


adesão ao sistema de Compensação e se conectem à rede de baixa tensão, seguem
as determinações contidas na Seção 3.7 do PRODIST.

Os sistemas serão conectados à rede elétrica de distribuição através de inversores,


as proteções relacionadas na Tabela 09 estão inseridas nos referidos equipamentos,
sendo a redundância de proteções desnecessária.

As proteções dos inversores devem ser ajustadas conforme Tabela 10.

NOTA:

1. Ilhamento para sistemas On-Grid não será permitido, sob qualquer


circunstância.

9. REQUISITOS DE QUALIDADE

Quando forem detectados problemas com a qualidade da energia elétrica, em


especial: fator de potência, harmônicos, flutuação de tensão, desequilíbrio de
tensão, variação de frequência e variação de tensão de curta duração-VTCD, deverão
ser consultados os procedimentos da Energisa para adequar os indicadores de
qualidade de energia estabelecidos no módulo 8 do Prodist.

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NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019

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Todos os parâmetros de qualidade de energia, citados no parágrafo anterior serão
acompanhados pela Energisa na interface da rede/ponto de conexão comum, exceto
quando houver indicação de outro ponto.

Quando a tensão da rede sai da faixa de operação especificada na Tabela 11, o


sistema de Geração Distribuída deve parar de fornecer energia à rede. Isto se aplica
a qualquer sistema, seja ele mono ou polifásico.

Todas as menções a respeito da tensão do sistema referem-se à tensão nominal da


rede local. As tensões padronizadas para a baixa tensão nas empresas do Grupo
Energisa, encontram-se na Tabela 1 desta norma.

O sistema de Geração Distribuída deve perceber uma condição anormal de tensão e


atuar (cessar o fornecimento à rede). As seguintes condições devem ser cumpridas,
com tensões em RMS e medidas no ponto comum de conexão de acordo com a Tabela
11.

O sistema de Geração Distribuída deve operar em sincronismo com a rede elétrica e


dentro dos limites de variação de frequência definidos no item 9.2.1.

Os sistemas deverão se conectar à rede da Energisa, através de inversores (centrais


solares, eólicas ou microturbinas), conforme as diretrizes a seguir:

Quando a frequência da rede assumir valores abaixo de 57,5Hz, o sistema de Geração


Distribuída deve interromper o fornecimento de energia à rede elétrica em até 0,2s.
O sistema somente deve voltar a fornecer energia à rede quando a frequência
retornar para 59,9Hz, respeitando o tempo de reconexão descrito no item 10.4.

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NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019

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Quando a frequência da rede ultrapassar 60,5Hz e permanecer abaixo de 62Hz, o
sistema de Geração Distribuída deve reduzir a potência ativa injetada na rede
segundo a equação:

  
P  f rede  f no min al 0,5 R

Onde:

 ΔP é variação da potência ativa injetada (em %) em relação à potência ativa


injetada no momento em que a frequência excede 60,5 Hz (PM);

 “f rede” é a frequência da rede;

 “f nominal” é a frequência nominal da rede;

 “R” é a taxa de redução desejada da potência ativa injetada (em %/Hz), ajustada
em - 40 %/Hz.

A resolução da medição de frequência deve ser ≤ 0,01 Hz.

Se, após iniciado o processo de redução da potência ativa, a frequência da rede


reduzir, o sistema de Geração Distribuída deve manter o menor valor de potência
ativa atingido (PM- ΔP Máximo) durante o aumento do Sistema de medição e
frequência.

O sistema de Geração Distribuída só deve aumentar a potência ativa injetada quando


a frequência da rede retornar para a faixa 60Hz ± 0,05Hz por, no mínimo, 300
segundos. O gradiente de elevação da potência ativa injetada na rede deve ser
inferior a 20 % de PM por minuto.

Quando a frequência da rede ultrapassar 62Hz, o sistema de Geração Distribuída


deve interromper o fornecimento de energia à rede elétrica em até 0,2s. O sistema
somente deve voltar a fornecer energia à rede quando a frequência retornar para
60,1Hz, respeitando o tempo de reconexão descrito no item 10.4. O gradiente de

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NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019

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elevação da potência ativa injetada na rede deve ser inferior a 20 % de PM por
minuto.

O desenho NDU013.04, em Anexo, ilustra a curva de operação do sistema de Geração


Distribuída em função da frequência da rede para a desconexão por
sobre/subfrequência.

O sistema de Geração Distribuída deve parar de fornecer energia à rede em 1s se a


injeção de componente C.C. na rede elétrica for superior a 0,5% da corrente nominal
do sistema de Geração Distribuída.

O sistema de Geração Distribuída com transformador com separação galvânica em


6Hz não precisa ter proteções adicionais para atender a esse requisito.

A distorção harmônica total de corrente deve ser inferior a 5%, na potência nominal
do sistema de Geração Distribuída. Cada harmônica individual deve estar limitada
aos valores apresentados na Tabela 12.

Para unidade consumidora ou conexão entre distribuidoras com tensão inferior a 230
kV, o fator de potência no ponto de conexão deve estar compreendido entre 0,92
(noventa e dois centésimos) e 1,00 (um) indutivo ou 1,00 (um) e 0,92 (noventa e dois
centésimos) capacitivo, de acordo com regulamentação vigente.

Após uma mudança na potência ativa, o sistema de Geração Distribuída deve ser
capaz de ajustar a potência reativa de saída, automaticamente, para corresponder
ao FP predefinido.

Qualquer ponto operacional resultante destas definições/curvas deve ser atingido


em, no máximo, 10s.

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10. REQUISITOS DE SEGURANÇA

Este item fornece informações e considerações para a operação segura e correta dos
sistemas de Geração Distribuída conectados à rede elétrica.

A função de Proteção dos Equipamentos pode ser executada por um dispositivo


interno ao Inversor para as conexões que o utilizem como interface com a rede ou
por dispositivos externos para aquelas conexões que não utilizem inversor como
interface.

Para os sistemas de Geração Distribuída, é necessária a instalação de dispositivo de


proteção contra surto (DPS) devidamente projetado e de acordo com as indicações
estabelecidas na ABNT NBR 5419:2015 e os diagramas, conforme Desenhos
NDU013.01 a 03.

Para prevenir o ilhamento, um sistema de Geração Distribuída conectado à rede deve


interromper o fornecimento de energia à rede, independentemente das cargas
ligadas ou outros geradores distribuídos ou não, em um tempo limite especificado.

Não será permitido, em hipótese alguma, ao consumidor, energizar a rede da


Energisa (baixa tensão) que estiver fora de operação, cabendo ao consumidor total
responsabilidade (civil e criminal) caso esse fato venha a acontecer, não cabendo,
portanto, à Energisa, nenhuma responsabilidade por eventuais danos materiais e
humanos.

Condições anormais de operação podem surgir na rede elétrica e requerem uma


resposta do sistema de Geração Distribuída conectado a essa rede. Esta resposta é
para garantir a segurança das equipes de manutenção da rede e das pessoas em
geral, bem como para evitar danos aos equipamentos conectados à rede, incluindo
o sistema de geração distribuída.

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As condições anormais compreendem as variações de tensão e frequência acima ou
abaixo dos limites definidos nos itens 9.1 e 9.2 e a desconexão completa da rede,
representando um potencial para a formação de um ilhamento de uma Geração
Distribuída.

Na ocorrência de uma eventual falta na rede da Energisa durante a operação de


paralelismo, o sistema de Geração deve desligar-se através do inversor e isolar a
geração da rede, no máximo, em 2 segundos.

O inversor deve garantir o sincronismo da geração com a rede e evitar conexões


indevidas. Em nenhuma hipótese será permitido o ilhamento de geradores
conectados ao sistema Elétrico da Energisa.

NOTA:

1. Os inversores aplicados em sistemas fotovoltaicos, devem atender ao


estabelecido na ABNT NBR IEC 62116.

Depois de uma “desconexão” devido a uma condição anormal da rede, o sistema de


Geração Distribuída não pode retomar o fornecimento de energia à rede elétrica
(reconexão) por um período mínimo de 180 segundos após a retomada das condições
normais de tensão e frequência da rede.

O sistema de Geração Distribuída deverá estar conectado ao sistema de aterramento


da unidade consumidora.

As instalações de Centrais Geradoras deverão estar providas de sistemas de


aterramento que garantam que, em quaisquer circunstâncias, não sejam geradas
tensões de contato superiores aos limites estabelecidos conforme NBR 5410.

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Não devem ser utilizadas canalizações metálicas de água, líquidos ou gases
inflamáveis como eletrodos de aterramento.

O estudo relativo ao sistema de aterramento da geração distribuída deverá ser de


responsabilidade do responsável técnico pelo projeto.

O sistema de geração distribuída deve possuir dispositivo de proteção contra


sobrecorrentes, a fim de limitar e interromper o fornecimento de energia, bem como
proporcionar proteção à rede da Energisa contra eventuais defeitos a partir do
sistema de Geração Distribuída.

A proteção padrão no ponto de entrega ao consumidor, através de disjuntor


termomagnético ou apropriado para a geração distribuída, que deve suportar os
valores de geração como retorno ao sistema da Energisa, assim como estar
coordenado para os níveis de curto-circuito interno do consumidor, protegendo
adequadamente o sistema de BT dos demais consumidores.

A localização deste disjuntor termomagnético é o estabelecido pela NDU 001 -


Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária, a ser instalado na posição
vertical com o ramal de entrada conectado sempre em seus bornes superiores, no
padrão de entrada de energia da unidade consumidora.

O sistema de Geração Distribuída deve ser capaz de suportar um religamento


automático fora de fase na pior condição possível (em oposição de fase).

A sinalização de segurança deve ser instalada junto ao padrão de entrada de energia,


próximo à caixa de medição/proteção. Deverá ser instalada uma placa de
advertência com os seguintes dizeres: “CUIDADO – RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO –

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NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019

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GERAÇÃO PRÓPRIA”, sendo identificado com tinta anticorrosiva, não sendo aceita a
utilização de adesivos.

A placa de advertência deverá ser confeccionada em PVC ou acrílico com espessura


mínima de 1mm e conforme modelo do desenho NDU013.11.

_________________________________________________________________________________
NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019

41
11. NOTAS COMPLEMENTARES

Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Norma Técnica poderá
sofrer alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica e/ou devido
a modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados devam,
periodicamente, consultar a Concessionária.

12. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO

Data Versão Descrição das Alterações Realizadas

27/12/2017 3.1 Revisão Geral da Norma Técnica


Revisados Itens: 1; 4.1; 4.7; 4.10; 4.11;
4.14; 4.16; 4.18; 4.23; 4.24; 4.26 a 4.28;

30/07/2019 4.0 4.31; 6; 7; 8; 9; Tabelas: 3, 4, 7, 8 e 9.


Acrescentados Itens: 3; 5; 7.5; 7.8.1;
Tabelas: 1 e 2.

Correção no Item 1, Desenhos NDU013.01 a

30/09/2019 4.1 03 e NDU013.10.


Removidos desenhos NDU013.10 e 11.

13. VIGÊNCIA

Esta Norma entra em vigor na data de 01/10/2019 e revoga as versões anteriores em


25/10/2019.

_________________________________________________________________________________
NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019

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14. TABELAS

Tabela 1: Tensão Secundária de cada empresa (No texto)

Tabela 2: Etapas do Processo de Microgeração com prazo e responsáveis (No texto)

Tabela 3: Transformador trifásico – Concessionárias do Grupo Energisa (No texto)

Tabela 4: transformador monofásico - Concessionárias do Grupo Energisa (No texto)

Tabela 5: Forma de Conexão na Baixa Tensão em Função da Potência para unidades


consumidoras atendidas em 220/127V

Tabela 6: Forma de Conexão na Baixa Tensão em Função da Potência para unidades


consumidoras atendidas em 380/220V

Tabela 7: Forma de Conexão na Baixa Tensão em Função da Potência para unidades


consumidoras atendidas em 230/115V

Tabela 8: Forma de Conexão na Baixa Tensão em Função da Potência para unidades


consumidoras atendidas em 254/440V.

Tabela 9: Requisitos de Proteção

Tabela 10: Ajustes Recomendados das Proteções

Tabela 11: Resposta às Condições Anormais de Tensão

Tabela 12: Limite de Distorção Harmônica de Corrente

_________________________________________________________________________________
NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019

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TABELA 5: FORMA DE CONEXÃO NA BAIXA TENSÃO EM FUNÇÃO DA
POTÊNCIA PARA UNIDADES CONSUMIDORAS ATENDIDAS EM 220/127V
240/120V.

Concessionárias Potência Tipo do Padrão de


Tensão de
do Grupo Geração Entrada da Unidade
Conexão (V)
Energisa Instalada (kW) Consumidora

220/127 Até 8,8 Monofásico,Bifásico ou


Trifásico.
EMG / ESE / EMT
/ EMS/ESS 220 8,8 a 17,7 Bifásico ou Trifásico

220 >17,7 Trifásico

240/120 Até 7,5 Monofásico


EAC/ERO
240/120 7,5 a 37,5 Bifásico

TABELA 6: FORMA DE CONEXÃO NA BAIXA TENSÃO EM FUNÇÃO DA


POTÊNCIA PARA UNIDADES CONSUMIDORAS ATENDIDAS EM 380/220V.

Potência de Tipo do Padrão de


Concessionárias do Tensão de Conexão
Geração Instalada Entrada da Unidade
Grupo Energisa (V)
(kW) Consumidora

Monofásico, Bifásico
220 Até 15,4
ou Trifásico
EBO / EPB / ENF /
ETO / ESE / EMT 380 15,4 a 26,30 Bifásico ou Trifásico

380 >26,30 Trifásico

_________________________________________________________________________________
NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019

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TABELA 7: FORMA DE CONEXÃO NA BAIXA TENSÃO EM FUNÇÃO DA
POTÊNCIA PARA UNIDADES CONSUMIDORAS ATENDIDAS EM 230/115V.

Tipo do Padrão de
Concessionárias Tensão de Potência Geração
Entrada da Unidade
do Grupo Energisa Conexão (V) Instalada (kW)
Consumidora

Até 8,05 Monofásico, Bifásico


EMG /ESE /ENF 230/115
8,05 a 23,00 Bifásico

TABELA 8– FORMA DE CONEXÃO NA BAIXA TENSÃO EM FUNÇÃO DA


POTÊNCIA PARA UNIDADES CONSUMIDORAS ATENDIDAS EM 254 E
440V.

Tensão de Tipo do Padrão de


Concessionárias Potência Geração
Conexão Entrada da Unidade
do Grupo Energisa Instalada (kW)
(V) Consumidora

EMT/ESS/ESE 254 Até 23,00 Monofásico, Bifásico

ETO 440 Até 23,00 Bifásico

NOTA:

1. O ramal de entrada, de ligação e disjuntor do padrão de entrada de serviço


devem obedecer à NDU 001.

2. Se a Potência de Geração Instalada for acima dos valores que constam nas
Tabelas é necessário alterar o tipo do padrão de entrada da UC

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NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019

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TABELA 9– REQUISITOS DE PROTEÇÃO DO INVERSOR

Potência Instalada menor


Requisitos de Proteção
ou igual a 75kW

Elemento de Interrupção (Nota 1) Sim

Proteção de Sub e Sobretensão Sim

Proteção de Sub e Sobrefrequência Sim

Relé de Sincronismo (Nota 2) Sim

Anti-ilhamento (Nota 3) Sim

NOTAS:

1. Elemento de interrupção automático acionado por proteção para


microgeradores distribuídos.

2. Não é necessário relé de sincronismo específico, mas um sistema


eletroeletrônico que realize o sincronismo com a frequência da rede e que
produza uma saída capaz de operar na lógica de atuação do elemento de
interrupção, de maneira que somente ocorra a conexão com a rede após o
sincronismo ter sido atingido.

3. No caso de operação em ilha do acessante, a proteção de anti-ilhamento deve


garantir a desconexão física entre a rede de distribuição e as instalações
elétricas internas à unidade consumidora, incluindo a parcela de carga e de
geração, sendo vedada a conexão ao sistema da distribuidora durante a
interrupção do fornecimento.

4. Os sistemas devem se conectar à rede por meio de inversores, os quais devem


estar instalados em locais apropriados de fácil acesso.

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NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019

46
TABELA 10 – AJUSTES RECOMENDADOS DAS PROTEÇÕES

Potência Instalada Até Tempo Máximo de


Requisitos de Proteção
100kW Atuação
Proteção de Subtensão (27) 0,8 p.u 0,2
Proteção de Sobretensão (59) 1,1 p.u 0,2
Proteção de Subfrequência
59,5 Hz 0,2
(81U)
Proteção de Sobrefrequência
60,5 Hz 0,2⁴
(81O)
Proteção de Sobrecorrente
Conforme Padrão de Entrada
(50/51)
10º 10% Tensão N/A
Relé de Sincronismo (25)
0,3Hz
Relé de Tempo de Reconexão
180s 180s
(62)

NOTA:

1. Ajustes diferentes dos recomendados devem ser submetidos à avaliação


da Energisa. O ilhamento da geração não é permitido, sob qualquer
circunstância.

_________________________________________________________________________________
NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019

47
TABELA 11 – RESPOSTA ÀS CONDIÇÕES ANORMAIS DE TENSÃO

Tensão no Ponto de Conexão Comum Tempo Máximo de Desligamento


(% em relação à Vnominal)
(Nota 1) Em segundos
V< 80% 0,2
80% ≤ V ≤ 110% Regime normal de Operação
110% < V 0,2

NOTAS:

1. O tempo máximo de desligamento refere-se ao tempo entre o evento anormal


de tensão e a atuação do sistema de geração distribuída (cessar o
fornecimento de energia para a rede). O sistema de Geração Distribuída deve
permanecer conectado à rede, a fim de monitorar os parâmetros da rede e
permitir a “reconexão” do sistema quando as condições normais forem
restabelecidas.

TABELA 12 – LIMITE DE DISTORÇÃO HARMÔNICA DE CORRENTE

Harmônicas Limite de Distorção Harmônicas Limite de Distorção


Pares Ímpares
2º a 8º < 1,0% 3º a 9º < 4,0%
10º a 32º < 0,5% 11º a 15º < 2,0%
17º a 21º <1,5%
23º a 33º < 0,6%

_________________________________________________________________________________
NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019

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15. ANEXOS

 Anexo I: Solicitação de Acesso para Microgeração Distribuída com Potência Igual


ou Inferior a 10kw

 Anexo II: Solicitação de Acesso para Microgeração Distribuída com Potência


Superior a 10kw

 Anexo III: Formulário para Cadastro de Unidades Consumidoras Participantes do


Sistema de Compensação

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NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019

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ANEXO I: SOLICITAÇÃO DE ACESSO PARA MICROGERAÇÃO
DISTRIBUÍDA COM POTÊNCIA IGUAL OU INFERIOR A 10KW

1. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CONSUMIDORA - UC


Código da UC: Classe:
Titular da UC:
Logradouro:
N°: Bairro: Cidade:
E-mail: UF: CEP:
Telefone: Celular:
CNPJ/CPF:
2. DADOS DA UNIDADE CONSUMIDORA - UC
Potência Instalada (kW): Tensão de Atendimento:
Tipo de Conexão: Monofásica Bifásica Trifásica
Tipo de Ramal: Aéreo Subterrâneo
3. DADOS DA GERAÇÃO
Potência Instalada de Geração (kWp):
Tipo da Fonte de Geração: Solar Eólica Biomassa
Cogeração Outra (Especificar):
4. DOCUMENTAÇÕES A SEREM ANEXADAS
1. ART do Responsável Técnico pelo Projeto Elétrico e instalação do sistema de
Microgeração;
2. Diagrama Unifilar contemplando Geração/Proteção (Inversor, se for o
caso)/Medição e Memorial Descritivo da instalação;
3 . Certificado de conformidade do(s) Inversor(es) ou número de Registro da
concessão do INMETRO do(s) inversor(es) para a tensão Nominal de conexão com
a rede;
4. Dados necessários ao Registro da Central Geradora conforme disponível no site
da ANEEL: www.aneel.gov.br/scg
5. Lista de Unidades Consumidoras participantes do sistema de compensação (se
houver) indicando a porcentagem de rateio dos créditos e o enquadramento
conforme incisos VI e VIII do art. 2° da Resolução Normativa n°482/2012;
6. Cópia de documento que comprove o compromisso de solidariedade entre os
integrantes (se houver);
7. Documento que comprove o reconhecimento pela ANEEL da cogeração
qualificada (se houver).
5. CONTATOS NA DISTRIBUIDORA (PREENCHIDO PELA DISTRIBUIDORA)
Responsável/Área:
Endereço:

Telefone: E-mail:
6. DADOS DO SOLICITANTE
Nome/Procurador Legal:
Telefone: E-mail:

Local:
Data: ____ /____ /__________ Assinatura do Responsável

NOTA:

1. O formulário de Solicitação de Acesso para Microgeração Distribuída com


Potência Igual ou Inferior a 10kw está embasado no Anexo II - Prodist Módulo
3 Seção 3.7.

2. Formulário pode ser encontrado na página de normas do Site Energisa


(https://www.energisa.com.br/Paginas/informacoes/taxas-prazos-e-
normas/normas-tecnicas.aspx)
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NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019

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ANEXO II: SOLICITAÇÃO DE ACESSO PARA MICROGERAÇÃO
DISTRIBUÍDA COM POTÊNCIA SUPERIOR A 10KW

1. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE CONSUMIDORA - UC


Código da UC: Classe:
Titular da UC:
Logradouro:
N°: Bairro: Cidade:
E-mail: UF: CEP:
Telefone: Celular:
CNPJ/CPF:
2. DADOS DA UNIDADE CONSUMIDORA - UC
Potência Instalada (kW): Tensão de Atendimento:
Tipo de Conexão: Monofásica Bifásica Trifásica
Tipo de Ramal: Aéreo Subterrâneo
3. DADOS DA GERAÇÃO
Potência Instalada de Geração (kWp):
Tipo da Fonte de Geração: Solar Eólica Biomassa
Cogeração Outra (Especificar):
4. DOCUMENTAÇÕES A SEREM ANEXADAS
1. ART do Responsável Técnico pelo Projeto Elétrico e instalação do sistema de
Microgeração;
2. Projeto elétrico das Instalações de Conexão, Memorial descritivo;
3. Diagrama Unifilar e de Blocos do sistema de geração, carga e proteção;
4 . Certificado de conformidade do(s) Inversor(es) ou número de Registro da
concessão do INMETRO do(s) inversor(es) para a tensão Nominal de conexão com
a rede;
5. Dados necessários ao Registro da Central Geradora conforme disponível no site
da ANEEL: www.aneel.gov.br/scg
6. Lista de Unidades Consumidoras participantes do sistema de compensação (se
houver) indicando a porcentagem de rateio dos créditos e o enquadramento
conforme incisos VI e VIII do art. 2° da Resolução Normativa n°482/2012;
7. Cópia de documento que comprove o compromisso de solidariedade entre os
integrantes (se houver);
8. Documento que comprove o reconhecimento pela ANEEL da cogeração
qualificada (se houver).
5. CONTATOS NA DISTRIBUIDORA (PREENCHIDO PELA DISTRIBUIDORA)
Responsável/Área:
Endereço:

Telefone: E-mail:
6. DADOS DO SOLICITANTE
Nome/Procurador Legal:
Telefone: E-mail:

Local:
Data: ____ /____ /__________ Assinatura do Responsável

NOTA:

1. Solicitação de Acesso para Microgeração Distribuída com Potência Superior a


10kw conforme o Anexo III - Prodist Módulo 3 Seção 3.7.

2. Formulário pode ser encontrado na página de normas do Site Energisa


(https://www.energisa.com.br/Paginas/informacoes/taxas-prazos-e-
normas/normas-tecnicas.aspx)

_________________________________________________________________________________
NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019

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ANEXO III: FORMULÁRIO PARA CADASTRO DE UNIDADES
CONSUMIDORAS PARTICIPANTES DO SISTEMA DE COMPENSAÇÃO

_________________________________________________________________________________
NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019

52
NOTA:

1. Formulário pode ser encontrado na página de normas do Site Energisa


(https://www.energisa.com.br/Paginas/informacoes/taxas-prazos-e-
normas/normas-tecnicas.aspx)
_________________________________________________________________________________
NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019

53
16. DESENHOS

 NDU 013.01 Diagrama Unifilar para Sistema Fotovoltaico

 NDU 013.02 Diagrama Unifilar para Sistema Eólico

 NDU 013.03 Diagrama Unifilar para Sistema Hidráulico/Térmico

 NDU 013.04 Diagrama Trifilar para Sistema Fotovoltaico sem Transformador

 NDU 013.05 Diagrama Trifilar para Sistema Fotovoltaico com Transformador

 NDU 013.06 Diagrama Trifilar para Sistema Eólico sem Transformador

 NDU 013.07 Diagrama Trifilar para Sistema Eólico com Transformador

 NDU 013.08 Diagrama Trifilar para Sistema Hidráulico/Térmico

 NDU 013.09 Planta de Situação

 NDU 013.10 Detalhes da Disposição dos Equipamentos da Microgeração

 NDU 013.11 Padrão de Entrada e Sinalização de Advertência - Detalhe

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NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019

54
Diagrama Unifilar s/ Transformador de Acoplamento

QUADRO DE PROTEÇÃO CA (STRINGBOX)


QGBT

XXA Seção dos Cabos / XXA Seção dos Cabos /


Tipo Isolação
PADRÃO DE ENTRADA Tipo Isolação

XXA
REDE DE BT - ENERGISA

DPS CA
DJG DJG XXX VCA
Seção dos Cabos / XX A Seção dos Cabos / XX A Casse XX
Tipo Isolação Tipo Isolação In = XX kA

CIRCUITO EXISTENTE
MEDIDOR DE .
.
ENERGIA CARGA INSTALADA
.
XX,XX kW
XXA

MÓDULO FOTOVOLTAICO
INVERSOR
FABRICANTE: XXXXXXXXXX
FABRICANTE: XXXXXX PAINEL DE PROTEÇÃO CC (STRINGBOX) MODELO: XXXXXXXX
MODELO: XXXXX
POTÊNCIA NOMINAL: XXX kWP
POTÊNCIA NOMINAL: XXXXXX
QUANTIDADE DE MÓDULOS: XX
POTÊNCIA TOTAL: XX kWp
Seção dos Cabos / XX A Seção dos Cabos /
CA
Tipo Isolação XXX VCC Tipo Isolação

In = XX kA, Imax= XXkA


CC

XXX VCC
DPS
Proteções do Inversor

27
59
81

25 T
13

Diagrama Unifilar com Transformador de Acoplamento

AUTOTRANSFORMADOR
QUADRO DE PROTEÇÃO CA (STRINGBOX)
QGBT

XXA XXA XXA XXA Seção dos Cabos /


PADRÃO DE ENTRADA Tipo Isolação

XXA
REDE DE BT - ENERGISA

DPS CA
DJG DJG XXX VCA
Seção dos Cabos / XX A Seção dos Cabos / XX A Casse XX
Tipo Isolação Tipo Isolação In = XX kA
CARGA INSTALADA

MEDIDOR DE .
CIRCUITO EXISTENTE

.
ENERGIA
XX,XX kW

XXA

INVERSOR MÓDULO FOTOVOLTAICO


FABRICANTE: XXXXXX PAINEL DE PROTEÇÃO CC (STRINGBOX) FABRICANTE: XXXXXXXXXX
MODELO: XXXXX MODELO: XXXXXXXX
POTÊNCIA NOMINAL: XXXXXX POTÊNCIA NOMINAL: XXX kWP
QUANTIDADE DE MÓDULOS: XX
POTÊNCIA TOTAL: XX kWp
Seção dos Cabos / XX A Seção dos Cabos /
CA
Tipo Isolação XXX VCC Tipo Isolação
In = XX kA, Imax= XXkA

CC
XXX VCC
DPS
Proteções do Inversor

27
59
81
25 T
13

NOTAS:
1. CASO O INVERSOR NÃO SEJA DA MESMA CLASSE DE TENSÃO DA REDE DE BAIXA TENSÃO DA CONCESSIONÁRIA,
DEVERÁ SER PROPOSTA A UTILIZAÇÃO DE AUTOTRANSFORMADOR CUJO SECUNDÁRIO POSSUA A MESMA TENSÃO DO
PADRÃO DA REDE DA CONCESSIONÁRIA.

Diagrama Unifilar para Sistemas Fotovolticos


Editado Por De Acordo Desenho Nº Escala
25 09 2019 DANILO MARANHÃO 25 09 2019 NDU013.01 N/A
DAVI GONDIM
Substitui Des. Nº Documento Pág. Doc. Revisão Unidade Folha
N/A -- -- ---- NDU 013 55/67 0.1 N/A 01/01
DIAGRAMA UNIFILAR

QUADRO DE PROTEÇÃO CA (STRINGBOX)


QGBT

XXA Seção dos Cabos / XXA Seção dos Cabos /


Tipo Isolação
PADRÃO DE ENTRADA Tipo Isolação

XXA
REDE DE BT - ENERGISA

DPS CA
DJG DJG XXX VCA
Seção dos Cabos / XX A Seção dos Cabos / XX A Casse XX
Tipo Isolação Tipo Isolação In = XX kA

CIRCUITO EXISTENTE
MEDIDOR DE .
.
ENERGIA CARGA INSTALADA
.
XX,XX kW
XXA

GERADOR EÓLICO
FABRICANTE: XXXXXXXXXX
INVERSOR MODELO: XXXXXXXX
FABRICANTE: XXXXXX PAINEL DE PROTEÇÃO CC (STRINGBOX) POTÊNCIA NOMINAL: XXX kWP
MODELO: XXXXX POTÊNCIA TOTAL: XX kWp
POTÊNCIA NOMINAL: XXXXXX

Seção dos Cabos / Seção dos Cabos /

G
CA XX A
Tipo Isolação XXX VCC Tipo Isolação

In = XX kA, Imax= XXkA


CC

XXX VCC
DPS
T
Proteções do Inversor

27
59
81
25
13

DIAGRAMA UNIFILAR

AUTOTRANSFORMADOR QUADRO DE PROTEÇÃO CA (STRINGBOX)


QGBT

XXA XXA XXA Seção dos Cabos /


PADRÃO DE ENTRADA Tipo Isolação

XXA
REDE DE BT - ENERGISA

DPS CA
DJG DJG XXX VCA
Seção dos Cabos / XX A Seção dos Cabos / XX A Casse XX
Tipo Isolação Tipo Isolação In = XX kA
CARGA INSTALADA

MEDIDOR DE .
CIRCUITO EXISTENTE

.
ENERGIA
XX,XX kW

XXA

GERADOR EÓLICO
FABRICANTE: XXXXXXXXXX
INVERSOR MODELO: XXXXXXXX
POTÊNCIA NOMINAL CA: XXXXXX PAINEL DE PROTEÇÃO CC (STRINGBOX) POTÊNCIA NOMINAL: XXX kWP
FABRICANTE: XXXXXX POTÊNCIA TOTAL: XX kWp
MODELO: XXXXX

Seção dos Cabos / Seção dos Cabos /

G
CA XX A
Tipo Isolação XXX VCC Tipo Isolação
In = XX kA, Imax= XXkA

CC
XXX Vdc
DPS

T
Proteções do Inversor

27
59
81
25
13

NOTAS:
1. CASO O INVERSOR NÃO SEJA DA MESMA CLASSE DE TENSÃO DA REDE DE BAIXA TENSÃO DA CONCESSIONÁRIA,
DEVERÁ SER PROPOSTA A UTILIZAÇÃO DE AUTOTRANSFORMADOR CUJO SECUNDÁRIO POSSUA A MESMA TENSÃO DO
PADRÃO DA REDE DA CONCESSIONÁRIA.

Diagrama Unifilar para Sistemas Eólicos


Editado Por De Acordo Desenho Nº Escala
25 09 2019 DANILO MARANHÃO 25 09 2019NDU013.02 N/A
DAVI GONDIM
Substitui Des. Nº Documento Pág. Doc. Revisão Unidade Folha
N/A -- -- ---- NDU 013 56/67 0.0 N/A 01/01
DIAGRAMA UNIFILAR

QGBT

XXA Seção dos Cabos / XXA Seção dos Cabos /


Tipo Isolação
PADRÃO DE ENTRADA CHAVE DSV Tipo Isolação

XXA
REDE DE BT - ENERGISA

DPS CA
DJG DJG XXX VCA
Seção dos Cabos / XX A XX A
XX A Casse XX
Tipo Isolação
XXX VCA In = XX kA

CIRCUITO EXISTENTE
MEDIDOR DE .
.
ENERGIA CARGA INSTALADA
.
XX,XX kW
XXA

INVERSOR GERADOR
FABRICANTE: XXXXXX FABRICANTE E MODELO
MODELO: XXXXX POT UNIT: XXX kW
POTÊNCIA NOMINAL: XXXXXX
Disjunto de proteção
do gerador
Seção dos Cabos / Seção dos Cabos /

G
CA Seção dos Cabos / XXA
Tipo Isolação Tipo Isolação Tipo Isolação
Relé de proteção
do gerador

CC

T
Proteções do Inversor

27
59
81
25
13

NOTAS:
1. CASO O INVERSOR NÃO SEJA DA MESMA CLASSE DE TENSÃO DA REDE DE BAIXA TENSÃO DA CONCESSIONÁRIA,
DEVERÁ SER PROPOSTA A UTILIZAÇÃO DE AUTOTRANSFORMADOR CUJO SECUNDÁRIO POSSUA A MESMA TENSÃO DO
PADRÃO DA REDE DA CONCESSIONÁRIA.

Diagrama Unifilar para Sistema Hidráulico/Térmico


Editado Por De Acordo Desenho Nº Escala
25 09 2019 DANILO MARANHÃO 09 08 2019NDU013.03 N/A
DAVI GONDIM
Substitui Des. Nº Documento Pág. Doc. Revisão Unidade Folha
N/A -- -- ---- NDU 013 57/67 0.0 N/A 01/01
N/A
Editado Por
PAINEL DE PROTEÇÃO PAINEL DE PROTEÇÃO
QGBT CA (STRINGBOX) CC (STRINGBOX) FV: 1 Fileira (String) de xx módulos de xxxWp
T N C B A INVERSOR
Disjuntor + Positivo
Disjuntor Disjuntor

Substitui Des. Nº
Danilo Maranhão
Tripolar - XXA XXXmm²
Tripolar - XXA XX KW - CA Tripolar - XXA
MPPT01
IN1 (+)

--
CA IN1 (-)

09
IN2 (+)
- Negativo
IN2 (-) XXXmm²
CC

--
08
DPS CA DPS - XXXX DPS CC

----
2019
Tensão de Saída
Disjuntor Geral
Tripolar - XXA

PADRÃO DE ENTRADA

NDU 013
De Acordo
Disjuntor
Tripolar - XXA

Keyla Câmara
Medidor de
Energia

S/Transformador
Bidirecional

59/67
Documento Pág. Doc.
N

09 08
A

0.0
C

2019
REDE DE BT - ENERGISA

N/A
Revisão Unidade
Diagrama Trifilar para Sistema Fotovoltaico

NDU013.04 N/A
Folha
01/01
Desenho Nº Escala
NOTAS:

N/A
Editado Por

Substitui Des. Nº
Danilo Maranhão
AUTOTRAFO PAINEL DE PROTEÇÃO PAINEL DE PROTEÇÃO
QGBT

PADRÃO DA REDE DA CONCESSIONÁRIA.


CA (STRINGBOX) CC (STRINGBOX) FV: 1 Fileira de xx módulos de xxxWp
T N C B A Transformador INVERSOR

--
Disjuntor XX kVA + Positivo

09
Disjuntor 380V - 220V Disjuntor Disjuntor XXXmm²
Tripolar - XXA Tripolar - XXA Tripolar - XXA Tripolar - XXA
XX kW - AC MPPT01
IN1 (+)
IN1 (-)

--
08
IN2 (+) - Negativo
IN2 (-) XXXmm²

DPS CA Saída de dados


DPS CC
DPS - XXXX

----
2019
Disjuntor Tensão de saída
Tripolar - XXA

PADRÃO DE ENTRADA

NDU 013
De Acordo
Disjuntor
Tripolar - XXA

Keyla Câmara
Medidor de
Energia
Bidirecional

C/Transformador

60/67
N

Documento Pág. Doc.


A

09 08
C

REDE DE BT - ENERGISA

0.0
2019

N/A
Revisão Unidade
Diagrama Trifilar para Sistema Fotovoltaico
1. CASO O INVERSOR NÃO SEJA DA MESMA CLASSE DE TENSÃO DA REDE DE BAIXA TENSÃO DA CONCESSIONÁRIA,
DEVERÁ SER PROPOSTA A UTILIZAÇÃO DE AUTOTRANSFORMADOR CUJO SECUNDÁRIO POSSUA A MESMA TENSÃO DO

NDU013.05 N/A
Folha
01/01
Desenho Nº Escala
N/A
Editado Por
GERADOR E
PAINEL DE PROTEÇÃO PAINEL DE PROTEÇÃO FABRICANTE E MODELO
QGBT CA (STRINGBOX) CC (STRINGBOX) POT UNIT: XXX kW
T N C B A INVERSOR

Substitui Des. Nº
Danilo Maranhão
Disjuntor + Positivo
Disjuntor Disjuntor XXXmm²
Tripolar - XXA
Tripolar - XXA 25 KW - AC Tripolar - XXA
MPPT01

--
09
IN1 (+)
IN1 (-)

IN2 (+)
- Negativo
IN2 (-) XXXmm²

--
08
Saída de Dados
G
DPS CA DPS - XXXX DPS CC

----
2019
Tensão de Saída
Disjuntor Geral
Tripolar - XXA

PADRÃO DE ENTRADA

NDU 013
De Acordo
Disjuntor

Keyla Câmara
Tripolar - XXA

Medidor de

S/Transformador
Energia

61/67
Bidirecional

Documento Pág. Doc.


09 08
N

0.0
B

2019
Diagrama Trifilar para Sistema Eólico
REDE DE BT - ENERGISA

N/A
Revisão Unidade
NDU013.06 N/A
Folha
01/01
Desenho Nº Escala
NOTAS:

N/A
Editado Por

Substitui Des. Nº
Danilo Maranhão
GERADOR E
PAINEL DE PROTEÇÃO PAINEL DE PROTEÇÃO

--
AUTOTRAFO FABRICANTE E MODELO

09
QGBT CA (STRINGBOX) CC (STRINGBOX) POT UNIT: XXX kW
T N C B A Transformador INVERSOR

DO PADRÃO DA REDE DA CONCESSIONÁRIA.


Disjuntor XX kVA + Positivo
Disjuntor 380V - 220V Disjuntor Disjuntor XXXmm²
Tripolar - XXA Tripolar - XXA Tripolar - XXA Tripolar - XXA

--
XX kW - AC

08
MPPT01
IN1 (+)
IN1 (-)
IN2 (+) - Negativo
IN2 (-) XXXmm²
G

----
Saída de dados

2019
DPS CA DPS CC
DPS - XXXX

Disjuntor Tensão de saída


Tripolar - XXA

NDU 013
De Acordo
PADRÃO DE ENTRADA

Keyla Câmara
Disjuntor
Tripolar - XXA

Medidor de
Energia

C/Transformador
Bidirecional

62/67
Documento Pág. Doc.
N

09 08
A

0.0
REDE DE BT - ENERGISA

2019
Diagrama Trifilar para Sistema Eólico

N/A
Revisão Unidade
1. CASO O INVERSOR NÃO SEJA DA MESMA CLASSE DE TENSÃO DA REDE DE BAIXA TENSÃO DA CONCESSIONÁRIA,
DEVERÁ SER PROPOSTA A UTILIZAÇÃO DE AUTOTRANSFORMADOR CUJO SECUNDÁRIO POSSUA A MESMA TENSÃO

NDU013.07 N/A
Folha
01/01
Desenho Nº Escala
N/A
Editado Por
QGBT

Substitui Des. Nº
Danilo Maranhão
T N C B A
Disjuntor Disjuntor Disjuntor GERADOR E
Tripolar - XXA Tripolar - XXA FABRICANTE E MODELO
Tripolar - XXA POT UNIT: XXX kW

--
09
Fase A
Painel de Proteção
Fase B
e sincronismo

--
08
do gerador Fase C
Neutro
G T

DPS CA

----
2019
Disjuntor Geral
Tripolar - XXA Painel de Proteção

81 27
CHAVE DSV 13 25 59

NDU 013
De Acordo
XXA

Keyla Câmara
PADRÃO DE ENTRADA
Disjuntor

63/67
Tripolar - XXA

Documento Pág. Doc.


Medidor de

09 08
Energia
Bidirecional

0.0
2019
N

N/A
C

REDE DE BT - ENERGISA

Revisão Unidade
NDU013.08 N/A
Diagrama Trifilar para Sistema Hidráulico/Térmico

Folha
01/01
Desenho Nº Escala
R.

L
NE
0

N
5

SE
NO

S
SO
O
01
a
Ru
10
Av

RE
SI

NC
IA
CO U
NS NI
UMDA
ID DE Titular da U.C:
O Nº da U.C: XXXXXXXX
RA Coord. em UTM
CO Fuso: XX
M X: XXXXXX
ÉR Y: XXXXXXX

03
CI
O

a
Ru
Av
02
01
a
Ru

03
Ru

a
a

Ru
06

04
a
Ru

Planta de Situação
Editado Por De Acordo Desenho Nº Escala
09 08 2019 Keyla Câmara 09 08 2019 NDU013.09 N/A
Danilo Maranhão
Substitui Des. Nº Documento Pág. Doc. Revisão Unidade Folha
N/A -- -- ---- NDU 013 64/67 0.0 N/A 01/01
P/P M
[%]

100

100

F
[Hz]
57,5 60,1 60,5 62

Curva de Operação do Sistema de Geração


Distribuída em Função da Frequência da Rede
para Desconexão por Sub e Sobrefrequência.

Poste da Rede

Ponto de Entrega

Pontalete

CUIDADO
RISCO DE CHOQUE
ELÉTRICO
GERAÇÃO PRÓPRIA

CM DSV
Limite de
Propriedade

Detalhes da Disposição dos Equipamentos


Editado Por De Acordo Desenho Nº Escala
25 09 2019 DANILO MARANHÃO 25 09 2019 NDU013.10 N/A
DAVI GONDIM
Substitui Des. Nº Documento Pág. Doc. Revisão Unidade Folha
N/A -- -- ---- NDU 013 65/67 0.1 N/A 01/01
DETALHE DE PADRÃO DE ENTRADA

Poste de aço galvanizado

Ramal de Ligação Ramal de Entrada


(Vem da BT da Concessionária) (Vem do medidor ao quadro gral de distribuição)

PVC Rígido øxx" PVC Rígido øxx"

CUIDADO
RISCO DE CHOQUE
Caixa de medição polifásica
Placa de advertência (25x118 cm) ELÉTRICO policarbonato - xxxA
GERAÇÃO PRÓPRIA
(Padrão Energisa)

PC
U.V.
MARCA DO FABRICANTE

00

Cabo de aterramento

Caixa de passagem
PVC Rígido
(40x40x40)cm medidads
internas com britas
ao fundo Tampa de
concreto

1 Haste Terra
16x2400mm

CUIDADO
18 RISCO DE CHOQUE
ELÉTRICO
GERAÇÃO PRÓPRIA

25
Modelo de placa de Advertência

NOTA:
1. DESENHO APENAS ILUSTRATIVO. PARA REPRESENTAÇÃO REAL DAS INSTALAÇÕES DO PROJETO, CONSULTAR OS
EXEMPLOS/DESENHOS DA NDU 001 E NDU 003.

Padrão de Entrada e Sinalização e Advertência


Editado Por De Acordo Desenho Nº Escala
09 08 2019 Keyla Câmara 09 08 2019 NDU013.11 N/A
Danilo Maranhão
Substitui Des. Nº Documento Pág. Doc. Revisão Unidade Folha
N/A -- -- ---- NDU 013 66/67 0.0 N/A 01/01
_________________________________________________________________________________
NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019

55

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