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CASOS CONCRETOS – CONSUMIDOR

CAROLINA CADRANEL 201621176

TEMA 3

1. A retirada do pilar não é possível, de fato, mas nada impede que a indenização
seja concedida: há publicidade enganosa por o missão, por falha de informação, que
leva à indenizabilidade do consumidor.

2. Inadmitida a alegação de inaplicabilidade das disposições do Código de Defesa do


Consumidor aos contratos de arrendamento mercantil (“leasing”), e não impugnado
especificamente, nas razões do Recurso Especial, o fundamento do v. acórdão recorrido,
suficiente para manter a sua conclusão, de nulidade da cláusula que prevê a cobrança de
taxa de juros por ofensa ao direito de informação do consumidor, nos termos do inc. XV do
art. 51 do referido diploma legal, impõe-se o juízo negativo de admissibilidade do Recurso
Especial quanto ao ponto. 

3. A hipótese em análise não estaria coberta pelo seguro, por não se configurar em furto ou
roubo. Daí, salientou que o risco envolvendo a não devolução de um bem por
empregado (como ocorrido na hipótese) é distinto daquele relacionado ao furto e roubo.
E que não é da essência do contrato de seguro que todo prejuízo seja assegurado, mas
somente aqueles predeterminados na apólice, pois se trata de um contrato restritivo em
que os riscos cobertos são levados em conta no momento da fixação do prêmio
(art. 757 do CC). A segurada só teria direito à indenização caso tivesse contratado um
seguro específico para tal hipótese de risco (o chamado seguro fidelidade, o qual cobre
atos cometidos pelo empregado) mediante o pagamento de prêmio em valor
correspondente. 

TEMA 4

1. Sim, não há que se confundir inversão do ônus da prova com inversão do ônus financeiro,
já que são situações distintas, ou seja, a primeira decorre (a critério do juiz) da
verossimilhança das alegações do autor e de sua hipossufiência técnica, ao passo que a
segunda decorre da hipossufiência econômica. In casu, não obstante o autor ser
beneficiário da gratuidade de justiça, a inversão do ônus da prova se deu em virtude de
sua hipossufiência técnica. Decisão que, em virtude dessa inversão, menciona que a
agravante deverá suportar as despesas pela realização da perícia.
2. ainda que a apelada tivesse concorrido para o acidente, o banco não operou para evitar
o pior, já que o desnível dá margem a transtornos e a colocação de um aviso
demonstraria preocupação do banco com a integridade de seus clientes. O apelante foi
responsável pela criação de risco ao manter degrau no percurso de trânsito dos
consumidores sem qualquer sinalização indicando o desnível

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