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Mulheres Importantes para a sociedade

1- Maria Quitéria de Jesus - Foi a primeira mulher a adentrar ao


exército brasileiro, tendo de se disfarçar de homem para que possa
lutar contra os portugueses nas batalhas travadas na Bahia.

2- Marie Courie - Descobriu a radioatividade e novos elementos


químicos.

3- Anita Garibaldi – Guerreou na Revolução Farroupilha, na Batalha


dos Curitibanos e na Batalha de Gianicolo.

4- Emmeline Pankhurst – Nome importante para a conquista do


direito ao voto da mulher.

5- Tarsila do Amaral – Foi um dos maiores nomes do movimento


modernista no Brasil.

6- Carlota Pereira de Queirós – Foi a primeira mulher eleita para ser


deputada no Brasil.

7- Nise da Silveira – Reconhecida por revolucionar os tratamentos


psiquiátricos brasileiros.

8- Frida Kahlo - Por conta de sua atuação em defesa do direito das


mulheres tornou-se um símbolo do feminismo.

9- Rosalind Elsie Franklin – Foi uma das maiores mulheres na


história da ciência mundial.

10- Malala Yousafzai - Militante dos direitos humanos, a garota foi


vítima de um atentado por defender o direito das meninas de
frequentar a escola.

Susannah Wesley
Filha de uma família de puritanos ingleses, ela aceitou ir para
a Igreja Anglicana, onde seu marido Samuel Wesley exercia o
ministério de pastor, na pequena paróquia de Epworth, na
Inglaterra. Ele era conhecido por não entender a diferença entre
disciplina e controle excessivo. Sua rigidez em relação às ovelhas
levou alguns de seu rebanho a odiá-lo. O ápice da perseguição
culminou em dois incêndios a sua casa. No segundo, a residência
deles foi totalmente destruída.
A tudo isso Susannah, que foi mãe de 19 filhos, suportou para
dar uma boa formação a sua prole. Seu jeito e modo de agir com
eles, desde a idade mais nova, estão registrados principalmente no
diário pessoal de John Wesley.
Ela entendia o compromisso da maternidade como a
responsabilidade de educar e formar homens e mulheres de Deus.
Era a responsável pela alfabetização e evangelização dos próprios
filhos. Em sua casa, crianças menores de cinco eram proibidas de
aprender a ler e escrever. O objetivo era evitar a canseira de um
intelecto que ainda estava se desenvolvendo.
Mas, no dia seguinte ao quinto aniversário, a criança tinha sua
aula inaugural. Durante seis horas, recebia ensinamentos
suficientes para aprender todo o alfabeto. Na segunda aula, já
começava a aprender a decifrar as palavras. Seu método, ela
garantia, levava seus filhos a aprender a ler e escrever em três
meses.
Mas não era só. Susannah preocupava-se em demasia com a
felicidade e realização de seus filhos. Cada um deles tinha uma
hora marcada para uma conversa em particular com a matriarca da
família, onde ela lhes ouvia os problemas e alegrias da semana. O
próprio John Wesley já adulto, em uma das cartas que escreveu a
Susannah, pediu que, quando estivesse em casa, fosse recebido
em uma destas “audiências”. 
Ela também ensinou às crianças a importância de compartilhar o
amor de Deus através da evangelização. Durante uma viagem de
seu esposo, ela reunia filhos e criados na cozinha de sua casa, nas
tardes de domingo para cultos voltados a este assunto. A
programação cresceu tanto que os vizinhos pediram para participar,
chegando ao número de 200 participantes por reunião.
Um dos assessores de seu marido, preocupado que os cultos
domésticos tivessem uma influência negativa no que diz respeito à
transmissão das doutrinas anglicanas escreveu uma carta a Samuel
pedindo que impedisse Susannah de continuar os encontros. Mas,
tendo o relato de sua esposa dos grandes testemunhos gerados
naquela iniciativa, ele afirmou que os cultos continuariam. O que viu
neles ajudou John Wesley, quando, impedido de pregar nas igrejas,
se viu obrigado a transformar muitas casas em locais de adoração.
Um fato, no entanto, fez com que Susannah investisse mais
ainda na vida espiritual de sua prole, especialmente o pequeno
John. No dia 9 de fevereiro de 1709, um incêndio destruiu
totalmente a casa deles. Com medo ter esquecido alguma criança
em meio às chamas, Susannah tentou entrar na casa por três
vezes, mas foi impedida pelo fogo que se alastrava. Do lado de
fora, ao contar os filhos, deu fato de John. A pedido de Samuel,
todos se ajoelharam para encomendar a Deus a alma do menino,
mas ele surgiu na janela do quarto e acabou sendo resgatado por
dois vizinhos.
Desde aquele momento, sua mãe piedosa, segundo ela
mesma contava, tomou a resolução “de velar com esmero muito
especial pela alma de uma criança a quem Deus protegera com
tanta misericórdia”. Esforçava-se para que aquele filho seu tivesse
bastante consciência de pertencer, corpo, alma e espírito, ao Deus
cuja mão paterna o protegera de modo tão evidente.
Quando ele foi para o Christ Church College, escreveu a sua
mãe, mostrando dúvida quanto ao desejo de seguir a carreira
pastoral.
Ela lhe respondeu em uma carta que foi, responsável pela
busca obstinada de Wesley por uma experiência com Deus. Dizia
em um dos trechos: “Peço-lhe encarecidamente que faça um exame
rigoroso de sua consciência a fim de descobrir se possui a fé e o
arrependimento que são, conforme você bem sabe, as condições
indispensáveis para entrarmos em uma aliança com Deus. Se você
se encontrar nesse estado de religião, a satisfação de saber disso
recompensará amplamente os seus esforços; caso contrário, você
terá motivo de derramar lágrimas muito mais amargas que aquelas
que a presença de uma tragédia poderia arrancar de você”.
Alguns anos mais tarde, quando o Movimento Metodista estava se
espalhando por todo o país, John Wesley se deparou com um sério
problema de liderança. Sem pastores anglicanos que aceitassem o
desafio de discipular e acompanhar os novos convertidos, ele não
tinha confiança em entregar grandes responsabilidades nas mãos
de ministros leigos. Foi sua mãe quem lhe convidou a reparar no
trabalho que estes homens faziam e valorizá-los. Ouvindo o
conselho materno, ele chegou a uma conclusão que, mais tarde,
escreveu em seu diário: “Isso vem do Senhor! Que Ele faça o que
lhe pareça bom (...) Atrevo-me a firmar que esses homens sem
letras têm a ajuda de Deus para executar a grande obra de livrar
almas da morte. Com efeito, na única coisa que professam saber,
não se lhes pode taxar de ignorantes”.
Em sua morte, Susannah, que já era viúva, estava cercada por seus
filhos. Atendendo a seu pedido, os filhos cantaram um salmo e
ficaram apenas com as belas e inesquecíveis lições de sua mãe.

Poema
Mulher, mesmo às vezes impedida
Não desiste do que acredita
Se não fosse tanta luta
Não teriam sua vitória absoluta

Foram anos de tentativas


De sair da dependência de homens,
Antes tão nocivas,
Agora tão deliberativas

Ninguém nunca vai esquecer


Do que fizeram acontecer
E sempre vamos celebrar
A conquista que nos fez alavancar

Sempre continua trabalhando


Sobre tudo o que vem pensando
Não poderia terminar sem antes dar
O meu obrigada por nunca desistir de tentar

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