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Supervisor de Entrada
Guia do Instrutor
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 2
Sumário
Sobre o Programa 4
Orientações de Navegação 9
Dinâmica de Abertura 17
Sinalização e isolamento 26
Área Classificada 36
Equipamentos de proteção 40
Atividade 56
Cartoon 64
Jogo de Perguntas 65
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 3
Unidade 8 – Conclusão 84
Anexos 90
Dinâmica: Instrução 94
Dinâmica: Pessoalmente 97
Plano de Aula 98
Sobre o Programa
A Vale tem A Vida em Primeiro Lugar como um de seus valores inegociáveis.
Para que este valor seja disseminado e efetivamente praticado, este módulo de capacitação
nos Requisitos de Atividades Críticas de Espaços Confinados foi desenvolvido visando à
prevenção de acidentes, ao compartilhamento do conhecimento e à melhoria contínua
dos resultados.
Além disso, para suportar a implementação de ações com foco na prevenção de fatalidades,
foram estabelecidos requisitos mandatórios para a execução de atividades críticas na Vale,
por meio da INS-0041-G.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 5
Refletindo sobre
o seu Papel
O papel do instrutor vai além do papel de facilitador, coordenador e mediador da
aprendizagem. Ser instrutor é ser um líder que deve ajudar seus alunos a aprender não
apenas transmitindo informações, mas criando condições para que eles possam selecionar as
informações mais importantes e, então, colocá-las em prática para construir o conhecimento.
Por isso, você deve possuir determinadas habilidades que influenciarão diretamente na sua
relação com os alunos:
»» espontaneidade;
»» autocontrole;
»» entusiasmo;
»» comunicação;
»» organização;
»» criatividade.
Orientações para
Uso do Material
Depois de receber o material que será apresentado em sala de aula, garanta que todo o
conteúdo da pasta RAC06_Espacos_Confinados foi copiado para seu computador.
Não exclua nenhum item dentro da pasta e das subpastas. Todos os arquivos deste
pacote são necessários para fazer a apresentação funcionar sem problemas.
É importante que você configure o projetor ou monitor para exibir o curso na resolução
de 1024 por 768 pixels. Qualquer outra resolução pode comprometer a visualização e
legibilidade do material.
Você pode fazer este ajuste clicando com o botão direito diretamente no seu desktop e
escolher a opção Resolução da Tela (ou Screen Resolution).
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 7
Selecione a caixa de opções do item Resolução (ou Resolution) e arraste o ponteiro até a
opção 1024 x 768.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 8
Orientações de
Navegação
Toda vez que você for ministrar o treinamento de RAC é importante que clique no título do
curso, localizado na tela inicial, para que a navegação feita anteriormente seja apagada.
Por exemplo, você entra no curso e navega até a tela 3 da unidade 2 e fecha o curso. Ao abrir
de novo, em outro momento, se você for à unidade 2, o curso abre direto na tela 3. Por isso, é
importante clicar no título do curso, para que ele limpe os seus dados de navegação.
Para navegar nas unidades do curso, mova seu mouse para o lado direito ou para o lado
esquerdo. Você pode clicar também no menu de acesso rápido no lado esquerdo da tela.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 11
Caso queira voltar na tela inicial do curso, basta clicar na seta localizada no lado
direito superior.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 12
Orientações para
Uso dos Templates
Na Rota de Fuga, na unidade 2 – Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos; na unidade
4 – Programa de Proteção Respiratória; na unidade 5 – Legislação de Segurança e Saúde
no Trabalho e na unidade 7 – Primeiros Socorros existem alguns templates que você deverá
preencher com informações da área onde irá ministrar o treinamento.
Para editar/excluir o conteúdo do slide, você deve iniciar o programa Microsoft PowerPoint e,
em seguida, clicar em Arquivo (ou File) e Abrir (ou Open).
Após a inserção de todas as informações, clicar em Arquivo (ou File) e Salvar (ou Save).
Importante: não utilizar a opção Salvar como (ou Save as), pois o formato do arquivo e o
nome dele não podem ser alterados (caso contrário, não abrirá mais quando for executado
no curso).
RAC Espaços
Confinados
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 17
Rota de Fuga
Apresente a rota de fuga aos participantes. Para isso, preencha o slide com os procedimentos
da sua área. Releia as instruções de como editar o conteúdo do slide na página 13 deste guia.
Dinâmica de Abertura
Antes de iniciar o treinamento do RAC – Espaços Confinados, você deve apresentar o vídeo
dos Valores Vale, no qual o tema transversal é o Cuidado Ativo Genuíno.
É necessário comentar sobre cada valor apresentado no vídeo, relacionando-os com o papel
do empregado que é de zelar por essas práticas e adotá-las no dia a dia.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 18
Nesta unidade, você vai apresentar aos participantes o conceito de espaços confinados,
como identificar esses ambientes, exemplos típicos, além de explicar como sinalizar e isolar
esses locais.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 22
Explicar aos participantes que espaços confinados são áreas fechadas ou enclausuradas, que
possuem, além das características já citadas, outras particularidades, tais como:
»» A ventilação existente não é suficiente para remover contaminantes, tais como: gases,
vapores, poeiras, névoas ou fumos.
Mostrar os exemplos de espaços confinados típicos, clicando em cada um dos slides para exibi-los.
Os exemplos são:
»» caldeira;
»» galeria;
»» tanque;
»» forno;
»» silos;
»» chute.
Pergunte aos participantes se eles conhecem outros exemplos de espaços confinados.
Comentar que a entrada de trabalhadores no interior dos espaços confinados ocorre para a
realização de serviços de construção, instalação, comissionamento, manutenção, reparação,
inspeção, limpeza, pintura, entre outros.
Embora os espaços confinados sejam previamente identificados, pode ocorrer de ter algum
espaço que não esteja sinalizado. Neste caso, o supervisor de entrada deverá procurar
imediatamente a equipe de segurança do trabalho local para certificar-se de que se trata de
um espaço confinado.
Para identificar os espaços confinados existentes na empresa, a Vale conta com o trabalho
de um profissional habilitado: o responsável técnico. Ele, além de identificar os espaços
confinados, elabora as medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e de
emergência e resgate.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 26
Sinalização e isolamento
Reforçar que todos os espaços confinados devem ser identificados, sinalizados e isolados
para evitar a entrada de pessoas não autorizadas.
A sinalização do espaço confinado deve ser feita por meio do modelo estabelecido pela Norma
Regulamentadora de Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados – NR 33.
2
Reconhecimento,
Avaliação e
Controle de Riscos
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 28
Nesta unidade, você vai apresentar os riscos associados referentes às atividades realizadas
em espaços confinados, os equipamentos de proteção que devem ser utilizados nesses
espaços e as práticas seguras que devem ser adotadas.
Riscos associados
Explicar aos participantes que, em função da natureza dos espaços confinados, existem
dois tipos de riscos aos quais os empregados estão sujeitos: riscos atmosféricos e
não atmosféricos.
Os riscos atmosféricos são condições em que a atmosfera pode expor os empregados à
fatalidade, incapacitação, restrição de habilidade para autorresgate, lesão ou doença aguda.
Estão presentes em atmosferas tóxicas, inflamáveis e deficientes ou enriquecidas
de oxigênio.
Falar que embora não sejam facilmente identificados, os riscos atmosféricos são os principais
responsáveis pelos acidentes de trabalho em espaços confinados.
Já os perigos não atmosféricos representam todos os perigos que não estejam diretamente
relacionados ao ar, incluindo condições físicas, químicas, biológicas, ergonômicas e mecânicas.
Os riscos não atmosféricos também podem prejudicar a saúde ou a integridade física dos
trabalhadores durante a execução de atividades em espaços confinados (dentro ou fora).
São exemplos de riscos não atmosféricos: queda por diferença de nível, choque elétrico,
aprisionamento, radiação, ruído, vibrações dentre outros.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 30
Ressaltar os pontos de atenção com relação aos espaços confinados com atmosfera IPVS.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 32
Falar que o acesso a um ambiente com atmosfera IPVS deve ser limitado a duas pessoas por
vez e a equipe de resgate deve ter pelo menos duas pessoas.
»» Consumo:
Ocorre em função do "trabalho a quente" (soldagem), respiração, reações químicas (oxidação
de químicos ou metal) ou por ação biológica (matéria orgânica em decomposição).
»» Deslocamento:
Não possui um nível seguro de oxigênio devido à presença de:
›› argônio (Ar);
›› nitrogênio (N);
›› hélio (He);
›› agentes de limpeza;
›› adesivos;
›› outros químicos.
Comentar que as atmosferas ricas em oxigênio podem causar a queima violenta de materiais
inflamáveis e combustíveis quando inflamados. Exemplos de materiais que podem ser
queimados: cabelo, vestimentas e materiais encharcados de óleo.
Por isso, não se deve utilizar oxigênio puro para ventilar e nem armazenar ou colocar
tanques comprimidos em um espaço confinado.
Explicar que para trabalhar em condições seguras no espaço confinado, o nível de oxigênio
deve variar entre 19,5% e 22,5%.
Apresentar os sintomas e os problemas ocasionados em um espaço confinado cujo nível de
oxigênio varie entre:
»» 10% e 12% – a respiração aumenta ainda mais e os lábios começam a ficar roxos.
Área Classificada
Explicar que área classificada é o local no qual uma atmosfera potencialmente explosiva está
presente ou sua ocorrência é provável de acontecer. Essas áreas perigosas são classificadas
em zonas com base na frequência, na duração e na natureza do risco.
Para atmosferas potencialmente explosivas formadas por gases ou vapores são definidas as
"zonas" 0, 1 e 2.
As áreas perigosas são classificadas também de acordo com a probabilidade do perigo.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 37
»» Zona 0 – área onde uma mistura explosiva ar/gás está presente por longos períodos.
Exemplos: interior de vaso separador, superfície de líquido inflamável em tanques,
entre outros.
»» Zona 1 – área onde é provável ocorrer uma mistura explosiva em operação normal.
Exemplos: sala de peneiras de lama, sala de tanques de lama, mesa rotativa, respeito de
equipamento de processo, entre outros.
»» Zona 2 – área onde é pouco provável ocorrer uma mistura explosiva em condições
normais de operação. Exemplos: válvulas, flanges e acessórios de tubulação para
líquidos ou gases inflamáveis.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 38
Explicar aos participantes que os ambientes onde podem ocorrer presenças de produtos
inflamáveis são definidos em três classes, considerando o estado em que se apresentam
esses produtos.
A classe ou grupo relaciona-se com o tipo de substância que pode estar presente
naquela atmosfera.
Apresentar cada uma das classes e suas características.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 39
»» solda elétrica;
»» solda maçarico;
»» descarga eletrostática.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 40
Ressaltar que em áreas classificadas devem ser utilizadas somente equipamentos elétricos
especialmente fabricados para uso em atmosferas potencialmente explosivas.
Equipamentos de proteção
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 41
Comentar sobre os itens obrigatórios que devem estar presentes no Sistema de Arco Filtro.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 42
Apresentar aos participantes o vídeo sobre equipamentos de segurança. Pedir para que eles
destaquem os pontos principais.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 44
Apresentar aos participantes práticas seguras que minimizam e/ou evitam acidentes nos
espaços confinados.
Explicar que para reduzir a contaminação, deve-se remover as substâncias contaminantes
por meio de processos de lavagem, que podem ser simples ou mais complexos
Normalmente são usados processos fechados, evitando o lançamento de resíduos para
a atmosfera.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 45
Ressaltar que, embora ajude a reduzir os riscos causados por gases e vapores perigosos, a
purga também pode criar novos riscos, como deficiência ou enriquecimento de oxigênio,
por exemplo. Por isso, deve ser sempre seguida do processo de ventilação.
»» Mecânica: quando utiliza meios mecânicos para mover o ar dentro e fora dos
espaços confinados.
A partir desta tela, você irá apresentar aos participantes os tipos de ventilação.
Explicar como ocorre o processo do sistema de ventilação de gases mais pesados que o ar
por exaustão.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 48
Mostrar como ocorre o sistema de ventilação de gases mais leves que o ar por exaustão.
Falar para os participantes sobre como deve ocorrer o Sistema de Ventilação por
Exaustão Correção de Curto-circuito de Ar em espaços confinados por meio da instalação
de mangote flexível.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 49
Explicar aos participantes como deve ocorrer o Sistema de Ventilação por Exaustão Correção
de Curto-circuito de Ar em Espaços Confinados por meio da mudança na localização do
ventilador exaustor.
Mostrar aos participantes como deve ocorrer o Sistema de Ventilação por Insuflação Correção
de Curto-circuito de Ar em Espaços Confinados pela instalação de mangotes flexíveis.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 50
Falar sobre como deve ocorrer a ventilação local exaustora em espaços confinados e controle
dos fumos de solda na fonte contaminante.
Para introduzir o conteúdo sobre Sistema de Comunicação, fale sobre os desafios que os
empregados enfrentam para se comunicar em espaços confinados.
Além disso, é essencial para que o vigia possa alertar os trabalhadores sobre qualquer
condição de perigo ou necessidade de retirada.
Falar sobre cada um dos tipos de comunicação: visual, verbal e por rádio.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 53
Explicar que a entrada em espaços confinados exige uma autorização ou liberação especial,
a chamada Permissão de Trabalho – PT.
A PT é fornecida por um supervisor de entrada qualificado e capacitado, após testes
atmosféricos por ele executados, para verificar os riscos presentes e tomar as medidas de
segurança necessárias. O serviço a ser executado deve ser acompanhado por um vigia.
A Permissão de Trabalho é também um meio de comunicação entre a gerência de
planta/instalação, supervisores de planta, operadores e aqueles que realizam o trabalho.
A emissão da PT deve atender aos requisitos da Instrução para Permissão de Trabalho –
INS-0038-G e da Norma Regulamentadora – NR-33.
Ressaltar que a Permissão de Trabalho é o termo utilizado internamente pela Vale. A Norma
Regulamentadora NR-33 utiliza o termo Permissão de Entrada e Trabalho – PET.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 54
Explicar que para a Permissão de Trabalho ser emitida, alguns critérios devem ser
considerados. Apresentar cada um desses critérios.
Neste slide, você deve complementar com informações contidas nos procedimentos locais
para a emissão da Permissão de Trabalho.
Releia as instruções de como editar o conteúdo do slide na página 13 deste guia.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 56
Explicar que antes de entrar nos espaços confinados, é necessário analisar alguns parâmetros
para certificar-se de que o local está com o nível de proteção adequado.
Apresentar quais são esses parâmetros, ressaltando seus pontos de atenção:
»» pressão;
»» exposição ao calor;
»» concentração de oxigênio;
»» limite de explosividade;
»» condições estruturais;
»» possíveis interferências.
Atividade
Você deve apresentar uma questão por vez, disponibilizando um minuto para que eles
possam pensar e responder.
Em seguida, apresente a resposta correta.
Faça considerações com base nos erros e acertos dos participantes. Caso necessário, retome
novamente a parte do conteúdo que eles ainda tenham dúvidas.
Feedback
Gabarito:
1. Atmosfera com deficiência de oxigênio.
2. Atmosfera com enriquecimento de oxigênio.
3. Atmosfera inflamável.
4. Atmosfera explosiva (área classificada).
5. Atmosfera tóxica.
6. Atmosfera IPVS.
3 Equipamentos para
Controle de Riscos
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 59
Nesta unidade, você irá apresentar os meios e equipamentos utilizados para controlar os
riscos existentes nos espaços confinados.
Medição de gases
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 60
Explicar aos participantes que, em função dos riscos atmosféricos muitas vezes passarem
despercebidos por não terem odor ou não serem visíveis, é necessário realizar testes do ar
interno para que não ocorram acidentes por asfixia, intoxicação, incêndio ou explosão.
Os testes do ar interno são medições para a verificação dos níveis de oxigênio, gases e
vapores tóxicos e inflamáveis. Essas medições devem ser realizadas antes e durante a
realização dos trabalhos, por existir a possibilidade dos ambientes sofrerem variações.
A Administração da Segurança e Saúde Ocupacional – OSHA recomenda que seja feito um
teste a cada 1,20 m de profundidade.
Ressaltar que, durante as medições, o supervisor de entrada deve estar fora do espaço confinado.
Ressaltar que a medição de gases deve ser realizada antes da entrada e durante a realização
do trabalho no espaço confinado.
É importante testar o ar em vários níveis para assegurar que todo o espaço de trabalho
esteja seguro.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 62
»» oxímetro;
»» explosímetro;
»» detector de multigases.
Informar que os equipamentos para monitoramento de gases devem passar por calibração
uma vez por ano ou quando ocorrer uma das seguintes situações:
»» prazo expirado;
»» queda do equipamento;
»» orientações do fabricante.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 63
Cartoon
Jogo de Perguntas
Dividir a turma em dois grupos e distribuir folhas em branco e lápis ou canetas. Em seguida,
ler a pergunta no PPT e apresentar as três opções de resposta. Peça para um representante
de cada grupo escrever no papel a resposta correta.
Disponibilizar um minuto para que os grupos discutam entre si e escolham a resposta.
Após terminarem, peça para os grupos apresentarem a resposta escolhida.
Logo após, apresente o gabarito e sinalize em um placar o(s) grupo(s) que acertou
(acertaram) a resposta.
Parabenize, ao final, o grupo que mais acertou as perguntas sem desmerecer o que
não acertou.
Feedback
Explicar que para a seleção dos respiradores, alguns fatores devem ser considerados:
»» atividade do usuário;
»» características da tarefa.
Reforçar que só devem ser usados respiradores com Certificado de Aprovação emitido pelo
Ministério do Trabalho e Emprego.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 70
Explicar que todo usuário de respirador com vedação facial deve ser submetido a um ensaio
de vedação, para selecionar o respirador que melhor se ajusta ao seu rosto.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 71
Nesse slide, você deve complementar com informações contidas nos procedimentos locais
para o Programa de Proteção Respiratória.
Releia as instruções de como editar o conteúdo do slide na página 13 deste guia.
5
Legislação de
Segurança e Saúde
no Trabalho
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 73
Reforçar que eles devem sempre zelar pela saúde e segurança, própria e das outras pessoas.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 74
A partir deste slide, você deve apresentar as responsabilidades dos três profissionais
presentes nas atividades em espaços confinados: supervisor de entrada, trabalhador
autorizado e vigia.
Destacar que o Vigia não pode realizar outras tarefas que possam comprometer seu dever
principal, que é o de monitorar e proteger os trabalhadores autorizados.
Explicar que para qualquer trabalho realizado em espaços confinados deve ocorrer, antes,
uma análise de risco.
O número de trabalhadores envolvidos na execução dos trabalhos em espaços confinados
deve ser determinado conforme a análise de risco.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 77
Nesse slide, você deve complementar com informações contidas nos procedimentos locais
para espaços confinados.
Releia as instruções de como editar o conteúdo do slide na página 13 deste guia.
6 Noções
de Resgate
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 79
Explicar que todo trabalho executado em espaço confinado é uma atividade operacional das
mais perigosas, em função dos riscos ambientais que podem existir nesses locais.
As atividades no interior desses locais são consideradas mais perigosas do que as realizadas
no ambiente externo. Por isso, em todos os trabalhos em espaços confinados de riscos deve
haver uma equipe preparada para prestar auxílio em quaisquer tipos de emergência.
Os profissionais que atuam na prestação de resgate devem ter cursos e treinamentos
específicos para cada tipo de espaço confinado no qual é realizado a atividade. Por exemplo,
um resgate em minas ou galerias é diferente de outro em estruturas elevadas ou em
trabalhos subaquáticos.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 80
Neste slide, você deve complementar com informações contidas nos procedimentos locais
sobre primeiros socorros.
Releia as instruções de como editar o conteúdo do slide na página 13 deste guia.
8 Conclusão
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 85
Unidade 8 – Conclusão
Apresentar o vídeo sobre espaços confinados, o qual retoma todo o conteúdo abordado no
treinamento. Peça para os participantes destacarem os pontos principais.
Atividade Final
(anexos)
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 87
Instruções
Convidar a turma a testar os seus conhecimentos sobre as responsabilidades dos
profissionais envolvidos nas atividades realizadas em espaços confinados.
Para isso, você deve imprimir três cópias das cartas com responsabilidades e disponibilizá-las
em um local da sala.
Em seguida, você deve dividir a turma em três grupos. Informar aos participantes que cada
grupo irá representar um dos três perfis de empregados: supervisor de entrada, vigia e
trabalhador autorizado.
Pedir para cada grupo escolher as cartas que eles consideram ser de responsabilidade do
perfil que está representando.
Disponibilizar dez minutos para que os grupos discutam entre si e selecionem as cartas.
Depois que todos terminarem, apresente a resposta correta no PPT.
Atenção!
Caso não seja possível imprimir as cartas, você deve dividir a turma e mostrar, no PPT, as cartas
com as responsabilidades, pedindo para cada grupo dizer a qual empregado correspondem.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 88
Feedback
Supervisor de entrada
Vigia
Trabalhador autorizado
Pergunte à turma se alguém ainda possui alguma dúvida sobre o conteúdo. Faça as
considerações sobre tudo o que foi levantado.
Dinâmica de Encerramento
Dinâmicas de
Abertura e
Encerramento
Dinâmica: Quebra-gelo
Aplicação: Sensibilização/apresentação/descontração.
Objetivo: Debater sobre como enxergamos as coisas de formas diferentes e como podemos
melhorar nossa percepção a partir desse novo olhar.
Material: Figura de uma “mulher velha/mulher jovem”.
Duração: 15 minutos.
Instruções: Mostre a figura aos participantes e sugira que a olhem por alguns segundos.
Pergunte sobre o que eles estão vendo: se estão identificando a imagem de uma mulher
velha ou de uma mulher jovem.
Peça para que levantem a mão somente aqueles que conseguem enxergar apenas a mulher
velha e a seguir, que levantem a mão os que conseguem enxergar somente a mulher jovem.
Finalmente, peça para que levantem a mão os que conseguem ver tanto a mulher nova
quanto a velha.
Localize cada uma das imagens com a colaboração do grupo.
Feedback: Explique aos participantes que as pessoas têm visões e percepções diferentes sobre a
mesma coisa e que não necessariamente estão erradas por verem as coisas por outra ótica.
Saber respeitar a opinião do outro é importante para o desenvolvimento do trabalho em grupo.
Aplicação: Sensibilização/reflexão/apresentação.
Objetivo: Constatar que instruções/comandos são interpretados de formas diferentes por
pessoas diferentes.
Material: Uma folha de papel A4 para cada participante.
Duração: 20 minutos.
Instruções: Dê a cada participante uma folha de papel A4.
Em seguida, peça-lhes que fechem os olhos e sigam apenas as instruções dadas. Informe
que não devem fazer qualquer pergunta durante esta fase.
Solicite que os participantes fechem os olhos; dobrem, primeiro, a folha ao meio e a seguir,
dobrem novamente ao meio. Continuem dobrando ao meio ainda mais uma vez. Em
seguida, informe que agora deverão rasgar um pedaço do canto direito, virar a folha e rasgar
um pedaço do canto esquerdo.
Peça então que os membros do grupo abram os olhos e desdobrem suas folhas. Será verificado
que cada um interpretou a instrução de uma forma, o que gerou diferentes resultados.
Deve ficar claro que o resultado final alcançado pelos participantes não foi o mesmo para todos.
Feedback: O resultado conduz o grupo a uma discussão sobre como cada um interpreta
diferentemente os comandos dados. Enfatizar as diferentes formas que podemos utilizar para
melhorar nossas habilidades de comunicação: linguagem clara, comandos diretos e frases curtas.
Aplicação: Sensibilização/apresentação/desenvolvimento.
Objetivo: Verificar as diferentes maneiras que cada um tem ao se deparar com um processo
de mudança e as dificuldades na aceitação do outro.
Material: Uma folha de papel em branco e uma caneta para cada participante.
Duração: 15 minutos.
Instruções: Peça aos participantes que pensem em um objeto que tenham em algum lugar
de suas casas. Feito isso, eles devem desenhá-lo usando a mão que, normalmente, não
utilizam para escrever.
Diga-lhes que, em silêncio, deem seu desenho para a pessoa sentada ao lado. Essa pessoa deve
adivinhar o que o desenho representa e escrever o nome do objeto, sem emitir juízo de valor.
Depois que cada desenho tiver sido identificado, deve ser devolvido a quem o fez.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 94
Dinâmica: Instrução
Aplicação: Sensibilização/desenvolvimento/apresentação.
Objetivo: Refletir, de forma simples, como uma mesma instrução pode ser entendida de
maneiras diferentes.
Material: Uma folha de papel em branco e uma caneta para cada um.
Duração: 30 minutos.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 95
Instruções: Entregue uma folha em branco e uma caneta para cada participante e, em
seguida, escolha aquele que deverá dar as seguintes instruções:
Solicite que cada um desenhe uma casa na parte inferior do papel e, na parte superior, peça
que desenhem um sol e nuvens. Continuando, os participantes deverão desenhar uma
pessoa do lado direito da casa e uma árvore do lado esquerdo.
Peça para que cada um mostre o seu desenho. Questione o motivo de os desenhos não
serem iguais, ainda que a instrução dada tenha sido a mesma.
Feedback: Explique para os participantes que a forma como é feita a comunicação é muito
importante, pois mesmo dando uma única instrução a todos, cada um entende de uma
forma. Assim, toda comunicação deve ser clara e objetiva, evitando ruídos. Debater com os
participantes sobre uma forma de comunicação que julguem mais eficiente.
Aplicação: Apresentação/integração.
Objetivo: Apresentar os integrantes de um grupo de forma descontraída.
Material: Papel em branco e caneta para cada participante.
Duração: 30 minutos.
Instruções: Solicite que cada participante escreva no papel o nome de um carro, de uma flor
e de um instrumento musical com o qual se identifica.
Após todos escreverem, recolha e junte todos os papéis em uma caixa, misturando-os e
redistribuindo-os entre os participantes.
Em seguida, solicite que cada pessoa, pela ordem, tente identificar quem é o dono do papel
que tirou. Se acertar, deverá explicar como chegou a essa conclusão. Se errar, continuará
com o papel em suas mãos e passará a vez ao próximo participante que tentará adivinhar.
Feedback: Explique que a dinâmica possibilita a apresentação dos participantes de uma forma
lúdica e que também ajuda a conhecer um pouco sobre a pessoa a partir de suas preferências.
Inicie dizendo em voz alta o seu nome, seguido de uma qualidade que julga possuir.
Cada participante, na sequência, repete os nomes e qualidades ditas anteriormente, na
ordem, acrescentando ao final seu próprio nome e qualidade.
Feedback: O desafio desta dinâmica é aprender de forma lúdica como chamar os
participantes do grupo pelo nome, identificando uma qualidade. Destacar a necessidade
de ter atenção, pois sem isso não se atingirá o objetivo da dinâmica. Fazer um link com o
“saber escutar”.
Aplicação: Sensibilização/apresentação.
Objetivo: Compreender a importância de não se rotular uma pessoa pela sua aparência.
Material: Uma folha em branco e uma caneta para cada participante.
Duração: 40 minutos.
Instruções: Peça para que cada participante complete em uma folha as seguintes questões.
Quando estou em casa gosto de:
O estilo musical de que mais gosto é:
Quando estou de férias gosto de:
Uma das minhas funções na empresa é:
Informe aos participantes para que não coloquem o nome na folha.
Após completarem as frases, recolha os papéis e distribua de forma aleatória entre os
participantes, tomando o cuidado de não entregar o papel ao próprio dono.
Solicite que cada um leia as características escritas no papel que recebeu e tente adivinhar
de quem são.
Se acertar, passe ao próximo. Se errar, peça para a pessoa do papel se identificar e inicie
novamente a dinâmica.
Feedback: Esta dinâmica demonstra como podemos, mesmo sem querer, correr o risco de
rotular as pessoas pelas suas preferências.
Aplicação: Sensibilização/apresentação.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 97
Dinâmica: Pessoalmente
Plano de Aula
Carga horária:
40 horas.
Recursos:
»» projetor;
»» avaliação de reação;
»» lista de presença.
PRIMEIRO DIA
SEGUNDO DIA
TERCEIRO DIA
QUARTO DIA
QUINTO DIA