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RAC

Requisitos de Atividades Críticas

Espaços Confinados VALER - EDUCAÇÃO VALE

Supervisor de Entrada
Guia do Instrutor
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 2

Sumário
Sobre o Programa 4

Refletindo sobre o seu Papel 5

Orientações para Uso do Material 6

Orientações de Navegação 9

Orientações para Uso dos Templates 13

RAC Espaços Confinados 16


Rota de Fuga 17

Dinâmica de Abertura 17

Introdução – Vídeo de Abertura 17

Unidade 1 – Conceitos Gerais 20


Identificação de espaços confinados 22

Exemplos de espaços confinados típicos 24

Sinalização e isolamento 26

Unidade 2 – Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos 27


Riscos associados 28

Área Classificada 36

Equipamentos de proteção 40

Práticas seguras em espaços confinados 44

Atividade 56

Unidade 3 – Equipamentos para Controle de Riscos 58


Medição de gases 59

Exemplo de trabalho em espaço confinado 63

Cartoon 64

Jogo de Perguntas 65
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Unidade 4 – Programa de Proteção Respiratória 66

Unidade 5 – Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho 72

Unidade 6 – Noções de Resgate 78

Unidade 7 – Primeiros Socorros 82

Unidade 8 – Conclusão 84

Atividade Final (anexos) 86


Dinâmica de Encerramento 89

Antes de Terminar o Treinamento 89

Anexos 90

Dinâmicas de Abertura e Encerramento 91


Dinâmica: Quebra-gelo 91

Dinâmica: O que você vê? 92

Dinâmica: Balão bol 92

Dinâmica: Dobrando papéis 93

Dinâmica: Que objetivo é este? 93

Dinâmica: Teia de aranha 94

Dinâmica: Instrução 94

Dinâmica: Um carro, uma flor, um instrumento 95

Dinâmica: Nome e qualidade 95

Dinâmica: Informações pessoais 96

Dinâmica: Jogo das aparências 96

Dinâmica: Pessoalmente 97

Plano de Aula 98
Sobre o Programa
A Vale tem A Vida em Primeiro Lugar como um de seus valores inegociáveis.
Para que este valor seja disseminado e efetivamente praticado, este módulo de capacitação
nos Requisitos de Atividades Críticas de Espaços Confinados foi desenvolvido visando à
prevenção de acidentes, ao compartilhamento do conhecimento e à melhoria contínua
dos resultados.
Além disso, para suportar a implementação de ações com foco na prevenção de fatalidades,
foram estabelecidos requisitos mandatórios para a execução de atividades críticas na Vale,
por meio da INS-0041-G.
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Refletindo sobre
o seu Papel
O papel do instrutor vai além do papel de facilitador, coordenador e mediador da
aprendizagem. Ser instrutor é ser um líder que deve ajudar seus alunos a aprender não
apenas transmitindo informações, mas criando condições para que eles possam selecionar as
informações mais importantes e, então, colocá-las em prática para construir o conhecimento.
Por isso, você deve possuir determinadas habilidades que influenciarão diretamente na sua
relação com os alunos:

»» segurança e conhecimento do conteúdo;

»» espontaneidade;

»» boa apresentação pessoal;

»» autocontrole;

»» entusiasmo;

»» comunicação;

»» organização;

»» criatividade.

Para facilitar, mediar, coordenar e liderar um ambiente de aprendizagem, é importante


responder a questões como:
O que os participantes esperam do treinamento?
Como envolvê-los de forma prazerosa?
O que poderá ser feito para facilitar o seu desenvolvimento e sua aprendizagem?
Lembre-se de que você é um “modelo” para os alunos e, consequentemente, as pessoas
avaliam e validam seu comportamento, reagindo às suas atitudes.
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Orientações para
Uso do Material
Depois de receber o material que será apresentado em sala de aula, garanta que todo o
conteúdo da pasta RAC06_Espacos_Confinados foi copiado para seu computador.
Não exclua nenhum item dentro da pasta e das subpastas. Todos os arquivos deste
pacote são necessários para fazer a apresentação funcionar sem problemas.
É importante que você configure o projetor ou monitor para exibir o curso na resolução
de 1024 por 768 pixels. Qualquer outra resolução pode comprometer a visualização e
legibilidade do material.

Você pode fazer este ajuste clicando com o botão direito diretamente no seu desktop e
escolher a opção Resolução da Tela (ou Screen Resolution).
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Selecione a caixa de opções do item Resolução (ou Resolution) e arraste o ponteiro até a
opção 1024 x 768.
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Em seguida, clique no botão Aplicar (ou Apply) e, em seguida em OK.


A resolução foi configurada e agora você pode fechar essa janela.
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Orientações de
Navegação

Inicie o treinamento, clicando em Rota de Fuga. Em seguida, clique em Vamos começar?.


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Toda vez que você for ministrar o treinamento de RAC é importante que clique no título do
curso, localizado na tela inicial, para que a navegação feita anteriormente seja apagada.
Por exemplo, você entra no curso e navega até a tela 3 da unidade 2 e fecha o curso. Ao abrir
de novo, em outro momento, se você for à unidade 2, o curso abre direto na tela 3. Por isso, é
importante clicar no título do curso, para que ele limpe os seus dados de navegação.

Para navegar nas unidades do curso, mova seu mouse para o lado direito ou para o lado
esquerdo. Você pode clicar também no menu de acesso rápido no lado esquerdo da tela.
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Para esconder o menu rápido, clique na seta acima dele.

Caso queira voltar na tela inicial do curso, basta clicar na seta localizada no lado
direito superior.
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Utilize o botão do canto direito inferior para restaurar sua resolução.

O botão fechar permite o retorno à tela anterior.


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Orientações para
Uso dos Templates
Na Rota de Fuga, na unidade 2 – Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos; na unidade
4 – Programa de Proteção Respiratória; na unidade 5 – Legislação de Segurança e Saúde
no Trabalho e na unidade 7 – Primeiros Socorros existem alguns templates que você deverá
preencher com informações da área onde irá ministrar o treinamento.
Para editar/excluir o conteúdo do slide, você deve iniciar o programa Microsoft PowerPoint e,
em seguida, clicar em Arquivo (ou File) e Abrir (ou Open).

Você deve, então, selecionar o arquivo:

»» para Rota de Fuga:


local onde está o curso\RAC06_Espacos_Confiados\pages\rotaDeFuga.ppsx
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»» para Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos:


local onde está o curso\RAC06_Espacos_Confiados\pages\unidade3\u03_04.ppsx

»» para Programa de Proteção Respiratória:


local onde está o curso\RAC06_Espacos_Confiados\pages\unidade5\u05.ppsx

»» para Legislação de Saúde e Segurança no Trabalho:


local onde está o curso\RAC06_Espacos_Confiados\pages\unidade6\u06.ppsx
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»» para Primeiros Socorros:


local onde está o curso\RAC06_Espacos_Confiados\pages\unidade8\u08.ppsx

Após a inserção de todas as informações, clicar em Arquivo (ou File) e Salvar (ou Save).
Importante: não utilizar a opção Salvar como (ou Save as), pois o formato do arquivo e o
nome dele não podem ser alterados (caso contrário, não abrirá mais quando for executado
no curso).
RAC Espaços
Confinados
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Rota de Fuga

Apresente a rota de fuga aos participantes. Para isso, preencha o slide com os procedimentos
da sua área. Releia as instruções de como editar o conteúdo do slide na página 13 deste guia.

Dinâmica de Abertura

Faça uma dinâmica de abertura de acordo com o banco de dinâmicas em anexo.

Introdução – Vídeo de Abertura

Antes de iniciar o treinamento do RAC – Espaços Confinados, você deve apresentar o vídeo
dos Valores Vale, no qual o tema transversal é o Cuidado Ativo Genuíno.
É necessário comentar sobre cada valor apresentado no vídeo, relacionando-os com o papel
do empregado que é de zelar por essas práticas e adotá-las no dia a dia.
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O vídeo começa com um empregado abrindo a porta


de uma sala na Vale onde está acontecendo um
treinamento. De repente, uma folha de papel em
branco, que estava sobre uma mesa, voa para uma área
operacional onde um empregado está recomendando
que seu colega de trabalho utilize óculos de proteção,
uma vez que ele está sem o equipamento. Esse trecho
representa o valor A Vida em Primeiro Lugar.
No valor A Vida em Primeiro Lugar: “Acreditamos que a vida é mais importante do que
resultados e bens materiais, e incorporamos essa visão nas decisões de negócio.”.

Em seguida, a folha voa para um ambiente interno


onde um empregado está sendo reconhecido, por seu
gestor, pelo bom trabalho que desempenhou. Esse
trecho representa o valor Valorizar Quem Faz a
Nossa Empresa.
No valor Valorizar Quem Faz a Nossa Empresa:
“Confiamos nas pessoas e construímos um ambiente
de trabalho desejado por todos. Estimulamos o desenvolvimento profissional e pessoal. E
reconhecemos com base na meritocracia.”.

Depois, a folha voa para uma sala de aula em uma


escola da comunidade onde a Vale apoia um projeto
social com crianças. Esse momento representa o valor
Cuidar do Nosso Planeta.
No valor Cuidar do Nosso Planeta: “Nós nos
comprometemos com o desenvolvimento econômico,
social e ambiental nas decisões de negócio.”.

Após a escola, a folha voa para uma área da Vale onde


um empregado ajuda um colega de trabalho
cadeirante a atravessar a rua. Essa parte representa o
valor Agir de Forma Correta.
No valor Agir de Forma Correta: “Construímos relações
de confiança e promovemos uma comunicação aberta
e transparente, agindo com respeito e integridade.”.
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Na cena seguinte, a folha voa para uma área da Vale


onde um empregado está compartilhando
conhecimentos com uma jovem aprendiz em um
simulador de ferrovia. Essa passagem representa o
valor Crescer e Evoluir Juntos.
No valor Crescer e Evoluir Juntos: “Acreditamos na
força do trabalho em equipe, na colaboração entre
departamentos e níveis hierárquicos, buscando a simplificação, melhoria contínua e geração
de valor de longo prazo.”.

Na sequência, a folha voa para uma área interna da Vale


onde está acontecendo uma comemoração pelo Zero
Acidente e pelo atingimento da meta de produtividade,
mostrando que a produção tem que ocorrer com saúde
e segurança. Essa comemoração de bons resultados
representa o valor Fazer Acontecer.
No valor Fazer Acontecer: “Somos engajados,
responsáveis e temos disciplina para gerar resultados e superar desafios. Agimos com foco
em excelência.”.

Durante a comemoração, um empregado passa


apressado e distraído falando ao celular e seu colega de
trabalho o salva de cair em um buraco. Essa ação, junto
com as outras mostradas anteriormente, representa o
Cuidado Ativo Genuíno.
O Cuidado Ativo Genuíno é cuidar de si, cuidar do
outro e deixar que cuidem de você. Cuidar do outro é
praticar o respeito, a solidariedade e o real exercício do bem-querer. É se importar com o ser
humano. O Cuidado Ativo Genuíno é se importar verdadeiramente com cada pessoa e não
aceitar que ninguém se machuque, adoeça ou morra. 

Por fim, a folha vai voando ao lado do empregado no


seu trajeto para casa. A folha cai aos pés de sua esposa
e de seu filho e ele chega em casa em segurança, do
mesmo jeito que saiu.
É recomendado que você exiba o vídeo e pergunte
quais as percepções dos participantes. Caso eles não
tenham percebido algum ponto importante, reforce-o
e exiba novamente o vídeo para que eles possam fixar.
1 Conceitos
Gerais
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Unidade 1 – Conceitos Gerais

Nesta unidade, você vai apresentar aos participantes o conceito de espaços confinados,
como identificar esses ambientes, exemplos típicos, além de explicar como sinalizar e isolar
esses locais.
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Identificação de espaços confinados

Antes de iniciar a apresentação do conteúdo, pergunte aos participantes se eles sabem o


que são espaços confinados.
Em seguida, informe que para um local ser considerado espaço confinado, ele deve
apresentar as seguintes características:

»» Não é projetado para ocupação humana contínua.

»» Possuem meios limitados de entrada e saída (dificuldade de acesso).

»» Em seu interior a ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou


pode haver deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
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Explicar aos participantes que espaços confinados são áreas fechadas ou enclausuradas, que
possuem, além das características já citadas, outras particularidades, tais como:

»» A ventilação natural é inexistente ou deficiente.

»» A ventilação existente não é suficiente para remover contaminantes, tais como: gases,
vapores, poeiras, névoas ou fumos.

»» O percentual de oxigênio pode ser inferior ou superior aos limites legais.

»» É um espaço onde podem ser encontrados poluentes tóxicos e inflamáveis


e/ou explosivos.

»» Fontes de energia nocivas podem estar presentes.

»» O risco de ocorrência de acidente de trabalho ou de intoxicação é elevado.


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Apresentar os empregados que trabalham em espaços confinados, descrevendo seus papéis.

Exemplos de espaços confinados típicos


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Mostrar os exemplos de espaços confinados típicos, clicando em cada um dos slides para exibi-los.
Os exemplos são:

»» caldeira;

»» galeria;

»» tanque;

»» forno;

»» silos;

»» chute.
Pergunte aos participantes se eles conhecem outros exemplos de espaços confinados.

Comentar que a entrada de trabalhadores no interior dos espaços confinados ocorre para a
realização de serviços de construção, instalação, comissionamento, manutenção, reparação,
inspeção, limpeza, pintura, entre outros.
Embora os espaços confinados sejam previamente identificados, pode ocorrer de ter algum
espaço que não esteja sinalizado. Neste caso, o supervisor de entrada deverá procurar
imediatamente a equipe de segurança do trabalho local para certificar-se de que se trata de
um espaço confinado.
Para identificar os espaços confinados existentes na empresa, a Vale conta com o trabalho
de um profissional habilitado: o responsável técnico. Ele, além de identificar os espaços
confinados, elabora as medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e de
emergência e resgate.
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Sinalização e isolamento

Reforçar que todos os espaços confinados devem ser identificados, sinalizados e isolados
para evitar a entrada de pessoas não autorizadas.
A sinalização do espaço confinado deve ser feita por meio do modelo estabelecido pela Norma
Regulamentadora de Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados – NR 33.
2
Reconhecimento,
Avaliação e
Controle de Riscos
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 28

Unidade 2 – Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos

Nesta unidade, você vai apresentar os riscos associados referentes às atividades realizadas
em espaços confinados, os equipamentos de proteção que devem ser utilizados nesses
espaços e as práticas seguras que devem ser adotadas.

Riscos associados

Apresentar as definições a seguir, conforme estabelecido pela Vale:


Risco: é o efeito da incerteza sobre os objetivos.
Efeito: é um desvio em relação ao esperado (positivo e/ou negativo).
Incerteza: é o estado, mesmo que parcial, de falta de informações relativas ao entendimento
ou conhecimento do evento, seus impactos ou frequência/probabilidade.
Dar o exemplo do leão: um leão feroz representa uma situação de risco (ou perigo).
Uma das maneiras de controlar essa situação de risco é trancar o leão dentro de uma jaula.
Se você está distante da jaula o risco é baixo. Se você se aproxima da jaula, o risco aumenta.
Se você entra na jaula o risco é maior.
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Explicar aos participantes que, em função da natureza dos espaços confinados, existem
dois tipos de riscos aos quais os empregados estão sujeitos: riscos atmosféricos e
não atmosféricos.
Os riscos atmosféricos são condições em que a atmosfera pode expor os empregados à
fatalidade, incapacitação, restrição de habilidade para autorresgate, lesão ou doença aguda.
Estão presentes em atmosferas tóxicas, inflamáveis e deficientes ou enriquecidas
de oxigênio.
Falar que embora não sejam facilmente identificados, os riscos atmosféricos são os principais
responsáveis pelos acidentes de trabalho em espaços confinados.
Já os perigos não atmosféricos representam todos os perigos que não estejam diretamente
relacionados ao ar, incluindo condições físicas, químicas, biológicas, ergonômicas e mecânicas.
Os riscos não atmosféricos também podem prejudicar a saúde ou a integridade física dos
trabalhadores durante a execução de atividades em espaços confinados (dentro ou fora).
São exemplos de riscos não atmosféricos: queda por diferença de nível, choque elétrico,
aprisionamento, radiação, ruído, vibrações dentre outros.
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Apresentar aos participantes as características dos riscos atmosféricos, começando pela


atmosfera tóxica.
Comentar que essa atmosfera é causada por materiais que se encontram estocados ou pelo
uso de substâncias como solventes, tintas e outros produtos de limpeza, impermeabilização,
tratamento ou conservação de superfícies, entre outros.
Reforçar que a maioria dos gases e vapores tóxicos não é detectada por nenhum sentido
humano e, por isso, pode penetrar no corpo sem ser percebida pela via respiratória, cutânea,
oral e outras.
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Informar que a Atmosfera IPVS (Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde) é qualquer


atmosfera que apresente risco imediato à vida ou à saúde.

Ressaltar os pontos de atenção com relação aos espaços confinados com atmosfera IPVS.
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Falar que o acesso a um ambiente com atmosfera IPVS deve ser limitado a duas pessoas por
vez e a equipe de resgate deve ter pelo menos duas pessoas.

Explicar para os participantes quando a atmosfera IPVS é considerada pobre em oxigênio e


quando é considerada rica.
A deficiência de oxigênio pode ser causada por:

»» Consumo:
Ocorre em função do "trabalho a quente" (soldagem), respiração, reações químicas (oxidação
de químicos ou metal) ou por ação biológica (matéria orgânica em decomposição).

»» Deslocamento:
Não possui um nível seguro de oxigênio devido à presença de:

›› argônio (Ar);

›› nitrogênio (N);

›› hélio (He);

›› monóxido de carbono (CO);

›› dióxido de carbono (CO2);

›› ações bacterianas (processo de fermentação);

›› formação de ferrugem na superfície do espaço confinado (óxido de ferro/corrosão);

›› consumo de ar pelo total de pessoas trabalhando em um espaço confinado;


Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 33

›› agentes de limpeza;

›› adesivos;

›› outros químicos.

Comentar que as atmosferas ricas em oxigênio podem causar a queima violenta de materiais
inflamáveis e combustíveis quando inflamados. Exemplos de materiais que podem ser
queimados: cabelo, vestimentas e materiais encharcados de óleo.
Por isso, não se deve utilizar oxigênio puro para ventilar e nem armazenar ou colocar
tanques comprimidos em um espaço confinado.

Explicar que para trabalhar em condições seguras no espaço confinado, o nível de oxigênio
deve variar entre 19,5% e 22,5%.
Apresentar os sintomas e os problemas ocasionados em um espaço confinado cujo nível de
oxigênio varie entre:

»» 15% e 19% – o nível de produção do empregado apresenta uma queda.


Sua coordenação é comprometida e os primeiros sintomas aparecem.

»» 12% e 14% – o empregado apresenta poder de julgamento falho e tem sua


respiração acelerada.

»» 10% e 12% – a respiração aumenta ainda mais e os lábios começam a ficar roxos.

»» 8% e 10% – o empregado apresenta os seguintes sintomas: náusea, falha mental,


desmaio, perda de consciência e vômito.
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»» 6% e 8% – caso o empregado permaneça em um ambiente com este nível de oxigênio


por mais de seis minutos pode vir a óbito.

»» 4% e 6% – o empregado pode entrar em coma e vir a óbito.

Apresentar as características de uma atmosfera inflamável.


Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 35

Falar sobre as características de uma atmosfera explosiva.


Comentar que, neste tipo de área, onde são encontradas inúmeras instalações, devem ser
tomadas precauções especiais para a construção, montagem, instalação e utilização de
instalações e equipamentos elétricos, uma vez que o aquecimento acima de certos limites e
os eventuais centelhamentos podem inflamar a atmosfera explosiva.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 36

Área Classificada

Explicar que área classificada é o local no qual uma atmosfera potencialmente explosiva está
presente ou sua ocorrência é provável de acontecer. Essas áreas perigosas são classificadas
em zonas com base na frequência, na duração e na natureza do risco.
Para atmosferas potencialmente explosivas formadas por gases ou vapores são definidas as
"zonas" 0, 1 e 2.
As áreas perigosas são classificadas também de acordo com a probabilidade do perigo.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 37

Falar sobre cada uma das zonas:

»» Zona 0 – área onde uma mistura explosiva ar/gás está presente por longos períodos.
Exemplos: interior de vaso separador, superfície de líquido inflamável em tanques,
entre outros.

»» Zona 1 – área onde é provável ocorrer uma mistura explosiva em operação normal.
Exemplos: sala de peneiras de lama, sala de tanques de lama, mesa rotativa, respeito de
equipamento de processo, entre outros.

»» Zona 2 – área onde é pouco provável ocorrer uma mistura explosiva em condições
normais de operação. Exemplos: válvulas, flanges e acessórios de tubulação para
líquidos ou gases inflamáveis.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 38

Explicar aos participantes que os ambientes onde podem ocorrer presenças de produtos
inflamáveis são definidos em três classes, considerando o estado em que se apresentam
esses produtos.
A classe ou grupo relaciona-se com o tipo de substância que pode estar presente
naquela atmosfera.
Apresentar cada uma das classes e suas características.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 39

Informar que, em áreas classificadas, os equipamentos mecânicos e máquinas devem ser


construídos e instalados de modo a prevenir o risco de ignição a partir do centelhamento,
que ocorre devido à formação de eletricidade estática ou fricção entre partes móveis e a
partir de pontos quentes de partes expostas.
São exemplos de fontes de ignição:

»» solda elétrica;

»» ferramentas que produzem faísca (ponteiro, esmeril, furadeira, martelo, britadeira,


entre outros);

»» solda maçarico;

»» aparelhos elétricos ou eletrônicos (rádios, celulares, entre outros);

»» descarga eletrostática.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 40

Ressaltar que em áreas classificadas devem ser utilizadas somente equipamentos elétricos
especialmente fabricados para uso em atmosferas potencialmente explosivas.

Equipamentos de proteção
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 41

Apresentar os equipamentos de proteção coletiva utilizados em espaços confinados. São


eles: Arco filtro, Exaustor/insuflador e Venturi.

Explicar o que é e qual é a utilidade do Sistema de Arco Filtro.

Comentar sobre os itens obrigatórios que devem estar presentes no Sistema de Arco Filtro.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 42

Apresentar as funções do Exaustor/Insuflador.

Falar sobre a função e utilização do Venturi.


Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 43

Explicar o conceito de Equipamentos de Proteção Individual – EPI.

Apresentar aos participantes o vídeo sobre equipamentos de segurança. Pedir para que eles
destaquem os pontos principais.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 44

Práticas seguras em espaços confinados

Apresentar aos participantes práticas seguras que minimizam e/ou evitam acidentes nos
espaços confinados.
Explicar que para reduzir a contaminação, deve-se remover as substâncias contaminantes
por meio de processos de lavagem, que podem ser simples ou mais complexos
Normalmente são usados processos fechados, evitando o lançamento de resíduos para
a atmosfera.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 45

Falar que o procedimento purga ou inertização evita uma atmosfera potencialmente


explosiva no interior dos espaços confinados por meio do deslocamento dos gases por um
fluído inerte.
Existem dois modos em que a purga pode ser empregada.

»» Purga por uso de gás inerte:


Neste tipo de procedimento utiliza-se dióxido de carbono ou nitrogênio, por exemplo. O
resultado é uma atmosfera não combustível, porém com deficiência de oxigênio. Deve-se
tomar o cuidado para evitar a formação de eletricidade estática, além de implementar o
processo de ventilação logo em seguida.

»» Purga por uso de vapor:


Esse tipo de purga é usado em espaços que contenham contaminantes com baixo ponto
de temperatura e hidrocarbonetos mais pesados, como solventes, diesel e outros produtos
derivados do petróleo.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 46

Ressaltar que, embora ajude a reduzir os riscos causados por gases e vapores perigosos, a
purga também pode criar novos riscos, como deficiência ou enriquecimento de oxigênio,
por exemplo. Por isso, deve ser sempre seguida do processo de ventilação.

Explicar o processo de ventilação e exaustão, ressaltando os seus benefícios.


Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 47

Comentar que a ventilação pode ser:

»» Natural: quando utiliza corrente de ar natural.

»» Mecânica: quando utiliza meios mecânicos para mover o ar dentro e fora dos
espaços confinados.

A partir desta tela, você irá apresentar aos participantes os tipos de ventilação.
Explicar como ocorre o processo do sistema de ventilação de gases mais pesados que o ar
por exaustão.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 48

Mostrar como ocorre o sistema de ventilação de gases mais leves que o ar por exaustão.

Falar para os participantes sobre como deve ocorrer o Sistema de Ventilação por
Exaustão Correção de Curto-circuito de Ar em espaços confinados por meio da instalação
de mangote flexível.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 49

Explicar aos participantes como deve ocorrer o Sistema de Ventilação por Exaustão Correção
de Curto-circuito de Ar em Espaços Confinados por meio da mudança na localização do
ventilador exaustor.

Mostrar aos participantes como deve ocorrer o Sistema de Ventilação por Insuflação Correção
de Curto-circuito de Ar em Espaços Confinados pela instalação de mangotes flexíveis.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 50

Falar sobre como deve ocorrer a ventilação local exaustora em espaços confinados e controle
dos fumos de solda na fonte contaminante.

Apresentar o sistema de ventilação por insuflação com aberturas adicionais.


Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 51

Para introduzir o conteúdo sobre Sistema de Comunicação, fale sobre os desafios que os
empregados enfrentam para se comunicar em espaços confinados.

Explicar aos participantes que a comunicação em atividades realizadas nos espaços


confinados é importante, pois não só facilita o trabalho em si como permite ao vigia
acompanhar os trabalhos em suas condições físicas e psicológicas.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 52

Além disso, é essencial para que o vigia possa alertar os trabalhadores sobre qualquer
condição de perigo ou necessidade de retirada.

Apresentar aos participantes os principais meios de comunicação utilizados durante a


execução de atividades em espaços confinados.

Falar sobre cada um dos tipos de comunicação: visual, verbal e por rádio.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 53

Ressaltar que a comunicação por rádio é a mais utilizada nas atividades em


espaços confinados e que os rádios devem ser à prova de explosão.

Explicar que a entrada em espaços confinados exige uma autorização ou liberação especial,
a chamada Permissão de Trabalho – PT.
A PT é fornecida por um supervisor de entrada qualificado e capacitado, após testes
atmosféricos por ele executados, para verificar os riscos presentes e tomar as medidas de
segurança necessárias. O serviço a ser executado deve ser acompanhado por um vigia.
A Permissão de Trabalho é também um meio de comunicação entre a gerência de
planta/instalação, supervisores de planta, operadores e aqueles que realizam o trabalho.
A emissão da PT deve atender aos requisitos da Instrução para Permissão de Trabalho –
INS-0038-G e da Norma Regulamentadora – NR-33.
Ressaltar que a Permissão de Trabalho é o termo utilizado internamente pela Vale. A Norma
Regulamentadora NR-33 utiliza o termo Permissão de Entrada e Trabalho – PET.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 54

Reforçar que é proibida a entrada e a realização de qualquer atividade em espaços


confinados sem a emissão da Permissão de Trabalho e sem a prévia capacitação
do trabalhador.
A PT é válida somente para cada entrada.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 55

Explicar que para a Permissão de Trabalho ser emitida, alguns critérios devem ser
considerados. Apresentar cada um desses critérios.

Neste slide, você deve complementar com informações contidas nos procedimentos locais
para a emissão da Permissão de Trabalho.
Releia as instruções de como editar o conteúdo do slide na página 13 deste guia.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 56

Explicar que antes de entrar nos espaços confinados, é necessário analisar alguns parâmetros
para certificar-se de que o local está com o nível de proteção adequado.
Apresentar quais são esses parâmetros, ressaltando seus pontos de atenção:

»» pressão;

»» exposição ao calor;

»» concentração de oxigênio;

»» concentração de agentes químicos tóxicos;

»» limite de explosividade;

»» condições estruturais;

»» possíveis interferências.

Atividade

Convide a turma a participar de uma atividade sobre os riscos atmosféricos.


São seis questões nas quais os participantes deverão dizer qual ambiente atmosférico
corresponde ao risco que está sendo apresentado no slide.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 57

Você deve apresentar uma questão por vez, disponibilizando um minuto para que eles
possam pensar e responder.
Em seguida, apresente a resposta correta.
Faça considerações com base nos erros e acertos dos participantes. Caso necessário, retome
novamente a parte do conteúdo que eles ainda tenham dúvidas.
Feedback
Gabarito:
1. Atmosfera com deficiência de oxigênio.
2. Atmosfera com enriquecimento de oxigênio.
3. Atmosfera inflamável.
4. Atmosfera explosiva (área classificada).
5. Atmosfera tóxica.
6. Atmosfera IPVS.
3 Equipamentos para
Controle de Riscos
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 59

Unidade 3 – Equipamentos para Controle de Riscos

Nesta unidade, você irá apresentar os meios e equipamentos utilizados para controlar os
riscos existentes nos espaços confinados.

Medição de gases
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 60

Explicar aos participantes que, em função dos riscos atmosféricos muitas vezes passarem
despercebidos por não terem odor ou não serem visíveis, é necessário realizar testes do ar
interno para que não ocorram acidentes por asfixia, intoxicação, incêndio ou explosão.
Os testes do ar interno são medições para a verificação dos níveis de oxigênio, gases e
vapores tóxicos e inflamáveis. Essas medições devem ser realizadas antes e durante a
realização dos trabalhos, por existir a possibilidade dos ambientes sofrerem variações.
A Administração da Segurança e Saúde Ocupacional – OSHA recomenda que seja feito um
teste a cada 1,20 m de profundidade.
Ressaltar que, durante as medições, o supervisor de entrada deve estar fora do espaço confinado.

Informar que o teste de ar interno deve ser executado na seguinte sequência:


1. É necessário avaliar, primeiramente ou simultaneamente, a concentração de oxigênio,
pois alguns equipamentos portáteis de monitoramento de gases podem dar uma leitura
errada de inflamabilidade em atmosferas com concentração inadequada de oxigênio.
2. Em seguida, deve-se analisar a concentração de gases ou vapores inflamáveis.
3. Por fim, deve-se avaliar outros contaminantes tóxicos do ar.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 61

Ressaltar que a medição de gases deve ser realizada antes da entrada e durante a realização
do trabalho no espaço confinado.
É importante testar o ar em vários níveis para assegurar que todo o espaço de trabalho
esteja seguro.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 62

Apresentar os equipamentos utilizados para a medição de gases nos espaços confinados:

»» oxímetro;

»» explosímetro;

»» detector de gases fixos;

»» detector de multigases.

Informar que os equipamentos para monitoramento de gases devem passar por calibração
uma vez por ano ou quando ocorrer uma das seguintes situações:

»» prazo expirado;

»» degradação dos sensores ou perda dos componentes eletrônicos;

»» exposição a condições ambientais extremas (alta/baixa temperatura, umidade e altos


níveis de partículas em suspensão);

»» exposição a altas concentrações de gases e vapores, exposição intensa dos sensores a


gases tóxicos, corrosivos e a vapores de solventes;

»» queda do equipamento;

»» orientações do fabricante.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 63

Exemplo de trabalho em espaço confinado

Apresentar o exemplo de trabalho em espaço confinado e falar sobre a importância da


utilização dos equipamentos de segurança e acessórios, de acordo com a atividade a
ser desenvolvida.
Dizer que tanto na entrada , como durante o trabalho e na saída há a necessidade da
presença do vigia fora do espaço confinado.
Ressaltar a importância da medição de gases e da comunicação entre os trabalhadores.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 64

Cartoon

Apresentar o cartoon, destacando os principais pontos:

»» Os espaços confinados devem ser identificados, isolados e sinalizados para evitar a


entrada de pessoas não autorizadas.

»» Antes de iniciar as atividades em espaço confinado, é necessário proceder à avaliação e


controle dos riscos atmosféricos, físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos.

»» É fundamental testar os equipamentos de medição antes de cada utilização.

»» A atmosfera nos espaços confinados deve ser monitorada continuamente. Durante a


medição, devem ser recolhidas amostras em, pelo menos, três pontos ou níveis: topo,
meio e fundo.
Reforçar que, embora a situação tenha sido tratada de maneira mais leve e engraçada,
esses fatos podem acontecer (ou já aconteceram) e precisam ser tratados de modo sério e
com reponsabilidade.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 65

Jogo de Perguntas

Dividir a turma em dois grupos e distribuir folhas em branco e lápis ou canetas. Em seguida,
ler a pergunta no PPT e apresentar as três opções de resposta. Peça para um representante
de cada grupo escrever no papel a resposta correta.
Disponibilizar um minuto para que os grupos discutam entre si e escolham a resposta.
Após terminarem, peça para os grupos apresentarem a resposta escolhida.
Logo após, apresente o gabarito e sinalize em um placar o(s) grupo(s) que acertou
(acertaram) a resposta.
Parabenize, ao final, o grupo que mais acertou as perguntas sem desmerecer o que
não acertou.
Feedback

»» Pergunta 1 – resposta correta: letra B.

»» Pergunta 2 – resposta correta: letra C.

»» Pergunta 3 – resposta correta: letra C.

»» Pergunta 4 – resposta correta: letra B.

»» Pergunta 5 – resposta correta: letra C.


4 Programa de
Proteção Respiratória
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 67

Unidade 4 – Programa de Proteção Respiratória

Explicar aos participantes o que é o Programa de Proteção Respiratória, destacando


o seu objetivo, quando e onde se aplica, além de apresentar as responsabilidades do
administrador na implementação do programa.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 68

Ressaltar que o empregador, o serviço médico e o empregado, todos têm responsabilidades


específicas para garantir o cumprimento do Programa de Proteção Respiratória.

Informar que devem existir procedimentos operacionais escritos envolvendo o uso


dos respiradores.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 69

Explicar que para a seleção dos respiradores, alguns fatores devem ser considerados:

»» atividade do usuário;

»» condições do uso do respirador;

»» localização da área de risco;

»» características e limitações dos respiradores;

»» características da tarefa.

Reforçar que só devem ser usados respiradores com Certificado de Aprovação emitido pelo
Ministério do Trabalho e Emprego.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 70

Falar que o supervisor, os usuários, a pessoa que distribui o respirador e as equipes de


emergências e salvamento devem receber treinamento adequado e reciclagem periódica.

Explicar que todo usuário de respirador com vedação facial deve ser submetido a um ensaio
de vedação, para selecionar o respirador que melhor se ajusta ao seu rosto.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 71

Nesse slide, você deve complementar com informações contidas nos procedimentos locais
para o Programa de Proteção Respiratória.
Releia as instruções de como editar o conteúdo do slide na página 13 deste guia.
5
Legislação de
Segurança e Saúde
no Trabalho
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 73

Unidade 5 – Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho

Explicar para os participantes a existência e a importância do cumprimento da legislação


brasileira, instrução Vale e procedimento local para que as atividades em espaços confinados
sejam realizadas com segurança.

Reforçar que eles devem sempre zelar pela saúde e segurança, própria e das outras pessoas.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 74

A partir deste slide, você deve apresentar as responsabilidades dos três profissionais
presentes nas atividades em espaços confinados: supervisor de entrada, trabalhador
autorizado e vigia.

Destacar as responsabilidades do supervisor de entrada.


Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 75

Informar que ele pode também desempenhar a função de vigia.

Falar sobre as responsabilidades do trabalhador autorizado.

Apresentar as responsabilidades do vigia.


Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 76

Destacar que o Vigia não pode realizar outras tarefas que possam comprometer seu dever
principal, que é o de monitorar e proteger os trabalhadores autorizados.

Explicar que para qualquer trabalho realizado em espaços confinados deve ocorrer, antes,
uma análise de risco.
O número de trabalhadores envolvidos na execução dos trabalhos em espaços confinados
deve ser determinado conforme a análise de risco.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 77

Reforçar a importância de manter os exames periódicos em dia.

Nesse slide, você deve complementar com informações contidas nos procedimentos locais
para espaços confinados.
Releia as instruções de como editar o conteúdo do slide na página 13 deste guia.
6 Noções
de Resgate
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 79

Unidade 6 – Noções de Resgate

Explicar que todo trabalho executado em espaço confinado é uma atividade operacional das
mais perigosas, em função dos riscos ambientais que podem existir nesses locais.
As atividades no interior desses locais são consideradas mais perigosas do que as realizadas
no ambiente externo. Por isso, em todos os trabalhos em espaços confinados de riscos deve
haver uma equipe preparada para prestar auxílio em quaisquer tipos de emergência.
Os profissionais que atuam na prestação de resgate devem ter cursos e treinamentos
específicos para cada tipo de espaço confinado no qual é realizado a atividade. Por exemplo,
um resgate em minas ou galerias é diferente de outro em estruturas elevadas ou em
trabalhos subaquáticos.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 80

Apresentar os equipamentos utilizados no resgate, a começar pelo guincho.

Falar sobre o equipamento tripé.


Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 81

Apresentar o equipamento monopé.


7 Primeiros
Socorros
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 83

Unidade 7 – Primeiros Socorros

Neste slide, você deve complementar com informações contidas nos procedimentos locais
sobre primeiros socorros.
Releia as instruções de como editar o conteúdo do slide na página 13 deste guia.
8 Conclusão
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 85

Unidade 8 – Conclusão

Apresentar o vídeo sobre espaços confinados, o qual retoma todo o conteúdo abordado no
treinamento. Peça para os participantes destacarem os pontos principais.
Atividade Final
(anexos)
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 87

Atividade Final (anexos)

Instruções
Convidar a turma a testar os seus conhecimentos sobre as responsabilidades dos
profissionais envolvidos nas atividades realizadas em espaços confinados.
Para isso, você deve imprimir três cópias das cartas com responsabilidades e disponibilizá-las
em um local da sala.
Em seguida, você deve dividir a turma em três grupos. Informar aos participantes que cada
grupo irá representar um dos três perfis de empregados: supervisor de entrada, vigia e
trabalhador autorizado.
Pedir para cada grupo escolher as cartas que eles consideram ser de responsabilidade do
perfil que está representando.
Disponibilizar dez minutos para que os grupos discutam entre si e selecionem as cartas.
Depois que todos terminarem, apresente a resposta correta no PPT.

Atenção!
Caso não seja possível imprimir as cartas, você deve dividir a turma e mostrar, no PPT, as cartas
com as responsabilidades, pedindo para cada grupo dizer a qual empregado correspondem.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 88

Feedback
Supervisor de entrada

»» Emitir a Permissão de Trabalho antes do início das atividades.

»» Executar os testes e conferir os equipamentos de medição e monitoramento.

»» Participar da elaboração ou revisão da Análise de Risco.

»» Conferir os procedimentos contidos na Permissão de Trabalho.

»» Assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam disponíveis e que os


meios para acioná-los estejam operantes.

»» Cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando necessário.

»» Encerrar a Permissão de Entrada e Trabalho após o término dos serviços.

Vigia

»» Permanecer fora do espaço confinado, próximo da entrada, em contato permanente


com os trabalhadores autorizados.

»» Participar da elaboração ou revisão da Análise de Risco.

»» Adotar os procedimentos de emergência, acionando a equipe de salvamento, pública


ou privada, quando necessário.

»» Operar os equipamentos para acesso de pessoas ao espaço confinado.

»» Monitorar continuamente a atmosfera nos espaços confinados nas áreas onde os


trabalhadores autorizados estiverem desempenhando as suas tarefas.

»» Manter continuamente a contagem precisa do número de trabalhadores autorizados no


espaço confinado e assegurar que todos saiam ao término da atividade.

»» Ordenar o abandono do espaço confinado sempre que reconhecer algum sinal de


alarme, perigo, sintoma, queixa, condição proibida, acidente, situação não prevista ou
quando não puder desempenhar efetivamente suas tarefas, nem ser substituído por
outro vigia.

Trabalhador autorizado

»» Participar da elaboração ou revisão da Análise de Risco.

»» Realizar atividades em espaço confinado somente se estiver capacitado e autorizado.

»» Somente adentrar em espaço confinado quando autorizado pelo supervisor de entrada.

»» Identificar, isolar e sinalizar os espaços confinados para evitar a entrada de pessoas


não autorizadas.

»» Comunicar ao vigia e ao supervisor de entrada as situações de risco para sua segurança


e saúde ou de terceiros.

»» Cumprir os procedimentos e orientações recebidos nos treinamentos com relação aos


espaços confinados.

»» Utilizar adequadamente os EPI e EPC para trabalho em espaços confinados.


Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 89

Pergunte à turma se alguém ainda possui alguma dúvida sobre o conteúdo. Faça as
considerações sobre tudo o que foi levantado.

Dinâmica de Encerramento

Faça uma dinâmica de fechamento de acordo com o banco de dinâmicas em anexo.

Antes de terminar o treinamento:

»» Faça um breve resumo de tudo que foi falado.

»» Verifique se todas as expectativas foram atendidas.

»» Certifique-se de que as dúvidas foram todas sanadas.

»» Agradeça a atenção e a participação de todos.

Informe que as dúvidas devem ser encaminhadas para o e-mail


apoio.saude.seguranca@vale.com
Anexos
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 91

Dinâmicas de
Abertura e
Encerramento
Dinâmica: Quebra-gelo

Aplicação: Dinâmica de abertura.


Objetivo: Estimular a participação do grupo, levando as pessoas a se conhecerem.
Material: Folha de papel e caneta para cada participante. Fita adesiva ou alfinetes.
Duração: 20 minutos.
Instruções: Distribua uma caneta e uma folha de papel para cada participante com as
palavras “Eu sou...” escritas na parte superior dela. Informe que eles dispõem de 10 minutos
para escrever 10 respostas que completem a frase.
Sugestão: Outras frases podem ser usadas, como “Eu quero ser...” ou “Dez coisas de que não
gosto em mim mesmo”.
Em seguida, peça aos participantes que prendam a folha de papel na parte da frente de suas
camisas ou blusas e circulem no ambiente, lendo as respostas dos demais. Essa fase deverá
ocorrer em silêncio.
Após os 10 minutos, os participantes serão solicitados a conversar com as pessoas cujas
respostas acharam mais interessantes ou a fazer qualquer pergunta que lhes tenha ocorrido
enquanto liam as respostas nas folhas. Assim, terão oportunidade de conhecerem uns
aos outros.
Feedback: Explicar aos participantes a importância de se conhecerem para trabalharem
em grupo. Ao se conhecerem melhor, o trabalho em grupo se torna mais agradável,
descontraído, sem o estranhamento inicial comum de acontecer. Comente que, quando
sabemos o perfil das pessoas da nossa equipe, encontrar soluções e trocar ideias de
melhorias no ambiente de trabalho torna-se mais fácil.
Além disso, é uma excelente oportunidade para compartilhar experiências, informações e
aumentar a nossa rede de contatos.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 92

Dinâmica: O que você vê?

Aplicação: Sensibilização/apresentação/descontração.
Objetivo: Debater sobre como enxergamos as coisas de formas diferentes e como podemos
melhorar nossa percepção a partir desse novo olhar.
Material: Figura de uma “mulher velha/mulher jovem”.
Duração: 15 minutos.
Instruções: Mostre a figura aos participantes e sugira que a olhem por alguns segundos.
Pergunte sobre o que eles estão vendo: se estão identificando a imagem de uma mulher
velha ou de uma mulher jovem.
Peça para que levantem a mão somente aqueles que conseguem enxergar apenas a mulher
velha e a seguir, que levantem a mão os que conseguem enxergar somente a mulher jovem.
Finalmente, peça para que levantem a mão os que conseguem ver tanto a mulher nova
quanto a velha.
Localize cada uma das imagens com a colaboração do grupo.
Feedback: Explique aos participantes que as pessoas têm visões e percepções diferentes sobre a
mesma coisa e que não necessariamente estão erradas por verem as coisas por outra ótica.
Saber respeitar a opinião do outro é importante para o desenvolvimento do trabalho em grupo.

Dinâmica: Balão bol

Aplicação: Preparação de trabalho de grupo/apresentação.


Objetivo: Estimular a participação em diversos processos de tomada de decisão.
Material: Um pacote de balão de ar (balão de festa).
Duração: 30 minutos.
Instruções: Informe ao grupo que eles vão participar de um jogo chamado Balão bol e que,
para isso, serão divididos em duas equipes. As equipes decidirão onde serão os gols e os
seus respectivos lados e, em seguida, serão distribuídos tantos balões pelos grupos quanto
forem necessários. Os grupos irão inflar os balões.
Inicie o jogo informando que o objetivo é fazer tantos gols quanto forem possíveis no tempo
regulamentar e vencerá aquele que fizer o maior número de gols.
Uma discussão deve ser promovida ao final da dinâmica para que o grupo avalie se houve
um trabalho de equipe, se houve um objetivo comum e se foi alinhada uma estratégia para
fazer o maior número de gols.
Pontos para discussão: o trabalho em equipe foi usado com eficácia? Por quê? Por que não foi?
Feedback: Explicar a importância do trabalho em equipe e de como as atividades
desenvolvidas por uma equipe coesa podem trazer resultados mais satisfatórios.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 93

Dinâmica: Dobrando papéis

Aplicação: Sensibilização/reflexão/apresentação.
Objetivo: Constatar que instruções/comandos são interpretados de formas diferentes por
pessoas diferentes.
Material: Uma folha de papel A4 para cada participante.
Duração: 20 minutos.
Instruções: Dê a cada participante uma folha de papel A4.
Em seguida, peça-lhes que fechem os olhos e sigam apenas as instruções dadas. Informe
que não devem fazer qualquer pergunta durante esta fase.
Solicite que os participantes fechem os olhos; dobrem, primeiro, a folha ao meio e a seguir,
dobrem novamente ao meio. Continuem dobrando ao meio ainda mais uma vez. Em
seguida, informe que agora deverão rasgar um pedaço do canto direito, virar a folha e rasgar
um pedaço do canto esquerdo.
Peça então que os membros do grupo abram os olhos e desdobrem suas folhas. Será verificado
que cada um interpretou a instrução de uma forma, o que gerou diferentes resultados.
Deve ficar claro que o resultado final alcançado pelos participantes não foi o mesmo para todos.
Feedback: O resultado conduz o grupo a uma discussão sobre como cada um interpreta
diferentemente os comandos dados. Enfatizar as diferentes formas que podemos utilizar para
melhorar nossas habilidades de comunicação: linguagem clara, comandos diretos e frases curtas.

Dinâmica: Que objetivo é este?

Aplicação: Sensibilização/apresentação/desenvolvimento.
Objetivo: Verificar as diferentes maneiras que cada um tem ao se deparar com um processo
de mudança e as dificuldades na aceitação do outro.
Material: Uma folha de papel em branco e uma caneta para cada participante.
Duração: 15 minutos.
Instruções: Peça aos participantes que pensem em um objeto que tenham em algum lugar
de suas casas. Feito isso, eles devem desenhá-lo usando a mão que, normalmente, não
utilizam para escrever.
Diga-lhes que, em silêncio, deem seu desenho para a pessoa sentada ao lado. Essa pessoa deve
adivinhar o que o desenho representa e escrever o nome do objeto, sem emitir juízo de valor.
Depois que cada desenho tiver sido identificado, deve ser devolvido a quem o fez.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 94

Feedback: Relacione a dinâmica ao tema da mudança. Explique que, ao fazer o desenho


com a mão que normalmente não se usa para tal tarefa, um desconforto foi causado. Fale
sobre como as pessoas normalmente ficam inseguras com o resultado obtido e como devem
aceitar as dificuldades do outro.
Questione o grupo sobre quem se sentiu desconfortável com a mudança e como ela pode
ser encarada.

Dinâmica: Teia de aranha

Aplicação: Fechamento e/ou avaliação de um segmento do curso.


Objetivo: Criar mensagens finais para todo o grupo.
Material: Uma bola grande de lã ou barbante.
Duração: 40 minutos.
Instruções: Solicite que os participantes se levantem e formem um círculo apertado.
Em seguida, inicie a dinâmica, dizendo o que aprendeu e o que espera que aconteça no
futuro com base nas informações transmitidas. Depois de dizer o que queria, segure a ponta
do fio e jogue a bola para um participante do outro lado e assim a teia começa a ser criada.
Quem pegar a bola dá uma mensagem final aos demais participantes do grupo, jogando-a,
depois, para outra pessoa e continua a segurar o fio.
Este processo deve continuar até que todos os participantes tenham a oportunidade de falar.
No final, todos devem estar segurando o fio. Observe que foi formado algo similar a uma teia
de aranha.
Feedback: Com esta atividade, todos poderão falar algo sobre o treinamento, dando assim
um feedback final. Finalize dando o feedback sobre o treinamento.

Dinâmica: Instrução

Aplicação: Sensibilização/desenvolvimento/apresentação.
Objetivo: Refletir, de forma simples, como uma mesma instrução pode ser entendida de
maneiras diferentes.
Material: Uma folha de papel em branco e uma caneta para cada um.
Duração: 30 minutos.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 95

Instruções: Entregue uma folha em branco e uma caneta para cada participante e, em
seguida, escolha aquele que deverá dar as seguintes instruções:
Solicite que cada um desenhe uma casa na parte inferior do papel e, na parte superior, peça
que desenhem um sol e nuvens. Continuando, os participantes deverão desenhar uma
pessoa do lado direito da casa e uma árvore do lado esquerdo.
Peça para que cada um mostre o seu desenho. Questione o motivo de os desenhos não
serem iguais, ainda que a instrução dada tenha sido a mesma.
Feedback: Explique para os participantes que a forma como é feita a comunicação é muito
importante, pois mesmo dando uma única instrução a todos, cada um entende de uma
forma. Assim, toda comunicação deve ser clara e objetiva, evitando ruídos. Debater com os
participantes sobre uma forma de comunicação que julguem mais eficiente.

Dinâmica: Um carro, uma flor, um instrumento

Aplicação: Apresentação/integração.
Objetivo: Apresentar os integrantes de um grupo de forma descontraída.
Material: Papel em branco e caneta para cada participante.
Duração: 30 minutos.
Instruções: Solicite que cada participante escreva no papel o nome de um carro, de uma flor
e de um instrumento musical com o qual se identifica.
Após todos escreverem, recolha e junte todos os papéis em uma caixa, misturando-os e
redistribuindo-os entre os participantes.
Em seguida, solicite que cada pessoa, pela ordem, tente identificar quem é o dono do papel
que tirou. Se acertar, deverá explicar como chegou a essa conclusão. Se errar, continuará
com o papel em suas mãos e passará a vez ao próximo participante que tentará adivinhar.
Feedback: Explique que a dinâmica possibilita a apresentação dos participantes de uma forma
lúdica e que também ajuda a conhecer um pouco sobre a pessoa a partir de suas preferências.

Dinâmica: Nome e qualidade

Aplicação: Apresentação do grupo.


Objetivo: Provocar a interação entre os participantes do grupo de forma lúdica.
Material: Não necessita de material.
Duração: 40 minutos.
Instruções: Coloque o grupo sentado, em círculo.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 96

Inicie dizendo em voz alta o seu nome, seguido de uma qualidade que julga possuir.
Cada participante, na sequência, repete os nomes e qualidades ditas anteriormente, na
ordem, acrescentando ao final seu próprio nome e qualidade.
Feedback: O desafio desta dinâmica é aprender de forma lúdica como chamar os
participantes do grupo pelo nome, identificando uma qualidade. Destacar a necessidade
de ter atenção, pois sem isso não se atingirá o objetivo da dinâmica. Fazer um link com o
“saber escutar”.

Dinâmica: Informações pessoais

Aplicação: Sensibilização/apresentação.
Objetivo: Compreender a importância de não se rotular uma pessoa pela sua aparência.
Material: Uma folha em branco e uma caneta para cada participante.
Duração: 40 minutos.
Instruções: Peça para que cada participante complete em uma folha as seguintes questões.
Quando estou em casa gosto de:
O estilo musical de que mais gosto é:
Quando estou de férias gosto de:
Uma das minhas funções na empresa é:
Informe aos participantes para que não coloquem o nome na folha.
Após completarem as frases, recolha os papéis e distribua de forma aleatória entre os
participantes, tomando o cuidado de não entregar o papel ao próprio dono.
Solicite que cada um leia as características escritas no papel que recebeu e tente adivinhar
de quem são.
Se acertar, passe ao próximo. Se errar, peça para a pessoa do papel se identificar e inicie
novamente a dinâmica.
Feedback: Esta dinâmica demonstra como podemos, mesmo sem querer, correr o risco de
rotular as pessoas pelas suas preferências.

Dinâmica: Jogo das aparências

Aplicação: Sensibilização/apresentação.
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 97

Objetivo: Demonstrar como estereótipos e interpretações subjetivas interferem


na comunicação.
Material: Um balão vazio e um pedaço de papel em branco para cada participante.
Duração: 40 minutos.
Instruções: Entregue um balão vazio e um pedaço pequeno de papel em branco para cada
um dos participantes.
Cada pessoa deverá escrever no papel 3 (três) características pessoais, de maneira que, a
partir dessas características, ela possa ser identificada pelos outros participantes.
A seguir, os participantes deverão dobrar o papel e colocá-lo dentro do balão.
Quando todos os balões estiverem cheios, deverão ser jogados todos para cima, ao mesmo
tempo e cada um deve pegar o balão que estiver na sua frente e estourá-lo.
Finalmente, cada participante deverá ler o papel que encontrar dentro do balão e tentar
identificar a pessoa que apresenta as características descritas.
Feedback: Refletir sobre como podemos nos enganar ao rotularmos uma pessoa
simplesmente pela sua aparência. Desfazer os estereótipos para que isso também não
interfira na comunicação é fundamental.

Dinâmica: Pessoalmente

Aplicação: Dinâmica de encerramento.


Objetivo: Avaliar o treinamento sob a ótica do que acharam do treinamento e do que
ganharam com ele.
Material: Nenhum.
Duração: 20 minutos.
Instruções: Peça para o grupo se dividir em pares. Solicite às duplas que completem
a seguinte afirmativa para seus parceiros: “Pessoalmente, uma coisa que ganhei com a
participação neste programa de treinamento foi...”
Depois que os participantes tiverem respondido um ao outro, solicite que, aqueles que
quiserem, exponham a resposta para o restante do grupo.
Feedback: Informe que essa dinâmica pode ser aplicada para finalizar e/ou avaliar o
treinamento em que são identificados os pontos positivos e/ou negativos.
Plano de Aula
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 99

Plano de Aula

Carga horária:
40 horas.

Recursos:

»» projetor;

»» folhas de papel em rolo, flip chart e caneta tipo pilot;

»» folhas de papel A4 e caneta;

»» avaliação de reação;

»» lista de presença.

Duração Duração Atividade


Acumulada

PRIMEIRO DIA

10min 10min Rota de Fuga

10min 20min Apresentação do Instrutor

30min 50min Dinâmica de Abertura

20min 1h10 Vídeo dos Valores Vale

Unidade 1 – Conceitos Gerais: Identificação de


1h20 2h30
espaços confinados

10min 2h40 PAUSA

Unidade 1 – Conceitos Gerais: Exemplos de espaços


50min 3h30
confinados típicos
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 100

Duração Duração Atividade


Acumulada

30min 4h Unidade 1 – Conceitos Gerais: Sinalização e isolamento

Unidade 2 – Reconhecimento, Avaliação e Controle de


2h 6h
Riscos: Riscos associados

10min 6h10 PAUSA

Unidade 2 – Reconhecimento, Avaliação e Controle de


1h20 7h30
Riscos: Riscos associados – continuação

Fechamento – Resgate do conteúdo apresentado no dia


30min 8h
e dúvidas

SEGUNDO DIA

Abertura – Resgate do conteúdo apresentado no


30min 8h30
dia anterior

Unidade 2 – Reconhecimento, Avaliação e Controle de


2h 10h30
Riscos: Área classificada

10min 10h40 Pausa

Unidade 2 – Reconhecimento, Avaliação e Controle de


40min 11h20
Riscos: Equipamentos de proteção

Unidade 2 – Reconhecimento, Avaliação e Controle de


2h50 14h10
Riscos: Práticas seguras em espaços confinados

10min 14h20 Pausa

Unidade 2 – Reconhecimento, Avaliação e


40min 15h Controle de Riscos: Práticas seguras em espaços
confinados – Continuação

Unidade 2 – Reconhecimento, Avaliação e Controle de


30min 15h30
Riscos: Atividade

Fechamento – Resgate do conteúdo apresentado no dia


30min 16h
e dúvidas
Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 101

Duração Duração Atividade


Acumulada

TERCEIRO DIA

Abertura – Resgate do conteúdo apresentado no


30min 16h30
dia anterior

Unidade 3 – Equipamentos para Controle de Riscos:


2h 18h30
Medição de gases

10min 18h40 Pausa

Unidade 3 – Equipamentos para Controle de


40min 19h20
Riscos: Cartoon

Unidade 3 – Equipamentos para Controle de Riscos:


30min 19h50
Jogo de Perguntas

1h 20h50 Unidade 4 – Programa de Proteção Respiratória

1h20 22h10 Unidade 5 – Legislação de Saúde e Segurança no Trabalho

10min 22h20 Pausa

Unidade 5 – Legislação de Saúde e Segurança no


1h10 23h30
Trabalho – Continuação

Fechamento – Resgate do conteúdo apresentado no dia


30min 24h
e dúvidas

QUARTO DIA

Abertura – Resgate do conteúdo apresentado no


30min 24h30
dia anterior

2h 26h Unidade 6 – Noções de Resgate

10min 26h40 Pausa


Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor 102

Duração Duração Atividade


Acumulada

3h30 30h10 Unidade 6 – Noções de Resgate – Continuação

10min 30h20 Pausa

40min 31h Unidade 8 – Conclusão

30min 31h30 Atividade Final

30min 32h Dinâmica de Encerramento

QUINTO DIA

8h 40h Unidade 7 – Primeiros Socorros

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