No documento, Rousseau discute a origem das línguas. Ele argumenta que a linguagem surgiu e evoluiu junto com a evolução humana, permitindo a expressão de sentimentos e racionalidade. A linguagem oral surgiu primeiro e foi depois complementada pela escrita. Rousseau também diferencia linguagem livre de expressão da linguagem sob controle governamental.
No documento, Rousseau discute a origem das línguas. Ele argumenta que a linguagem surgiu e evoluiu junto com a evolução humana, permitindo a expressão de sentimentos e racionalidade. A linguagem oral surgiu primeiro e foi depois complementada pela escrita. Rousseau também diferencia linguagem livre de expressão da linguagem sob controle governamental.
No documento, Rousseau discute a origem das línguas. Ele argumenta que a linguagem surgiu e evoluiu junto com a evolução humana, permitindo a expressão de sentimentos e racionalidade. A linguagem oral surgiu primeiro e foi depois complementada pela escrita. Rousseau também diferencia linguagem livre de expressão da linguagem sob controle governamental.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA-UNEB DEPARTAMENTO DE
CIENCIAS HUMANAS-CAMPUS V LETRAS COM ESPAÑOL- ESTUDOS
FILOSÓFICOS
RESUMO
ENSAIO SOBRE A ORIGEM DAS LÍNGUAS
(Jean-Jacques Rousseau)
NAIANA CARDOSO FAIM GONÇALVES
DOCENTE: JOSEVANDRO CHAGAS
Santo Antônio de Jesus-BA
Março de 2020 RESUMO
Trata-se de uma obra em que autor buscou apontar caminhos que
deram a origem aos diferentes tipos de linguagens. No primeiro capitulo, Rousseau faz uma caminhada a alguns países e culturas, explicando como se dá a forma de linguagem de cada um deles, o qual em um determinado momento o autor fala sobre a linguagem adquirida e posteriormente aprimorada, dado ao fato da capacidade racional do ser humano, sendo esta a principal característica que o diferencia dos animais. O processo evolutivo da linguagem, que é instrumento de racionalidade, surge com e se aprimora junto ao processo evolutivo do homem. A partir oitavo parágrafo do seu capitulo um, Rousseau começa a relatar que a linguagem é o que diferencia o homem dos animais, onde tal linguagem além de estar intrinsecamente ligada ao pensamento humano, ela pode ser dividida em duas partes, o qual se destaca a seguir. • Através dos sinais ou gestos, exemplificado por ele como sendo; as artes, as gesticulações e os símbolos. • Por meio da interpretação de diferentes sons, onde ele afirma que tanto os gestos quanto os sons, podem ser observados também nos animas, no entanto, estes seguem uma linha natural, pelo fato de que a linguagem de uma determinada espécie não muda.
Por conseguinte, Rousseau afirma que a impressão sucessiva da fala ou
discurso, que impressiona por meio de golpes redobrados, proporciona o ser humano por emoções bem diversa da causada pela presença do próprio objeto, visto que com apenas um golpe tudo o que deveria ser visto, tudo pode se ver. O impressionante aqui é que diante desse trecho o autor coloca que talvez o objetivo da linguagem primitiva fosse a de expressar os sentimentos na mesma intensidade em que os indivíduos expressavam seus anseios, frustrações, medos, alegrias etc, no seu meio social. Ao passo que as necessidades físicas afastavam os homens, os sentimentos os reuniam, dado a necessidade de conviverem entre si, para superar as dificuldades da natureza. Parecesse aqui, que o autor se refere basicamente ao processo de seleção natural, observado na espécie animal, o que na espécie humana, chama-se de adaptação natural das coisas, ou melhor, linguagem. Nesse ponto, o autor acredita que a língua falada surge e passa a se desenvolver de acordo com a evolução da espécie, surgindo posteriormente, a língua escrita facilitando dessa forma, a comunicação. Nos capítulos seguintes Rousseau, descreveu o que ele chamou de linguagem figurada, onde ele aponta que primeiro se nasceu à linguagem figurada e o sentido dela foi encontrado por ultimo, onde primeiro falava-se pela poesia o qual, toda forma de emoções eram expressas e só depois o homem aprendeu a raciocinar. Por fim, o autor continua descrevendo toda a trajetória que a linguagem fez até sua formação completa. Sendo que a evolução da linguagem foi se dando através das necessidades do homem e de seus sentimentos. Além disso, o autor enfatiza ainda que a evolução da linguagem também foi dada através da liberdade de expressão dos indivíduos, tendo em vista que eles tinham tal liberdade. No entanto, como observado em outras literaturas também, Rousseau, já no final da obra, no ultimo capitulo especificamente, buscou analisar a relação entre a linguagem dos homens comuns e daqueles que detinham o poder e chega à conclusão de entre essas duas posições não há liberdade de expressão, visto que a liberdade de comunicação foi tomada pelos detentores do poder, os governos. Conclui-se que durante o percurso dessa obra, Rousseau relacionou o surgimento da linguagem as diferentes regiões, costumes, culturas, atitudes, gesticulações de pessoas que são livres para se expressarem e à medida que essa liberdade for substituída pela alienação do governo, toda a linguagem por ele adquirida, será literalmente vazia, sem sentimentos, sem expressão, sem sinais ou gestos, carregada de receios ou ressentimentos de pode falar o que pensa. Ao passo que, se o homem é livre para se expressar, ele poderá expor o que pensa livre de alienação e proibições, obtendo-se assim, uma linguagem limpa, de fácil compreensão, aberta e racional.
REFERENCIA: ROUSSEAU, Jean-Jacques. Ensaio sobre o entendimento das línguas. 2.
Ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978. (Os Pensadores).