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Modernismo Podemos afirmar que a Semana de Arte Moderna

causou uma revolução na cultura brasileira, onde


jovens artistas, cansados da literatura inspirada
nas escolas europeias e de caráter burguês,
Contexto histórico puderam mostrar o que estavam produzindo de
novo no país.
As inquietações da primeira década do século XX
se tornaram mais visíveis nos anos 1920, quando a
República do café com leite apresentava sinais de
decadência.

O contexto da crise da República no Brasil se deu


no período bastante rico do ponto de vista cultural.
No contexto mundial, era o período pós-guerra, e
o continente europeu celebrava o fim do conflito e
experimentava a efervescência intelectual.

Publicação - Semana de Arte Moderna

Primeira Guerra Mundial

A arte moderna nasceu dessas várias tendências e Os modernistas que concretizaram a Semana de
se espalhou pelo mundo inteiro com a influência Arte Moderna em 1922
das vanguardas europeias: Futurismo,
Expressionismo, Dadaísmo e Cubismo.
O Modernismo no Brasil
No começo do século XX, as correntes artísticas
desenvolvidas na Europa (Dadaísmo, Surrealismo,
Expressionismo, Futurismo) constituíram a arte
moderna europeia. Os artistas brasileiros, em suas
viagens ao exterior, voltavam sob estas novas
influências que, aliadas ao desejo de mudança,
permitiram o início do Modernismo no Brasil.

Vanguardas europeias – artes plásticas

Neste panorama de inquietações, foi organizada a


Semana da Arte Moderna, movimento de caráter
artístico, social e político, que ocorreu em Oswald de Andrade, Manuel Bandeira e Mário de
fevereiro de 1922. Andrade: representantes do Modernismo.

Cartazes Semana de Arte Moderna


Fases do Modernismo no Brasil
O marco inicial do Modernismo no Brasil foi a Semana de Arte Moderna, que ocorreu em fevereiro de 1922.
O Modernismo no Brasil teve três fases:

 Primeira fase - início em 1922


 Segunda fase - início em 1930
 Terceira fase - início em 1945

Primeira Fase do Modernismo (1922 – 1930)

A primeira fase do Modernismo no Brasil, também chamada de "fase heroica", foi marcada pelo combate à
tradição. Foi um período de grande produção de arte moderna, de materiais que divulgavam esta arte e de
poesias. Em meio a essa "grande produção", quatro correntes de pensamento ganharam força e foram
ganhando teor ideológico ao longo da década de 20. São elas: Pau Brasil, Verde Amarelismo, Escola da
Anta e Antropofagia.

 Pau Brasil: Fundado por Oswald de Andrade, o movimento Pau Brasil fazia críticas ao passado cultural
brasileiro, que copiava os modelos europeus, propondo um olhar para o Brasil com o olhar do brasileiro,
apesar das influências europeias.

Publicação de Manifesto da Poesia Pau Brasil, Oswald de Andrade, 1924.

 Verde Amarelismo: Formado por Plínio Salgado, Menotti del Picchia, Guilherme de Almeida e Cassiano
Ricardo em 1926, surgiu em resposta ao movimento Pau Brasil. O Verde Amarelismo tinha como proposta a
defesa de um nacionalismo exagerado, valorizando os elementos nacionais sem qualquer influência
europeia. Esta corrente deu origem à Escola da Anta.
 Escola da Anta: Em 1927, o Movimento Verde-Amarelo transformou-se na Escola da Anta ou Grupo Anta
que, partindo para a idolatria do tupi, defendia o patriotismo em excesso e apresentava inclinações nazistas.
Elege a anta como símbolo nacional.

Anta, animal símbolo.

 Antropofagia: Fundada por Oswald de Andrade em parceria com Tarsila do Amaral e Raul Bopp, este
manifesto surgiu em 1928 como uma nova resposta às duas correntes (Verde Amarelismo e Escola da Anta),
pregando a aceitação da cultura estrangeira, mas sem copiar e imitar. Esta cultura deveria ser absorvida pela
brasileira, que colocaria na arte a representação da realidade do Brasil e do elemento popular, valorizando
as riquezas nacionais.

Publicação Manifesto Antropófago

Características
 Utilização do verso livre
 Linguagem coloquial
 Linguagem condensada
 Ausência de pontuação
 Valorização do cotidiano
 Utilização de paródias
 Utilização do humor (poema-piada)
 Criação de neologismos
 Aproximação da linguagem da prosa

Observe algumas dessas características no texto:

Pronominais

Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação brasileira
Dizem todos os dias
Me dá um cigarro

(Oswald de Andrade)
Principais autores cáqui (1926); Clã do jabuti (1927); Remate dos
males (1930); Lira paulistana (1946).

modernistas da
primeira fase
Mário de Andrade
Mário de Andrade nasceu em São Paulo, cidade
onde estudou e se formou no Conservatório
Musical, tornando-se mais tarde professor de
História da Música.

Foi um dos líderes da Semana de Arte Moderna e Capa obra Paulicéia desvairada
ativo divulgador das ideias modernistas durante
toda a década de 1920. Ficção: Amar, verbo intransitivo (1917);
Macunaíma (1928); Os contos de Belazarte
Participou da célebre viagem de alguns escritores (1934); Contos novos (1946).
e artistas do Modernismo pelo grande sertão
brasileiro, que culminou com a subida pelo rio
Amazonas, até suas nascentes.

Capa obra Macunaíma


Mário de Andrade, São Paulo (SP), 1893 – 1945
Ensaios: A escrava que não é Isaura (1925);
Foi diretor do Departamento de Cultura da cidade Aspectos da literatura brasileira (1943); O
de São Paulo e o principal elaborador da lei que empalhador de passarinho (1944).
criou o Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Em 1938, foi nomeado diretor do Instituto de
Artes da Universidade do Rio de Janeiro.

Dedicou-se a um grande número de atividades


culturais (poeta, contista, critico literário,
professor, incentivador de novos talentos,
pesquisador de manifestações musicais, folclorista
e incansável missivista). Mário de Andrade foi o
principal representante da primeira fase do
Modernismo. Morreu de forma precoce aos 52
anos em São Paulo, devido a um enfarte, em 25 de
fevereiro de 1945.
Capa obra A escrava que não é Isaura.
Principais obras

Poesia: Há uma gota de sangue em cada poema


(1917); Paulicéia desvairada (1922); Losango
Vale a pena saber mais: variedade de gêneros presentes na obra:
1. Epopeia: fala da criação do herói;
Poesia 2. Crônica: palavras bem despojadas;
Na obra Há uma gota de sangue em cada poema 3. Paródia: imitação dos estilos.
(1917), seu primeiro livro de poemas, ainda O autor apresenta o Brasil através de seu folclore,
apresenta características parnasianas, resultado do lendas, provérbios, frases feitas, tudo num tom
impacto que a guerra causou no poeta. Nesta obra, oral, valorizando a língua falada.
Mário de Andrade usou o pseudônimo de Mário
Sobral. Em Paulicéia desvairada (1922), o autor Para saber mais:
rompe com a tradição e, usando recursos como a Rapsódia: Na música, rapsódia significa composição
poesia telegráfica, neologismos, italianismo, instrumental que utiliza fragmentos de melodias
constrói um documentário poético da Cidade de tiradas de cantos tradicionais ou populares.
São Paulo: Importante lembrar que Mário de Andrade, além de
folclorista, foi um dedicado musicólogo.
Observe:
“Laranja da China, laranja da China, laranja da Observe as características neste trecho da obra
China! Macunaíma:
Abacate, cambucá e tangerina!
Guardate ! Aos aplausos do esfuziante clown, Capítulo 1
heroico sucessor da raça heril dos bandeirantes, “ No fundo do mato-virgem nasceu Macunaíma,
passa galhardo um filho de imigrante, herói de nossa gente. Era preto retinto e filho do
loiramente domando um automóvel!” medo da noite .Houve um momento em que o
silêncio foi tão grande escutando o murmurejo do
ou Urariocoera, que a índia tapanhumas pariu uma
criança feia . Essa criança que chamaram de
São Paulo, comoção da minha vida... Macunaíma .
Os meus amores são flores feitas de original... Já que na meninice fez coisas de sarapantar. De
Arlequinal!...Traje de losangos...Cinza e ouro... primeiro passou mas de seis anos não falando . Si
Luz e bruma...Forno e inverno morno... o incitavam a falar exclamava!...
-Ai! Que preguiça!...
Nas obras Losango cáqui (1926), Clã do jabuti E não dizia mas nada. Ficava no canto da
(1929), o autor aproveita costumes, folclore e maloca, trepado no jirau de paxiúba, espiando o
linguagem de diferentes regiões do país. Em trabalho dos outros e principalmente dos dois
Remate de males (1930) e Lira paulistana (1946), manos que tinha, Maanape já velhinho e Jiguê na
retomo o tema de Paulicéia desvairada. força de homem. O divertimento dele era decepar
cabeça de saúva. Vivia deitado, mas si punha os
olhos em dinheiro, Macunaíma dandava pra
ganhar vintém. E também espertava quando a
família ia tomar banho no rio, todos juntos e nus.
Passava o tempo do banho dando mergulho, e as
mulheres soltavam gritos gozados por causa dos
guaimuns diz que habitando a água-doce por lá
.No mucambo si alguma cunhatã se aproximava
dele pra fazer festinha, Macunaíma punha a mão
nas graças dela, cunhatã se afastava. Nos machos
guspia na cara. Porém respeitava os velhos e
frequentava com aplicação a murua a poracê o
Capa da obra Losango cáqui tore o bacoroco a cucuicogue, todas essas danças
religiosas da tribo.”
Prosa [...]
Em seu primeiro romance, Amar, verbo
intransitivo (1927), Mário de Andrade critica e
desmascara a moral da burguesia paulistana. Sua
obra mais importante, Macunaíma, o herói sem
nenhum caráter (1928) é uma rapsódia, devido à Oswald de Andrade
José Oswald de Andrade (1890 - 1954) nasceu em
São Paulo, filho de tradicional família da
oligarquia local. Teve excelente educação escolar,
embora descontinuada, em razão de inúmeras
viagens realizadas à Europa, onde entrou em
contato com as vanguardas artísticas.

Por esta razão, tornou-se o principal divulgador da


renovação artística no Brasil e o mais cosmopolita
dos modernistas. Teve papel fundamental e
decisivo tanto na Semana de Arte Moderna quanto
nos anos de afirmação dessa nova estética.

Revista de Antropofagia – capa da primeira


edição

Oswald de Andrade, de Tarsila do Amaral

Devido ao seu espírito anarquista e iconoclasta,


fez muitos inimigos, inclusive entre os
modernistas. Foi o responsável também por dar
início à discussão sobre a identidade brasileira, na
década de 1920, através dos movimentos Pau-
Brasil e Antropofagia. A partir de 1930, sua Manifesto Antropófago”, de Oswald de Andrade
criatividade e importância histórica decaíram ante (1928).
as profundas alterações históricas vividas pelo
país e o retorno das formulações realistas e neo- Para saber mais:
realistas na arte. Iconoclasta: é aquele que não respeita tradições e
crenças estabelecidas ou se opõe a qualquer tipo de
No ano de 1945, obteve a livre docência em culto ou veneração, seja de imagens ou outros
Literatura Brasileira pela USP. Faleceu em São elementos. O termo abrange ainda aqueles que
Paulo, no ano de 1954, aos 64 anos. Ao fim da destroem monumentos, obras de arte e símbolos.
década de 1960 e início de 1970, no entanto, seus
textos poéticos de ficção e teóricos foram Principais obras
reabilitados pelos tropicalistas e pelos
concretistas, sendo aclamados clássicos da cultura Ficção: Os condenados (1922); Memórias
brasileira. sentimentais de João Miramar (1924); A estrela
de absinto (1927); Serafim Ponte Grande (1937);
Marco Zero (1943, dividido em A revolução
melancólica e Chão).
Observe o Trecho da Carta de Caminha parodiado
por Oswald de Andrade:

As meninas da gare*
Eram três ou quatro moças bem moças e bem
gentis
Com cabelos mui pretos pelas espáduas
E suas vergonhas tão altas e tão saradinhas
Que de nós as muito bem olharmos
Não tínhamos nenhuma vergonha
*estação de trem

Folha de rosto da obra Marco Zero, A revolução O trecho/texto de Pero Vaz de Caminha parodiado
melancólica é:
“Ali andavam entre eles três ou quatro moças,
Poesia: Pau-Brasil (1925); Primeiro caderno do bem moças bem gentis,
aluno de poesia Oswald de Andrade (1927); com cabelos mui pretos e compridos pelas
Poesias reunidas (1945). espáduas, e suas vergonhas tão altas,
tão saradinhas e tão limpas de cabeleiras que, de
as muito bem olharmos,
não tínhamos nenhuma vergonha.”

Capa da obra Pau-Brasil

Teatro: O rei da vela (1937); A morta (1937).

Reprodução da carta de Pero Vaz de Caminha - o


primeiro escrito pós-descobrimento

Prosa
Os romances Memórias sentimentais de João
Miramar (1924) e Serafim Ponte Grande (1930)
admiram pelo trabalho com a linguagem
(simultaneidade, quase ausência de pontuação,
Registro fotográfico da obra/peça teatral O rei da neologismos, condensação, palavras em liberdade)
vela e pela montagem, apresentando capítulos
extremamente curtos, que se aproximam da
Vale a pena saber mais: poesia.

Poesia Observe o capítulo 66 da obra Memórias


Na obra Pau-Brasil (1925), o autor traz uma sentimentais de João Miramar:
análise crítica da realidade brasileira, “redescobre”
o Brasil, parodiando os textos produzidos pelos “Beiramarávamos em auto pelo espelho de
primeiros cronistas brasileiros, recontando a aluguel arborizado das avenidas marinhas sem
história colonial do Brasil. sol.
Losangos tênues de ouro bandeiranacionalizavam
os verdes montes interiores.
No outro lado azul da baía a Serra dos Órgãos Manuel Bandeira
serrava.
Barcos. E o passado voltava na brisa de
Manuel de Souza Bandeira Filho nasceu em
baforadas gostosas. Rolah ia vinha derrapava em
Recife, filho de um engenheiro. Sua família
túneis.
mudou-se para o Rio de Janeiro em 1890.
Copacabana era um veludo arrepiado na
Retornou a Recife em 1892 e voltou novamente ao
luminosa noite varada pelas frestas da cidade.”
Rio de Janeiro, em 1896.

Aos 17 anos, Manuel Bandeira ingressou no curso


preparatório da Escola politécnica de São Paulo,
com a intenção de seguir a carreira de arquiteto.

No entanto, a tuberculose o impossibilitou de


seguir os estudos. Passou então a morar em locais
secos e frios, conforme orientavam os médicos da
época. No ano de 1913, buscando melhorar sua
saúde, internou-se em um sanatório em Clavandel,
na Suíça.

Capa da primeira edição de Memórias


sentimentais de João Miramar

A importância de Oswald de Andrade

Para os dias atuais, os textos/obras Memórias


sentimentais de João Miramar e Serafim Ponte
Grande, de Oswald de Andrade, são quase
ilegíveis. No entanto, apresentam grande Manuel Bandeira, Recife (PE), 1886 - 1968
importância histórica.
A doença progrediu e o abateu de maneira que foi
 Os textos desarticulam as convenções da
necessário ter uma vida regrada e praticamente
prosa de ficção brasileira, destruindo
reclusa. Nos anos seguintes, perdeu o pai e a irmã,
principalmente a linguagem retórica, tão
o que o tornou ainda mais melancólico e triste.
acentuada nos primeiros anos do século XX.
 Incorporam à ficção nacional os novos
Iniciou sua carreira no ano de 1917 com A cinza
experimentos técnicos da moderna narrativa das horas, obra influenciada pelas estéticas
europeia. parnasiana e simbolista.

Os “antirromances” de Oswald de Andrade Em 1922, enviou a São Paulo o poema Os Sapos,


cumprem, desta forma, a função saneadora das que foi lido sob vaias, durante a Semana de Arte
vanguardas, que tem como objetivo confrontar o Moderna. Para sobreviver, passou a escrever
passado e abrir caminho para os que vêm depois. crônicas para diversos jornais.

No ano de 1930, com a publicação de


Libertinagem, consolidou-se como a maior voz
poética do Modernismo. No final da mesma
década, tornou-se professor de Literatura no
Colégio D. Pedro II. No ano de 1943, foi
nomeado professor de Literatura Hispano-
Americana da Faculdade Nacional de Filosofia.

Pouco a pouco, Manuel Bandeira foi


Montagem com fotos/imagens de Oswald de transformando-se em unanimidade nacional. Em
Andrade 1966, foi homenageado em todo o país, pela
passagem de seus oitenta anos. Manuel Bandeira Clame a saparia
faleceu no Rio de Janeiro, em 1968. Em críticas céticas:
Não há mais poesia,
Mas há artes poéticas..."
[...]

Principais obras

Poesia: A Cinza das Horas (1917); Carnaval


(1919); O Ritmo Dissoluto (1924); Libertinagem
(1930); Estrela da Manhã (1936); Poesias
Escolhidas (1937); Poesias Completas (1940);
Mafuá do Malungo (1948), Opus 10 (1952); 50
Poemas Escolhidos pelo Autor (1955); Estrela da
Tarde (1963); Estrela da Vida Inteira: Poesias
Manuel Bandeira, Vinicius de Moraes, Tom Jobim
Reunidas – (1966).
e Chico Buarque de Holanda, Rio de Janeiro (RJ)
– 1967.

Manuel Bandeira caracterizava sua obra com


versos simples e uma linguagem simples e
coloquial, por vezes utilizando sátira. Observe este
fragmento do poema Os sapos, do livro Carnaval,
de 1919, onde o autor satiriza os poetas
parnasianos.

Os sapos
Enfunando os papos,
Saem da penumbra,
Aos pulos, os sapos.
A luz os deslumbra.
Publicação A cinza das horas
Em ronco que aterra,
Berra o sapo-boi:
- "Meu pai foi à guerra!"
- "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!".

O sapo-tanoeiro,
Parnasiano aguado,
Diz: - "Meu cancioneiro
É bem martelado.

Vede como primo


Em comer os hiatos!
Que arte! E nunca rimo
Os termos cognatos.

O meu verso é bom


Frumento sem joio. Poema assinado por Manuel Bandeira
Faço rimas com
Consoantes de apoio. Crônica: Crônicas da Província do Brasil (1936);
Guia de Ouro Preto (1938); Os Reis Vagabundos
Vai por cinquenta anos e mais 50 Crônicas (1966); A Flauta de Papel
Que lhes dei a norma: (1957); Andorinha, Andorinha (1966); Colóquio
Reduzi sem danos
A fôrmas a forma.
Unilateralmente Sentimental (1968); Crônicas
Inéditas* ( 2008) . * Publicação póstuma

Capa publicação Guia de Ouro Preto

Ensaios: Autoria das "Cartas Chilenas" (1940);


Apresentação da Poesia Brasileira (1946);
Noções de Histórias das Literaturas (1946);
Oração de Paraninfo (1946); Literatura Hispano-
Americana (1949); Gonçalves Dias, Biografia
(1952); De Poetas e de Poesia (1954); Poesia e
Vida de Gonçalves Dias (1962); Gonçalves Dias,
Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu,
Junqueira Freire, Castro Alves –
Biografias(1963).

Publicação de De Poetas e de Poesia autografado


por Manuel Bandeira

Memória: Itinerário de Pasárgada (1954).

Obra Itinerário de Pasárgada

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