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VÁLVULAS DE SEGURANÇA
Ano: 2004
Estrada do Engenho D’Água, 1210 - Jacarepaguá - Rio de Janeiro - CEP 22765-240 – PABX: (21) 2427-6646 e-mail: integra@integra.org.br 0
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EM INTEGRIDADE DE EQUIPAMENTOS LTDA.
ÍNDICE
1 – INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 2
2 - PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO............................................................................. 5
2.1 – Válvulas de alívio....................................................................................................... 7
2.2 – Válvulas de segurança................................................................................................ 9
2.3 – Válvulas de segurança e alívio................................................................................... 9
2.3.1 – Válvulas de segurança e alívio operando com líquidos................................. 10
2.3.2 – Válvulas de segurança e alívio operando com gás......................................... 12
2.3.2.1 –Válvulas de segurança e alívio convencionais................................. 14
2.3.2.2 –Válvulas de segurança e alívio balanceadas..................................... 17
2.4 – Válvulas de segurança piloto operadas....................................................................... 19
3 - DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIA................................................................................ 21
4 - TIPOS DE VÁLVULAS DE SGURANÇA E APLICAÇÕES........................................ 24
4.1 – Válvulas de segurança................................................................................................ 24
4.2 – Válvulas de alívio....................................................................................................... 25
4.3 – Válvulas de segurança e alívio................................................................................... 25
4.3.1 – Válvulas de segurança e alívio convencionais............................................... 26
4.3.2 – Válvulas de segurança e alívio balanceadas.................................................. 26
4.4 – Válvulas de segurança e alívio com anel “O” (O ring).............................................. 27
4.5 – Válvulas Piloto Operadas........................................................................................... 28
4.6 – Válvulas de alívio de vácuo........................................................................................ 28
5 - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO.................................................................................... 29
6 - INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO.................................................................................... 30
6.1 – Teste de recepção....................................................................................................... 31
7 – CALIBRAÇÃO................................................................................................................... 32
7.1 – Ensaio de abertura e fechamento................................................................................ 32
7.2 - Tolerâncias da pressão de ajuste................................................................................. 33
7.3 – Ensaio de vedação conforme API 527........................................................................ 34
7.4 – Ajuste dos anéis.......................................................................................................... 37
8 – LACRAÇÃO....................................................................................................................... 38
9 – TRANSPORTE................................................................................................................... 38
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1 – INTRODUÇÃO
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2 - PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
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l - Ponto de abertura
2- Ponto de fechamento teórico
3- Ponto de fechamento real
a- Pressão de fechamento
b- Pressão de vedação
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As válvulas de alívio são geralmente utilizadas para líquidos. Com o acúmulo da pressão
no vaso, a mola é comprimida permitindo o disco elevar. Isto provoca uma área adicional que
permite um aumento da vazão do fluido.
A gradual elevação do disco com o aumento da pressão é uma característica que distingue
as válvulas de alívio das válvulas de segurança, nas quais o disco atinge seu curso máximo com
baixa sobrepressão. As válvulas de alívio para líquidos atingem sua capacidade nominal com 25%
de sobrepressão.
Para válvulas de alívio de alto curso, o curso é maior que um quarto do diâmetro do bocal,
do que resulta uma área de passagem entre o bocal e o disco maior que a área do bocal.
Algumas válvulas de alívio têm o disco com guias inferiores. Este arranjo é satisfatório para
fluidos limpos, mas uma vez que as guias estão em contato com o fluido a ser aliviado, alguma
corrosão ou depósitos podem causar um engripamento da guia, resultando um aumento de pressão
de abertura ou completa falha de abertura quando requerida.
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São dispositivos para gases que tem sido especificamente projetados para dar abertura total
com pequena sobrepressão. Um bocal é geralmente usado na entrada da válvula.
Uma carga estática desenvolvida pelo orifício secundário sobre uma área maior do disco e
a energia cinética do gás são utilizadas para superar a força da mola atuando no disco quando este
se eleva, resultando uma ação de disparo ou de estalo (“pop action”).
Para uso em refinarias de petróleo as molas são usualmente externas ou cobertas com
castelos para protegê-las da umidade e outros agentes corrosivos e para se ter uma forma de
coletar possíveis vazamentos pela haste ou guias.
Podem operar tanto como válvulas de segurança como válvulas de alívio, dependendo da
aplicação.
A descarga da válvula pode ser feita para a atmosfera ou para um sistema que mantenha
uma contrapressão variável ou constante, superior à pressão atmosférica. Dependendo do efeito da
contrapressão no seu funcionamento, as válvulas de segurança e alívio são consideradas como
convencionais ou balanceadas.
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A abertura inicial é ocasionada pela pressão do líquido sob o disco que excede a força da
mola que mantinha a válvula fechada.
As válvulas operando com líquido requerem 25% de sobrepressão para alcançar o curso
máximo, devido à ausência de afeitos expansivos.
Quando a pressão aumenta acima da pressão de abertura da válvula o disco se eleva da
sede, permitindo um aumento de vazão através da válvula. Quando a vazão aumenta, a direção do
fluxo é mudada aproximadamente 180o e dirigida de cima para baixo pelo contato com a saia
inferior do disco. Esta ação ajuda às forças reativas elevar um pouco mais o disco. O curso
máximo é necessário para que a vazão seja controlada apenas pelo orifício do bocal.
Conseqüentemente, a válvula de segurança e alívio alivia numa proporção direta a sobrepressão.
Devido às forças reativas envolvidas na mudança da direção do fluxo em 1800, o curso alcançado
é ligeiramente maior que o que se obteria pela sobrepressão somente.
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Quando uma válvula está fechada durante a operação normal, a pressão do vaso atuando
contra a área A é resistida pela força da mola. Quando a pressão do vaso aumenta, a pressão na
área A tende a se igualar à pressão da mola. Em operação com gás a válvula deve “ferver”
(simmer) antes de disparar (pop).
Quando a pressão no vaso alcançar cerca de 98 ou 99% da pressão de abertura haverá um
pequeno escapamento entre as superfícies de assentamento para o compartimento B. (Este
escapamento é audível). Como resultado da restrição no orifício secundário anelar se desenvolverá
uma pressão em B. Essa pressão atuante na área B somada à pressão atuante na área do disco
proporciona o início da elevação do disco.
Com o aumento da pressão e o início da elevação disco surge um escapamento maior que
criará uma pressão maior em B e em C. Nesse instante a soma dessas pressões supera a força da
mola e a válvula abre num estalo (pop). A pressão nesse instante é denominada Pressão de
Abertura.
A vazão é restringida pela abertura entre a sede do bocal e a sede do disco até que a sede
do disco tenha se elevado da sede do bocal de aproximadamente um quarto do diâmetro do bocal.
Após o disco ter atingido esse grau de elevação, a vazão é restringida mais pela área do bocal que
pela área entre as superfícies de assentamento. Esta condição de curso máximo pode ser obtida
com 5 ou 10% de sobrepressão, dependendo do fabricante.
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A posição do anel de descarga faz variar as restrições dos orifícios anulares secundários.
Assim é que em conseqüência as pressões criadas nos compartimentos B e C podem ser variadas.
Como as restrições para anel alto são maiores PB1 > PB2 e PC1 > PC2 . Em conseqüência,
PV1 < PV2 . Elevando-se o anel de descarga diminui-se a pressão de fechamento, e vice-versa.
Podem ter o castelo especificado para ser aberto para a atmosfera ou para o lado de
descarga da válvula. Usualmente o castelo é aberto para a saída.
Válvulas de segurança e alívio convencionais tem sido empregadas onde a descarga é feita
através de um curto pedaço de tubo para a atmosfera ou para um sistema receptor (manifold) de
baixa pressão que leva a descarga de uma ou mais válvulas até um local remoto.
Redução no tamanho para reduzir custo do manifold de alívio pode resultar no acréscimo
de sua pressão de operação. Como a contrapressão na descarga da válvula convencional pode
afetar sua pressão de abertura e o desempenho em vazão, deve-se fornecer ao fabricante o valor da
contrapressão.
Muitas válvulas convencionais têm os discos com área maior que a área do bocal. O efeito
da contrapressão nestas válvulas é mostrado na figura 9. Se o castelo é aberto para a atmosfera, a
contrapressão atua no mesmo sentido da pressão do equipamento, ou seja, contrariando a força da
mola. Isto faz a pressão de alívio menor do que quando ajustada com pressão atmosférica na saída.
Por outro lado, se o castelo é aberto para a descarga da válvula, que está numa pressão maior que a
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atmosférica, esta contrapressão age no mesmo sentido da força da mola, aumentando portanto a
pressão de abertura.
Se a contrapressão é constante, pode ser levada em conta no ajuste da pressão de abertura.
Em operações, quando um determinado número de válvulas descarrega num mesmo manifold, a
contrapressão não é constante. As válvulas convencionais mostram um desempenho insatisfatório
sob contrapressão devido a algumas forças desbalanceadas que afetam a pressão de abertura.
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São aquelas nas quais a contrapressão tem muito pouca influência na pressão de abertura.
Estas válvulas são de dois tipos: do tipo com pistão e do tipo com fole, como está mostrado
esquematicamente na figura11. No tipo com pistão, embora existam algumas variações de
fabricante para fabricante, a guia é aberta de tal forma que a contrapressão em faces opostas no
disco da válvula se cancelam, e a face do topo do pistão, que tem a mesma área que o bocal, está
sujeita à pressão atmosférica por ser o castelo aberto para a atmosfera.
No tipo com fole a área afetiva do fole é a mesma do bocal e por estar o fole preso ao
corpo da válvula, exclui a contra pressão da ação do topo do disco. A área do disco externa ao fole
é cancelada pela área do disco externa ao bocal, assim não existem forças desbalanceadas sob
qualquer contrapressão. O fole isola do castelo o fluido de serviço. Para se precaver de um
possível furo ou ruptura do fole, o castelo deve ser aberto para um local separado da descarga.
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As válvulas piloto operadas são utilizadas para altas pressões e quando se necessita de alta
capacidade, porque proporciona uma ampla abertura, possibilitando ótima vedação e custam
menos que as válvulas de segurança e alívio de grandes diâmetros.
O sistema de controle da válvula é diretamente pela pressão do fluido. A válvula piloto
sente a pressão do vaso e atua na válvula principal.
A válvula é mantida fechada pela pressão estática atuando contra o pistão, que tem
aproximadamente o dobro da área da entrada. Quando a pressão alcança a pressão de abertura, o
relé disparador abre instantaneamente. A ação de levantamento fechará o relé diferencial, cortando
a alimentação do fluido. A abertura do relé disparador provocará uma rápida exaustão do pequeno
volume acima do pistão da válvula principal, para a atmosfera (ou para algum ponto de descarga
remoto se for o caso). A válvula principal então abre rapidamente e completamente, devido ao
pistão ser impulsionado pela força da pressão de entrada aplicada sobre o seu lado inferior.
Sobrepressão não é requerida para se alcançar o curso máximo até que a pressão no vaso seja
reduzida a uma pressão predeterminada. Isto é conseguido porque a área do relé diferencial sendo
ligeiramente maior que a do relé disparador, aquele é mantido fechado pela pressão estática do
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3 - DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIA
• CARGA SÓLIDA - É a carga necessária para compressão da mola ao seu estado sólido,
ou seja, até que todas as suas espiras se encostem umas nas outras.
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São dispositivos automáticos de alívio de pressão, atuados pela pressão estática existente à
montante e caracterizados por uma abertura rápida e total (ação de estalo ou “pop”). Usadas para
alívio de gases, vapor ou ar.
As válvulas de segurança normalmente apresentam a mola de acionamento aparente,
embora possam apresentá-la totalmente inserida dentro do castelo. Tendo em vista a possibilidade
de ocorrência de vazamentos entre as superfícies de selagem do dispositivo e entre a haste de
acionamento e sua superfície de guia, a mola aparente apresenta melhor protegida do contato com
o fluido a aliviar embora fique submetida a uma maior ação do meio ambiente.
As válvulas de segurança não são normalmente utilizadas em sistemas onde haja
contrapressões, isto é, sua descarga ocorre normalmente para a atmosfera. Estas válvulas podem
ser fornecidas com dispositivos de acionamento manual, que dependendo das condições de serviço
deverão ser acionados periodicamente para garantir liberdade de funcionamento das partes móveis
e conseqüentemente, total capacidade defluxo.
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São dispositivos automáticos de alívio de pressão atuado pela pressão estática à montante e
caracterizados por uma abertura proporcional ao aumento de pressão, sobre a pressão inicial de
abertura.
São usadas para alívio de líquidos em geral.
As válvulas de alívio normalmente apresentam-se pressurizadas no lado da descarga, isto é,
não descarregam para a atmosfera e sim para um sistema fechado, e em geral não são fornecidas
com dispositivos de acionamento manual. A pressão de ajuste destes dispositivos é a pressão em
que a válvula começa a abrir, que pode ser melhor determinada ajustando-a com ar comprimido e
verificando o ponto em que o dispositivo começa a descarregar audivelmente.
São dispositivos automáticos de alívio de pressão atuado pela pressão estática existente à
montante e adequados para trabalhar como válvulas de segurança ou como válvulas de alívio,
dependendo da aplicação desejada. Estas válvulas são bastante utilizadas atualmente e podem ser
classificadas em dois tipos principais: válvulas de segurança e alívio convencionais e válvulas de
segurança e alívio balanceadas.
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São válvulas construídas de tal forma que uma contrapressão existente no lado da descarga
afetará diretamente as suas características operacionais: pressão de abertura, pressão de
fechamento e capacidade de alívio.
Estas válvulas normalmente apresentam uma ligação entre o castelo e o lado da descarga,
seja através de um tubo adutor ou de um orifício. Também podem apresentar um ou dois anéis
para ajuste da descarga e serem fornecidas com dispositivo de acionamento manual.
São válvulas construídas de tal forma que incorporam meios de minimizar o efeito da
contrapressão sobre as suas características operacionais. Os mecanismos de balanceamento são
foles, pistões ou uma combinação de ambos. Estas válvulas podem apresentar 1 ou 2 anéis para
ajuste de descarga e serem fornecidas com dispositivos de acionamento manual.
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• LIMITAÇÕES - Tendo em vista que os anéis de vedação podem ser selecionados para
resistir ao ataque da maioria dos fluidos, em geral as limitações na aplicação destas válvulas
referem-se às temperaturas limites em que estes anéis podem operar.
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São dispositivos em que a válvula principal de alívio está combinada e é controlada por
uma válvula auxiliar. Estes dispositivos compõem-se basicamente de duas unidades: uma unidade
piloto ou de controle e uma válvula principal para alívio do sistema.
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5 - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
O disco e o bocal são as partes mais submetidas aos fluidos corrosivos e devem ser
portanto de materiais mais resistente à corrosão. Quando a válvula trabalha com fluidos muito
corrosivos as partes internas exposta eventualmente ao fluido, ou mesmo toda válvula, devem ser
de AISI 316, Monel ou Hastelloy.
Para trabalho em baixa temperatura, as partes da válvula submetidas a tensões devem ser
de materiais resistentes ao impacto.
Os foles, nas válvulas de segurança e alívio balanceadas, são sempre em AISI 316L. Nas
válvulas construídas inteiramente de Monel os foles também são de Monel.
As molas são de aço carbono, para serviço abaixo de 230 0C, e de aço ao tungstênio (8,75 –
9,75 %W) para temperaturas acima de 230 0C. Para fluidos corrosivos as molas são revestidas
com cádmio, alumínio ou níquel. As molas podem ser de Inconel ou Hastelloy C, quando as
válvulas são totalmente construídas de Monel ou Hastelloy, respectivamente. Para baixas
temperaturas usa-se mola em AISI 304.
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6 - INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO
No recebimento de uma válvula de segurança devem ser feitos diversos testes, com o uso
de uma bancada de testes, para a averiguação de sua condição inicial e calibração, com a
finalidade de garantir seu perfeito funcionamento em sua instalação de campo.
Foto 12 – Bancada de testes – Cilindros acumuladores de gás com bocais para a fixação da PSV
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Verifique se a válvula está lacrada. Faça limpeza, com ar, mas não desregule nem abra o
seu corpo antes ou durante o primeiro teste, que deverá ser executado na presença do inspetor de
equipamentos. Anote sempre a pressão em que a válvula abre. Se a válvula vaza sem abrir ou vaza
antes de abrir anote a pressão na qual isso acontece. No caso da válvula se apresentar muito suja, é
dispensado o teste de recepção, podendo a válvula ser aberta para inspeção.
Caso a válvula, ao ser testada na recepção, apresente perfeita abertura e fechamento nas
pressões indicadas, o Setor de Inspeção de Equipamentos poderá dispensar a desmontagem, desde
que esteja perfeitamente limpa e sem indícios de corrosão. Neste caso, deverá ser retestada na
presença do inspetor de equipamentos.
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7 - CALIBRAÇÃO
De acordo com o serviço da válvula de segurança, líquido ou gás, teste-a com água ou ar,
respectivamente. Os fluidos de ensaio devem estar isentos de óleo e partículas sólidas em
suspensão. Pode-se também usar nitrogênio para testar as válvulas.
Para execução dos ensaios é necessária a instalação de um reservatório de acumulação
intermediário, de onde se tem o suprimento de ar ou gás. Este reservatório deve possuir um
regulador na entrada, uma válvula de bloqueio na saída e um manômetro aferido.
Para se determinar a pressão de ajuste, siga os seguintes passos:
• Válvulas convencionais (sem fole).
• Verifique a pressão de abertura da válvula.
• Verifique a contra pressão que irá atuar na válvula.
• Subtraia a contrapressão constante da pressão de abertura para obter a pressão de ajuste
diferencial.
• Um acréscimo de temperatura causa uma redução na pressão de abertura da válvula como
resultado direto do efeito da temperatura na mola e a expansão do corpo e do castelo, que
reduz a carga da mola. Assim sendo, corrija o valor obtido no item acima da forma como
se segue, para compensar o efeito da temperatura.
Válvulas consolidated
Temperatura de Operação % de acréscimo na Pressão de Ajuste
Diferencial para obter a Pr. de Ajuste
- 29 a 121 0C 0
122 a 538 0C 3
Válvulas Farris
Temperatura de Operação % de acréscimo na Pressão de Ajuste
Diferencial para obter a Pr. de Ajuste
-267 a 93 0C 0
94 a 232 0C 2
233 a 482 0C 3
483 a 660 0C 4
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EXEMPLO - Calcular a pressão de ajuste de uma válvula convencional FARRIS, cuja pressão de
abertura é 18 kg/cm2. A válvula trabalha com gás, num local onde a contrapressão é de 2 kg/cm2, a
uma temperatura de 2500C.
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O orifício é a menor área de fluxo da seção transversal de um bocal, é designado por letras
conforme tabela abaixo.
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• Teste com Ar - Aparelhagem de Teste: O arranjo de teste para determinar a vedação com ar
é mostrado na figura 1. O vazamento deverá ser medido usando um tubo de diâmetro externo
de 5/16 “(7,9 mm) e com espessura de parede de 0,035” (0,89 mm).A extremidade do tubo
deverá ser reta, lisa e estar imersa ½”(12,7 mm) abaixo da superfície da água. O tubo deverá
estar perpendicular a superfície da água.
O arranjo deverá ser feito de forma a aliviar com segurança ou conter a pressão no corpo da
válvula em caso de POP acidental.
• Procedimento
• Fluido de Teste: O fluido de teste deverá ser ar (ou nitrogênio) próximo da temperatura
ambiente.
• Configuração do Teste: A válvula deverá ser montada na posição vertical sobre a bancada
de teste, o aparelho de teste deverá ser conectado na saída da válvula.
Todas as aberturas tais como: capuz, drenos, vents... deverão ser fechados.
• Pressão de Teste: Para válvulas cuja pressão de abertura for maior do que 50 psi (345
kilopascals), a taxa de vazamento em bolhas por minuto deverá ser determinada com
pressão de teste na entrada da válvula mantida em 90% da pressão de abertura. Para
válvulas com pressão de abertura de 50 psi (345 kilopascals) ou menor, a pressão de teste
deverá ser mantida em 5 psi (34,5 kilopascals) abaixo da pressão de abertura.
• Critério de Aceitação
Para válvulas com sede de metal, a taxa de vazamento em bolhas por minuto não deverá
ser maior do que os valores da tabela abaixo.
Para válvulas com sede macias, não deverá haver vazamento durante 1 minuto (zero bolhas
por minuto).
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Taxa de vazamento máxima para válvulas de alívio de pressão com vedação metal contra metal
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8 – LACRAÇÃO
Após a válvula ter sido testada na oficina, e considerada adequada para operação, a mesma
devera ser lacrada. Esse lacre servirá como garantia de que as válvulas não foram mexidas durante
a operação.
9 – TRANSPORTE
A vedação da válvula é feita por superfícies metálicas polidas, que poderão ser
prejudicadas pela vibração que ocorre no transporte de um lugar para outro. Assim sendo,
recomenda-se que as válvulas, após serem testadas e consideradas em boas condições, sejam
transportadas para a unidade na posição vertical. Cuidados especiais devem ser tomados para que
não haja tombamento da mesma, pois além de imperfeições na sede, poderá haver desalinhamento
das partes internas.
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