U1 – Web aula
Humanismo
Saber preliminarmente
3ª força
Ideia fundamental
PORTANTO, a apreensão da verdade da consciência, isto é, do seu desvelamento, não está nela mesma tampouco
no objeto, está na relação intecional, ou seja, ativa, da primeira com o segundo.
A ciência fenomenológica pretende captar e descrever as vivências puras, o elementar da experiência, "voltar às
próprias coisas". Nisto, obviamente, ela não difere das outras ciências.
Método
Epoché
O caminho para a intuição eidética é pôr em suspensão, colocar entre parênteses, as opiniões preconcebidas, os
pressupostos filosóficos e mesmo as teorias científicas que não sejam apodíticas, indubitáveis, para que o
fenômeno seja apreendido na sua imediaticidade à consciência.
Só permanecem e são tidos como certos, os dados que subsistirem às recorrentes investidas da epoché.
Uma abordagem humanista, especialmente de natureza fenomenológica, considera a temporalidade como uma
experiência dinâmica e fluída de integração do passado com o futuro.
Princípio elementar
O ser humano como indivíduo, como pessoa, faz e refaz a sua essência na sua existência. Não há uma
predeterminação natural quando ao seu modo de ser, não há uma essência fixa a ser procurada, há
uma existência a ser assumida e construída.
O existencialismo pode ser teísta, agnóstico ou ateísta. Seja como for, o foco é o indivíduo, o drama de sua
existência incerta, impermanente e finita em busca de um sentido pra vida.
Essência EXISTÊNCIA
Aquilo que uma coisa é, o que diferencia um ente do É a história humana do indivíduo concreto, seu modo de
outro, a determinação do seu ser, a necessária existir, suas escolhas, a autodeterminação do seu ser.
atualização da sua potência para o
seu desenvolvimento esperado. Diferentemente da essência que corresponde ao plano
ôntico, a existência correlaciona ao plano ontológico.
Por exemplo, a essência de uma maçã é ser maça, não uva,
de uma pedra é ser pedra, não rocha, de uma cadeira é Por exemplo, quando falamos em sentimentos e emoções
servir de assento, de uma cama é servir para deitar, de uma
universais, em potencialidades inatas,
semente é tornar seu fruto correspondente.
em sinais e sintomas de uma psicopatologia, como a
Em relação ao ser humano, é essencial tudo aquilo que depressão, a esquizofrenia e o transtorno de pânico,
é comum à sobrevivência da sua espécie, universal a um estamos no plano ôntico. Já quando falamos
determinado fenômeno, ou seja, que corresponde do sujeito que vivencia tudo isso, de como ele lida e o
ao plano ôntico. que faz e pode fazer disso, das respostas às suas
determinações, estamos no plano ontológico.
Soren Kierkegaard (1813 – 1855)
Essa entrega ocorre quando o indivíduo com temor e tremor reconhece que diante de Deus nada está oculto, tudo
está posto à luz. Portanto, não há lugar para as aparências, todas as máscaras caem. Mas reconhece também que o
amor de Deus o acolhe.
Quando essa entrega não ocorre, quando o indivíduo não se aceita nas “mãos de Deus”, ele está fadado, segundo
Kierkegaard ao desespero, a uma autodestruição impotente, a uma doença mortal.
Friedrich Nitzsche (1844 – 1900)
A vida é vontade cega e irracional. É trágica, mas pode também ser bela, não
obstante todas as dores que ela carrega, se a vontade de poder, ou seja,
as forças instintivas que conquistas, criam e proporcionam prazer,
prevalecerem sobre as forças domesticantes, que controlam o desejo.
CONCEITOS PRELIMINARMENTE
NÃO é uma teoria psicologica especifica abrange uma variedade de teorias e tecnicas psicoterapicas, como Gestalt-
terapia, a abordagem centrada na pessoa, a Logoterapia e a Daseinsanalyse.
NÃO é Sinonimo de existencialismo. O existencialismo é uma absorção posterior de filosofia europeias que remotam ao
inicio do seculo 20 e se espandem após a Primeira Guerra Mundial.
NÃO é uma negação total dos conhecimentos do Behaviorismo (1° força) nem da psicanálise (2° força), e sim dos seus
determinismos.