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O que é delito?
Conceito analítico:
primeira corrente: fato típico e antijurídico,
segunda corrente: fato típico antijurídico e culpável;
terceira corrente: ft,antijurídico,culpável e punível(não existe crime sem que
haja ameaça de pena);
quarta corrente: ação típica, antijurídica, culpável e punível.
2ª etapa: neokantismo:
Período histórico: 1900 a 1930
Responsável: Mezger
Esta teoria recupera a filosofia de valores de Kant: o Direito é valorativo(contém
valor) e objetivo
No causalismo não se trabalhava com valores
Para Mezger os causalistas estudam o Direito como se ele fosse obra apenas
da natureza.
Para o neokantismo o tipo penal é valorativo.Ex: matar é algo valorativamente
negativo.
Requisitos do fato típico para esta teoria: são os mesmos do
causalismo:conduta,resultado naturalistico, nexo, adequação típica.
Obs: questão do MP: qual era o conceito de dolo para os neokantistas?
Consciência do fato e da ilicitude: “valoração paralela na esfera do
profano(leigo)”: não vamos exigir do leigo em direito penal que conheça tudo
sobre fato típico, porém, devemos exigir dele certa consciência do que seja
ilícito, seria entender o que o leigo entende sobre ilicitude.
3ª etapa: Finalismo
Período: 1939
Responsável: Hans Welzel
Para eles o fato típico é objetivo e subjetivo: o tipo penal tem duas dimensões.
Requisitos objetivos: os mesmos quatro anteriores: r, resultado, nexo e
adequação.
A novidade desta teoria foi o aspecto subjetivo: acrescentou dois requisitos
subjetivos: dolo e culpa.
Antes desta teoria, dolo e culpa estavam na culpabilidade.
Para as duas teorias anteriores(causalista e neokantista) dolo e culpa seriam
forma de realização do fato. Para Welzel, dolo e culpa estão na
tipicidade.Assim, dolo e culpa pertencem a tipicidade.
Welzel trouxe essa grande descoberta: tipicidade tem duas dimensões: objetiva
e subjetiva.