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A prova comentada do MPCE foi preparada pela Equipe Mege imediatamente após a
divulgação do gabarito preliminar da prova objetiva do Concurso MPCE (realizada no
dia 16 de fevereiro de 2020). O intuito é auxiliar nossos alunos e seguidores na
elaboração de recursos e possibilitar também a revisão de temas cobrados no certame
em formato conclusivo, sem maiores pretensões de aprofundamento neste momento
de apoio.
Vale lembrar que já estamos com inscrições abertas para nossa turma específica para
2ª fase do MP-CE (sob coordenação do professor Rafhael Nepomunceo, promotor de
justiça no MP-CE; 1º lugar na 2ª etapa do último concurso da instituição). Nesta
atuação abordaremos videoaulas, materiais, provas autorais (com ex-examinadores
Cebraspe no corpo docente) e correções personalizadas. Não deixem de conferir
(vagas limitadas)!
Esperamos que esta revisão de prova seja útil para todos os alunos e seguidores do
Mege.
Bons estudos!
Lista de tópicos
1. Concurso MPCE: DIREITO PENAL
2. Concurso MPCE: DIREITO PROCESSUAL PENAL
3. Concurso MPCE: Processo Penal
4. Concurso MPCE: EXECUÇÃO PENAL
5. Concurso MPCE: VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
6. Concurso MPCE: DIREITO CONSTITUCIONAL
7. Concurso MPCE: Teoria Geral do Direito
8. Concurso MPCE: DIREITO CIVIL
9. Concurso MPCE: PROCESSO CIVIL
10. Concurso MPCE: DIREITO TRIBUTÁRIO
11. Concurso MPCE: Ambiental e Urbanístico
12. Concurso MPCE: ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE
13. Concurso MPCE: DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS
14. Concurso MPCE: DIREITO DO CONSUMIDOR
15. Concurso MPCE: DIREITOS DO IDOSO E DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
16. Concurso MPCE: Humanos
17. Concurso MPCE: Institucional
(C) A proibição da previsão de tipos penais vagos decorre do princípio da reserva legal
em matéria penal.
RESPOSTA. E
COMENTÁRIOS
(B) Incorreta. O princípio que descreve que o Direito Penal somente tutela bens
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jurídicos capazes de causar lesão ou ameaça de lesão para bens jurídicos relevantes é
o Princípio da Fragmentariedade, o qual se trata de uma das caraterísticas do Princípio
da Intervenção Mínima. Já o Princípio da Subsidiariedade – outra característica –
elenca que o Direito Penal deve ser utilizado como ultima ratio, ou seja, atuar quando
outros ramos o direito não puderem resolver o problema.
O princípio que descreve que o tipo penal deve apresentar descrição certa (nullum
crimen, nulla pena sine lege certa), rigorosamente delimitada, taxativa, não se admitindo
descrições vagas, imprecisas ou indeterminadas é o Princípio da Taxatividade.
(D) Incorreta. O entendimento adotado pelo STJ é de que medida de segurança não
deve ultrapassar o prazo máximo previsto abstratamente para o delito cominado,
consoante entendimento da Súmula nº 527.
STJ, Sum. 527. O tempo de duração da medida de segurança não deve ultrapassar o
limite máximo da pena abstratamente cominada ao delito praticado.
III – Pela prática de delito de homicídio culposo no trânsito, na forma qualificada, por
conduzir veículo sob influência de bebida alcoólica, Marcos foi condenado à pena de
cinco anos de reclusão, a ser cumprida inicialmente em regime semiaberto. Nesse
caso, em que pese o quantum da pena, é cabível a substituição da pena privativa de
liberdade por restritiva de direitos.
IV – Pela prática de delito de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, Pedro,
reincidente por crime de roubo simples, foi condenado à pena privativa de liberdade de
quatro anos de reclusão, em regime fechado. Nesse caso, ante a prática de crime
hediondo e a reincidência, Pedro não fará jus ao livramento condicional.
(A) I e III.
(B) I e IV.
(C) II e IV.
(D) I, II e III.
RESPOSTA. A
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COMENTÁRIOS
Súmula 588 – A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com violência
ou grave ameaça no ambiente doméstico impossibilita a substituição da pena privativa
de liberdade por restritiva de direitos.
CP, Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de
liberdade, quando:
I – aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for
cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena
aplicada, se o crime for culposo;
(IV) Incorreta. Mesmo em caso de condenação por crime hediondo, denota-se possível a
concessão de livramento condicional tendo em vista que reincidência exposta no caso
não é também derivada de crime hediondo. Para tanto, há possibilidade encontra
subsídio no art. 83, inciso V do Código Penal.
V – cumpridos mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime
hediondo, prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, tráfico de
pessoas e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa
natureza.
Com relação à persecução penal nessa situação hipotética, é correto afirmar que os
crimes citados se submetem, respectivamente, a ação penal:
RESPOSTA. B
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COMENTÁRIOS
O crime de difamação, previsto no art. 139 do Código Penal, se submete à Ação Penal
Privada, conforme art. 145 do Código Penal.
E o crime de injúria racial, previsto no art. 140,§ 3º do Código Penal, se submete à Ação
Penal Pública Condicionada à representação, conforme art. 145, parágrafo único, do
Código Penal.
Por conseguinte, a única assertiva que dispõem das ações penais acima dispostas,
nessa ordem elencada, é a alternativa B.
(C) A sentença que concede o perdão judicial afasta os efeitos penais da sentença
penal condenatória, exceto para fins de reincidência.
(D) O indulto extingue os efeitos penais primários e secundários, penais e não penais,
da condenação, exceto para fins de reincidência penal.
(E) Dada sua natureza hedionda, o delito de tráfico de entorpecentes privilegiado não é
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passível de indulto.
RESPOSTA. B
COMENTÁRIOS
STJ, Sum. 220. A reincidência não influi no prazo da prescrição da pretensão punitiva.
CP, art. 120. A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos
de reincidência.
(E) Incorreta. O entendimento exposto pelo Supremo Tribunal Federal é de que o tráfico
privilegiado não tem natureza hedionda:
(A) Constitui forma privilegiada desse crime o seu cometimento por agente impelido
por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob influência de violenta emoção
provocada por ato injusto da vítima.
(C) A prática desse crime contra autoridade ou agente das forças de segurança pública
é causa de aumento de pena.
(E) Constitui forma qualificada desse crime o seu cometimento por milícia privada, sob
o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio.
RESPOSTA. B
COMENTÁRIOS
(A) Incorreta. O art. 121, § 1º do Código Penal elenca que para o reconhecimento da
forma privilegiada do crime de homicídio o autor deve ser estar sob o domínio de
violenta emoção, e não apenas sob a influência, consoante apontou a assertiva.
1. Nos termos do art. 121, § 2º-A, II, do CP, é devida a incidência da qualificadora do
feminicídio nos casos em que o delito é praticado contra mulher em situação de
violência doméstica e familiar, possuindo, portanto, natureza de ordem objetiva, o
que dispensa a análise do animus do agente. Assim, não há se falar em
ocorrência de bis in idem no reconhecimento das qualificadoras do motivo torpe e
do feminicídio, porquanto, a primeira tem natureza subjetiva e a segunda objetiva.
2. A sentença de pronúncia só deverá afastar a qualificadora do crime de
homicídio se completamente dissonante das provas carreadas aos autos. Isso
porque o referido momento processual deve limitar-se a um juízo de
admissibilidade em que se examina a presença de indícios de autoria, afastando-
se, assim, eventual usurpação de competência do Tribunal do Júri e de risco de
julgamento antecipado do mérito da causa. 3. Habeas corpus denegado. (HC
433.898/RS, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em
24/04/2018, DJe 11/05/2018) Informativo n. 625
2° Se o homicídio é cometido:
(…)
VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal,
integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício
da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente
consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição:
(D) Incorreta. É possível reconhecer o homicídio privilegiado, previsto no §1º do art. 121
do Código Penal, no caso de incidência das qualificadoras objetivas, relacionadas aos
meios e modos de execução, previstas nos incisos III e IV do § 2º do mesmo artigo. Isto
porque como o privilégio é causa de diminuição de pena relacionado aos motivos
relevantes que levaram a pessoa a praticar o crime, torna-se incompatível com as
qualificadoras subjetivas, relacionadas com os motivos ou fins, previstas nos incisos I, II,
V, VI e VII também do § 2º do art. 121.
III – com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou
cruel, ou de que possa resultar perigo comum;
IV – à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte
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ou torne impossível a defesa do ofendido;
VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal,
integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício
da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente
consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição:
6º A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado
por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por
grupo de extermínio.
(A) furto simples, cuja punibilidade não foi extinta com o pagamento do débito, apesar
de essa circunstância poder caracterizar arrependimento posterior.
(B) estelionato, cuja punibilidade não foi extinta com o pagamento do débito, apesar de
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essa circunstância poder caracterizar arrependimento posterior.
(C) furto mediante fraude, cuja punibilidade não foi extinta com o pagamento do
débito, apesar de essa circunstância poder caracterizar arrependimento posterior.
(D) furto mediante fraude, cuja punibilidade foi extinta com o pagamento do débito
antes do oferecimento da denúncia.
(E) estelionato, cuja punibilidade foi extinta com o pagamento do débito antes do
oferecimento da denúncia.
RESPOSTA. C
COMENTÁRIOS
Por conseguinte, a assertiva que traz tal entendimento, eliminando as demais, trata-se
da letra C.
IV – O delito de uso de documento falso não pode ser absorvido pelo delito de
descaminho, ainda que seja etapa preparatória deste, por ser crime com pena
comparativamente maior.
(A) I e III.
(B) I e IV.
(C) II e IV.
(D) I, II e III.
RESPOSTA. A
QUESTÃO PASSÍVEL DE RECURSO, TENDO EM VISTA QUE O ITEM II TAMBÉM ESTÁ
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CORRETO, E, PORTANTO, A RESPOSTA CORRETA SERIA A LETRA A ASSERTIVA “D”.
COMENTÁRIOS
(II) Incorreta
O peculato, apesar de ser crime próprio, é possível de ser praticado por pessoas
estranhas á administração pública. É o que ocorre no caso de concurso de pessoas
(servidor + terceiros). O STJ, inclusive, tem jurisprudência no sentido de que os
conselhos de fiscalização profissionais exercem função típica de Estado, razão pela
qual é possível o cometimento de peculati por representantes de tais entidades (ArRg
no REsp 1.520.702/RJ, rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, DJe 23/09/2016)
1. O funcionário público que deixa de praticar ato de ofício que na hipótese dos
autos consubstanciado na não inclusão em procedimento fiscalizatório de
empresa acusada de sonegação fiscal comete o crime de corrupção passiva na
sua forma majorada, nos termos do art. 317, § 1º, do Código Penal: “A pena é
aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o
funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica
infringindo dever funcional.” 2. Demonstrado que efetivamente o agravante
deixou de praticar ato de ofício, o recebimento da vantagem é mero exaurimento
do crime, não influindo na consumação.
2. Agravo regimental não provido.
(AgRg no AREsp 1018814/SP, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA,
julgado em 21/03/2019, DJe 02/04/2019)
(A) Organização criminosa não configura um tipo penal incriminador autônomo, mas
meramente a forma de praticar crimes.
RESPOSTA. E
COMENTÁRIOS
(B) Incorreta. Conforme definição do art. 1º, § 1º da Lei nº 12.850/2013, para a
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configuração da organização criminosa se faz necessário a associação de 04 (quatro)
ou mais pessoas, para a prática de infrações penais, e não apenas 03 (três), conforme
anotou a assertiva, para a prática de crimes (somente), o qual se trata de espécie – ao
lado de contravenção penal – do gênero infração penal.
(D) Incorreta. Igualmente, o art. 1º, § 1º da Lei nº 12.850/2013 também menciona como
circunstância elementar da organização criminosa que a divisão de tarefas pode ser
informal, contrariando o disposto na assertiva que mencionou há necessidade da
formalidade.
(E) Correta. Organização criminosa se trata de crime comum, inclusive porque no art. 1º,
§ 1º da Lei nº 12.850/2013 não se exige condição ou qualidade especial do agente,
mormente porque se menciona a associação de pessoas, havendo aumento de pena
quando houver concurso com funcionário público ou a organização valer-se dessa
condição para a prática de infrações penais pra o fato típico previsto no art. 2º, § 4º,
inciso II da Lei nº 12.850/2013.
(…)
(…)
(A) O juiz não deve reconhecer a qualificadora, tendo em vista que foi injustificada a
não realização de laudo pericial, que era viável.
(B) Caso Felipe confessasse o arrombamento, tal confissão já seria prova suficiente da
ocorrência da qualificadora.
(D) Caso o furto tivesse sido filmado por câmeras de segurança, tal prova não seria
suficiente para caracterizar a qualificadora de arrombamento.
(E) O juiz deve reconhecer a qualificadora, pois, nesse caso, existe um exame de corpo
de delito indireto.
RESPOSTA. A
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COMENTÁRIOS
(B) Incorreta. Da mesma forma, a confissão não supre a necessidade da prova pericial,
quando possível fazê-la, para configuração da qualificadora de rompimento de obstáculo
no crime de furto.
V – Por fim, observa-se que não há nos autos a confecção de sequer laudo pericial
indireto. Assim, diante da ausência de justificação da não realização de perícia, forço é
o afastamento da qualificadora. Agravo regimental desprovido.
(E) Correta. Inexistiu no caso exposto exame de corpo de delito indireto, o qual se trata
de laudo firmado por perito, a partir da análise de documentos ou depoimentos de
testemunhas. O que ocorreu no caso foi o exame indireto, consistente na prova
testemunhal prestada em juízo sobre os vestígios do crime.
10. Deputado federal eleito pelo estado do Ceará que praticar crime de
estelionato em São Luís – MA antes de entrar em exercício no cargo
eletivo deverá ser processado no(a):
RESPOSTA. A
COMENTÁRIOS
(A) Correta. Para que haja o exercício do cargo eletivo, deve a Justiça Eleitoral
conceder ao candidato eleito a devida diplomação. Por conseguinte, por disposição
constitucional processual, a imunidade parlamentar processual, de ser processado
perante o Supremo Tribunal Federal, só é aplicável aos deputados e senadores após a
expedição do diploma.
CF, Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por
quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.
11. João sofreu calúnia, mas veio a falecer dentro do prazo decadencial
de seis meses, antes de ajuizar ação contra o ofensor. Ele não tinha
filhos e mantinha um relacionamento homoafetivo com Márcio, em união
estável reconhecida. João era filho único e tinha como parente próximo
sua mãe.
(A) deverá ser realizado por curador especial, a ser nomeado para essa finalidade.
RESPOSTA. D
COMENTÁRIOS
(A) Incorreta. A ação penal do crime de calúnia – previsto no art. 138 do Código Penal,
integrante do Capítulo V, referente aos crimes contra a honra – é privada, já que se
procede mediante, conforme artigos 100, § 2º e 145 do mesmo código.
Nesse diapasão, em caso de morte do ofendido, o art. 100, § 4º do Código Penal, a
ação poderá ser proposta pelo cônjuge, ascendente, descendente ou irmão do Menu
ofendido, nada se mencionando na lei acerca da possibilidade ser proposta por
curador especial.
Art. 138 – Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:
Art. 145 – Nos crimes previstos neste Capítulo somente se procede mediante queixa,
salvo quando, no caso do art. 140, § 2º, da violência resulta lesão corporal.
Art. 100 – A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa
do ofendido.
(D) Correta. Conforme fundamentação exposta na assertiva A, poderá a ação penal ser
proposta pelo companheiro do ofendido.
(E) Incorreta. A morte do ofendido não impede o ajuizamento da ação penal, conforme
Menu
fundamentação exposta na Assertiva A.
(A) gestante condenada pelo crime de furto qualificado, desde que já tenha
ultrapassado o sétimo mês de gravidez.
(B) mulher que, condenada pelo crime de roubo, tenha filho de um ano de idade.
(C) homem que, condenado pelo crime de corrupção passiva, seja o único responsável
pelos cuidados do seu filho de dez anos de idade.
(D) mulher que tenha praticado o crime de abandono de incapaz contra seu filho de
cinco anos de idade.
(E) pessoa de setenta e cinco anos de idade condenada pela prática do crime de
estelionato.
RESPOSTA. C
COMENTÁRIOS
CPP, Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o
agente for:
III – imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade
ou com deficiência;
IV – gestante;
VI – homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze)
anos de idade incompletos.
Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos
estabelecidos neste artigo.
Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou
responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão
domiciliar, desde que:
(B) Incorreta. Conforme previsão do art. 318-A, inciso I do Código de Processo Penal,
transcrito anteriormente, para a concessão da prisão domiciliar para mãe com filho de
até doze anos de idade incompletos, permissível conforme art. 318, inciso V do mesmo
código, não pode ter sido o crime cometido com violência ou grave ameaça, como é o
crime de roubo elencado na assertiva.
(C) Correta. A concessão de prisão domiciliar para homem pode ser deferida quando o
agente for o único responsável por filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos,
conforme previsão do art. 318, inciso VI do Código de Processo Penal, transcrito
anteriormente. Assim, se coaduna com a hipótese prevista na assertiva.
(D) Incorreta. Conforme previsão do art. 318-A, inciso II do Código de Processo Penal,
transcrito anteriormente, para a concessão da prisão domiciliar para mãe com filhodeMenu
até doze anos de idade incompletos, permissível conforme art. 318, inciso V do mesmo
código, não pode ter sido o crime cometido contra o próprio filho, como é o caso
elencado na assertiva.
(E) Incorreta. A idade mínima para a concessão da prisão domiciliar, fora das demais
hipóteses descritas no art. 318 do Código de Processo Penal, citado anteriormente, e
para as quais não se exige requisito etário do autor, é de oitenta anos, conforme inciso
I do artigo citado, não sendo cabível para réu com 75 (setenta e cinco), conforme
elencado na assertiva.
RESPOSTA. D
COMENTÁRIOS
O Superior Tribunal de Justiça decidiu que diante do duplo julgamento do mesmo fato,
deve prevalecer a sentença que transitou em julgado em primeiro lugar, conforme
Informativo 642 de 15/03/2019.
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Por conseguinte, a assertiva que elenca esse entendimento é a letra “D”, excluindo-se
todas as demais alternativas como resposta certa.
(E) Quesito que verse sobre causa de aumento de pena deverá preceder quesito que
trate de causa de diminuição de pena.
RESPOSTA. A
COMENTÁRIOS
VII. O Conselho de Sentença, soberano nas decisões que envolvem crimes dolosos
contra a vida, acolheu uma das teses apresentadas em plenário, qual seja, a do dolo
eventual, resultando na condenação do recorrente em homicídio doloso (AgRg no
AREsp 579.227/RO, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em
09/12/2014, DJe 19/12/2014).
(HC 54.279/PI, Rel. Ministro PAULO MEDINA, SEXTA TURMA, julgado em 05/09/2006,
DJ 04/06/2007, p. 429)
CPP, Art. 483. Os quesitos serão formulados na seguinte ordem, indagando sobre:
I – a materialidade do fato;
II – a autoria ou participação;
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(C) é cabível somente em favor do réu, haja vista a possibilidade de ofensa ao princípio
da indivisibilidade da ação penal privada.
(D) não é cabível, assim como a transação penal, porque tanto esse pedido quanto a
transação penal são exclusivos de ações penais públicas.
(E) é cabível, desde que oferecido pelo Ministério Público, por ser um direito público
subjetivo do acusado.
RESPOSTA. B
COMENTÁRIOS
III – Isso porque, a transação penal, quando aplicada nas ações penais privadas,
assenta-se nos princípios da disponibilidade e da oportunidade, o que significa que o
seu implemento requer o mútuo consentimento das partes.
Queixa recebida.
(APn 634/RJ, Rel. Ministro FELIX FISCHER, CORTE ESPECIAL, julgado em 21/03/2012,
DJe 03/04/2012)
(D) Incorreta. Conforme fundamentação exposta na assertiva “A”.
Menu
(A) Causa de nulidade relativa da diligência realizada, que será validada somente se as
testemunhas forem ouvidas em juízo posteriormente;
(B) Mera irregularidade formal na diligência realizada, não sendo causa de nulidade;
(D) Nulidade absoluta, desde que a diligência tenha sido realizada para atender
procedimento da Lei de Combate às Organizações Criminosas;
RESPOSTA: B
COMENTÁRIOS
(A) Incorreta. É necessário que haja prejuízo, ainda que fosse caso de nulidade relativa
Menu
– doutrina moderna e jurisprudência entendem que até a nulidade absoluta precisaria de
prejuízo – em observância ao pas de nullité sans gref
Sobre o mandado de busca e apreensão, dispõe o CPP (art. 245 e parágrafos), que
finda as diligências os executores lavrarão auto circunstanciado, assinando-o com
duas testemunhas presenciais e quando ausentes os moradores, deve ser intimado a
assistir à diligência qualquer vizinho, se houver e estiver presente.
”De outra parte, também não prospera a alegação de ilicitude das provas ocasionada
pela falta de lançamento das assinaturas de duas testemunhas no auto
circunstanciado de busca e apreensão (A QUESTÃO DISPÕE QUE FOI LEGALMENTE
REALIZADA A BUSCA PELA POLÍCIA).
(A) ocorreu nulidade processual, visto que o feito estava suspenso; o juiz deveria ter
marcado a audiência apenas após o retorno da carta precatória;
(B) não ocorreu nulidade processual, ainda que tenha havido, no mesmo momento
processual, a oitiva de testemunhas e o interrogatório;
(C) o juiz não agiu corretamente, pois a oitiva da testemunha de defesa somente pode
ocorrer antecipadamente com expressa autorização das partes;
(D) o juiz não agiu corretamente, pois o interrogatório deveria ter sido realizado
somente após o retorno da carta precatória;
( E) ocorreu nulidade processual, pois o juiz não poderia ter ouvido a testemunha de
defesa antes do retorno da carta precatória.
RESPOSTA: B
COMENTÁRIOS
(A) Incorreta. Conforme veremos a jurisprudência do STJ entende que a alteração da
ordem para inquirição das testemunhas, quando realizadas por meio de carta Menu
precatória, não caracteriza nulidade.
(B) Correta. Conforme não há nulidade quando as testemunhas de defesa são ouvidas
antes das de acusação, na hipótese em que a inquirição é feita por precatória. Esse foi
o entendimento pelo do Tribunal de Justiça ao negar um recurso em HC no qual se
alegava constrangimento ilegal devido à inversão da ordem na prova testemunhal.
(C ) Incorreta. o art. 400 do CPP, estabelece a ordem que deve ser seguida na
audiência de instrução e julgamento, vejamos:
Art 222 do CPP: A testemunha que morar fora da jurisdição do juiz será inquirida pelo
juiz do lugar de sua residência, expedindo-se, para esse fim, carta precatória, com
prazo razoável, intimadas as partes.
Assim, o art. 400 traz uma exceção: havendo precatória é possível a inversão da ordem
das testemunhas;
(A) pode, de ofício, revogar a medida cautelar e decretar a prisão preventiva de Marcos;
RESPOSTA: D
COMENTÁRIOS
(A) Incorreta. Nova redação do CPP, conforme pacote anticrime (Lei nº 13.964/19).
Conforme art. 282. § 5º do CPP, o juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar
a medida cautelar ou substituí-la quando verificar a falta de motivo (não por
descumprimento das cautelares) para que subsista, bem como voltar a decretá-la, se
sobrevierem razões que a justifiquem.
OBS: Essa assertiva estaria correta à luz da redação anterior incluída pela Lei no
12.403, de 2011 no CPP;
(B) Incorreta. Vide demais comentários;
Menu
É certo que o art. 42 do CPB dispõe que haverá detração (desconto) na pena privativa
de liberdade ou de medida de segurança aplicada ao final da sentença, do período de
prisão provisória ou de internação para tratamento psiquiátrico em que o sentenciado
cumpriu anteriormente.
No entanto, não há previsão legal para aplicação da detração nos processos em que a
medida cautelar é diversa da prisão. A exemplo, quando o réu é submetido à prisão
domiciliar ou ao monitoramento eletrônico durante a instrução criminal, em respeito ao
princípio da equidade e da vedação do bis in idem, a doutrina entende que a detração
deve ser observada. Sendo assim, sempre que houver intervenção estatal, seja para
restringir ou para privar a liberdade de ir e vir, a partir de uma interpretação favorável ao
réu, tal instituto pode sim ser aplicado, atendendo, portanto, aos fins que a detração se
propõe (BARROS; MACHADO, 2011, p. 220).
CPP REDAÇÃO ANTERIOR Incluída pela Nova redação dada pela Lei nº 13.964,
Lei no 12.403, de 2011 de 2019 (pacote anticrime)
(A) o patronato;
RESPOSTA: A
COMENTÁRIOS
(A) Correta. De acordo com o Art. 76 da Lei de Execuções Penais, o patronato público
ou particular destina-se a prestar assistência aos albergados e aos egressos;
(D) permitir a saída, sem escolta, de Mário; e a saída temporária com escolta, de
Tiago;
(E ) permitir a saída, com escolta, de Mário; e a saída temporária, sem escolta, de
Tiago.
RESPOSTA: E
COMENTÁRIOS
AUTORIZAÇÕES DE SAÍDA
Art. 120. Os condenados que cumprem Art. 122. Os condenados que cumprem
pena em regime fechado ou semiaberto pena em regime semiaberto poderão
e os presos provisórios poderão obter obter autorização para saída temporária
permissão para sair do estabelecimento, do estabelecimento, sem vigilância Menu
mediante escolta, quando ocorrer um direta, nos seguintes casos:
dos seguintes fatos:
I – visita à família;
I – falecimento ou doença grave do
cônjuge, companheira, ascendente, II – freqüência a curso supletivo
descendente ou irmão; profissionalizante, bem como de
instrução do 2º grau ou superior, na
II – necessidade de tratamento médico Comarca do Juízo da Execução;
(parágrafo único do artigo 14).
III – participação em atividades que
concorram para o retorno ao convívio
social.
Parágrafo único. A permissão de saída
será concedida pelo diretor do § 1º A ausência de vigilância direta não
estabelecimento onde se encontra o impede a utilização de equipamento de
preso. monitoração eletrônica pelo condenado,
quando assim determinar o juiz da
Art. 121. A permanência do preso fora execução. (Redação dada pela Lei nº
do estabelecimento terá a duração 13.964, de 2019)
necessária à finalidade da saída.
§ 2º Não terá direito à saída temporária a
que se refere o caput deste artigo o
condenado que cumpre pena por praticar
crime hediondo com resultado morte.
(Incluído pela Lei nº 13.769, de 2018);
I – comportamento adequado;
(A) Incorreta. Ambos podem ser beneficiados com autorizações de saída – gênero das
quais derivam a saída temporária e a permissão de saída – já que se encontram no
regime semiaberto e ambos com mais de ½ da pena cumprida (requisito temporal de
1/6 preenchido para saída temporária);
(B) Incorreta. Mário deseja ir ao funeral da irmã, portanto, neste caso, trata-se de
permissão de saída, com escolta, conforme, art. 120, I da LEP;
© Incorreta. Para Tiago cabe saída temporária, a regra prevista no art. 122 caput é de
que não há necessidade de escolta;
(B) Das decisões proferidas pelo juiz da execução caberá recurso de agravo, com
efeito suspensivo;
(E) A pena privativa de liberdade poderá ser convertida em restritiva de direitos, desde
que o condenado esteja em regime aberto ou semiaberto e tenha cumprido um sexto
da pena.
RESPOSTA: C
COMENTÁRIOS
(A) Incorreta. Art. 68 da LEP, parágrafo único: o órgão do Ministério Público visitará
mensalmente os estabelecimentos penais, registrando a sua presença em livro
próprio;
(B) Incorreta. Art. 197 da LEP: das decisões proferidas pelo Juiz caberá recurso de
agravo, sem efeito suspensivo;
(D) Incorreta. Art. 189 da LEP: A petição do indulto, acompanhada dos documentos
que a instruírem, será entregue ao Conselho Penitenciário, para a elaboração de
parecer e posterior encaminhamento ao Ministério da Justiça;
II – tenha sido cumprido pelo menos 1/4 (um quarto) da pena (e não 1/6);
(A) a competência da ação de divórcio deve ser declinada para o juízo competente em
caso de violência doméstica e familiar ocorrida após o ajuizamento dessa ação ;
(B) os juizados de violência doméstica e familiar não têm competência para julgar
ação de dissolução de união estável;
RESPOSTA: C
COMENTÁRIOS
(A) Incorreta. Conforme art. 14-A da Lei Maria da Penha, a ofendida tem a opção de
Menu
propor ação de divórcio ou de dissolução de união estável no Juizado de Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher (Incluído pela Lei nº 13.894, de 2019);
(C ) Correta. Conforme dispõe art. 14- A, § 1º, exclui-se da competência dos Juizados
de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher a pretensão relacionada à partilha
de bens;
(E) Incorreta. Art. 21 da LMP, parágrafo único: a ofendida não poderá entregar
intimação ou notificação ao agressor.
RESPOSTA: C
Menu
COMENTÁRIOS
(B) Incorreta. Art. 17 da LMP: É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica
e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária,
bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa;
(C ) Correta. O artigo 41 da Lei Maria da Penha afastou por completo a aplicação da lei
9.099/95, onde está prevista a suspensão condicional do processo. Não obstante, é
cediço que pode ser aplicada a suspensão condicional da pena (sursis), instituto está
previsto no Código Penal, nos artigos 77 e seguintes;
(A) conduta que a faça participar de relação sexual não desejada, mediante
intimidação ou ameaça, o que constitui violência moral.
(E) conduta que limite o exercício de seus direitos sexuais, o que constitui violência
psicológica
RESPOSTA: B
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COMENTÁRIOS
(A) Incorreta. Conforme art. 7º, V da LMP: a violência moral é entendida como
qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria. A questão faz referência
à violência sexual;
(B) Correta. Art. 7º, IV: a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que
configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos,
instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos
econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;
(C ) Incorreta. Constitui violência sexual (Art. 7º, III da LMP): entendida como qualquer
conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não
desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a
comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar
qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou
à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou
anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;
(D) Incorreta. Essa violência é entendida como patrimonial (Art. 7º, IV da LMP);
(B) a manutenção do vínculo trabalhista por até seis meses quando necessário o
afastamento da vítima do seu local de trabalho;
RESPOSTA: B
COMENTÁRIOS
(A) Incorreta. Conforme art. 24-A , § 2º da LMP, descumprir decisão judicial que defere
medidas protetivas de urgência é crime e na hipótese de prisão em flagrante, apenas a
autoridade judicial poderá conceder fiança (Incluído pela Lei nº 13.641, de 2018);
(B) Correta. Art. 9º, § 2º da LMP: O juiz assegurará à mulher em situação de violência
doméstica e familiar, para preservar sua integridade física e psicológica: II –
manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de
trabalho, por até seis meses.
(C ) Incorreta. Art. 9º, § 4º, da LMP: Aquele que, por ação ou omissão, causar lesão,
violência física, sexual ou psicológica e dano moral ou patrimonial a mulher fica
obrigado a ressarcir todos os danos causados, inclusive ressarcir ao Sistema Único
de Saúde (SUS), de acordo com a tabela SUS, os custos relativos aos serviços de
saúde prestados para o total tratamento das vítimas em situação de violência
doméstica e familiar, recolhidos os recursos assim arrecadados ao Fundo de Saúde do
ente federado responsável pelas unidades de saúde que prestarem os serviços.
[…] § 6º: O ressarcimento de que tratam os §§ 4º e 5º deste artigo não poderá importar
ônus de qualquer natureza ao patrimônio da mulher e dos seus dependentes, nem
configurar atenuante ou ensejar possibilidade de substituição da pena aplicada.(Vide
Lei nº 13.871, de 2019);
(D) Incorreta. Trata-se de prazo determinado. Conforme art. 9º, § 1º da LMP, o juiz
Menu
determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher em situação de violência doméstica
e familiar no cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual e
municipal;
GABARITO – ITEM D
A Lei 8.625/93 institui a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público e possibilita que
o MP, no exercício de suas funções, por exemplo, requisite diligências investigatórias
(art. 26, IV). Define, ainda, que, quando as notificações e requisições tiverem como
destinatários o Governador do Estado, os membros do Poder Legislativo e os
desembargadores, deverão ser encaminhadas pelo Procurador-Geral de Justiça (art.
26, §1º). Por essa razão, o “item d” é o item correto.
GABARITO – ITEM B
1. A) I e II.
2. B) II e III.
3. C) III e IV.
4. D) I, II e IV.
5. E) I, III e IV.
GABARITO – ITEM A
ITEM CORRETO
ITEM CORRETO
Trata-se de reprodução literal do art. 2º, §4º da lei, que sofreu alteração a partir da
Lei 13.529/17. Atenção para o fato de que, antes desta lei, o valor mínimo era de
vinte milhões. Com a alteração, houve diminuição para dez milhões.
Menu
ITEM ERRADO
ITEM ERRADO
Por essas razões, apenas os itens I e II estão correto. Dessa forma, o “item a” é a
resposta.
GABARITO – ITEM C
GABARITO – ITEM D
A Lei 8.666/93 determina que dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses
previstas em lei ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ouà Menu
inexigibilidade é crime punido com detenção (de 3 a 5 anos) e multa (art. 89).
Determina, ainda, que o produto da arrecadação da multa reverterá, conforme o
caso, à Fazenda Federal, Distrital, Estadual ou Municipal (art. 99, §2º).
1. A) à competência.
2. B) à forma.
3. C) ao objeto.
4. D) ao motivo.
5. E) à finalidade.
GABARITO – ITEM B
1. A) autotutela.
2. B) presunção de legitimidade.
3. C) continuidade do serviço público.
4. D) finalidade.
5. E) moralidade.
GABARITO – ITEM E
(…)
3. O direito de petição aos Poderes Públicos, assegurado no art. 5º, XXXIV, “a”, da
Constituição Federal, traduz-se em preceito fundamental a que se deve conferir a
máxima eficácia, impondo-se à Administração, como contrapartida lógica e
necessária ao pleno exercício desse direito pelo Administrado, o dever de
apresentar tempestiva resposta.
4. Nos termos da certeira lição de JOSÉ AFONSO DA SILVA, “o direito de petição não
pode ser destituído de eficácia. Não pode a autoridade a quem é dirigido escusar
pronunciar-se sobre a petição, quer para acolhê-la quer para desacolhê-la com a
devida motivação […] A Constituição não prevê sanção à falta de resposta e
pronunciamento da autoridade, mas parece-nos certo que ela pode ser constrangida
a isso por via do mandado de segurança, quer quando se nega expressamente a Menu
pronunciar-se quer quando omite” (Curso de direito constitucional positivo . 6. ed.
São Paulo: RT, 1990, p. 382-3).
Por isso que semelhante conduta se revela ilegal e abusiva, podendo ser coibida
pela via mandamental, consoante previsto no art. 1.º, caput, da Lei n. 12.016, de 7 de
agosto de 2009.
GABARITO – ITEM C
Menu
A Lei 8.429/92 determina ser ato de improbidade administrativa que importa em
enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em
razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades
mencionadas no art. 1° da lei (sobretudo, entes da Administração Pública), e,
notadamente, utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas,
equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de
qualquer das referidas entidades (art. 9º, IV). Ademais, deve-se lembrar que, com
exceção dos atos que causam lesão ao erário (art. 10), os demais atos de
improbidade exigem dolo por parte do sujeito ativo. Por essas razões, o “item c” é o
gabarito.
Menu
RESPOSTA. B.
COMENTÁRIOS
(A) repercute imediatamente nos deputados estaduais se for mais benéfica que o
regime da respectiva constituição estadual.
(B) repercute nos deputados estaduais se for mais restritiva que o regime da
Menu
respectiva constituição estadual, após adaptação formal desta.
(E) não repercute nas imunidades de parlamentares estaduais, que são definidas nas
constituições estaduais.
RESPOSTA. C.
COMENTÁRIOS
1. C) CORRETA.
(C) As provas decorrentes da análise policial são inadmissíveis, segundo a teoria do
Menu
fruit of the poisonous tree.
RESPOSTA. B.
COMENTÁRIOS
O sigilo tutelado pela norma do art. 5, inciso XII da Constituição Federal (comunicação
de correspondência, telegráfica, de dados e telefônica) engloba o fluxo de dados
(comunicação dinâmica) e não os dados em si, já armazenados (comunicação
estática).
Assim, em geral, prevalece que a autoridade policial, durante o flagrante, possui poder
requisitório para acessar dados telefônicos como agenda eletrônica e registros de
ligações (histórico de chamadas), independentemente de autorização judicial.
Tal situação não viola o sigilo protegido pela norma constitucional, e não compreende
interceptação telefônica, que se refere ao acesso à fluência das comunicações
(comunicações em andamento) e é protegida pela cláusula de reserva de jurisdição.
Pela mesma razão, não se trata de prova ilícita.
OS: a situação seria diferente se os policiais tivessem acessado o Whatsapp do
flagranteado, conforme art. 7, III da Lei 12.965/2014 (Marco Civil da Internet) e já Menu
decidido pelo STJ ( RHC 51.531-RO e RHC 67.379-RN).
RESPOSTA. D.
COMENTÁRIOS
“Viola a cláusula de reserva de plenário (CF , art. 97) a decisão de órgão fracionário de
Menu
tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ouato
normativo do Poder Público, afasta a sua incidência no todo ou em parte”.
RESPOSTA: E.
COMENTÁRIOS
RESPOSTA. E
COMENTÁRIOS
Menu
40. Ao tratar dos princípios fundamentais, a CF estabelece, em seu art.
Menu
1.º,
RESPOSTA. D
COMENTÁRIOS
RESPOSTA. C
COMENTÁRIOS
(…)
D) lei municipal constitua guardas municipais destinadas à proteção dos bens, dos
serviços e das instalações do município.
RESPOSTA: D.
Menu
COMENTÁRIOS
Art. 144:
(…)
E.INCORRETA. Lei municipal não pode dispor sobre as polícias militares e sobre
Exército, havendo, na hipóteses, inconstitucionalidade formal orgânica, que diz
respeito ao órgão competente para a elaboração do ato normativo
43.
Art. 5.º. (…) LVIII – o civilmente identificado não será submetido a identificação
criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei;
RESPOSTA: A.
COMENTÁRIOS
EFICÁCIA PLENA =possuem aplicabilidade direta, imediata e integral, de modo que não
necessitam do legislador ordinário para terem eficácia máxima e não podem ser
restringidas.
EFICÁCIA CONTIDA = possuem aplicabilidade direta, imediata, mas não integral, pois
admitem restrição pelo legislador ordinário. Em outras palavras, estão aptas a produzir
efeitos desde a sua vigência, mas admitem intervenção restritiva, que podem ocorrer
por lei, por outra norma constitucional ou por conceitos éticos-jurídicos
indeterminados.
1)Art. 5.º. (…) LVIII – o civilmente identificado não será submetido a identificação
criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei- norma de eficácia CONTIDA, pois é
autoaplicável mas admite restrição pelo legislador, o que se denota pela expressão
“salvo nas hipóteses previstas em lei”).
2)Art. 18. (…) § 1.º Brasília é a Capital Federal- Norma de eficácia PLENA. Independe de
regulamentação administrativa ou legal e é plenamente autoaplicável.
3)Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: (…)VII – grandes fortunas, nos
termos de lei complementar. Norma de eficácia LIMITADA, pois depende da atuação
do legislador, no caso, instituindo o tributo, para ter eficácia máxima ou social.
GABARITO – ITEM E
GABARITO – ITEM B
Nos termos da Lei 8.429/92, constitui ato de improbidade administrativa que causa
lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda
patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou
haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente permitir, facilitar
ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente (art. 10, XII). Por essa
razão, o “item b” é o item correto.
Menu
GABARITO – ITEM B
Se servidor público estadual tornar-se réu por ter cometido ato de improbidade
administrativa, poderá ser determinada a indisponibilidade de seus bens,
ITEM ERRADO
ITEM CORRETO
ITEM ERRADO
D) inclusive dos absolutamente impenhoráveis.
Menu
ITEM ERRADO
(…)
5. Ao interpretar o art. 7º da Lei 8.429/1992, o STJ tem decidido que, por ser medida
de caráter assecuratório, a decretação de indisponibilidade de bens, incluído o
bloqueio de ativos financeiros, deve incidir sobre quantos bens se façam
necessários ao integral ressarcimento do dano, levando-se em conta, ainda, o
potencial valor de multa civil, excluindo-se os bens impenhoráveis. (REsp 1833029 /
SP, RECURSO ESPECIAL 2019/0181791-9, Relator(a) Ministro HERMAN BENJAMIN
(1132), Órgão Julgador T2 – SEGUNDA TURMA, Data do Julgamento 07/11/2019,
Data da Publicação/Fonte DJe 19/12/2019.
ITEM ERRADO
GABARITO – ITEM B
A Lei 8.429/92, no art. 23, I, define que a ação de improbidade deve ser proposta em
até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou
de função de confiança. Perceba que, no caso do detentor de mandato eletivo, o
prazo prescricional não é contado da prática do ato, mas sim do término do
mandato. Por isso, o “item d” está errado. Também está errado o “item e” ao afirmar
que a ação de improbidade é imprescritível para todos, ao contrário do que
determina o art. 23 da Lei 8.429/92. Ademais, o STJ já possui entendimento
pacificado no sentido de que, no caso de agentes políticos reeleitos, o termo inicial
do prazo prescricional nas ações de improbidade administrativa deve ser contado a
partir do término do último mandato (e não do primeiro mandato, como afirmado no
“item a”). Por essa razão, o “item B” aparece como item correto.
A) proíbe proibir.
B) comanda proibir.
C) comanda comandar.
D) permite comandar.
RESPOSTA: A.
COMENTÁRIOS
Dentre as alternativas dadas, a que se enquadra na questão é a letra “A”: norma que
proíbe proibir.
De fato, a norma trazida no enunciado da questão proíbe a privação de direitos
(“proibição de direitos”) nas hipóteses trazidas (motivos políticos), amoldando-seà Menu
classificação de norma e segunda instância que “proíbe proibir”.
B) Quando há conflito entre regras, uma delas deverá, necessariamente, ser invalidada.
RESPOSTA: LETRA D.
COMENTÁRIOS.
RESPOSTA: B.
COMENTÁRIOS.
Norberto Bobbio, ao tratar da solução dos conflitos gerados pela antinomia entre
normas em sua teoria do ordenamento, aponta a existência de quatro âmbitos
distintos de validade da norma jurídica: i) temporal ( as normas devem ser
contemporâneas); ii) espacial ( as normas devem ser destinadas a produzir efeitos no
mesmo território); iii) pessoal ( as normas devem ter o mesmo grau de generalidade) e
Menu
iv)material ( as normas devem versar sobre a mesma matéria).
A I e II.
B I e IV.
C II e III.
D I, III e IV.
Menu
RESPOSTA: C
COMENTÁRIOS
I – Errado:
A ministra relatora do caso, Nancy Andrighi, afirmou que a regra prevista no Código
Civil foi pensada especificamente para as sociedades empresariais, de modo a
estabelecer a responsabilidade subsidiária dos sócios pelas dívidas contraídas pela
sociedade.
Tal conceito, segundo a ministra, não pode ser estendido às associações civis, já que
estas são criadas para fim específico e têm características diferentes das sociedades
simples (empresas) – (REsp 1398438).
II – Correto:
III – Correto:
IV – Errado:
Súmula 258 – A nota promissória vinculada a contrato de abertura de crédito não goza
de autonomia em razão da iliquidez do título que a originou.
A bem dado em garantia hipotecária por cônjuges, caso eles sejam os únicos sócios
de pessoa jurídica devedora que esteja sendo executada.
D imóvel único do devedor que esteja alugado a terceiros, se for demonstrado que a
renda da locação é utilizada para subsistência ou moradia da família do devedor.
RESPOSTA: D
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COMENTÁRIOS
(A) Incorreta.
É possível penhorar imóvel bem de família nos casos em que ele for dado em garantia
hipotecária de dívida contraída em favor de pessoa jurídica quando os únicos sócios
da empresa devedora são proprietários do bem hipotecado, em virtude da presunção
do benefício gerado aos integrantes da família.
(B) Incorreta.
(C) Incorreta.
(D) Correta.
Súmula 486 do STJ: É impenhorável o único imóvel residencial do devedor que esteja
locado a terceiros, desde que a renda obtida com a locação seja revertida para a
subsistência ou a moradia da sua família.
(E) Incorreta.
“A jurisprudência desta corte já decidiu que as vagas de garagem, desde que tenham
matrícula e registro próprios, como no caso em exame, são penhoráveis,
independentemente de estarem relacionadas a imóvel considerado bem de família”
(STJ – AgRg no REsp 1554911/PR).
Súmula 449 do STJ: A vaga de garagem que possui matrícula própria no registro de
imóveis não constitui bem de família para efeito de penhora.
RESPOSTA: D
COMENTÁRIOS
(A) Incorreta.
(B) Incorreta.
(C) Incorreta.
(D) Correta.
CC/02: Art. 1.520. Não será permitido, em qualquer caso, o casamento de quem não
atingiu a idade núbil, observado o disposto no art. 1.517 deste Código . (Redação dada
pela Lei nº 13.811, de 2019)
(E) Incorreta.
54 – João foi gravemente agredido por Pedro, de quinze anos de idade.
Em razão do ocorrido, João pretende ajuizar ação de indenização por
danos materiais e morais contra Pedro e os pais deste, Carlos e Maria.
No momento da agressão, Carlos e Maria estavam divorciados e a
guarda de Pedro era exclusiva de Maria.
Acerca dessa situação hipotética, assinale a opção correta, de acordo com o
Menu
entendimento do STJ.
A) A ação deve ser ajuizada exclusivamente em desfavor dos pais de Pedro, porque,
conforme a legislação, ele, por ser menor, não possui responsabilidade civil por seus
atos.
D) A ação poderá ser ajuizada contra os pais de Pedro somente se for demonstrado
que ele não possui patrimônio para reparar o dano.
RESPOSTA: B
COMENTÁRIOS
(A) Incorreta.
(B) Correta.
C) Caso haja a retomada de posse direta do bem pela arrendadora, o total já pago a
título de VRG deverá ser parcialmente devolvido, tendo o arrendatário a garantia legal
de receber, no mínimo, metade do valor adiantado, devidamente corrigido.
RESPOSTA: D
COMENTÁRIOS
(D) Correta.
A) não pode ser adquirido por usucapião, em razão do caráter público dos serviços
prestados pelo banco estatal na implementação da política nacional de habitação.
B) pode ser adquirido por usucapião ordinária, que requer posse de boa-fé do bem
durante o prazo mínimo de quinze anos e sem oposição, independentemente de justo
título.
C) pode ser adquirido por usucapião especial urbana, que requer cinco anos de posse
ininterrupta, sem contestação, de uma área de até 250 m2 utilizada como moradia,
desde que o possuidor não seja proprietário de outro bem imóvel.
D) pode ser adquirido por usucapião familiar, que requer três anos de posse
ininterrupta, sem contestação, de uma área de até 250 m2 utilizada como moradia do
possuidor e de sua família.
E) pode ser adquirido por usucapião extraordinária, que requer posse do bem durante o
prazo mínimo de vinte anos e sem oposição, independentemente de justo título e boa-
fé.
RESPOSTA: A
COMENTÁRIOS
Menu
(A) Correta.
“A doutrina especializada, atenta à destinação dada aos bens, considera também bem
público aquele cujo titular é pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço
público, quando o bem estiver vinculado à prestação desse serviço público”, disse.
“Ao atuar como agente financeiro dos programas oficiais de habitação e órgão de
execução da política habitacional, a Caixa, embora possua personalidade jurídica de
direito privado, explora serviço público regulamentado por normas especiais previstas
na Lei 4.380/64”, afirmou. REsp 1.631.446.
A) é nulo de pleno direito, porque somente pode ser feito em sede de processo judicial.
B isenta integralmente a multa aplicável pela conduta que for objeto do acordo e deve
Menu
obrigatoriamente ser mantido em sigilo até o término de seu cumprimento integral.
RESPOSTA: D
COMENTÁRIOS
(A) Incorreta.
“Art. 16. A autoridade máxima de cada órgão ou entidade pública poderá celebrar
acordo de leniência com as pessoas jurídicas responsáveis pela prática dos atos
previstos nesta Lei que colaborem efetivamente com as investigações e o processo
administrativo, sendo que dessa colaboração resulte:
(…)”
“Art. 6º Na esfera administrativa, serão aplicadas às pessoas jurídicas consideradas
Menu
responsáveis pelos atos lesivos previstos nesta Lei as seguintes sanções:
I – multa, no valor de 0,1% (um décimo por cento) a 20% (vinte por cento) do
faturamento bruto do último exercício anterior ao da instauração do processo
administrativo, excluídos os tributos, a qual nunca será inferior à vantagem auferida,
quando for possível sua estimação; e
(…)”
(B) Incorreta.
(…)”
(C) Incorreta.
(…)”.
(D) Correta.
“Art. 16. (…)
Menu
(…)”.
(…)
(…)”
(E) Correta.
A) apenas da modalidade I.
B) apenas da modalidade II.
Menu
RESPOSTA: A
COMENTÁRIOS
(A) Correta.
Dispõe o art. 1.941 do CC que quando vários herdeiros, pela mesma disposição
testamentária, forem conjuntamente chamados à herança em quinhões não
determinados, e qualquer deles não puder ou não quiser aceitá-la, a sua parte
acrescerá à dos co-herdeiros, salvo o direito do substituto.
Assim, parte da doutrina defende que o direito de acrescer apenas ocorrerá nos casos
de conjunção real e mista, na qual, a parte do herdeiro ou legatário que faltar, será
acrescentada aos remanescentes, caso o testador não tenha previsto e estipulado
substituto para tal, o que pode redundar em eventuais questionamentos na questão.
Segundo o STJ, o direito de acrescer previsto no art. 1.941 do Código Civil de 2002
representa uma forma de vocação sucessória indireta e pressupõe (i) a nomeação
dos herdeiros na mesma cláusula testamentária; (ii) que o patrimônio compreenda os
mesmos bens ou a mesma porção de bens e (iii) a inexistência de quotas hereditárias
predeterminadas.
[…] não há direito de acrescer na hipótese, visto que não estão presentes os
requisitos necessários para configuração do instituto, pois, a testadora, na mesma
disposição testamentária (disposição conjuntiva), designou seus herdeiros
especificando o quinhão de cada um, o que, em tese, configuraria, a chamada
conjunção verbal (‘verbis tantum’, em contraposição às conjunções ‘re tantum’ e ‘re
et verbis’)[…]”. REsp 1532544 / RJ.
Quando o testador fixa a cota ou o objeto de cada sucessor, não há direito de acrescer.
Ocorre a conjunção verbis tantum quando são utilizadas as expressões partes iguais,
partes equivalentes ou outras que denotem o mesmo significado, o que exclui o direito
de acrescer. REsp 566608.
Concurso MPCE: PROCESSO CIVIL Menu
II O indivíduo que possua título executivo extrajudicial pode optar por ajuizar ação de
conhecimento em detrimento do processo de execução e, dessa forma, obter título de
natureza judicial.
III – Considere que João tenha requerido o cumprimento de sentença que condenou
Marcela a lhe pagar a quantia de cem mil reais. Nesse caso, o Código de Processo
Civil (CPC) permite que a devedora seja intimada na pessoa de seu advogado,
devidamente constituído nos autos, por meio de publicação no Diário da Justiça, para
cumprir a sentença.
1. A) I e II.
B I e IV.
1. C) II e III.
2. D) I, III e IV.
3. E) II, III e IV.
4.
Menu
RESPOSTA: E
III – CORRETA – Art. 513, §2º, I, do NCPC – “Art. 513. § 2º O devedor será intimado
para cumprir a sentença: I – pelo Diário da Justiça, na pessoa de seu advogado
constituído nos autos;”.
60. De acordo com a legislação processual civil em vigor, desde que não
esteja atuando como parte ou requerente, o Ministério Público deve
obrigatoriamente ser intimado para manifestação em qualquer hipótese
de processo ou procedimento
RESPOSTA: C
A – INCORRETA – Art. 178, Parágrafo único do NCPC – “Art. 178. Parágrafo único. A
participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de intervenção do
Ministério Público.”.
B – INCORRETA – Art. 721 do NCPC – “Art. 721. Serão citados todos os interessados,
bem como intimado o Ministério Público, NOS CASOS DO ART. 178 , para que se
manifestem, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias.”
C – CORRETA – Art. 976, §2º, do NCPC – “Art. 976. § 2º Se não for o requerente, o
Ministério Público intervirá obrigatoriamente no incidente e deverá assumir sua
titularidade em caso de desistência ou de abandono.”.
D – INCORRETA – Art. 698 do NCPC – “Art. 698. Nas ações de família, o Ministério
Público somente intervirá quando houver interesse de incapaz e deverá ser ouvido
previamente à homologação de acordo.”.
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E) não deverá ser aplicada, porque somente é cabível quando há divergência quanto ao
mérito e quando a apelação é provida por maioria.
RESPOSTA: B
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A) somente será legítima caso a decisão seja ratificada por maioria absoluta do órgão
plenário do STJ.
B) não possui fundamento no ordenamento jurídico brasileiro, motivo pelo qual a
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decisão é nula e a Defensoria Pública deve ser excluída do feito.
C) está eivada de nulidade relativa, por ausência de fundamento para essa forma de
intervenção, e a participação da Defensoria Pública deve ser convertida em atuação
como amicus curiae.
RESPOSTA: E
RESPOSTA – D
RESPOSTA: D
Art. 1.037, §§9º e 10º, do NCPC – “Art. 1.037. § 9º Demonstrando distinção entre a
questão a ser decidida no processo e aquela a ser julgada no recurso especial ou
extraordinário afetado, a parte poderá requerer o prosseguimento do seu processo. §
10. O requerimento a que se refere o § 9º será dirigido: I – ao juiz, se o processo
sobrestado estiver em primeiro grau; II – ao relator, se o processo sobrestado estiver
no tribunal de origem; III – ao relator do acórdão recorrido, se for sobrestado recurso
especial ou recurso extraordinário no tribunal de origem; IV – ao relator, no tribunal
superior, de recurso especial ou de recurso extraordinário cujo processamento houver
sido sobrestado”.
65. De acordo com o CPC, não havendo recurso interposto pela parte
interessada, incidirá a autoridade de coisa julgada material sobre
RESPOSTA: B
A – INCORRETA – Art. 304, caput e §6º, do NCPC – “Art. 304. A tutela antecipada,
concedida nos termos do art. 303 , torna-se estável se da decisão que a conceder não
for interposto o respectivo recurso. § 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa
julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será afastada por decisão que a
revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos
do § 2º deste artigo”.
B – CORRETA – Art. 430, Parágrafo único do NCPC – “Art. 430. A falsidade deve ser
suscitada na contestação, na réplica ou no prazo de 15 (quinze) dias, contado a partir
da intimação da juntada do documento aos autos. Parágrafo único. Uma vez arguida, a
falsidade será resolvida como questão incidental, salvo se a parte requerer que o juiz a
decida como questão principal, nos termos do inciso II do art. 19”.
C – INCORRETA – Segundo o §1º do artigo 503 do NCPC, faz coisa julgada material a
resolução de questão prejudicial, decidida expressa e incidentemente no processo, se:
I – dessa resolução depender o julgamento do mérito; II – a seu respeito tiver havido
contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia; III – o juízo tiver
competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão
principal”. No entanto, se no Processo houver restrições probatórias ou limitações à
cognição que impeçam o aprofundamento da análise da questão prejudicial, não
poderá ocorrer a coisa julgada, conforme estipula o §2º do mesmo artigo. No caso de
Ação de Mandado de Segurança, é notória a restrição probatória e a limitação
cognitiva, uma vez que este só é cabível para amparar direito líquido e certo, não Menu
cabendo dilação probatória, razão pela qual, eventual questão prejudicial arguida
incidentalmente não poderá fazer coisa julgada.
D – INCORRETA – Art. 504, II, do NCPC – “Art. 504. Não fazem coisa julgada: II – a
verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença”.
E – INCORRETA – “A decisão que comina a multa NÃO PRECLUI NEM FAZ COISA
JULGADA MATERIAL. Assim, é possível a modificação do valor dessa sanção até
mesmo de ofício, a qualquer tempo, inclusive na fase de execução, quando irrisório
ou exorbitante (AgInt no AREsp 1189031/SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO
BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 10/04/2018, DJe 16/04/2018)”.
B) Conforme o rito previsto para a interdição judicial, caso o interditando não apresente
advogado, algum membro do Ministério Público deverá ser nomeado como seu
curador especial.
RESPOSTA: A
B) INCORRETA – Art. 752, §2º c/c art. 72, Parágrafo único, ambos do NCPC – “Art. 752.
§ 2º O interditando poderá constituir advogado, e, caso não o faça, deverá ser
nomeado curador especial. / Art. 72. O juiz nomeará curador especial ao: I – incapaz,
se não tiver representante legal ou se os interesses deste colidirem com os daquele,
enquanto durar a incapacidade; Parágrafo único. A curatela especial será exercida pela
Defensoria Pública, nos termos da lei.
C) INCORRETA – Art. 676, Parágrafo único do NCPC – “Art. 676. Parágrafo único. Nos
casos de ato de constrição realizado por carta, os embargos serão oferecidos no juízo
deprecado, salvo se indicado pelo juízo deprecante o bem constrito ou se já devolvida
a carta.”.
D) INCORRETA – Art. 9º, §1º, da Lei 13.300/2016 – “Art. 9º A decisão terá eficácia
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subjetiva limitada às partes e produzirá efeitos até o advento da norma
regulamentadora. § 1º Poderá ser conferida eficácia ultra partes ou erga omnes à
decisão, quando isso for inerente ou indispensável ao exercício do direito, da liberdade
ou da prerrogativa objeto da impetração”.
E) INCORRETA – Art. 702, §6º, do NCPC – “Art. 702. § 6º Na ação monitória admite-se
a reconvenção, sendo vedado o oferecimento de reconvenção à reconvenção”.
A) partidos políticos.
B) coligações partidárias.
E) Candidatos.
RESPOSTA: D
COMENTÁRIOS
A resposta é encontrada na Lei das Eleições (lei nº 9.504/97), art. 58, caput e § 1º
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(que menciona a possibilidade do representante legal). Sem maiores polêmicas
sobre ser a letra “D” a ser assinalada, conforme pode ser observado abaixo.
Do Direito de Resposta
RESPOSTA: D
COMENTÁRIOS
Matéria de competência
Órgãos do MPE Grau de Jurisdição
orginária
Procurador-geral Eleitoral
(PGR)
Tribunal Superior
Vice-procurador-geral Eleição presidencial
Eleitoral
Eleitoral
(Integram o MPF)
Procuradores regionais
Tribunais Regionais Eleições federais, estaduais
Eleitorais
Eleitorais e distritais
(Integram o MPF)
C) apurar denúncias de atos que configurem abuso de poder econômico e(ou) político
durante campanha eleitoral.
RESPOSTA: C
O tema foi antecipado na aula de revisão online na semana final de preparação, onde
o professor Arnaldo Bruno Oliveira destacou os objetivos de AIJE no último slide
analisado, com menção expressa para a análise de abuso do poder econômico e(ou)
político durante a campanha eleitoral.
COMENTÁRIOS
RESPOSTA: E
COMENTÁRIOS
Letra A – Errada.
O Novo Código de Processo Civil em seu art. 1067, consagrou a ideia que já vinha
sendo utilizada no Código de 73, de que a oposição de embargos declaratórios
interrompe e não suspende o prazo para interposição de outro recurso, alterando
assim a redação do art. 275, § 5º do Código Eleitoral.
Letra B – Errada.
Art. 276. As decisões dos Tribunais Regionais são terminativas, salvo os casos
seguintes em que cabe recurso para o Tribunal Superior:
(…)
II – ordinário:
(…)
Letra C – Errada.
Letra D – Errada.
Letra E – Correta.
Art. 276. As decisões dos Tribunais Regionais são terminativas, salvo os casos
seguintes em que cabe recurso para o Tribunal Superior:
I – especial:
(C) a troca de informações entre instituições financeiras, para fins cadastrais, ainda
que observadas as normas do Banco Central e do Conselho Monetário Nacional.
RESPOSTA. E
COMENTÁRIOS
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(A) Incorreta. Art. 1º, §3º, V da Lei Complementar 105/01. Art. 1o As instituições
financeiras conservarão sigilo em suas operações ativas e passivas e serviços
prestados. § 3o Não constitui violação do dever de sigilo: V – a revelação de
informações sigilosas com o consentimento expresso dos interessados.
(B) Incorreta. Art. 1º, §3º, IV da Lei Complementar 105/01. Art. 1o As instituições
financeiras conservarão sigilo em suas operações ativas e passivas e serviços
prestados. § 3o Não constitui violação do dever de sigilo: IV – a comunicação, às
autoridades competentes, da prática de ilícitos penais ou administrativos, abrangendo o
fornecimento de informações sobre operações que envolvam recursos provenientes de
qualquer prática criminosa
(C) Incorreta. Art. 1º, §3º, I da Lei Complementar 105/01. Art. 1o As instituições
financeiras conservarão sigilo em suas operações ativas e passivas e serviços
prestados. § 3o Não constitui violação do dever de sigilo: I – a troca de informações
entre instituições financeiras, para fins cadastrais, inclusive por intermédio de centrais
de risco, observadas as normas baixadas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo
Banco Central do Brasil;
(D) Incorreta. Art. 1º, §3º, II da Lei Complementar 105/01. Art. 1o As instituições
financeiras conservarão sigilo em suas operações ativas e passivas e serviços
prestados. § 3o Não constitui violação do dever de sigilo: II – o fornecimento de
informações constantes de cadastro de emitentes de cheques sem provisão de fundos e
de devedores inadimplentes, a entidades de proteção ao crédito, observadas as normas
baixadas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil;
(E) Correta. Art. 5º, §2º, da Lei Complementar 105/01. Art. 5o O Poder Executivo
disciplinará, inclusive quanto à periodicidade e aos limites de valor, os critérios
segundo os quais as instituições financeiras informarão à administração tributária da
União, as operações financeiras efetuadas pelos usuários de seus serviços. § 2o As
informações transferidas na forma do caput deste artigo restringir-se-ão a informes
relacionados com a identificação dos titulares das operações e os montantes globais
mensalmente movimentados, vedada a inserção de qualquer elemento que permita
identificar a sua origem ou a natureza dos gastos a partir deles efetuados.
(B) isenção.
(C) anistia.
(D) remissão.
(E) moratória.
RESPOSTA. C
COMENTÁRIOS
(A) Incorreta. Art. 156, II, do Código Tributário Nacional. Art. 156. Extinguem o crédito
tributário: II – a compensação.
(B) Incorreta. Art. 175, I, e Art. 176 do Código Tributário Nacional. Art. 175. Excluem o
crédito tributário: I – a isenção. Art. 176. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é
sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua
concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração.
(C) Correta. Art. 175, II, Art. 180 e Art. 182 do Código Tributário Nacional. Art. 175.
Excluem o crédito tributário: II – a anistia. Art. 180. A anistia abrange exclusivamente
as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede, não se
aplicando(…). Art. 182. A anistia, quando não concedida em caráter geral, é efetivada,
em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com a qual
o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos
requisitos previstos em lei para sua concessão.
(D) Incorreta. Art. 156, IV, do Código Tributário Nacional. Art. 156. Extinguem o crédito
tributário: IV – remissão.
(E) Incorreta. Art. 151, I, do Código Tributário Nacional. Art. 151. Suspendem a
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exigibilidade do crédito tributário: I – moratória.
(B) A União não pode instituir tributos de nenhuma natureza sobre o patrimônio dos
estados e municípios.
(C) A concessão de crédito presumido relativo a quaisquer impostos somente pode ser
feita mediante lei complementar.
(D) A fixação da base de cálculo do IPVA está sujeita à anterioridade anual, mas não à
anterioridade nonagesimal.
RESPOSTA. D
COMENTÁRIOS
(A) Incorreta. Art. 150, II, da Constituição Federal. Art. 150. Sem prejuízo de outras
garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito
Federal e aos Municípios: II – instituir tratamento desigual entre contribuintes que se
encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de
ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da
denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;
(B) Incorreta. Art. 150, VI, da Constituição Federal. Art. 150. Sem prejuízo de outras
garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Menu
Federal e aos Municípios: VI – instituir impostos sobre a) patrimônio, renda ou serviços,
uns dos outros.
(C) Incorreta. Art. 150, §6º, da Constituição Federal. Art. 150, § 6º Qualquer subsídio ou
isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou
remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido
mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as
matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo
do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g.
(D) Correta. Art. 150, §6º, da Constituição Federal. Art. 150, § 1º A vedação do inciso
III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a
vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III
e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III,
e 156, I.
(E) Incorreta. Trata-se de imunidade tributária com previsão constitucional (Art. 150, IV,
“d” da Constituição Federal). Art. 176 do Código Tributário Nacional. Art. Art. 176. A
isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique
as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e,
sendo caso, o prazo de sua duração.
RESPOSTA: C
COMENTÁRIOS
(A) Incorreta. Art. 14, §1º, da Lei Complementar 101/00. Art. 14, § 1o A renúncia
compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em
caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique
redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que
correspondam a tratamento diferenciado.
(B) Incorreta. Art. 14, §1º, da Lei Complementar 101/00. Art. 14, § 1o A renúncia
compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em
caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique
redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que
correspondam a tratamento diferenciado.
(C) Correta. Art. 14, §1º, da Lei Complementar 101/00. Art. 14, § 1o A renúncia
compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em
caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique
redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que
correspondam a tratamento diferenciado.
(D) Incorreta. Art. 14, §1º, da Lei Complementar 101/00. Art. 14, § 1o A renúncia
compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em
caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique
redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que
correspondam a tratamento diferenciado.
(E) Incorreta. Art. 14, §1º, da Lei Complementar 101/00. Art. 14, § 1o A renúncia
compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em
caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique
redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que
correspondam a tratamento diferenciado.
75. João arrematou um imóvel em hasta pública, tendo descoberto
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posteriormente que havia dívidas de IPTU relativas ao imóvel,
constituídas antes da data da arrematação e que não haviam sido
informadas no leilão. Nessa situação hipotética, de acordo com o Código
Tributário Nacional (CTN), a sub-rogação do crédito tributário ocorrerá
sobre
(A) o preço pago pelo arrematante, não devendo ser gerado qualquer gravame no
imóvel.
(B) o imóvel, sobre o qual incidirá o gravame, até o limite do seu valor.
(E) o patrimônio do proprietário anterior, o qual deverá responder sozinho pela dívida
tributária.
RESPOSTA: A
COMENTÁRIOS
(A) Correta. Art. 130 do Código Tributário Nacional. Art. 130. Os créditos tributários
relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de
bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a
tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos
adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação. Parágrafo único. No
caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço.
RESPOSTA: D
COMENTÁRIOS
Art. 225 da CF – Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem
de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder
Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
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gerações.
(A) da precaução.
(B) da prevenção.
(C) do limite.
(D) da equidade.
(E) do usuário-pagador.
RESPOSTA: B
COMENTÁRIOS
Segundo o princípio da prevenção, quando já se tem base científica para previsão dos
impactos ambientais negativos decorrentes de determinada atividade lesiva ao meio
ambiente, devem ser impostas ao empreendedor algumas condições em sua atuação
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para mitigar ou impedir os prejuízos.
(A) A estação ecológica é uma área de preservação permanente, de uso restrito, por
isso a atividade de recuperação dispensa licenciamento ambiental.
(B) Eventual licenciamento ambiental deverá ser solicitado ao IBAMA, por se tratar de
uma estação ecológica.
RESPOSTA: E
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COMENTÁRIOS
(B) Se a população do município A for de 10.000 habitantes, esse município deverá ter
plano diretor para que seja viável a criação da região metropolitana.
RESPOSTA: E
COMENTÁRIOS
(B) desobrigado do pagamento da multa, pois o crédito está prescrito, visto que não se
admite no âmbito administrativo a citação por edital.
(D) obrigado ao pagamento da multa, pois é de dez anos o prazo decadencial para se
constituir o crédito decorrente de infração à legislação administrativa.
RESPOSTA: A
COMENTÁRIOS
PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO. INTERRUPÇÃO. DESPACHO
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QUE ORDENA A CITAÇÃO. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO CONFIGURADO. 1. A
recorrente deixou de cumprir as formalidades exigidas pelos artigos 541, parágrafo
único, do Código de Processo Civil e 255 do Regimento Interno do Superior Tribunal de
Justiça ? RISTJ, quanto à comprovação do dissídio jurisprudencial. 2. Na execução
fiscal de créditos não tributários, multa ambiental, o marco interruptivo da prescrição
é o despacho que ordena a citação, nos termos do artigo 8º, § 2º, da LEP.
Precedentes, entre
eles o AgRg no AgRg no REsp 981.480/SP, Rel. Min. Herman Benjamin, Segunda Turma,
DJe 13/03/2009. 3. O crédito foi constituído em 03/11/2000 e a execução fiscal
proposta em 13/12/2002. A ordem para a citação, que interrompeu o prazo
prescricional, foi determinada em 17/12/2002 (e-STJ fl. 124), não havendo o
transcurso do prazo fixado em lei. 4. Recurso especial conhecido em parte e não
provido. (REsp 1148455 / SP)
A) do conselho tutelar.
B) da Defensoria Pública.
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E) do Ministério Público.
GABARITO : E
GABARITO : B
GABARITO : C
GABARITO : E
Concurso MPCE: DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS Menu
(D) Lia não poderá pleitear a reparação dos danos a si em ação individual, pois a
questão deverá ser decidida na ação civil pública coletiva.
(E) Lia poderá pleitear a reparação dos danos a si em ação individual e manter-se
como uma das beneficiárias da ação civil pública proposta pela associação mesmo
que não tome nenhuma medida processual.
Resposta: B.
Comentários:
58.).
No caso, a ação veicula pedido de reparação por danos sofridos por grupo
determinado de pessoas, que foram expostas à contaminação advinda da atividade da
empresa exploradora e tem como objetivo a condenação genérica, fixando a
responsabilidade, nos termos do Art. 95 do CDC. Esse ponto foi abordado na aula de
véspera do MEGE, onde, inclusive, ressaltamos que cabe às vítimas ou sucessores
procederem às respectivas ações de liquidação e execução (Art. 95).
(A) ilegítima para pleitear a entrega do medicamento, ainda que se trate de direitos
individuais indisponíveis.
RESPOSTA “B”.
(A) Todos os legitimados para a propositura de ação civil pública poderão ajuizar nova
ação civil pública, até mesmo a associação X, desde que apresentem novas provas.
(B) A Defensoria Pública não poderá propor nova ação civil pública, mesmo que
encontre novas provas, pois se trata de interesse difuso.
(C) A associação X, que ajuizou a primeira ação, poderá ajuizar nova ação civil pública,
desde que fundada em novas provas, pois se trata de um direito coletivo stricto sensu.
(D) O Ministério Público poderá ajuizar nova ação civil pública, desde que fundada em
novas provas, mas a associação X não poderá mais fazê-lo.
(E) Nenhum dos legitimados para propor ação civil pública poderá propor nova ação, já
que, no caso, formou-se coisa julgada material.
RESPOSTA: A.
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Comentários: O item correto é o item A, nos termos do Art. 16 DA Lei de Ação Civil
Pública. Observe-se que o citado dispositivo legal não exclui nem mesmo a parte
autora na ação original, o que torna errada a assertiva “D”. Essa questão foi abordada
no aulão de véspera do MEGE.
Não sabemos se o CEBRASPE entenderia esse erro no enunciado como motivo para
anulação da questão, mas, de qualquer forma, fica a observação, para fins de
aprendizado, ou mesmo para aqueles que erraram a questão e quiserem tentar um
recurso.
RESPOSTA. A
COMENTÁRIOS
(I) Correta.
RESPOSTA. D
COMENTÁRIOS
(A) Incorreta.
Encontra-se implícito no CDC e objetiva tentar equilibrar uma situação que sempre foi
desigual, em que o consumidor sempre foi vítima das abusividades da outra parte da
relação de consumo, mediante limitação ao exercício da autonomia privada no campo
Menu
contratual. A declaração de nulidade das cláusulas abusivas é uma clara aplicação
desse princípio.
(B) Incorreta.
O conceito de hipossuficiência vai além do sentido literal das expressões pobre ou sem
recursos, aplicáveis nos casos de concessão dos benefícios da justiça gratuita, no
campo processual. O conceito de hipossuficiência consumerista é mais amplo,
devendo ser apreciado pelo aplicador do direito caso a caso, no sentido de reconhecer
a disparidade técnica ou informacional, diante de uma situação de desconhecimento.
(C) Incorreta.
Com assento no art. 4º, III, do CDC, a boa-fé constitui uma regra de conduta. Esta vem
a ser a exigência de um comportamento de lealdade dos participantes negociais, em
todas as fases do negócio. A boa-fé objetiva tem relação direta com os deveres anexos
ou laterais da conduta, que são deveres inerentes a qualquer negócio, sem a
necessidade de previsão no instrumento. Entre eles merecem destaque o dever de
cuidado, respeito, lealdade, probidade, informação, transparência e de agir
honestamente e com razoabilidade.
(D) Correta.
Previsto no art. 6º, II, do CDC, determina o princípio da equivalência negocial que é
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garantida a igualdade de condições no momento da contratação ou de
aperfeiçoamento da relação jurídica patrimonial. Assim, fica estabelecido o
compromisso de tratamento igual a todos os consumidores, consagrada a igualdade
nas contratações.
(E) Incorreta.
(B) prevaricação.
(C) desobediência.
(D) resistência.
RESPOSTA. C
COMENTÁRIOS
Art. 15.
(D) dos seus descendentes ou do seu cônjuge ou companheiro, que serão designados
em juízo.
(E) solidária, não podendo o idoso optar pelo prestador, que será designado em juízo.
RESPOSTA A.
(D) produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas,
sem necessidade de adaptação ou projeto específico.
(E) produtos, ambientes e programas a serem usados somente por pessoas com
Menu
deficiência ou com mobilidade reduzida, incluindo-se adaptações e projetos
específicos.
RESPOSTA: D.
(A) ao trabalho.
(B) à educação.
(C) à privacidade.
(E) ao voto.
RESPOSTA: D.
Questão 95
Questão 96
Esta é uma questão que exige o conhecimento do texto da CR/88, em especial o art.
109, §5º.
Art. 109 (…)§ 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-
Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações
decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja
parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do
inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça
Menu
Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
RESPOSTA: B
COMENTÁRIOS
(A) Incorreta. Não faz parte das atribuições do PGJ (LC Nº 72/08, art. 26);
(C ) Incorreta. Dispõe o art. 31, ”l”, 1.1 da LC Nº 72/08 que compete ao Colégio de
Procuradores de Justiça julgar recurso, contra decisão do Conselho, do Procurador-
Geral de Justiça, da Comissão Eleitoral e, em especial de vitaliciamento ou não de
Menu
membro do Ministério Público;
(B) Demissão;
(C ) Advertência;
(D) Censura;
(E) Suspensão.
RESPOSTA: E
COMENTÁRIOS
(B) Incorreta;
(C ) Incorreta;
(D) Incorreta;
Menu
(E) Correta. Art. 232, I, da LC Nº 72/08, dispõe que será aplicada a pena de suspensão
quando o membro do Ministério Público recusar a atender ao Procurador- Geral, em
visita oficial, e ao Corregedor-Geral, quando em inspeção ou correição.
(E) remeter informações técnico-jurídicas, sem caráter vinculativo, aos órgãos ligados
à sua atividade.
RESPOSTA: E
COMENTÁRIOS
(B) Incorreta. Conforme, art. 97,II da LC Nº 72/08, são atribuições do Centro de Estudos
e Aperfeiçoamento Funcional desenvolver grupos de estudos e pesquisas voltados
ao aprimoramento cultural e funcional dos membros do Ministério Público e do
Pessoal da Procuradoria-Geral de Justiça;
(C ) Incorreta. Conforme, art. 89 da LC Nº 72/08 compete a Escola Superior do
Ministério Público realizar projetos e atividades de ensino e pesquisas que se Menu
relacionem com o aprimoramento dos membros e servidores do Ministério Público;
(E) Correta. Conforme disposto no art. 78,II da LC Nº 72/08, compete aos Centros de
Apoio Operacional remeter informações técnico-jurídicas, sem caráter vinculativo, aos
órgãos ligados à sua atividade.
(B) por núcleo de atuação especial composto por membros do Ministério Público
designados pelo procurador-geral de justiça;
RESPOSTA: B
COMENTÁRIOS
(B) Art. 65 § 4º da LC Nº 72/08. No âmbito do Ministério Público do Estado do Ceará,
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as atribuições concernentes ao combate às organizações criminosas serão
desempenhadas por núcleo de atuação especial, composto por membros do Ministério
Público designados pelo Procurador-Geral de Justiça.
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Concurso TJMS 2020 – Magistratura Estadual: Prova Objetiva comentada,
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