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Loudness
_ nivelamento de áudio com a EBU R128
1- Nirvana é o ápice, ou seja, é o ponto mais alto de meditação, no qual, acreditam os praticantes do
budismo, o espírito se liberta do corpo temporariamente.
2- Loudness se refere à intensidade percebida de uma peça de áudio (música, voz, efeitos sonoros, etc.) A
intensidade depende do nível, frequência, conteúdo e duração do áudio, entre outras coisas.
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Quatro documentos de apoio foram criados pelo EBU para ajudar a
indústria de áudio a trabalhar com a Recomendação R128. Ela é
inteiramente baseada em padrões abertos e visa harmonizar a nossa
forma de produzir e medir áudio internacionalmente.
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A origem do problema - a "guerra do Loudness"
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Quando algum espectador muda de canal, entre uma destas estações
e uma outra que não se juntou à "guerra" ou está veiculando um
comercial, com alto volume, num contexto de programa bem
equilibrado, com uma faixa dinâmica maior, o nível de áudio dá um
salto e há uma corrida ao controle remoto para ajustar o som a um nível
mais aceitável. No caso dos comerciais com alto volume, o som então
tem que ser reajustado quando o programa principal retorna. Não é à
toa que tantas queixas são recebidas pelas empresas de radiodifusão.
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Esta curva é aplicada a todos os canais (exceto ao de efeitos de baixa
freqüência (LFE), que é descartado da medição), a energia média
quadrática total é então calculada (com diferentes fatores de ganho
para os canais frontais e os canais surround, ver fig. 3) e o resultado é
exibido como "LKFS" (Loudness, Ponderação-K, referenciado ao Full
Scale digital).
Loudness do Programa
Nível de True-Peak
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Loudness do Programa
3- LUFS indica o valor de Loudness com ponderação K e com referência à escala digital completa. A EBU
recomenda esta unidade para superar uma inconsistência entre a ITU-R BS.1770 e ITU-R BS.1771. Esta unidade
está em conformidade com a norma ISO 80000-8.
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É, portanto, previsto para esses casos que o nível de Loudness integrado
possa estar fora da tolerância especificada pela R128.
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Nível True-Peak
O Nível True Peak de um sinal sonoro indica o valor máximo(positivo ou
negativo) da forma de onda do sinal no domínio do tempo contínuo;
esse valor é, na maioria dos casos, maior do que o mostrado por um
medidor de quase-pico4, ou mesmo um medidor de sample-peak, aos
quais faltaria medir os picos que potencialmente se encontram entre
pontos de amostras. O uso de um medidor de oversampling, que seja
aderente à BS.1770,
permite que estes
picos sejam
detectados.
Um medidor de pico
oversampling pode
ainda ler o valor de
pico ligeiramente
abaixo do real
(dependendo da
freqüência de
oversampling) e
assim, o nível máximo True-Peak permitido para Produção é o seguinte:
–1 dBTP
Note que algumas partes da cadeia, como sistemas analógicos de
radiodifusão e os usuários de codificadores de baixa taxa de bits
necessitam de um nível True-Peak menor. As orientações do P/LOUD
para Distribuição (EBU Tech Doc 3344) tem uma cobertura abrangente
deste tema.
4- Quase-pico significa “não é suficientemente de pico ", ou" visando atingir pico, mas na verdade não é
pico”. O termo é comumente usado para se referir aos detectores eletronicos ou retificadores. Apesar da
definição acima, de qualquer maneira o termo quase-pico não deve ser interpretado como vago. Os
detectores de quase-pico para fins específicos, foram padronizados com características dinâmicas
matematicamente precisas, em termos de "tempo de ataque", "tempo de integração" e "tempo de
decaimento" ou “tempo de fall-back".
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Estratégias para a normalização do Loudness
Aqueles que trabalham com arquivos têm uma tarefa mais fácil porque
todo o programa pode ser normalizado rápida e facilmente a -23 LUFS
por meio de alterações de nível.
A EBU Tech Doc 3343 fornece orientações práticas para a nova forma
de trabalhar com níveis de áudio.
5- NDR = Emissora de radiodifusão do Norte da Alemanha ; ORF = Emissora de radiodifusão da Áustria ; RTBF
= Emissora de radiodifusão da Bélgica
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Também há duas formas de, basicamente, atingir a normalização de
Loudness para o consumidor. Uma delas é a normalização real da fonte
em si, de modo que os programas tem o mesmo Loudness “por projeto”.
O outro método é com o uso de metadados que descrevem o Loudness
de um programa.
o simplicidade
o potencial ganho de qualidade na fonte
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preto-branco do mesmo problema. Ambas as abordagens são uma
parte da R128 - mas devido às vantagens listadas acima, a
normalização da fonte é a recomendada.
Até agora, mixando com QPPMs e normalizando pelos picos foi feito
tendo como referência um nível máximo permitido (normalmente, -9
dBFS) e um limitador de pico que previa um nível de "limite de
segurança", que poderia ser atingido tão intensamente quanto
desejado - em detrimento de um som menos envolvente, é claro.
poderia parecer.
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o Escala EBU +9 que deve ser adequada para a maioria dos
programas
o Escala EBU +18 que pode ser utilizada para os programas com
larga LRA
Um medidor de Loudness no " Modo EBU", tal como definido na EBU Tech
Doc 3341 oferece três escalas de tempo distintas:
Uma vez que os níveis estejam definidos, o operador de som pode variar
a mixagem só de ouvido.
6- "M" e "S" são comumente usados em estereofonia para "Médio" e "Lateral". Para distinguir dos tempos de
integração "Momentâneo" e "Curto Período", as versões "MLK" e "SLK" (assim como "ILK) podem ser usadas. "LK"
significa "Level, K-ponderado", e está em conformidade com a Norma de Nomenclatura Internacional ISO
80000-8.
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Observando o Loudness Momentâneo ou Loudness de Curto Período, e
tendo um olhar ocasional no valor do Loudness Integrado, é possível se
ter confirmação de que a mixagem está dentro da tolerância permitida
em torno do nível de referência. Com uma leitura numérica do valor I,
com precisão de uma casa decimal, ou uma tela gráfica de resolução
semelhante, tendências podem ser antecipadas e medidas corretivas
apropriadas poderão ser tomadas.
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Consequências para o negócio
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Conclusões
Referências do autor
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