JOSÉ CARLOS HORI, Prefeito Municipal de Jaboticabal, Estado de São Paulo, no uso de
suas atribuições legais,
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
SEÇÃO I
Do Estatuto e Plano de Carreira e Remuneração do Magistério e seus Objetivos
Art. 3º – Paro efeito desta Lei, integram a carreira do magistério público municipal os
servidores que desempenham as atividades de docência ou os de suporte pedagógico à docência, isto é,
direção ou administração, planejamento, inspeção, supervisão, orientação e coordenação educacional,
exercidas na educação básica pública, em suas diversas etapas e modalidades.
SEÇÃO II
Dos Conceitos Básicos
CAPÍTULO II
DO QUADRO DO MAGISTÉRIO
SEÇÃO I
Da Constituição
Art. 5º – O Quadro do Magistério Público Municipal é constituído dos seguintes cargos, nos
termos do Anexo I que faz parte integrante desta lei:
I – Cargos de Docentes:
a) Educador Infantil;
§ 1º A classe salarial e a jornada semanal dos cargos citados no "caput" deste artigo são
as constantes da Lei n° 3.972, de 15 de dezembro de 2009, com as alterações posteriores.
a) Diretor de Escola;
b) Vice-Diretor de Escola;
c) Supervisor de Ensino;
a) Professor Coordenador.
Art. 6º – Além dos cargos previstos no artigo anterior haverá nas unidades escolares,
postos de trabalho destinados à função de Professor Coordenador, a serem exercidos por docentes titulares
de cargos efetivos e estáveis do Quadro do Magistério.
SEÇÃO II
Do Campo de Atuação
III – Professor de Educação Básica II: nos anos finais do ensino fundamental, na educação
de jovens e adultos equivalentes a esses anos e nos anos iniciais do ensino fundamental, quando se optar
pela presença de portador de habilitação específica em área própria;
CAPÍTULO III
DO PROVIMENTO DOS CARGOS
SEÇÃO I
Das Formas de Provimento
Art. 10º – O provimento dos cargos obedecerá ao regime jurídico estatutário, nos termos
da lei nº 3.736, de 03 de abril de 2.008.
Art. 11º – Os cargos em comissão serão providos mediante escolha do Chefe do Poder
Executivo, observado os requisitos para investidura.
§ 1º – São reservados 70% (setenta por cento) do número geral de cargos em comissão
do Quadro do Magistério para a nomeação de servidores efetivos desse mesmo quadro.
SEÇÃO II
Do Concurso Público para Ingresso
Art. 12º – A investidura nos cargos efetivos que compõem o Quadro do Magistério, far-se-á
através de aprovação prévia em concurso público de provas e títulos.
Art. 12º – Os concursos públicos reger-se-ão por instruções especiais contidos nos
respectivos editais e na legislação vigente.
Art. 14º – O prazo de validade do concurso público será de até 2 (dois) anos, a contar da
data de sua homologação, podendo ser prorrogado por uma vez, por igual período.
SEÇÃO III
Dos Requisitos
Art. 15º – Os requisitos poro o provimento dos cargos de docentes e cargos de suporte
pedagógico ficam estabelecidos em conformidade com o Anexo III desta Lei.
Art. 16º – A experiência docente mínima, pré-requisito exigido para o exercício profissional
de funções de suporte pedagógico, será de, no mínimo, 3 (três) anos, adquiridos em qualquer rede ou
sistema de ensino, nos termos do Anexo III desta Lei.
SEÇÃO IV
Do Estágio Probatório
Art. 17º – Após o provimento do cargo em caráter efetivo, o servidor será submetido a
estágio probatório pelo período de 3 (três) anos, durante o qual serão avaliadas sua aptidão e capacidade
para o desempenho do cargo, nos termos da Lei nº 3.736, de 03 de abril de 2008.
Parágrafo Único – Além dos critérios de avaliação previstos na lei nº 3.736 de 03 de abril
de 2.008, poderão ser estabelecidos outros critérios, próprios da carreira do magistério.
SEÇÃO V
Da Contratação Temporária de Funções Docentes
IV – para ministrar aulas decorrentes de cargos vagos ou que ainda não tenham sido
criados;
V – para ministrar aulas cujo número seja insuficiente para completar a jornada mínima de
trabalho do cargo docente.
Art. 19º – O professor contratado para as funções docentes, por prazo determinado, não
integrará o quadro de pessoal efetivo, não comporá a carreira do magistério, e seu vencimento
corresponderá ao número de horas-aula que trabalhar, sendo fixado com base na referência inicial do cargo.
Art. 21º – O contratado para o exercício das atividades docentes deverá ficar à disposição
da rede municipal de ensino e exercerá as atividades nas unidades escolares que o compõem, a critério
exclusivo da Administração.
Art. 23º – Fica vedada, para atender necessidade temporária, a contratação de professor
ocupante de cargo permanente da rede municipal de ensino que esteja em gozo de licença ou afastamentos
previstos na legislação vigente.
Art. 24º – A contratação temporária será precedida de processo seletivo simplificado e far-
se-á, quanto ao procedimento, de acordo com a lei municipal que rege a matéria e com ampla divulgação.
Art. 25º – O processo seletivo de que trata o artigo anterior será realizado na forma da lei e
com peculiaridades estabelecidas em regulamento.
Parágrafo Único – Quando houver concurso público vigente, o processo seletivo poderá
consistir na utilização da listo de aprovados remanescentes.
SEÇÃO VI
Da Jornada de Trabalho dos Docentes
§ 7° - O docente que faltar na totalidade de sua jornada diária de trabalho terá consignado
“falta dia”.
§ 10º – Somente o Professor de Educação Básica II poderá apresentar “falta hora”, sendo
que para as demais classes de docentes a “falta hora” só será permitida quando se tratar de horas de
trabalho pedagógico na unidade escolar.
§ 11º – Ocorrendo saldo de “faltas hora” no final do mês, serão elas somadas às que
ocorrerem no mês seguinte ou subsequentes, até totalizar “falta dia”, quando ocorrerá o desconto.
§ 12º – No mês de dezembro de cada ano, o saldo de “faltas hora”, caso não alcance o
total de uma “falta dia”, será descontada da remuneração na proporção das horas faltadas.
Art. 27º – Para efeito de cálculo de remuneração mensal, o mês será considerado como de
5 (cinco) semanas.
Art. 28º – As jornadas de trabalho previstas nesta Lei não se aplicam aos docentes
contratados por tempo determinado que serão retribuídos conforme a jornada de trabalho que efetivamente
vierem a cumprir, inclusive as horas-aula de trabalho pedagógico, nos termos do Anexo V desta lei.
Art. 29º – Entende-se por jornada de trabalho o conjunto de horas-aula em atividade com
alunos, horas-aula de trabalho pedagógico na unidade escolar e horas-aula de trabalho pedagógico em local
de livre escolha pelo docente, quando previstas.
SEÇÃO VII
Da Jornada de Trabalho de Suporte Pedagógico
Art. 32º – A jornada de trabalho dos ocupantes de cargas de suporte pedagógico fica
fixada em 40 (quarenta) haras semanais.
Art. 33º – As horas-aula de trabalho pedagógico na unidade escolar deverão ser utilizadas
para reuniões e outras atividades pedagógicos e de capacitação e atualização em serviço, de caráter
coletivo, organizados pela unidade escolar e em horário definido em sua proposta pedagógica, bem como
para atendimento a pais de alunos.
Art. 35º – O docente afastado para exercer atividades de suporte pedológico não fará jus
às horas-aula de trabalho pedagógico.
SEÇÃO IX
Da Carga Suplementar de Trabalho Docente
Art. 36º – Os docentes sujeitos às Jornadas de trabalho previstas nesta Lei poderão
exercer cargo suplementar de trabalho, o critério exclusivo do Secretário Municipal de Educação, Cultura,
Esporte e Lazer.
Art. 38º – Poderão ser atribuídos aos ocupantes de cargos ou funções, o título de carga
suplementar, horas-aulas semanais para o desenvolvimento de projetos de recuperação e/ou outros projetos
constantes das propostas pedagógicas das unidades escolares.
Art. 39º – As vantagens a que fazem jus aos servidores do quadro do magistério incidirão
sobre o valor correspondente ao vencimento do cargo efetivo.
Parágrafo Único – A carga suplementar não caracteriza, em nenhuma hipótese, prestação
de serviços extraordinários.
SEÇÃO X
Da Acumulação de Cargos e Funções
Art. 41º – Na hipótese de acúmulo de cargo ou função do quadro do magistério com outro
cargo, emprego ou função, nas hipóteses permitidas pela Constituição Federal, a carga horária total dos dois
cargos, empregos ou funções não poderá ultrapassar o limite de 64 (sessenta e quatro horas) semanais,
além da obrigatoriedade de cumprimento dos seguintes requisitos:
I – compatibilidade de horários;
Parágrafo Único – O intervalo constante do inciso III poderá ser reduzido para até 15
(quinze) minutos, quando os locais de trabalho se situarem próximos e o critério da autoridade competente,
desde que não haja prejuízo poro o serviço público.
SEÇÃO XI
Da Disponibilidade e do Aproveitamento
Art. 42º – Ficará em disponibilidade o servidor estável que por qualquer motivo ficar sem
classe dou jornada de aula,
§ 2° - Constituirá falta grave, sujeita às penalidades legais, a recusa por parte do servidor
em disponibilidade em exercer as atividades para as quais for regularmente designado.
Art. 43º – Não sendo estável o servidor será exonerado mediante decretação da
desnecessidade de seu cargo.
CAPÍTULO IV
DO VENCIMENTO
Parágrafo Único – A gratificação ou o prêmio de que trato o caput não será Incorporada em
nenhuma hipótese ao vencimento do servidor, nem será considerada para cálculo de vantagens pecuniárias.
CAPÍTULO V
DA CARREIRA DO MAGISTÉRIO E SUA REMUNERAÇÃO
SEÇÃO I
Da Carreira
SEÇÃO II
Da Remuneração
Art. 49º – A revisão geral anual da remuneração dos integrantes do Quadro do Magistério
será feito na mesma data da revisão dos demais servidores e sem distinção de índices nos termos do art. 37,
inciso X, da Constituição Federal.
SEÇÃO III
Do Desenvolvimento na Carreira
SEÇÃO IV
Da Progressão pela Via Acadêmica
Art. 51º – A progressão pela via acadêmica será concretizada, dispensados quaisquer
interstícios de tempo, através de enquadramento em referências retribuitórias superiores, mediante
requerimento do servidor acompanhado da apresentação de diploma ou certificado de conclusão, na
seguinte conformidade:
I – habilitação em curso de pedagogia ou, ramal superior: 6 (seis) referências;
SEÇÃO V
Da Progressão pela Via Não Acadêmica
Art. 52º – A progressão pela via não-acadêmica será concretizada através das seguintes
modalidades:
I – por assiduidade;
Art. 53º – Ao se concretizar a progressão pelo via não acadêmico, em quaisquer das
modalidades, o servidor passará para a referência Imediatamente superior do seu cargo, observando-se que:
Subseção I
Da Progressão por Assiduidade
Art. 54º – A progressão por assiduidade será automática e corresponderá, para cada 2
(dois) anos de Serviço prestado no serviço público municipal, 1 (uma) referência.
Art. 55º – O servidor fará jus a progressão quando apresentar no período de 2 (dois) anos
de apuração o máximo de 12 (doze) faltas.
Subseção II
Da Progressão por Qualificação do Trabalho Profissional
Art. 57º – O servidor, para concorrer à progressão por qualificação do trabalho profissional,
deverá preencher, cumulativamente, durante o período de aquisição, os segintes requisitos:
I – não ter sofrido qualquer das penalidades disciplinares previstas no art. 167 da Lei nº
3.736, de 03 de abril de 2.008;
III – não ter sido afastado ou licenciado de seu cargo, por mais de 6 (seis) meses em
virtude de:
a) cessão para outro órgão ou entidade, nos termos do inciso IV, art. 68 do Lei nº 3.736, de
03 de abril de 2008;
Art. 60º – Os pontos relativos aos títulos previstos no artigo anterior desta Lei serão
atribuídos obedecendo-se os seguintes critérios:
a) 3,0 (três) pontos para os cursos com carga horária mínima de 180 (cento e oitenta)
horas;
b) 6,0 (seis) pontos para os cursos com carga horária mínima de 360 (trezentos e
sessenta) horas.
Art. 61º – Q resultada da contagem de pontos será divulgada no mês de fevereiro do ano
em que ocorrer a progressão e constará do prontuário dos servidores.
Art. 62º – A partir da data de divulgação do resultado o servidor terá o prazo de 15 (quinze)
dias para recorrer de seu resultado, apresentando recurso escrito e fundamentado junto à Secretaria
Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer.
Art. 64º – A cada 10 (dez) pontos atribuídos, somados os fatores constantes do artigo 56,
ocorrerá o enquadramento do servidor na referência imediatamente superior daquela na qual se encontrava.
§ 2° - O servidor que não obtiver os pontos necessários pora a progressão terá os mesmos
considerados na progressão seguinte.
SEÇÃO VI
Das Vantagens
Art. 65º – Os servidores do Quadro do Magistério farão jus a todos as vantagens previstas
na Lei nº 3.736, de 03 de abril de 2.008, exceto aquela prevista no art. 119, e também:
II – auxílio-transporte;
Subseção I
Da Gratificação de Exercício Fora da Sede do Município
Art. 66º – O servidor que exercer suas atividades em unidade ou estabelecimento da rede
municipal de educação e ensino situada fora da sede do Município, fará jus a uma gratificação mensal, no
percentual de 20%, a ser calculado sobre o nível de sua referência de enquadramento do seu vencimento,
paga em parcela destacado que não se incorporará ao vencimento.
§ 2° - Não fará jus à gratificação o docente que embora exercendo suas atividades, resida
nas proximidades dessa unidade ou estabelecimento.
Subseção II
Do Auxílio-transporte
Art. 68º – Os servidores de cargos de suporte pedagógico farão jus, a título de auxílio-
transporte, a um percentual estipulado através de decreto do Chefe do Poder Executivo.
Parágrafo Único – O decreto disporá sobre os cargos de suporte pedagógico que farão jus
ao auxílio, bem como as condições para seu pagamento.
Subseção III
Da Gratificação por Produtividade
Art. 69º – A gratificação por produtividade, nos termos do art. 103 do Lei nº 3.736, de 03 de
abril de 2.008. será deferida mediante avaliação periódica de desempenho, correspondendo ao pagamento
bianual, tendo por base o valor de referência I, (um) da tabela correspondente ao cargo a que pertence o
servidor.
I – quando o Índice for igual ou superior em até 5% (cinco por cento) da meta estabelecida,
a gratificação corresponderá ao vencimento previsto na referência 1 (um) do cargo a que pertence o servidor.
II – quando o índice for superior o 5% (cinco por cento) e inferior o 15% (quinze por cento)
da meta estabelecida, a gratificação corresponderá a referência 1 (um), acrescida de 5% (cinco por cento);
III – quando o índice for superior o 15% (quinze por cento) do meta estabelecida, a
gratificação corresponderá a referência 1 (um), acrescida de 10% (dez por cento).
§ 2° - No coso dos docentes que atuam em mais de uma unidade de ensino, a avaliação
será aplicada tomando-se por base o conjunto das escolas de atuação.
§ 2º No Caso dos docentes que atuam em mais de uma unidade de ensino, a avaliação
será aplicada tomando-se por base o conjunto das escolas de atuação e proporcionalmente ao número de
aulas de cada escola. (Parágrafo com redação dada pela Lei nº 4143 de 2011).
II - nos termos dos incisos Ia III do caput deste artigo quando o índice observado for igual
ou superior ao resultado obtido na avaliação do IDEB do biênio anterior. (Parágrafo com redação dada pela
Lei nº 4143 de 2011).
§ 5° Quando por critérios do Ministério da Educação a unidade escolar não tiver sido
avaliada o servidor fará jus à gratificação correspondente ao vencimento previsto na referência 1 (um) de seu
cargo.
§ 6° Por unidade escolar de atuação a que se refere o §1° considera-se aquela em que o
servidor atuava no ano de aplicação da avaliação aos alunos.
§ 8° O servidor não fará jus a gratificação quando a unidade escolar de atuação não
atingir a meta projetada pelo Ministério da Educação.(Parágrafos acrecidos com redação dada pela Lei nº
4143 de 2011).
Art. 72º – O servidor não fará jus à gratificação quando no decorrer do ano letivo tenha se
afastado do cargo nos termos do Inciso III, art. 57 desta Lei.
SEÇÃO VII
Dos Programas de Formação Continuada para Aperfeiçoamento Profissional
Art. 73º – A Secretaria ·de Educação, Cultura, Esporte e Lazer manterá programas
regulares e permanentes de formação contínua para aperfeiçoamento profissional através de cursos de
capacitações e atualização em serviço, assegurando-se, no mínimo, 30 (trinta) horas de cursos anuais para
cada um dos cargos de docentes.
§ 1º – Os programas de que trata o caput deste artigo poderão ser ministrados diretamente
pela Secretaria de Educação, Esporte, Lazer e Turismo ou através de cursos, parcerias, convênios ou
contratos com instituições ou profissionais qualificadas.
CAPÍTULO VI
DOS DEVERES E DOS DIREITOS
SEÇÃO I
Dos Deveres
IV – participar das atividades educacionais que lhe forem atribuídas por força de suas
funções;
XII – zelar pela defesa dos direitos profissionais e pela reputação da categoria profissional;
SEÇÃO II
Dos Direitos
Art. 75º – Além dos previstos em outras normas comuns aos demais servidores, são
direitos do integrante do Quadro do Magistério:
VIII – participar, como integrante do Conselho de Escola, dos estudos e deliberação que
afetam o processo educacional;
CAPÍTULO VII
DO EXERCÍCIO DE CARGOS E FUNÇÕES
SEÇÃO I
Dos Afastamentos
III – exercer cargo ou substituir ocupante de cargo quando este estiver afastado, desde
que do mesmo campo de atuação;
§ 1° - Os afastamentos previstos nas incisos I, lI, lII, V, serão concedidos sem prejuízo de
vencimentos e dos demais vantagens do cargo, l, a critério exclusivo da Administração Municipal.
§ 3° - O afastamento previsto no inciso VII será concedido sem prejuízo dos vencimentos e
das demais vantagens do cargo.
Art. 77º – Quando o afastamento se der para prestação de serviços em cargos ou funções
junto a órgãos do próprio município fora da área da educação ou, na hipótese do inciso VII do caput do artigo
anterior, será concedido sem onerar os recursos destinados a manutenção e desenvolvimento do ensino.
Art. 78º – Aplicar-se-á aos servidores do quadro do magistério, no que couber, as
disposições relativas a outros afastamentos, previstos na legislação municipal vigente, especialmente a Lei
nº 3.736, de 03 de abril de 2.008.
SEÇÃO II
Das Licenças
Art. 79º – Aplica-se aos servidores abrangidos pela presente Lei as licenças previstas na
Lei nº 3.736, de 03 de abril de 2008.
SEÇÃO III
Das Férias
Art. 80º – Os docentes gozarão 30 (trinta) dias de férias em período coincidente com o do
calendário escolar, independentemente de possuir ou não o interstício de um ano de exercício no magistério
municipal, exceto os que trabalharem em creches, que gozarão férias de acordo com escola elaborado pela
Administração.
§ 3º – AS férias devem ser remuneradas com pelo menos 1/3 (um terço) de acréscimo,
calculado sobre a remuneração mensal do docente.
Art. 81º – As férias dos docentes e dos servidores que oferecem suporte pedagógico serão
interrompidos quando forem coincidentes com as licenças gestante e de adoção.
SEÇÃO IV
Do Recesso Escolar
Art. 82º – O recesso escolar, nunca Inferior la (dez) dias, será previsto no calendário
escolar e suspenderá as atividades docentes com os alunos, exceto nos estabelecimentos que atendam
alunos em regime de creche.
SEÇÃO V
Das Substituições
Art. 86º – Para fins de retribuição pecuniária, nos casos de substituição, observar-se-á a
Tabelo de Vencimentos aplicável ao Magistério, exceto para os cargos de Professor Adjunto.
Parágrafo Único – A retribuição pecuniária será efetuado com base na referência inicial
correspondente ao cargo do professor substituído.
Art. 87º – Qualquer que seja o período de substituição, o substituto titular de cargo
retornará, após o mesmo, a seu cargo de origem, não gerando direito de efetivação, sob nenhuma hipótese,
no cargo objeto da substituição.
SEÇÃO VI
Do Professor Adjunto
Art. 88º – O Professor Adjunto, com as atribuições previstas no Anexo IV desta Lei,
providos mediante aprovação em concurso público de provas e títulos, terão sede de controle de exercício e
período de trabalho definidos pela Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer no Início de
cada ano letivo.
CAPÍTULO VIII
DA REMOÇÃO, DA ATRIBUIÇÃO DE CLASSES E/OU AULAS
E O TEMPO DE SERVIÇO
SEÇÃO I
DA REMOÇÃO
Art. 91º – A remoção por permuto será processada a pedido escrito dos interessados, com
a concordância dos respectivos superiores hierárquicos, a critério da Administração e atendidos os
Interesses e requisitos dos órgãos, unidades e embelecimentos envolvidos.
§ 1º – Entre uma remoção por permuta e outra, será cumprido interstício mínimo de 1 (um)
ano.
Art. 92º – A remoção só poderá ser efetivada mediante ato da autoridade competente,
condicionada exclusivamente de um órgão, unidade ou estabelecimento para outro, dentro da mesma
Secretaria.
Art. 93º – O servidor removido deverá assumir de Imediato o exercício no local para onde
foi deslocado, salvo quando em férias, licença ou desempenho de cargo em comissão, hipóteses em que
deverá apresentar-se no primeiro dia útil após o término do impedimento.
SEÇÃO II
DA ATRIBUIÇÃO DE CLASSES
Art. 95º – Para efeito de atribuição de classes e ou aulas, os docentes serão classificados
por tempo de serviço.
Art. 97º – A atribuição de classes e/ou aulas para os docentes contratados para ocuparem
funções temporárias será feita de acordo com a classificação do processo seletivo simplificado, nos termos
dos artigos 24 e 25 desta Lei.
SEÇÃO III
DO TEMPO DE SERVIÇO
Art. 98º – O tempo de serviço dos servidores do Quadro do Magistério será contado de
acordo com o previsto no Capítulo XVIII da Lei nº 3.736, de 03 de abril de 2.008.
Parágrafo Único – O servidor ocupante do cargo de docente que for designado para
ocupar cargo em comissão do Quadro do Magistério, exercer cargo da estrutura da Secretaria de Educação,
Cultura. Esporte e Lazer previsto no Anexo I da Lei nº 3.733, de 03 de abril de 2.008, desde que relacionado
com a área da educação, exercer cargo de Secretária da referida Secretaria ou ocupar posto de trabalho
previsto nesta Lei, terá o tempo de serviço contado no cargo de origem para todos os bens previstos no
presente Lei.
CAPÍTULO IX
DA VACÂNCIA DE CARGOS E DE FUNÇÕES
CAPÍTULO X
DA REABILITAÇÃO PROFISSIONAL E DA READAPTAÇÃO
Art. 101º – O servidor incapacitado parcial ou totalmente para o exercício das funções
próprias de seu cargo será readaptado de acordo com a legislação municipal e normas do regime de
previdência social.
CAPÍTULO XI
DA APOSENTADORIA
CAPÍTULO XII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
Art. 103º – Os servidores da rede estadual de ensino, afastados junto ao Município através
do Termo de Parceria Estado Município, quando nomeados para o exercício de cargos em comissão ou
função gratificado do Quadro do Magistério, constantes desta Lei, farão jus ao recebimento de
complementação de salário paga pelos cofres municipais, nos seguintes termos:
II – Para efeito de aplicação da complementação salarial de que trata o caput deverão ser
utilizadas as definições estabelecidas nos artigos 78 e 79 da Lei Municipal nº 3.736, de 03 abril de 2.008;
III – A complementação salarial será paga mensalmente enquanto perdurar a nomeação,
sendo devida, inclusive, para efeito de pagamento de gratificação natalina;
Art. 105º – A progressão pela via não-acadêmica, prevista na Seção V, Capítulo V, terá
aplicabilidade a partir do ano imediatamente subsequente ao ano do início de vigência desta lei, levando-se
em consideração os requisitos aferidos durante este.
Parágrafo Único – Caso não ocorra a compensação, a progressão pelo via acadêmica
será anulada, ficando o servidor obrigado a restituir os valores percebidos a esse título.
Art. 107º –- Ficam transformados 2 (dois) cargos vagos de Auxiliar de Creche, constantes
do Anexo I da Lei nº 3.734, de 03 de abril de 2.008, que passam a Integrar o Quadro do Magistério, na
situação nova, constante do Anexo I da presente Lei.
§ 1 ° - Aos atuais titulares dos cargos mencionadas no caput deste artigo que não
preencham os requisitos necessários, fica assegurado, no prazo de 5 (cinco) anos a partir da data de
publicação desta Lei, a transformação de que trata este artigo, na medida em que preencham e comprovem
os requisitos exigidos.
§ 7° - Para fins de atribuição para o Educador Infantil, após a transformação dos cargos,
será considerado todo o tempo de efetivo exercício no cargo, inclusive no período em que se denominava de
Auxiliar de Creche.
Art. 109º – Aplica-se, aos integrantes do Quadro do Magistério, naquilo que com a
presente lei não conflitar, as disposições da legislação municipal vigente.
Parágrafo Único – As designações serão efetuadas por ato do Chefe do Poder Executivo,
observados as Indicações de cada segmento.
Art. 112º – A Lei nº 3.736, de 03 de abril de 2.008 passa a vigorar com as seguintes
alterações:
"Art. 151 – Não fará jus à licença-prêmio, o servidor que, em cada quinquênio, tiver:
I – sofrido pena de suspensão;
§ 2º – No caso previsto no inciso lI, no dia posterior à data da trigésima primeira falta,
começará a fruir novo quinquênio aquisitivo para obtenção da licença." (Revogado pela Lei nº 4660 de
2015).
Art. 113º – Fica o Poder Executivo Municipal autorizada a baixar os atos necessários à
execução da presente Lei.
Art. 115º – AS despesas decorrentes da execução da presente Lei serão atendidas por
conto de dotações orçamentárias próprias consignadas em orçamento, suplementadas, se necessário.
Art. 116º – Esta Lei entrará em vigor em 1° de Janeiro de 2010, revogadas as disposições
em contrário, especialmente as Leis na 3.236, de 05 de janeiro de 2004, nº 3.237, de 05 de janeiro de 2004 e
a Lei nº 3.884, de 25 de meio de 2009.
CLÁUDIO ALMEIRA
Secretário de Educação, Cultura,
Esporte e Lazer