Você está na página 1de 24

ACADEMIA NAVAL

DIRECÇÃO DE ENSINO
DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO DE MECÂNICA

QUESTIONÁRIO DE COMPORTAMENTO
ORGANIZACIONAL II

GMAR- Suana Andrade Pedro

Luanda-2020

1
ACADEMIA NAVAL
DIRECÇÃO DE ENSINO
DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO DE MECÂNICA

QUESTIONÁRIO DE COMPORTAMENTO
ORGANIZACIONAL II
Trabalho para obtenção de nota de avaliação contínua da disciplina de Comportamento
Organizacional II.

GMAR- Suana Andrade Pedro

O Docente
_______________________________________
TTC- EN-MEC- Delson Gonçalves

Luanda-2020
II
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 4
I.GRUPOS .................................................................................................................................. 6
II. TEORIA DE GRUPOS ........................................................................................................ 12
III. TÉCNICAS DE CONDUÇÃO DE REUNIÕES ............................................................... 15
IV. A GESTÃO DO CONFLITO ............................................................................................ 19
MOTIVAÇÕES PARA ADERIR A UM GRUPO .................................................................. 22
VANTAGENS E DESVANTAGENS DO CONFLITO .......................................................... 23
CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 24

III
INTRODUÇÃO

Hoje em dia e desde os tempos mais remotos ,não restam dúvidas que, a vida em
sociedade é própria da natureza humana , sendo impossível compreender o comportamento
humano sem considerar o papel que os grupos têm na vida das pessoas.

Qualquer grupo que existe luta por um objectivo, para alcançar este objectivo é
necessário dominar certas situações que possam acontecer e lidar para a sua possível solução.
Portanto, pretende-se que as pessoas possam adaptar-se as circunstâncias existenciais para gerir
os conflitos, entender a formação do grupo, ter uma boa postura nas reuniões,etc.

Após a exposição dos conteúdos, prentende-se com este trabalho elaborar uma série
de perguntas e respostas, com as seguintes temáticas:

 Grupos;
 Teoria de Grupos;
 Técnicas de Condução de Reuniões;
 Gestão de Conflitos.

4
PRIMEIRA PARTE

5
I.GRUPOS

1.Origem do termo grupo.


R: O termo Grupo é de origem alemã e significava cacho, molho, pilha, saco… palavras que
sugerem um conjunto de coisas ou de pessoas, nada mais do que isso (Adair, 1988). Neste
sentido, por exemplo, os passageiros de um avião seriam considerados um grupo. Contudo, até
a pesquisa mais superficial depressa revela que um grupo é algo muito mais complexo do que
um simples agrupamento de pessoas. Como refere Lewin (1951/1988), um grupo não se define
pela simples proximidade ou soma dos seus membros, mas como um conjunto de pessoas
interdependentes. É neste sentido que o grupo constitui um organismo e não um agregado ou
uma colecção de indivíduos.

2. Definição de grupo.
R: Neves, Abreu e Caetano (1996, p. 153) definem grupo como um “conjunto de pessoas que
interagem partilhando uma determinada finalidade e que em resultado disso desenvolvem um
conjunto de normas e valores partilhados que estruturam a sua acção colectiva e adquirem
consciência de si próprios como membros do grupo”.

3.Quando é que estaremos na presença de um grupo ?


R: Segundo Adair (1988, p. 18), estaremos na presença de um grupo se:

a) Existir uma caracterização bem definida como grupo, ou seja, existir um conjunto de duas
ou mais pessoas identificável pelo nome ou pelo tipo;

b) Existir consciência de grupo, ou seja, os membros verem-se como um grupo, tendo uma
percepção colectiva de unidade, identificando-se conscientemente uns aos outros;

c) Existir uma consciência de um propósito comum, ou seja, os membros compartilharem as


mesmas tarefas, metas ou interesses;

d) Existir interdependência, ou seja, os membros precisarem da ajuda uns dos outros para
concretizarem os objectivos pelos quais se integraram no grupo;

e) Existir interacção, ou seja, os membros comunicarem uns com os outros, influênciando-se


mutuamente ;
6
f) Existir capacidade para agir unitariamente, ou seja, o grupo poder trabalhar como um só
organismo;

4. Quais os elementos a ter conta na definição do grupo?


R: Os elementos para definição do grupo são:
 Interação;
 Interdependência;
 Percepção como categoria social.

5. Define grupo sublinhando o elemento interacção.


R: Segundo Bonner ,”Um grupo é um conjunto de pessoas em interacção recíproca, sendo este
processo de interacção que distingue um grupo de um agregado”.

6. Define grupo sublinhando o elemento interdependência.


R: De acordo com Fiedler , “Por grupo entende-se um conjunto de indivíduos que partilham
um destino comum, isto é, que são interdependentes no sentido de que
um efeito que afete um dos membros, é provável que afete os demais membros.”

7. Define grupo sublinhando o elemento percepção como categoria social.


R: Segundo Tajfel , um grupo é um conjunto de indivíduos que se percepcionam a si mesmos,
como membros de uma mesma categoria social, que partilham alguma
implicação emocional respeitante à definição.

8. Como são classificados os grupos ?


R: Os grupos são classificados quanto ao (à):
 Tamanho;
 Origem da pertença;
 Composição;
 Intimidade;
 Carácter Temporal;
 Carácter de formação;
 Nível de formalidade.

9. Classifique os grupos quanto ao tamanho.


R: Quanto ao tamanho os grupos classificam-se em:
 Grupos pequenos- entre 2 e 20 elementos (alguns autores chegam a considerar 30
elementos);
7
 Grupos grandes- mais de 30 elementos.

10. Caracteriza os grupos de trabalho quanto ao número de elementos.


R: Em grupos de trabalho, o número ideal situa-se entre 4 e 8 elementos, valores que facilitam
a interação, variando de acordo com o tipo de tarefa.

11. Classifique os grupos quanto à intimidade. Caracterize-os.


R: Quanto à intimidade os grupos classificam-se em:
 Grupos primários- O contacto pessoal face a face, ocorre com muita frequência, família,
amigos próximos;
 Grupos secundários- O contacto é mais formal, menos pessoal e baseado em papeis e
expectativas bem definidas, os grupos formados nas igrejas, nos partidos políticos, entre
outros.

12. Fale da curva de desenvolvimento do grupo.


R: Na curva de desenvolvimento do grupo destacam-se as seguintes etapas:
 Formação- defini-se com clareza os objectivos, as metas e o que se espera do grupo;
 Confrontação- medeie os conflitos sem demora, redefina as metas e retome o foco do
grupo;
 Padronização- motive, volte a motivar e promova a criatividade;
 Realização: utilize a alta performance do grupo para melhorar os processos.

13. Fale do desenvolvimento dos grupos segundo o modelo integrativo de Tuckman.


R: Segundo o modelo integrativo de Tuckman, o desenvolvimento do grupo compreende 4
fases sequenciais:
1ª -Formação;
2ª -Confrontação;
3ª -Padronização;
4ª- Realização.

14. Como podem ser formados os grupos?


R: Os grupos são formados com base na (o):

 Satisfação de necessidades;
 Processo de integração social;

8
 Atracção interpessoal.

15. Define equipe.


R: Uma equipe (ou um “time”) é um grupo de trabalho que compartilha objetivos e métodos
eficazes para alcançá-los (Wheelan, 2005). Isto implica que muitos grupos de trabalho nas
organizações não são equipes. Apenas 17% de todos os grupos foram considerados equipes de
acordo com um estudo (Wheelan, Davidson & Tilin, 2003).

16. Caracterize as fases de desenvolvimento dos grupos segundo o modelo integrativo de


Tuckman.
R:
 Formação: fase em que se inicia a formação do grupo , porém, há incertezas de como
o grupo será estruturado, liderado e o que é permitido. Alguns autores afirmam que
nessa fase existem “testes” promovidos pelos membros do grupo para saber se algumas
ideias, posições e comportamentos serão aceitos no grupo. Ao término dessa fase, cada
membro aceita-se como parte de um grupo;
 Confrontação: fase dos conflitos, os testes providos anteriormente são confrontados
entre os membros do grupo, como hierarquização, líder, motivo da existência e limites.
Ao término da fase, a hierarquia e liderança estarão estabelecidas, além dos conflitos
solucionados;
 Padronização: fase em que o grupo demonstra interatividade e os problemas e conflitos
pessoais são deixados de lado para o bem do grupo . Além disso, os objetivos e
entendimento das funções implementadas no grupo são estabelecidas e aceitas por
todos;
 Realização: fase em que o grupo está concentrado em efetuar e concluir os objetivos
anteriormente definidos.

17. Fale da formação dos grupos baseada na satisfação das necessidades.


R: Neste tipo de formação destacam-se as seguintes necessidades:
 Necessidade de afiliação;
 Necessidades de informação;
 Necessidades interpessoais- Busca de apoio social;
 Necessidades coletivas- Persecução de metas que só em grupo se podem alcançar.

9
18. Classifique e caracterize os grupos quanto à origem da pertença.
R: Quanto à origem da pertença os grupos classificam-se em:

 Grupos de pertença- a pertença dos membros não é voluntária (a raça, a etnia, a


nacionalidade, a família, o sexo);
 Grupos de referência- aqueles que o indivíduo elege para pertencer ou aspirar
pertencer. Modelam os seus valores, as suas crenças, atitudes, comportamentos e
sentimentos dos membros.

19. Diferencie os grupos formais dos grupos informais.


R: Os grupos formais são grupos cujos elementos são constituídos e planificados para alcançar
fins bem definidos. Já os grupos informais surgem espontaneamente por razões
diversas. Estes grupos, podem desenvolver-se dentro da estrutura organizacional formal.

20. Qual é a finalidade dos grupos temporários ?


R: Os grupos temporários são formados para realizar uma só tarefa, uma só missão ou um
projeto e que se dissolvem após a conclusão do mesmo.

10
SEGUNDA PARTE

11
II. TEORIA DE GRUPOS

1. Fale do papel do recém chegado à organização.


R: O recém chegado à organização tem de aprender o que fazer, como fazer, quando fazer, com
quem falar e as responsabilidades que acompanham a sua posição.O recém chegado à
organização pode aprender as regras “informais” e expectativas dos camaradas. O recém
chegado à organização pode aprender a quem deve dirigir-se e como interagir com os indivíduos
que são os seus superiores e inferiores hierárquicos.O conhecimento do recém chegado à
organização de como executar a sua missão, com quem trabalhar e o tipo de interacções que
são esperadas dele são tudo partes do seu papel.

2. Faça uma abordagem do recém chegado à organização após os primeiros dias.


R: O recém chegado à organização aprende muito nos primeiros dias , e ele começa a
compreender:
 A natureza da sua função - o seu papel;
 Os comportamentos geralmente esperados pelo seu grupo - as normas;
 As relações verticais complexas inerente a qualquer organização - o estatuto
hierárquico.

3. Quais as características dos papéis no trabalho?


R: Podemos citar as seguintes característcas:

 São impessoais (aplicam-se a qualquer um que ocupe essa posição);


 Estão relacionados com o comportamento para a tarefa (com determinada função);
 São relativamente difíceis de ser definidos pormenorizadamente - o problema é definir
quem determina aquilo que é esperado.

4. Explique a diferença entre as normas e os papéis nos grupos.


R: O conjunto de expectativas, regras e regulamentos para uma posição particular é chamado
o papel na organização. As normas reflectem as expectativas partilhadas pelo grupo acerca do
comportamento apropriado.Assim como o papel define o que é apropriado para um determinado
cargo, as normas definem o comportamento aceitável para a unidade de trabalho como um todo.

12
Os papéis diferenciam os membros do grupo; especificam como é que os membros do grupo
se devem comportar diferencialmente uns dos outros. As normas por outro lado tendem a
integrar o grupo.

5. Quais são as características das normas ?


R: As normas têm duas características importantes:
 Envolvem crenças claras acerca de quais os comportamentos adequados;
 Existe um acordo entre os membros do grupo acerca destas crenças.

6. Fale do desenvolvimento das normas segundo Feldman.


R: Feldman sugere que as normas se desenvolvem por uma ou várias razões:

 Através das declarações formais dos membros do grupo;


 Através de eventos críticos na sua história;
 Pela primazia (o primeiro padrão de comportamento que ocorre no grupo pode tornar-
se norma);
 As normas podem surgir de situações anteriores (transferências dos grupos).

7. Explique a diferença entre o papel e o estatuto.


R: Assim como o papel diferencia funções, o estatuto providencia diferenças para cima e para
baixo na hierarquia.

8. Quais as características dos estatutos ?


R: Os estatutos são caracterizados pelo:

 Prestígio ocupacional. Refere-se ao estatuto inerente à ocupação de um cargo


especifico (classificação das ocupações);
 Estatuto organizacional. Diferenciação informal (depende da posição formal,
desempenho, características pessoais).

13
TERCEIRA PARTE

14
III. TÉCNICAS DE CONDUÇÃO DE REUNIÕES

1.O que entendes por reunião?


R: Uma reunião é o encontro de duas ou mais pessoas para discutir algum assunto em
pauta,trocar ideias e até mesmo experiências sobre um ou mais assuntos para que haja aceitação
por todos os envolvidos e assim provocar uma decisão coletiva, em que todos se comprometam
com o que foi decidido.

2. Fale da importância das reuniões.


R: Reunião é uma ferramenta de trabalho em grupo e fator comum a empresas de qualquer tamanho e
segmento. Desde a década de 1960, as reuniões eram consideradas uma ferramenta importante para fazer
fluir o trabalho nas empresas, democratizar e difundir informação, tanto no sentido de verificar falhas
nos processos, como também de encontrar soluções inovadoras.
Segundo Neto (1994), estudos mostram que os executivos gastam entre 20 e 30% de seu tempo
participando de reuniões. Por diversos motivos, em algumas empresas, as reuniões se tornaram cada vez
mais frequentes, gerando entre os participantes uma série de aspectos negativos, tais como: perda de
tempo, de dinheiro, descrédito e ineficiência. As reuniões foram citadas como uma das grandes fontes
de desperdício de tempo e energia nas empresas.

No entanto, às vezes, nos perguntamos: “para que serve mesmo uma reunião? Será que é mesmo
necessária uma reunião para chegar ao resultado esperado?” A partir desses pensamentos, deveremos
pensar nos resultados e metas a serem definidos ao longo do planejamento da reunião.
Pensar em que fazer exatamente, nos resultados esperados e quem deve ir às reuniões, esses
são os primeiros passos a serem pensados para o planejamento de uma reunião, pois se não há um
objetivo específico, não há por que convocar para uma reunião. Toda reunião deve despertar o interesse
de seus participantes, seja por seus propósitos, seja pela oportunidade de contribuição.

3. Quais são tipos de reuniões ?


R: Os tipos de reuniões são:

 Reuniões expositivas;
 Reuniões de coordenação;
 Reuniões de resolução de problemas.

4. Caracterize as reuniões expositivas.


R: Estes tipos de reuniões apresentam as seguintes características:
15
 Fornecem um estilo de política;
 Procedimentos a seguir no futuro;
 Passagem de instruções e informação;
 Discussões de clarificação de procedimentos.

5. Caracterize as reuniões de coordenação.


R: Estes tipos de reuniões apresentam as seguintes características:

 Acerto de detalhes para a execução de uma missão ou tarefa;


 Reajuste de procedimentos, necessidades de meios durante a execução de missões.

6. Caracterize as reuniões de resolução de problemas.


R: Estes tipos de reuniões apresentam as seguintes características:
 De forma a conseguir um acordo para a solução de problemas;
 Recolha de opiniões, atitudes e sentimentos;
 Gerar ideias para a resolução de problemas.

7. Como preparar uma reunião?


R: Na preparação de uma reunião leva-se em consideração os seguintes critérios:
 Fixar os objectivos da reunião;
 Definir quem irá assistir;
 Definir a data e local onde se irá realizar;
 Definir qual o estilo, ambiente;
 Acordar os itens da agenda;
 Emitir os pontos chave.

8. Qual é a função do mediador?


R: O mediador deve:

 Controlar a reunião em todos os momentos;


 Manter a progressão durante todo o tempo.

9. Quais são os procedimentos do mediador na reunião?


R: Durante a reunião o mediador tem os seguintes procedimentos:
 Estabelecer objectivos;
 Recordar os itens da agenda antes da reunião;
 Apresentar os participantes;
16
 Estimular a comunicação;
 Controlar os conflitos;
 Clarificar os pontos;
 Sumarizar após cada item.

17
QUARTA PARTE

18
IV. A GESTÃO DO CONFLITO

1. Conceito de conflito.
R: Processo que começa quando uma parte percebe que uma outra parte afectou, ou está perto
de afectar negativamente algo pelo qual a primeira parte se interessa.

2. Quais os níveis de conflito ?


R: Os níveis de conflito podem ser:
 Intrapessoal;
 Interpessoal;
 Intragrupal;
 Intergrupal;
 Intra-organizacional;
 Interorganizacional.

3. Como podem ser as causas do conflito ?


R: As causas do conflito podem ser:

 Pessoais;
 Funcionais;
 Estruturais.

4. Quais as causas estruturais dos conflitos organizacionais?


R: As causas estruturais são:
 Autonomia individual;
 Restrições impostas pela estrutura;
 Complexidade organizacional;
 Interdependência de unidades;
 Diferenciação funcional e hierárquica.

19
5. Quais as causas funcionais dos conflitos organizacionais?
R: As causas funcionais são:
 Escassez de recursos;
 Diferentes interesses e objectivos interdepartamentais;
 Políticas e regras organizacionais ambíguas e não razoáveis;
 Pressão do tempo;
 Incumprimento de promessas;

6. Quais as causas pessoais dos conflitos organizacionais?


R: As causas pessoais dos conflitos organizacionais são:

 Barreiras comunicacionais;
 Favoritismo;
 Emoções;
 Existirem lutas pelo poder;
 Existirem lutas pelo poder económico;
 Se deseja adquirir um estatuto.

7. Fale das principais estratégias para resolver os conflitos.


R: Para resolver os conflitos, as principais estratégias serão:
1. Concentrar os esforços de acção sobre variáveis causais como:
 Estrutura;
 Estilos de liderança.

2. Mudar gradualmente de um sistema autoritário para um mais participativo e cooperativo


dentro da organização;

3. Envolver todo aquele cujo comportamento tenha de ser mudado para trazer a melhoria
desejada no planeamento da acção a ser tomada (procurar o seu comprometimento);

8. Fale da prevenção de conflitos organizacionais.


R: Para a prevenção dos conflitos organizacionais as organizações podem optar por evitar:
 Recompensas;
 Dependência Mútua;
 Assimetrias;
 Diferenciação Organizacional;
20
 Insatisfação com o papel organizacional;
 Obstáculos na comunicação.

21
MOTIVAÇÕES PARA ADERIR A UM GRUPO

Os estágios de desenvolvimento de grupo existem pois as pessoas, muitas vezes,


possuem a necessidade de participar de grupos por alguns motivos. Os principais são segurança,
status, autoestima, associação, poder e alcance de metas.

 Segurança

Algumas pessoas se reúnem por segurança, para diminuir as incertezas que possam
surgir através das decisões que elas tomam, deixando de estar "sozinhas".

 Status

Se algum grupo for "bem visto" pela sociedade, participar dele trará reconhecimento e
status para quem participa dele.

 Auto-estima

Além do fato do status e recompensa, a auto-estima pode ser aumentada pelo valor
próprio agregado a participação do grupo.

 Associação

Algumas pessoas participam de grupos para interagir com outras pessoas. O prazer de
ter interação com pessoas dentro do trabalho é uma motivação.

 Poder

O simples fato de existir a conquista de algo através de um grupo que sozinho não é
possível ou mais difícil a conclusão.

 Alcance de Metas

Assim como o poder, o alcance de metas existe para que, na necessidade de conseguir
esse, as pessoas interagem para atingi-lo.

22
VANTAGENS E DESVANTAGENS DO CONFLITO

Vantagens do conflito

 Revela os problemas existentes;


 Gera ideias novas;
 Desenvolve a competência da influência;
 Contribui para o crescimento pessoal e da equipe.

Desvantagens do conflito

 Desvia a atenção e a energia dos objetivos e metas;


 Gera ressentimentos entre os envolvidos;
 Contribui para a insatisfação;
 Gera rótulos;
 Pode arruinar o clima organizacional.

23
CONCLUSÃO

Após a elaboração deste trabalho e em concordância com determinados autores ,


concluiu-se que grupos existem desde o início da raça humana. A nossa capacidade de formar
e trabalhar em grupos é fundamental para a nossa sobrevivência e desenvolvimento. No entanto,
muitas pessoas não gostam de trabalhar em grupo, porque o trabalho em grupo pode ser
complicado e envolve a vezes conflito, sentimentos feridos, e ineficiência.

A razão pela qual as organizações e empresas querem organizar o trabalho em forma de


grupo é porque quando um grupo funciona bem, ele funciona muito melhor em comparação
com outros métodos de trabalho, como por exemplo quando cada empregador trabalha sozinho.



24

Você também pode gostar