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Porto 2010
Universidade Católica Portuguesa
Escola das Artes
Orientador:
Prof. Dr. Vítor Teixeira
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Allgemeine Musikalische Zeitungde, Leipzig 1816, Cit. In Manuel Carlos de Brito e David
Cranmer, Crónicas da Vida Musical Portuguesa na Primeira Metade do Século XIX, Lisboa,
Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1990.
Vida
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Rui Nery e Paulo Ferreira de Castro, História da Música (Sínteses da Cultura Portuguesa),
Lisboa, I.N.C.M, p.133
Professor
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Prefácio à edição em fac-simile, Lisboa, Secretaria de Estado da Cultura, 1979
Divulgador Musical
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Cit. In Maria José de La Fuente, “Bomtempo e o Conservatório de Lisboa” in João Domingos
Bomtempo – Catálogo da exposição dos 150 anos da sua mosrte, Lisboa, 1993, p.16
sem fundamento”. Tratava-se da adopção de um livro de registos de ordens,
que Bomtempo recusava mas que acabou por aceitar.
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Cit. In Maria José de La Fuente, op. Cit., p.18
Breve nota sobre o “Requiem à memória de Camões”
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Lopes Graça, Notas incluídas na 1ª gravação moderna do Requiem, efectuada pela Orquestra
Sinfónica e Coro de Berlim – Disco LP, Secretaria de Estado da Cultura, 1980.
Romantismo e Reivindicação Nacionalista
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Antero de Quental 1886
companhias líricas do São Carlos e do São João. Entre os casos notáveis
dessa corrente, contam-se, alem de várias Inês de Castro, Beatrice di
Portogallo e L’arco di Sant’Anna de Francisco Sá de Noronha (1820 –
1881), estreadas respectivamente em 1863 e 1867 (e baseadas em obras de
Garrett) e Eurico ou O presbítero de Carteia de Miguel Ângelo Pereira
(1843 – 1901), baseada em Alexandre Herculano. Ambos os compositores
eram oriundos do norte do país, e ambos emigraram muito cedo para o
Brasil, onde devem ter recebido a influência do movimento nacionalista
musical daquele país, consagrado pela criação de uma Imperial Academia
de Música e Ópera Nacional em 1857; é igualmente significativo o facto
de, uma vez regressados a Portugal, ambos terem encontrado no público do
Porto, possivelmente mais receptivo à reivindicação nacionalista que o do
São Carlos, a sua consagração como compositores (as referidas óperas de
Sá de Noronha foram criadas com ruidoso sucesso no São João, e o Eurico,
recebido com frieza em Lisboa, triunfou igualmente no teatro portuense em
1874). Referindo-se, quando da respectiva estreia lisboeta, à segunda ópera
de Sé de Noronha, comenta um observador:
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Andrade Ferreira
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Andrade Ferreira
Almeida (1807 – 1869), Francisco Xavier Migoni (1811 – 1861) que foi
sucessor de Bomtempo como director do conservatório e mestre do teatro
São Carlos, João Guilherme Daddi (1813 – 1887) que teve a distinção de
tocar com Liszt num concerto publico em 1845, Eugénio Monteiro de
Almeida (1826 – 1898) e Carlos Bramão (1835 – 1874) que foi
considerado o continuador de Casimiro no domínio do teatro musical.
Bibliografia
www.wikipedia.org