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A QUIROPRAXIA E SUA ABORDAGEM NOS AJUSTES DA DISFUNÇÃO

SACROILÍACA

Luanda Feitoza Marques1


luandafeitoza@hotmail.com
Dayana Priscila Maia Mejia2
Pós-graduação em Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapia
Manual – Faculdade Faserra

Resumo: a articulação sacroilíaca é descrita na literatura como uma grande articulação


estável, possuidora de componentes fibrosos e móveis, unindo a pelve à coluna, com
importante representação na transmissão de forças envolvendo a parte superior e inferior do
corpo. Por conta disso encontra-se sujeita a desordens biomecânicas que provocam dores e
limitações. Dentre os tipos de tratamento está a Fisioterapia manual ou manipulativa,
voltada para a prevenção e tratamento de disfunções músculoesqueléticas. Com base neste
enfoque, presente artigo tem como objetivo geral expor algumas considerações sobre a
atuação da Quiropraxia na disfunção da articulação sacroilíaca. Trata-se de uma pesquisa
descritiva e bibliográfica, com o estudo elaborado a partir de material já publicado,
constituído, principalmente, de artigos/periódicos disponibilizados na Internet. Os resultados
mostram que no tratamento das disfunções sacroilíacas, os quiropráticos fazem uso de Testes
e de Ajustes específicos, a mais importante e especializada terapia empregada pelo
quiropraxista, compreendendo o ajuste das articulações do corpo humano (manual ou
mecanicamente, ativa ou passivamente), tendo como objetivo restaurar a relação e função
articulares normais, restabelecendo a integridade neurológica e influenciando os processos
fisiológicos.

Palavras-chave: Articulação sacroilíaca; Disfunções; Quiropraxia.

Introdução

As afecções musculoesqueléticas atingem cada vez mais pessoas na sociedade moderna, tendo
a dor como queixa mais comum. Podendo acontecer em condições agudas ou crônicas, as
perturbações do sistema musculoesquelético são apontadas como a principal causa das dores
crônicas e da incapacidade física¹
O grau da lesão pode variar de um simples estiramento muscular à uma distensão de
ligamentos, um deslocamento de articulação, e assim por diante¹.
Dentre os tipos de enfermidades musculoesqueléticas que mais afetam as pessoas na
atualidade está a dor lombar, considerada um problema de saúde pública, em decorrência do
alto índice de pessoas afetadas. Dentre as causas, acredita-se que a Disfunção da Articulação
Sacroilíaca esteja envolvida na maioria dos casos, provavelmente por mal alinhamento ou
movimento anormal nesta articulação¹.
A Quiropraxia tem se apresentado como uma alternativa de diagnóstico e tratamento e das
doenças e distúrbios musculoesqueléticos e dos efeitos destas desordens na saúde em geral¹.
A prática da Quiropraxia encontra-se centrada no objetivo de remover o complexo subluxação
vertebral (redução da mobilidade ou desarranjo articular), fazendo uso de ajustamento de

1
Pós-graduanda em Traumato Ortopedia com Ênfase em Terapia Manual.
2
Orientadora: Fisoterapeuta Especialista em Metodologia do Ensino Superior, Mestre em Bioética e Direito em
Saúde.
2

estruturas articulares, removendo interferências no sistema nervoso central, devolvendo ao


organismo sua capacidade de atingir a sua condição de relativa estabilidade
São estas questões que se pretende por em análise neste estudo, que direciona-se no sentido de
expor algumas considerações sobre a atuação da Quiropraxia na disfunção da articulação
sacroilíaca.

1. As afecções musculoesqueléticos – Breve comentário

As lesões do aparelho músculo esquelético são condições comuns no cenário da saúde no


Brasil. Geralmente são danos decorrentes da utilização excessiva, imposta ao sistema
musculoesquelético, e até mesmo pela falta de tempo para recuperação. Têm como
características a ocorrência de vários sintomas, concomitantes ou não².
Por sua natureza grave, os distúrbios musculoesqueléticos são considerados como uma das
principais causa de morbidade em todo o mundo, apresentando impacto significativo na saúde
e qualidade de vida do sujeito afetado, e resultando em considerável ônus no atendimento à
saúde, tendo como principais conseqüências a dor, a exaustão, a perda de mobilidade das
articulações, a deformidade e assim por diante⁵,⁶
Muitas dessas lesões afetam a região dorso-lombar e a zona cervical, como é o caso da
disfunção da sacroilíaco, descrita como um transtorno biomecânico desta articulação, que
pode ter como causa a lombalgia.

2. Anatomia humana – O quadril


O quadril ou articulação femoral acetabular é uma articulação relativamente estável em
decorrência de sua arquitetura óssea, com ligamentos fortes e músculos grandes, dotados de
grande capacidade de sustentação. Tem atuação na descarga de peso e na locomoção, que é
bastante favorecida por sua extensa amplitude de movimento, possibilitando ao indivíduo
capacidade para correr, dar passos cruzados e laterais, saltar e realizar muitas outras alterações
direcionais³.
O quadril normalmente é comparado ao ombro pelo fato de ser uma articulação
triaxial, capaz de funcionar nos três planos, e também o elo proximal de seu
membro. Em contraste com o ombro, que foi projetado para a mobilidade, o quadril
é uma articulação estável, construída para suporte de peso⁴.

A articulação do quadril corresponde a articulação de bola e soquete formada pela cabeça do


fêmur conectada ao acetábulo da cintura pélvica.
2.1 Cintura pélvica
A cintura, que inclui a articulação do quadril, exerce relevante papel no suporte do peso do
corpo, oferecendo, ao mesmo tempo, mobilidade e aumentando a amplitude de movimento no
membro inferior. Serve como local para inserção de numerosos músculos do membro inferior
e ajuda a manter o equilíbrio, consistindo em dois ossos coxais, cada um criado pela união
fibrosa dos ossos ílio, ísquio e púbis, sendo que os ossos coxais direito e esquerdo são unidos
anteriormente na sínfise púbica e ligados posteriormente pelo sacro e as duas articulações
sacroilíacas³. A cintura a pélvica pode ser vislumbrada pela figura abaixo:
3

Fonte: Comissão de Reumatologia Ocupacional (2010)


Figura 1: Estrutura Cintura Pélvica

Ressalta-se que a pelve feminina é mais leve, menos espessa e mais larga que a do homem,
pode abrir para fora na frente e possui um sacro mais largo⁷.
A cintura pélvica como uma unidade apoia o abdome e liga, de maneira dinâmica, a coluna
vertebral e os membros inferiores. Trata-se de um anel osteoarticular fechado, composto de
seis ou sete ossos que abragem os dois inominados: o sacro e o cócix (formado por um ou
dois ossos) e os fêmures, e por seis ou sete articulações, que incluem as duas sacroilíacas, a
sacrococcígea, a sínfise púbica e as duas articulações do quadril³.

3 A articulação sacroilíaca: aspectos gerais

A articulação sacroilíaca classifica-se como uma forte articulação sinovial contendo


fibrocartilagem e um potente apoio ligamentar que auxiliam a manter a integridade da
articulação, oferecendo resistência às forças de cisalhamento. “Como outras articulações
sinoviais, a sacroilíaca é reforçada por ligamentos, sendo que os ligamentos sacroilíacos estão
entre os mais fortes e robustos do corpo”³.
As articulações sacroilíacas localizam-se na parte inferior das costas, entre o sacro (vértebras
S1-S5) e os ilíacos (ossos que formam a bacia), compondo a parte posterior da cintura pélvica
(bacia)³.
Os ossos ílios, ísquio e púbis fundem-se para formar os dois ossos do quadril. O ílio de cada
quadril articula-se com o sacro, um osso forte e triangular, que se localiza entre os ossos do
quadril. Além de fornecer estabilidade para esta área, transmite o peso do corpo da coluna
vertebral móvel, para a região pélvica, tendo sua base localizada acima e anterior, e seu ápice
abaixo e posterior³
A face do sacro é coberta por cartilagem hialina, enquanto a face do ilíaco é coberta por um
tipo de fibrocartilagem. A profundidade da cartilagem diferente tanto dentro da mesma
superfície articular como nas faces laterais oposta¹¹.A figura 2 seguinte destaca a anatomia da
articulação sacroilíaca.
4

Fonte: Manual MSD (2016)


Figura 2: Anatomia da Articulação Sacroilíaca

A função principal das articulações sacroilíacas é a transmissão de força da cabeça, tronco e


membros superiores para os membros inferiores. O peso do corpo, a partir da coluna vertebral
é transmitido por meio da 5ª vértebra lombar para o sacro, passando pelas articulações
sacroilíacas, junto das asas do sacro e através das tuberosidades isquiáticas em direção ao
acetábulo. A estrutura desta rota óssea reflete sua função de sustentação de peso. Estas
articulações podem também ter importante função de absorção de choques com relação à
coluna lombar, em virtude da energia absorvida no tecido ligamentar nos movimentos de
translação¹³,¹⁵.
Por muito tempo acreditou-se que a articulação sacroilíaca fosse imóvel em decorrência do
encaixe excessivamente apertado das superfícies articulares. Todavia novas pesquisas
comprovaram que a mobilidade dessa articulação, além de ser possível é essencial para a
absorção de choques durante a execução de atividades com sustentação de peso¹².
Há diversas características que facilitam o movimento da articulação sacroilíaca, quais
sejam¹²:
- as superfícies de fibrocartilagem das facetas ilíacas, que são deformáveis, sobretudo durante
a sustentação de peso, quando as superfícies são forçadas concomitantemente;
- a sínfise púbica. Se o osso do quadril estiver movimentando-se na articulação sacroilíaca,
logo estará também se movimentando em sua junção anterior, o que pode permitir um
movimento recíproco imediato e quase perfeito.
Nos últimos anos, os resultados dos numerosos estudos sobre a mobilidade da articulação
sacroilíaca têm resultado em diversas hipóteses e diferentes modelos, dentre os quais o
modelo osteopático, o modelo quiroprático e o modelo biomecânico anatômico, este último
considerado como o mais inovador, pois postula que vários fatores (articulares,
neuromusculares e emocionais), influenciam a mecânica articular¹².
Vale destacar também que a articulação sacroilíaca possui uma inervação bem diversificada e
extensa, de L2 a S4 e isso precisa ser considerado para a inconstância e para a variabilidade
dos padrões dolorosos sugestivos na região1².
Com feito, a articulação sacroilíaca pode ser afetada por diversas patologias, muitas das quais
em decorrência de hipermobilidade (muito movimento), cuja dor é sentida normalmente na
parte inferior das costas, podendo estender-se até a região da virilha, e hipomobilidade (pouco
movimento), que provoca uma dor que na maioria das vezes ocorre em um lado da região
lombar ou nas nádegas, irradiando-se para as pernas.
5

4 As disfunções da articulação sacroilíaca

A disfunção sacroilíaca (DSI) refere-se ao termo utilizado para caracterizar anormalidades


biomecânicas do posicionamento anatômico em uma ou ambas as articulações sacroilíacas
(ASI), como por exemplo, a hipomobilidade, fixação, subluxação ou mau-alinhamento,
embora se saiba que tal condição permanece sendo uma polêmica e não partilhada por
diversos estudiosos⁸.
O seu diagnóstico é considerado bastante complexo, em virtude das características anatômicas
da articulação, como por exemplo, a sua inervação⁹.
A articulação sacroilíaca, portanto, é uma articulação passível de dor local, com períodos
favoráveis e desfavoráveis. A dor geralmente é descrita como obtusa e é tipicamente sentida
nas nádegas, podendo se refletir na virilha ou na região posterior da coxa, e raramente se
irradia até o joelho, podendo, em alguns casos, ser refletida no baixo ventre¹³,¹⁶.
A dor é sentida na fossa ilíaca e, em geral, está associada a uma área localizada de
hipersensibilidade profunda sobre o músculo ilíaco, conhecida como ponto de Baer. A dor e a
hipersensibilidade frequentemente são confundidas com lesões intra-abdominais. Como a
pelve é formada por um anel ósseo, o paciente também pode sentir dor anteriormente, sobre a
sínfise púbica ou na origem do tendão adutor¹³
Assim sendo,
Ao avaliar pacientes com dor sacroilíaca, devemos lembrar que a dor localizada
pode ser reflexa da região inferior da coluna lombar ou da articulação do quadril.
Assim, é preciso examinar essa região antes da realização de um teste formal da
articulação sacroilíaca¹³.

Os distúrbios da articulação sacroilíaca podem ser caracterizados como¹³:


- Inflamatórios – geralmente associada ao grupo soropositivo da espondiloartrite;
- Infecciosos – As infecções comumente envolvem apenas uma articulação sacroilíaca e as
mais comuns são provocadas por infecções tuberculosas, brucelosas ou estafilocócicas;
- Mecânicos – As lesões mecânicas podem ocorrer em virtude da hipomobilidade ou
hipermobilidade da articulação sacroilíaca;
- Degenerativos – Sua ocorrência é comum na cartilagem dessas articulações sinoviais;
- Osteíte condensante do ílio – Caracteriza-se por uma condensação do osso do lado ilíaco da
articulação sacroilíaca.
As desordens sacroilíacas se apresentam com maior frequência na segunda e terceira década
de vida, sendo também comum na gravidez, quando existe uma desordem inflamatória, como
resultado de uma atividade vigorosa e repetitiva⁶.
A figura 3 seguinte, mostra a anatomia da região sacroilíaca (formada pelos ossos
sacro+ilíaco) e suas articulações que podem inflamar.

Fonte: Pai (2016)¹⁴


Figura 3: Articulações sacroilíaca sujeitas à inflamação
6

Fonte: Pai (2016)¹⁴


Figura 4: Exemplo de dor na articulação sacroilíaca

São bastante comuns as disfunções pélvicas causadas pelo desequilíbrio entre as forças para
cima e oblíqua dos músculos abdominais, e para baixo e lateral dos adutores sobre o púbis,
sucessivas quedas sobre os pés, onde as forças de recepção no solo podem ser desiguais, que
acabam levando a um cisalhamento do púbis com estiramento dos ligamentos pubianos
associados ou não, a um bloqueio do ramo pubiano em superioridade, o que pode caracterizar
uma disfunção sacroilíaca¹⁷.
Nestas condições o tratamento recomendado é a utilização de técnicas de mobilização e
manipulação da região pélvica e articulações sacroilíacas, além de alongamento manual dos
músculos. Estas manobras objetivam aliviar a dor e melhorar o grau de funcionalidades por
meio de técnicas manuais de inibição dolorosa e estabilização muscular, assim como também
estimular a propriocepção, produzir elasticidade às fibras em aderência, estimular a produção
de líquido sinovial e correção postural¹⁸.
Entre as opções de tratamento manual para as disfunções sacroilíaca, a Quiropraxia tem sido
considerada como uma alternativa eficiente.

5 A Quiropraxia e seus efeitos nas disfunções da articulação sacroilíaca


5.1 Historicizando e conceituando a Quiropraxia

A história da Quiropraxia é antiga, foi descoberta por Palmer (1895), que fundou a primeira
escola para formação de quiropraxistas, na cidade de Davenport, Estado de Iowa, nos Estados
Unidos da América, em 1897. A Teoria da Quiropraxia desenvolvida por Palmer tem os
métodos inspirados em diversas fontes, incluindo a manipulação médica, ‘bonesetting’ e a
Osteopatia, tendo também incorporado aspectos originais desenvolvidos por ele mesmo¹⁹.
O termo (Quiropraxia) deriva de duas raízes gregas: Quiro (mãos) e Práxis (praticar), logo a
Quiropraxia significa ‘praticar com as mãos⁹.
Nos últimos tempos, a Quiropraxia tem sido uma das modalidades mais popularmente
utilizadas de terapia manual. Exercida mundialmente, é regulamentada por lei em cerca de 40
jurisdições nacionais²⁰.
É uma profissão da saúde que lida com o diagnóstico, o tratamento e a prevenção das desordens
do sistema neuro-musculo-esquelético e dos efeitos destas desordens na saúde em geral, havendo
nela uma ênfase em técnicas manuais, incluindo o ajuste e/ou a manipulação articular, com
enfoque particular nas subluxações²¹
Os conceitos e os princípios que distinguem e diferenciam a filosofia da Quiropraxia (que
sustentam conceitos como holismo, vitalismo, naturalismo, conservadorismo, racionalismo
crítico, humanismo e ética) de outras profissões de saúde são de grande valia para a maioria dos
7

quiropraxistas e influenciam de maneira profunda a atitude e a abordagem destes em relação à


atenção à saúde²² .
Quando empregada de forma apropriada e competente, o cuidado de Quiropraxia é seguro e eficaz
na prevenção e tratamento de vários problemas de saúde, dentre os quais as disfunções vertebrais,
que se originam de um desequilíbrio da pelve com reflexo nas vértebras cervicais superiores e
associados normalmente à restrição articular dos ossos, como é o caso da disfunção sacroilíaca
que promove espasmos no músculo piriforme, podendo gerar torção do sacro, músculo
responsável pela fixação do pólo inferior do eixo oblíquo²².

5.2 O Tratamento quiroprático e seus resultados nas disfunções sacroilíaca

O tratamento quiroprático é composto por técnicas manuais, orientações de hábitos, técnicas


posturais, e prescrições de exercícios específicos, sendo que o grande diferencial desta
modalidade de tratamento encontra-se no ajustamento articular, ou seja, manobras rápidas e
precisas, que em alguns momentos podem vir acompanhado de estalidos, que restaurará a
função da articulação, permitindo que o corpo retome o funcionamento harmonioso e com
menor risco de lesão²³
No caso do tratamento da disfunção do sacroilíaco, que tem sido assunto bastante discutido,
as opções preferenciais de praticamente todos os especialistas no assunto centram-se na
correção da discrepância do membro (se houver), medicação (anti-inflamatórios) e
fisioterapia. Os quiropraxistas e os terapeutas manuais advogam o uso da manipulação e
mobilização, que podem ser associados com medicação e fisioterapia. “Usa-se manipulação e
mobilização na tentativa de restaurar a mecânica da articulação”²⁴
5.1 O teste de palpação
A disfunção na articulação sacroilíaca é geralmente detectada por meio da realização de
palpação sobre a articulação e para isso alguns testes são utilizados. Os testes se mostram
muito importantes na construção da hipótese diagnóstica e são utilizados para testar a
manifestação da dor e limitação funcional, procurando estabelecer a relação entre a estrutura
anatômica afetada pela doença e sua manifestação (alívio/piora da dor e grau de limitação
funcional²⁵.
Os diferentes testes, geralmente são conhecidos pelo nome de seus idealizadores, dentre os
quais, pode destacar o Teste de Gillet, conforme mostram as figuras 5 (Teste de Flexão), 6 e 7
abaixo:
8

Figura 5: Teste de Flexão em pé Figura 6: Teste de Gillet – Flexão do quadril


Fonte: Lee (2001). Fonte: Souza (2006)

Fonte: Souza (2006)


Figura 7: Teste de Gillet – Extensão do quadril

Conforme proposições de Makofsky (2006) citado por Freitas (2010)²⁸, o teste de Gillet
começa com o teste de flexão em pé. Com o paciente em posição ereta, explica o autor, o
avaliador inicia o monitoramento e a movimentação bilateral na parte inferior das EIPS
(Espinha Ilíaca Póstero Superior), solicitando ao paciente que este realize uma flexão de
tronco. Considera-se o teste positivo no lado em que a Espinha Ilíaca Póstero Superior (EIPS)
se movimenta primeiro, centrando-se em uma posição mais superior, gerando representação
de uma fixação do ilíaco no sacro. Segundo o autor, o resultado positivo deste teste não é
específico quanto à natureza da lesão, porém, indica a existência de alguma alteração.
Destaca-se também que no teste de Gillet o paciente deve permanecer em pé, com terapeuta,
atrás do mesmo, mantendo o polegar na Espinha Ilíaca Póstero-Superior (EIPS), no lado que
está sendo examinado. Enquanto isso, o outro polegar fica apoiado na linha média do sacro,
no nível do forame S2. Ao paciente é solicitado que flexione o joelho e quadril, aproximando
o joelho do corpo. Normalmente, o polegar que está na Espinha Ilíaca Póstero Superior
(EIPS) deve se deslocar inferiormente, em comparação com o polegar oposto e
posteriormente o paciente realiza uma extensão de quadril, sendo que o polegar do avaliador
deve deslocar-se superiormente em comparação com o polegar oposto (SALLÉ, 2002 apud
FREITAS, 2010)²⁸.
9

5.2 Ajustes específicos (articulação sacroilíaca)


A mais importante e especializada terapia empregada pelo quiropraxista compreende o ajuste
das articulações do corpo humano (manual ou mecanicamente, ativa ou passivamente), que
tem como objetivo restaurar a relação e função articulares normais, restabelecendo a
integridade neurológica e influenciando os processos fisiológicos²⁷.
Em sua definição, Sandoz (1971) citado por Souza (2006) frisa que ajuste é uma manobra
manual passiva à qual o complexo de três juntas (e juntas apofisárias) é repentinamente
levado para além da faixa fisiológica normal de movimento, sem ultrapassar as fronteiras da
integridade anatômica. Os procedimentos de ajuste caracterizam a ação terapêutica do
quiropraxista e podem ser classificado como²⁷:
- Ajustes gerais: ações direcionadas à regiões determinadas, tendo como objetivo a
recuperação da mobilidade regional – cervical, torácica, lombar, pélvica);
- Ajustes específicos ou técnicas avançadas: referem-se a impulsos dinâmicos, cujo objetivo é
produzir movimento interarticular bem definido para afetar (ou produzir) o componente
cinésico de uma subluxação (diretamente) e outros componentes (indiretamente).
As figuras 7, 8, 9 e 10 exemplificam ajustes específicos da articulação sacroilíaca.

Fonte: Souza (2006).


Figura 7: Ajuste da sacroilíaca superior em flexão
Conforme Souza (2006)²² a manobra é utilizada para a restrição do pequeno braço em rotação
anterior é efetuada com o paciente em decúbito lateral com a fixação voltada para cima, com a
coluna vertebral em discreta tração, joelho da perna superior flexionado. Terapeuta toma um
apoio manual do seu pisiforme sobre a EIPS do paciente, e simultaneamente executa o thrust
para correção em rotação posterior do ilíaco.

Fonte: Souza (2006)


Figura 8: Ajuste da sacroilíaca superior em extensão
10

Ainda segundo Souza (2006)²⁷, esta manobra é utilizada para restrição do pequeno braço em
rotação posterior, e é efetuada com o paciente em decúbito lateral com a fixação voltada para
baixo, joelho da perna superior flexionado, leve flexão da coluna lombar e sem rotação
vertebral. Terapeuta toma um apoio manual do seu pisiforme na porção sacral ao nível do
pequeno braço do paciente, e simultaneamente executa o thrust para correção em rotação
anterior do ilíaco.

Fonte: Souza (2006)


Figura 9: Ajuste da sacroilíaca inferior em flexão.

No caso desta manobra, esclarece Souza (2006)²⁷ que é utilizada para a restrição do grande
braço em rotação anterior é efetuada com o paciente em decúbito lateral com a fixação
voltada para cima, joelho da perna superior flexionado, com a coluna vertebral em discreta
tração. Terapeuta toma um apoio manual do seu pisiforme no ísquio do paciente, e
simultaneamente executa o thrust para correção em rotação posterior do ilíaco.

Fonte: Souza (2006)


Figura 10: Ajuste da sacroilíaca inferior em extensão

A manobra utilizada para a restrição do grande braço em rotação posterior é efetuada com o
paciente em decúbito lateral com a fixação voltada para baixo, joelho da perna superior
flexionado, leve flexão da região lombar e sem rotação vertebral. Terapeuta toma um apoio
manual do seu pisiforme na porção sacral ao nível do grande braço do paciente, e
simultaneamente executa o thrust para correção em rotação anterior do ilíaco²⁷.
11

Verifica-se, portanto, que o quiropraxista vem utilizando cada vez mais a prática dos
procedimentos de manipulação e mobilização articulares para o tratamento dos problemas do
sistema musculoesquelético – como é o caso das disfunções sacroilíacas – em decorrência de
seus efeitos benéficos sobre a restauração da biomecânica e da fisiologia da coluna
vertebral²⁹.
Uma vez que a manipulação constitui a base do tratamento, a Quiropraxia se propõe a
eliminar a perda do jogo articular que resulta em dor, pois se sabe que se o movimento da
articulação não estiver livre, os músculos envolvidos não poderão funcionar sinergicamente,
impedindo o corpo de se manter em estado postural de equilíbrio⁷.
Por fim, o fato é que a Quiropraxia possui seus próprios conceitos, princípios e filosofia, a
torna diferente de outras profissões da área de saúde. Assim, a relação entre a coluna
vertebral, o sistema músculo esquelético, aliadas a função do sistema nervoso, constitui a
essência da profissão⁵.

6. Metodologia

Quanto à metodologia do estudo, tratou-se de uma pesquisa descritiva que é aquela que se
caracteriza frequentemente como estudo que procura determinar status, opiniões ou projeções
futuras nas respostas obtidas. A sua valorização está baseada na premissa de que os problemas
podem ser resolvidos e as práticas podem ser melhoradas por meio da descrição e análise de
observações objetivas e diretas³⁰.
No caso deste estudo teve como finalidade expor algumas considerações sobre a atuação da
Quiropraxia na disfunção articulação sacroilíaca.
Quanto aos meios, trata-se de uma pesquisa bibliográfica, que é aquela que se refere a estudos
sistematizados feitos com base em publicações diversas, permitindo ao pesquisador uma gama
de informações sobre o fenômeno pesquisado, principalmente quando os dados estão
dispersos³¹.
A amostra do presente estudo foi composta por artigos publicados nas bases de dados da
Scielo (ScientificElectronic Library Online), Lilacs (Literatura Latino-Americana em Ciências
da Saúde), e na Biblioteca Virtual de Saúde Pública, na linguagem portuguesa.
No levantamento das fontes bibliográficas alguns procedimentos foram utilizados, como
seleção e análise dos textos. Primeiramente fez-se a busca dos artigos nas bases de dados de
forma aleatória. Depois realizou-se a seleção e a análise dos textos, separando-os por títulos.
Em seguida, os artigos foram organizados e identificados por ano de publicação, idioma, fonte
de dados, tipo de estudo, objetivo da pesquisa, separando os que serviram fontes para o
estudo.

7. Resultados e discussão
Teve-se como objetivo neste estudo expor algumas considerações sobre a atuação da
Quiropraxia na disfunção da articulação sacroilíaca.
Com base na literatura revisada, verificou-se que, por sua gravidade, os distúrbios
musculoesqueléticos são considerados como uma das principais causas de morbidade no
mundo inteiro, com considerável impacto na saúde e na qualidade de vida do indivíduo
afetado.
Viu-se também que muitas dessas lesões afetam a Cintura Pélvica, que inclui a articulação do
quadril, vista como uma unidade que apóia o abdome, ligando de forma dinâmica a coluna
vertebral e os membros inferiores, como um anel osteoarticular fechado, composto de seis ou
sete ossos e por seis ou sete articulações, dentre as quais a articulação sacroilíaca, uma forte
articulação sinovial reforçada por ligamentos, mas que comumente é afetada por diversas
12

patologias, muitas das quais em decorrência de hipermobilidade cuja dor é sentida


normalmente na parte inferior das costas, e hipomobilidade, que provoca uma dor que na
maioria das vezes ocorre em um lado da região lombar ou nas nádegas, irradiando-se para as
pernas.
Dentre as opções de tratamentos, a Quiropraxia – uma das modalidades mais popularmente
utilizadas de terapia manual, exercida mundialmente e regulamentada por lei –, tem sido
considerada como uma alternativa eficiente, porque se trata de uma profissão da saúde que
lida com o diagnóstico, tratamento e prevenção das desordens do sistema neuro-musculo-
esquelético e dos efeitos destas desordens na saúde em geral, priorizando técnicas manuais,
incluindo a manipulação articular, com enfoque particular nas subluxações.
No caso do tratamento das disfunções sacroilíacas, os resultados mostram que os
quiropráticos fazem uso de:
- Testes de palpação – Que se revelam sumamente importantes na construção da hipótese
diagnósticas, sendo utilizados para testar a manifestação da dor e limitação funcional,
buscando estabelecer a relação entre a estrutura anatômica afetada pela doença e sua
manifestação, como é o caso do Teste de Gillet flexão quadril e Teste de Gillet extensão
quadril, que tem início com o teste de flexão em pé, cujo resultado positivo embora não seja
específico quanto à natureza da lesão, pode indicar a existência de alguma alteração;
- Ajustes específicos – A mais importante e especializada terapia empregada pelo
quiropraxista, compreendendo o ajuste das articulações do corpo humano (manual ou
mecanicamente, ativa ou passivamente), tendo como objetivo restaurar a relação e função
articulares normais, restabelecendo a integridade neurológica e influenciando os processos
fisiológicos.
Nos ajustes específicos da articulação sacroilíaca destacam-se:
- O Ajuste da Sacroilíaca Superior em Flexão – Manobra utilizada para a restrição do pequeno
braço em rotação anterior, efetuada com o paciente em decúbito lateral com a fixação voltada
para cima, com a coluna vertebral em discreta tração, joelho da perna superior flexionado;
- O Ajuste da Sacroilíaca Superior em Extensão – Manobra utilizada para restrição do
pequeno braço em rotação posterior, efetuada com o paciente em decúbito lateral com a
fixação voltada para baixo, joelho da perna superior flexionado, leve flexão da coluna lombar
e sem rotação vertebral;
- O Ajuste da Sacroilíaca Inferior em Flexão – manobra utilizada para a restrição do grande
braço em rotação anterior, efetuada com o paciente em decúbito lateral com a fixação voltada
para cima, joelho da perna superior flexionado, com a coluna vertebral em discreta tração.
Diante do exposto, conforme os teóricos no estudo, tendo em conta que a manipulação se
impõe como a base do tratamento, a Quiropraxia, com seus próprios conceitos, princípios e
filosofia se mostra como um eficiente recurso terapêutico para eliminar a perda do jogo
articular que resulta em dor, favorece um corpo saudável e sem restrição de movimentos.

8. Conclusão
Pode-se concluir afirmando que este estudo possibilitou não só maior conhecimento sobre as
abordagens a respeito das disfunções que afetam articulação sacroilíaco, mas ampliação de
ideias respeito dos tratamentos quiropráxicos que envolvem as lesões músculoequeléticos e da
importância dessa prática ser executada com absoluta segurança, fazendo uso dos preceitos e
princípios da Quiropraxia, buscando-se ter conhecimento dos sintomas e compreender, de
forma mais holística, o indivíduo/paciente, que por conta de disfunções ou lesões capazes de
provocar muitas vezes dores intensas, acaba tendo seus movimentos restringidos e seu
equilíbrio corporal afetado.
Por fim, como afirmam as diversas abordagens que tratam do assunto, a Quiropraxia
possibilita o conhecimento das falhas no sistema biomecânico, favorecendo a restauração do
13

movimento das articulações, para que assim o corpo restabeleça a harmonização de suas
funções.

9. Referencias bibliográficas

1. Manual MSD. Perturbações musculoesqueléticas. [acesso em 22.07.2016]. Disponível em:


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