Você está na página 1de 12
MOEDAS DE COBRE PARA 4S. TOME E PRINCIPE» por K. Proser Perguutaram-me, certa feita, porque costumo publicar tantos traba- thos sobre numismética e 0 que, no fim de contas, se ganka com isto: por mais que deixasse passar estas perguntas pela cabeca, nfo encontre ‘uma resposta satisfat6ria, Luero financeiro nfo se tem nenhum; pelo contrdrio, muitas des- pesas, bastando citar de passagem, que numa monografia «Histéria Numis- mética de Guatemala», que agora entrou no prelo, gastei nada menos do que 22 contos de réis s6 em fotografias, eépias de documentacio, etc, etc., sem contar o custo da colecgko especializada de moedas de Guate- mala que para isto tive de fazer. Pelo contririo, o escritor de assuntos cientifices, e que realmente deseja pesquisar 2 matéria que desenvolve, em muitos casos ainda eria uma série de inimigos gratuitos, pois & obrigado a apontar erros antigos, a desmanchar velhas teorias, fundamentadas em hipéteses errdneas, con- trariar opiniées formadas, e com isto produzindo o rancor surdo de recothecidas da matéria, e que se consideram init liveis. Esereve, portanto, por puro amor a arte, e para aborrecer-se a si proprio, se nfo for «casca-grossa», Quanto a0 porque das publicagdes, bem, isto é pergunta ainda cil de ser contestada, © primeiro trabatho, na verdade, & feito com ardor e por vontade espontanes, com uma sensagio euférica de querer simpingir» aos demais, certas conclusdes a que se chegou com muito estudo, e, quem sabe, talvez mesmo impelido por um pouco de vaidede dese fazer ouvir. Se a primeira publicagio nao tiver sucesso, entio se continuard vivendo em santa paz, mas se, pelo contrério, tiver aleangado bom éxito, mais entdo esti selado o destino do «infeliz» escritor, pois de todos os Iados se vé assediado para fornecer contribuigGes de sua sautoridade», e com (© auniento da quantidade dos «eseritos», naturalmente vai cofrendo a sun qualidade, jd que néo se disp6e mais do tempo necessério para pes- quisas mais aprofundadas Pois bem, estou eu agora nesta situaglo, NVMMVS vai ser edi- tado, € 0 6 obrigado a mandar jé 2 sua colaboragZo, de modo aque outra solucéo nfo hd, do que edescascar> um assunto qualquer, a toque de eaixa, e dentro das horas vagas dispontveis. Procurando um assunto que pudesse inflamar tanto os colecciona- dores brasileiros como os lusos, resolvi entdo apreciar as MOEDAS DO RIO, PARA S. TOME E PRINCIPE — 1813-1822 que € 0 titulo, sob 0 qual até aqui sempre foram catalogadas e descritas, desde 0 inicio, inclusive por Julius Meili e Augusto de Sousa Lobo, os cobres cunhados no Brasil para aquela colénia portuguesa na Africa, ‘Antes de tudo, porém, devemos esclarecer um ponto bisico, Razio tiveram, na realidade, os primeiros coleccionadores de mo: das brasileiras, Joho Xavier pa Mora (1889) e M. A. Gatvo (1890), que nio incluiram estas moedas em seus conjuntos, pois considera- vam-as cestrangeiras», 0 que na realidade sfo. Se 0 coleccionador brasileiro, ou melhor, o coleccionador de moe- das brasileiras, puser estas moedas em seu conjunto, ¢ eu mesmo 0 faco, © deve fazer como uma espécie de suplemento & sua colecgio, luxo este a que nos podemos dar sem receio por wina questio de patriotismo. Querer defender o ponto de vista, que as moedas trazem a letra monetiria da Casa da Moeda do Rio, ou que aqui foram cunhadas ou finalmente, que 8. Tomé e Principe na ocasifo era coldnia portuguesa, ‘como nés, ¢ que na época a sede do governo geral era no Rio de Janeiro, € querer cobrit 0 sol com a peneirs, pois, se 0 critério fosse esse, teria mos de incluir na colecgio brasileira todas as moedas coloniais portu- guesas; a Bélgica teria de incluir em sua coleccdo as moedas de 10 ¢ 20 réis de 1868, que cunhou para o Brasil, e a Franga teria de considerar como sendo de sua coleccio as moedas de 10 e 20 réis de 1802 com Tetra A, que entio se eunharam em Paris para Portugal ‘Mas vamos entrar no amago da questio, que é atribuir as moedas As Casas de Moeda que realmente as cunharam e que, 20 contrério do 2 que até aqui se supunha, foram cunkadas no Rio de Janeiro, na Bala e em Lisbor, e nfo simente no Rio. Entretanto, a melhor maneira de descrever a matéria, € publicar, antes de tudo, uma espécie de catélogo das moedas que existem, para depois entio fazermos as apreciagdes individualicadas sobre as pecas. E como tenho uma coleceio particular bastante adiantada destes cobres, 1 val a relagdo do men conjunto, acrescida de algumas variantes de cutras eolecgdes jé suotadas: (Vide tabela e grav, no final do artigo). Consigna-se, além destas pegas, na Histoire duu Travail—Paris, 1807—de autoria de A. C. Teixeira de Aragio, ainda os exemplares NE 135i € 1350—20 e 40 reis de 1814—, mas é evidente tratar-se de um erro de impressio, e que estas pecas 86 poderiam ter sido as de 1815, 0 que infelizmente nZo pereebeu um numistiatdgrafo dos nossos dias, que classificou de os exemplares de 1814... Tao raros, que «nem existem», No que diz respeito a legislacto, priticamente nada se sabe quanto 4 Emissio de 1813 ¢ 1815, com’ as Armas do Brasil-Colénia, que toda ela possui g letra monetéria « R» no reverso. O tinico documento existente, ¢ assim mesmo s6 agora conhecido, € Doe. 847,57 —AVISO DE 11 DE MAIO DE 1813 com o seguinte teor: © Principe Regente © Nosso Senhor Determina: que V. Mce. mande cunhar 2:0008000 em moedas de Cobre cot os valores seguintes. As chapas de 40 rs. serdo cunhadas com o valor de 80 rs., as de 20 rs. com 0 de 40 rs,, ¢ as de 10 rs. com o valor de 20 rs. para serem remettidas pelo Real Erario com toda a brevidade 4 Provedoria das Ithas de S, Thomé O que V. Mee. executard. Deus guarde V. Mce., Pago em 11 de Maio de 1813, Conde de Aguiar, Sr. Jofo da Costa e Mattos, Copiado do liveo n° 6 de Asti ¢ Provistee do Arquivo da Case de Mocda do Rio de Jansir, is. 248 Embora 0 documento nio especifique a quantidade exectamente cunhada de cada um dos 3 valores, pelo menos indica a quantia total emitida—2 contos de réis—, por sinal bem pequena e que explica per- Py feitamente o alto grau de raridade, principalmente das pecas de 20 € 40 réis, sempre cunhadas em quantidades bem menores do que o maior valor, no caso 0 80 réis. Isto quanto as pecae com a era de 1813, Jd com relacho & emissio de 1815 absolutamente nada sabemos, mas (0 duvido que tena havido nova ordem para esta cunhagem adicional, J que nem todas as ordens dadas a Casa da Moeda eram registradas, ou talvez o tenham sido em outros livros que nfo mais existem, Consta que, sendo a Administragio das Ihas de S. Tomé ¢ Prin- cipe deficitaria ha longos anos, © no havendo nela outra moeda além dos famigeradas pedagos de metal conhecidos pelo nome de , do tipo aplicado no Brasil, como se aqui no Brasil esta moeda tivesse circulado e recebido esta contramarca por engano. Entretanto, trata-se de carimbos «falsos> aplicados tiuicamente para explorar colec- cionadores inexperientes, e s6 nos resta lamentar que desta forma se estraguem moedas to valiosas para nés. J muito mais complexa se torna a 2* emissio desias moedas, feitas no tempo do Reino Unido, entre 1819 e 1822. Nao hf davida de que foram cunhadas, como anteriormente, para as Ilhas de S. Tomé e Principe, como bem 0 demonstra o Doc. 868,50— AVISO DE 27.10.1819 «..,[Ilmo, Exmo. Snr. Sabendo que ha annos se mandou abrir na Casa da Moeda dessa Corte inuun Am® (?) de Moeda de cobre Provincial para as Ilhas de $. Tomé e Prin e sendo como V. Exa. ndo ignora enviadas regularmente da Capitania da Bahia os fundos necessarios para a manutengao daquellas Ihas pareceme mui conveniente ue. se mandasse para a Caza de Moeda daquella Cidade 5 referidos cunhos, afim de que se tirassem das subse- quentes remessas as vautagens da differenga do valor 8 ideal que tem aquelle Cunho ¢ se tornasse por este modo mais fixa naquella Colonia a sua moeds Provin- cial, sendo n’este caso muito para desejar que o mencio- nado cunho se enviasse para a Bahia no Correio que deve salir a 3 do mez que vém,—Deos Quarde V. Ex. Paco em 27 de Outubro de 1819— CONDE DOS ARCOS. ‘A Thomez Antonio de Villanova Portugal (Presidente do Real Erario). (Arq. Nac., Rio— Avisos e Portarias 142/46, Vol, VI fls, 49). Porém, as moedas nfo foram para Id remetidas, mas sim para a nia de Mogambique, como demonstra de mancira irrefutével 0 Doe. 872,20— AVISO DE 98,1820 <...€m que se remette pela «Charrua— LACONIA» ao Eset vio da Junta da Fazenda da Capitania de Mogambique a quantia de Rs 20:000800 em moedas Provineiais de cobre acondicionado em 29 Barris...» (Arg, Nac., Rio— Avisos ¢ Portarias 142/45, fls. 57 v) © que explica como foram para Mocambique as moedas de 1819 e 1820, E 0 fim visado com a remessa deste cobre para Mogambique é Sbvio, quando lemos o seguinte trecho da «NOTICIA SOBRE OS PESOS, MEDIDAS E MOEDAS», de Luis Travassos Valdez— Lisboa, 1856, pag. 39 +...As moedas de cobre que correm em Mogambique foram para alli mandadas do Rio de Janeiro, em 1820, e tém dobrado valor do que representam, isto 6, as de 80 reis valem 160 reis em Mogambique e sio do tamanho da Moeda Portugueza de 10 reis; e outras em relagio menor de 80 € 40 reis...> Quer dizer que D. Jofo V1, com a remessa destas moedas para Mocambique, ainda dobrava 0 lucro que as mesmas jf davam para o Real Erario quando embarcadas para S. Tomé e Principe, ow seja mais de 9 (nove) vezes o custo real do metal, que, valendo 280 réis 0 arratel, dava 2856 depois de amocdado, por sinal ainda com menos peso do que a emissio de 1813-1816. E [oi em Mocambique que estas moedas receberam posteriormente a contramarea da COROA PEQUENA, de conformidade com a Portaria de 3-11-1854, «,.. para se saber a quantidade de numeririo em circula- cdo... € sendo deste modo ‘confirmado» o seu curso oficial em Mogambique, em igualdade de condigves com as moedas cunhadas em Lisboa em 1840, de 20, 40 e 80 réis, e que af foram postas em cireulagao pelo dobro do valor facial, de conformidade com 0 Aviso de 7-0-1841. ‘A cunihagem destas moedas (de 1840) havia sido solicitada pela Junta Governativa de Mocambique, em 243-1836, que entao representava contra a falta de numerdrio, dizendo:—<.., circulando apenas a moeda colonial de 80, 40 ¢ 20 réis de cobre, lavrada no Rio de Janeiro para S. Thomé>... e coneluindo, se pedia a cumhagem de Rs: 10:000$000 de cobre de 80, 40 © 20 réis, que deveria correr «... também...» pelo dobro do prego marcado. deste moda comprovado ser inexacta a afirmacto de um conhe- cido numélogo, que, em obra recentemente publicada diz que Escasseando a moeda de cobre em Mogambique foi decre- tado em 3 de Novembro de 1854 que as moedas de cobre de 80, 40 ¢ 20 réis cunhadas no Rio de Janeiro para correrem em S, Thomé e Principe, pudessem igualmente circular em Mocambique, depois de devidamente carim- badas...» antes de escrever (ais notas, e 0 faztlo deve ser relativamente Feit para quem tem a Torre do Tombo & sua disposi¢ao, Estabeleci- mento do Estado onde qualquer estudioso pode consultar os documen- tos, a0 contrério do que acontece em nosso Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, onde 0 consulente considerado «indesejivel>, salvo se & protegido do Dr. Vilhena, director do mesmo, ou entao no Arquivo da Nossa Casa da Moeda, onde as consultas so «HUMANAMENTE IMPOSSIVEIS>.... ‘Mas retrocedamos as moedas de 1819 até 1822 e analisemos a sua procedéncia, ‘Como se depreende do Aviso de 27-10-1819, a cunhagem das moe- das com data de 1819 nfo se deve ter efectuado tia Casa da Moeda do a0 Rio de Janeiro, que apenas abriu os respectivos cunhos, mandando-os depois para a Casa da Moeda da Bafa pelo corteio de 3 de Novembro de 1819, onde certamente se efectuou a cunhagem jd no prinefpio do ano. de 1820. E a relagio das moedas conhecidas no deixa de comprovar esta suposigho, pois, além de aperecerem moedas de 1819 com ambos os cunhos dd Rio, jd surgem algumas variantes com os cunhos de reverso abertos na Bafa, e que trazem o (rago inconfundtvel do mestre-abridor Lufs Pessoa Da Siva, que Id trabalhava, e que aparentemente ainda em 1823 abriu os cunhos das moedas da Casa da Moeda de Cachoeira, durante as lutas com o General Madeira. Tendo ficado decidido, em principio de 1820, mandar as moedas para Mocambique, e isto numa quantidade bem maior do que a que se cunhava habitualmente para S. Tomé e Principe, pois 20 contos de moedas eram pelo menos umas 800.000 moedas, a Casa da Moeda do Rio de Janeiro teve de entrar em actividade suplementar, senda por isto de sua fabricagéo exclusiva todas as moedas de 1820. ‘Mas pelo que se pode deduzir também do Aviso de 27-10-1819, a Casa da Moedz da Baia deve ter sido uma espécie de «madrinhar de S. Tomé e Principe, de modo que continuow a cunhagem das moedas para aquela Coldnia Portuguesa ainda nos anos 1821 ¢ 1822, mas em escala muitissimo reduzida, como se depreende do elevado grau de rari- dade destas pogas. D. Joto Vi, deixando 0 Brasil 20-4-1821, com os cofres completa- mente «depenados», certamente na ansia de aumentar ainda mais os pro- ventos da Real Fazenda Portuguesa, que dai em diante teria de fazer frente a0 seu custoso aparelho administrativo, e, talvez, para a0 mesmo tempo dar uma demonstra¢io cabal de que 0 Governo tintia voltado Rovamente @ Metrépole, ainda em 1821 mandou cunhar em Lisboa 0 40 réis de 1821, facilmente atribufvel a Casa da Moeda de Lisboa, pois traz no zodiaco os signos do CANCER ¢ do SAGITARIO, a esq. ¢ a dir. do escudo. Como, quando e em que quantidade estas moedas foram parar a S. Tomé e Principe, (ou Mogambique) nio cousegui descobrir, mas estou certo que tum dos colegas lusos, revendo os arquivos da Casa da Moeds, cerlamente encontrard estas indicagSes, ficando entéo definitiva- mente esclarecido este capitulo, Vai, ai portanto, o meu repto aos cole- gas «do lado de lie. Ainda no ano de 1825 a Casa da Moeda de Lisboa efectuou a 28 cunhagem de uma série completa das moedas para 8. Tomé, citando o grande LOPES FERNANDES as seguintes: 27947 moedas de 20 réis 24303 > = ded0 > 13985» de so » ‘num valor facial total de Rs: 2:053$400, moedas estas, que ainda trazem a palavra BRAS. (BRASILIAE) na legenda, sinal evidente, de que jé esta vam cunhadas antes de 29-10-1825, data'em que D. JoXo VI finalmente resolve assinar 0 tratado com o Brasil, reconhecendo a nossa Inde- pendéneta. Do 80 de 1825 hé falsificagdes com peso muito irregular, chegando fa pesar 18 gramas ao invés de 14 a 14,5 grs., que € 0 peso aproximativo das pegas auténticas. Creio, que deste modo tenha conseguido esclarecer, dentro dos meus conhecimentos, mais um capitulo obscuro da nossa hist6ria numis« matica, na parte que diz respeito 0 cobre cunhado no Brasil para S. Tomé e Principe, cuje classificagao ceria deverd ser, portanto, a seguinte, de conformidade com os esclarecimentos dado: RIO PARA S, TOME E PRINCIPE: 20, 40 e 80 réis de 1813 20e40 > de 1815 BAIA PARA MOCAMBIQUE: 20, 40 e 80 réis de 1819 RIO PARA MOCAMBIQUE 20, 40 ¢ 80 réis de 1820 BAIA PARA S. TOME E PRINCIPE: 40 réis de 1821 ~58 pérolas LISBOA PARA’ 40 réis de 1821 —61 pérolas, BAIA PARA S. TOME E PRINCIPE: 40 réis de 1822 Fica NVMMVS, portanto, eguardando com interesse os estudos dos coleccionadores portugueses para a classifieagio definitiva da 40 r de 1821, se foi para S. Tomé e Principe ou para Mocambique, e em que quantidade fo; cunhado. | COROA ; ] ie tacos Tal FI DEsoRIpAO DE MiNUoIAS | i cn [ines] | 8 | arco] re <— Mep10as—> Efex] or fate 8] 20 os} 20 Jaxejrf af | a 2 REGENS (em pont inal) 20 os} aa |ralita | | 4 3 “iden ra oe) 3a [nals af fails] | % oxe-] 3 [ost 5] a | |< | | 30) foot sat met est xxxvin, 34 # oxo | oxo |eserfi] = | | 2 | > | 3 |eatJone Mone s Pau © ees] xe [peri { uv] | 4 | 2 | 30) Rw do] pe [Bolla | 2] 2b le came a 8x6 | oxo | Det [1 | av ro} so So] oo [Der lafuv| | «| s 2» xe |e | Bol e/a | 4 | 3 fase fea nny en occ 2 oxo | 3x3 [aa] 4 [Reverie Fy ber | a2 |r@li] «| | ot ENS. A Bee | Ba BS lal ©] LE] 3 |i. ere mamas neces 0 xe | axa esr |s| 4 |] a | 3 [Prev Reveso eee » (jaalee lool) «| [ols | lreaaatienimmmames| | ax 2 (l"Tnvereo tguat m4) 3 Res BAIA-tstera 17% (@)zodaco cielo | ag | i F jexey oxo faxo|it a | [4 | ae | Tpeuninratsar-; etiest tim.19/ | ano: * 6x0 | axe |7xe 5] 4 [| | “3 | |Ambos os cantor doRI0 | iso. 0 {(|Pisveceo igus 2] 1 | 3 |Ren'alk seat Sous Lab, xa, 4 oo 0 sxe oxo foe 1] «| | 4] ETALOREX (oem posto)-FALSA? 10 tiem | 20 ae [oa joelt| av] | 4 | 3 Arbor os cunhos Go R10 20. sor] 20 oxo] x3 |nals| [| a] s Porto es. do valor com 7 petals [AR] 120. sore | 2 oxo | a | pays) 4 |] a] 3 Vator entre 2 lores de 6 piles, xo | szors | 20 foxs | a [oer[sh a | [a | 3 os 2» de7penis =| | ion. sors | 29 sxel a tnar|s| 4] | 4] 3 For. esq 8 ae con 7 pelaas 1. sues | 20 {Eeveses teal aya Varese de ever 100 sans | 29 exe) sxe frxt]s] 4 [| 4 | 3 | |monesg Ocdte com 7 plas 100. sant] 20 ox6 | 3x3 |rer]s] 4 | | 4 | a | |vaorenee totes te pertas 100. Taki] 40 6x6 | aye Joxo|>} 4 | | a | 3 -f) reveros igus en 1820-R, RO ORG 0. Taare | 40 oxs n@ts]oxe|5] 4] | o| 3 ar} a Tams) 40 66 P30 Joxe|5] 7 | | 4] 3 +) reversosigusis RL RS © RA Ps fraore | 40 5x6 | axa xe ls} 4 | | a | 3 } : ria une) 56 | 330 |rxt|s| uv] | ¢ | 3 Ped esfea SOLTO i. ve = ae | oa |rals|uv] | 4 | 3 20. var] 2 | 5e | oe [pels] uv] | 4 | 3 150. mpi] a | [eh ne loxe i] > sl] sempre fia « por isto cass. como 52 Pi 20. rap) @ |] |" fanvereo Igual [3 FA'de ORBEN encosto uo bic da eiers| | 280 ras} @ | Jwajra|ijo| | foe] ao fooli[uv] |e] a 20d, com eacer esata aL] im fre ai el ol ease 1] | xa rarsa—soustotosunt pe. toxcean| | ae reese | 40 natal x}o] 52] Jax | oa | tt | 3 | einer ae nats so} 30 rr | NOTA:— 0s valores extnstivesindicados enlendemse para exemplares «SOBEREOS> ein Cruze, sofcendo eonsiderdvel depreciagao para exemplares pores |

Você também pode gostar