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06/03/2019 2 1
CONTROLE DE EMISSÕES
CÓDIGO DA EMISSÃO
(A) PARA APROVAÇÃO (C) CERTIFICADO (AB) AS BUILT
(IC) INFORMAÇÃO/ CONHECIMENTO (CL) CANCELADO
OBSERVAÇÕES
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 2
Sumário
1. Objetivo ........................................................................................................................................................................ 4
2. Introdução .................................................................................................................................................................... 4
3. Sistemas de Automação .............................................................................................................................................. 4
3.1 Sistema de Automação da ETA e da ETEL ............................................................................................................ 5
3.1.1 Arquitetura Atual ................................................................................................................................................ 5
3.1.2 Melhorias Propostas .......................................................................................................................................... 7
3.2 Sistema de Automação da Cogeração ................................................................................................................... 8
3.2.1 Arquitetura Atual ................................................................................................................................................ 8
3.2.2 Melhoria Proposta ............................................................................................................................................ 12
3.3 Sistema de Automação da Granulação 1 ............................................................................................................. 12
3.3.1 Arquitetura Atual .............................................................................................................................................. 12
3.3.2 Melhorias Propostas ........................................................................................................................................ 14
3.4 Sistema de Automação da Granulação 2 ............................................................................................................. 14
3.4.1 Arquitetura Atual .............................................................................................................................................. 14
3.4.2 Melhorias Propostas ........................................................................................................................................ 16
3.5 Sistema de Automação da Acidulação ................................................................................................................. 16
3.5.1 Arquitetura Atual .............................................................................................................................................. 16
3.5.2 Melhorias Propostas ........................................................................................................................................ 18
3.6 Sistema de Automação do Sulfúrico ..................................................................................................................... 18
3.6.1 Arquitetura Atual .............................................................................................................................................. 18
3.6.2 Melhorias Propostas ........................................................................................................................................ 20
3.7 Sistema de Automação da 40-SE-10 (Subestação Principal) .............................................................................. 20
3.7.1 Arquitetura Atual .............................................................................................................................................. 20
3.7.2 Melhorias Propostas ........................................................................................................................................ 22
4. Solicitações de Melhorias .......................................................................................................................................... 22
4.1 Laboratório ............................................................................................................................................................ 22
4.2 Produção ............................................................................................................................................................... 23
4.2.1 Implantação de Sistema Supervisório ............................................................................................................. 23
4.2.2 Automação do Sistema de Carregamento de Ácidos ...................................................................................... 23
4.2.3 Implantação do PIMS ....................................................................................................................................... 24
4.2.4 Vulnerabilidade das Estações de Operação .................................................................................................... 24
4.2.5 Válvulas Controladoras de Vazão de Amônia das Granulações ..................................................................... 24
4.2.6 Implantação do Sistema de CFTV ................................................................................................................... 24
4.3 Planejamento e Controle da Produção (PCP) ...................................................................................................... 25
4.4 Meio Ambiente ...................................................................................................................................................... 26
4.5 Manutenção .......................................................................................................................................................... 26
5. Sistemas de Informação ............................................................................................................................................ 28
5.1 Visão Geral do Sistema PIMS............................................................................................................................... 28
5.2 Visão Geral do Sistema LIMS ............................................................................................................................... 31
6. Visão Geral ................................................................................................................................................................. 32
6.1 Sistemas de Controle ............................................................................................................................................ 32
6.2 Redes de Automação............................................................................................................................................ 33
6.3 Historiação de Dados ............................................................................................................................................ 33
6.4 Instrumentação de Campo .................................................................................................................................... 34
7. Recomendações Gerais ............................................................................................................................................. 35
7.1 Obsolecencia dos Componentes Allen-Bradley / Rockwell .................................................................................. 35
7.2 Implantação do Centro Integrado de Controle (CIC) ............................................................................................ 37
7.3 Implantação do Sistema PIMS .............................................................................................................................. 37
Cliente Nº. do Cliente Nº. Know How Automação
YARA BRASIL FERTILIZANTES S.A. - YB-CB3-PDA-REV-2
Título Revisão
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 3
1. Objetivo
2. Introdução
O Plano Diretor de Automação e Informação se faz necessário para indicar a atual situação
do sistema de automação da planta e em qual nível e em quanto tempo a empresa quer
alcançar a excelência em seus processos de produção levando sempre em consideração o
contexto geral de investimentos do complexo.
Fazem parte deste estudo as seguintes unidades do complexo:
Sistema de Cogeração
Estação de Tratamento de Água – ETA
Estação de Tratamento de Efluentes – ETEL
Unidade de Granulação
Unidade de Ácido Sulfúrico
Unidade de Acidulação
Tancagem de Ácidos e Amônia
3. Sistemas de Automação
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 4
3.1 Sistema de Automação da ETA e da ETEL
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 5
A comunicação entre o PLC da unidade e o sistema supervisório é feito através do protocolo
de rede ETHERNET/IP. O sistema de automação da ETEL está isolado e não tem interação
com os outros sistemas de controle do complexo. Já o sistema de automação da Estação de
Tratamento de Água - ETA possui um PLC Micrologix 1100 modelo 1763-L16BWA responsável
pela operação e intertravamentos parciais da unidade e uma IHM PanelView modelo 2711C-
T6T ambos equipamentos também são do fabricante Allen-Bradley / Rockwell. A comunicação
entre o PLC da ETA e a IHM de operação também é feito através do protocolo de rede
ETHERNET/IP. O PLC da ETA tem um link de comunicação via rádio com o PLC do rio Mogi
para monitorar algumas variáveis como mostra a figura abaixo, mas apesar desse link o
sistema de automação também está isolado não tendo nenhum tipo de interação com os outros
sistemas de controle.
Já existe o link de fibra óptica para ambos os sistemas na rede de automação do site. Os
sistemas de automação da ETA e ETEL já estão conectados atualmente a rede de TA devido a
existência de um controlador nesta rede responsável pela medição do pH do córrego do índio
após o complexo.
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 6
3.1.2 Melhorias Propostas
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 7
5-) Implantação de Sistema Wireless para Medição do pH, Nível e Vazão das Caixas de
Captação: Já existe um estudo para implantação de um sistema wireless que irá realizar a
medição das variáveis da jusante do córrego do índio e as três caixas de captação de efluente
norte, sul e caixa central. As informações destes quatro pontos serão enviadas a uma gateway
que será instalada na subestação 40-SE-10.
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 8
Também existe um controlador ControlLogix modelo 1756-L61 no sistema de automação da
Cogeração responsável por controlar, monitorar e fazer todo o gerenciamento do Gerador de
fabricação WEG e o seu sistema de supervisão também é integrado junto ao supervisório da
unidade de ácido sulfúrico. No controlador do gerador está instalado um cartão de rede
MODBUS RTU onde são monitoradas variáveis do painel de proteção e do painel de excitação
do Gerador WEG.
No rack do controlador da cogeração está instalado um cartão de rede CONTROLNET
modelo 1756-CNB responsável por estabelecer o link de comunicação com a remota de campo
FLEX I/O onde são monitoradas e controladas as variáveis do ventilador 14-SO-02. No mesmo
rack também está instalado o cartão de rede MODBUS TCP/IP modelo MVI56-MNET para
monitoração dos relês de proteção SEPAM da subestação 40-SE-14. A figura abaixo mostra
todos os relês que são monitorados pelo PLC da Cogeração.
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 9
Ainda no sistema da cogeração também existe um cartão de rede DEVICENET responsável
pelo acionamento e monitoramento dos motores dos CCM 14-CCM-01 e 14-CCM-02
representados na figura abaixo.
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 10
O controlador da Turbina NG comunica com o monitor de vibração desta turbina através do
cartão de rede MODBUS TCP/IP modelo MVI56-MNET e também aciona e monitora os
motores do CCM 14-CCM-02 através do cartão de rede DEVICENET modelo 1756-DNB como
mostra a figura abaixo.
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 11
O sistema de automação da cogeração também troca informações com o sistema de
controle da unidade de ácido sulfúrico e o PLC da subestação principal.
O sistema de automação da unidade de Granulação 1 é composta por dois PLCs SLC 500,
sendo um SLC 500, modelo 5/05 responsável por controlar a unidade e o outro modelo 5/03
por controlar a fornalha de gás da unidade. Todas as informações dos dois controladores são
disponibilizadas para uma estação de operação onde está instalado o software de supervisão
Factory Talk View Site Edition 9.0 onde ambos são de fabricação Allen-Bradley / Rockwell.
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 12
O sistema supervisório está localizado na sala de controle central das unidades de
Granulação 1, Granulação 2 e a unidade de Acidulação conforme mostra a figura abaixo.
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 13
Todo o sistema de automação da Granulação 1 já está interligado na rede de TA do site
através de fibra óptica, porém não existe nenhuma troca de dados entre a Granulação e as
outras unidades do site. Apenas os PLCs da unidade e da fornalha trocam informações entre
si.
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 14
O sistema supervisório está localizado na sala de controle central das unidades de
Granulação 1, Granulação 2 e a unidade de Acidulação conforme mostra a figura abaixo.
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 15
O sistema de automação da Granulação 2 também já está interligado na rede de TA do site
através de fibra óptica, porém não existe nenhuma troca de dados entre a Granulação 2 e as
outras unidades do site.
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 16
Uma particularidade desta unidade é a existência de dois computadores com sistema
supervisório sendo um computador instalado na sala de controle central das unidades de
Acidulação, Granulação 1 e Granulação 2 e outro instalado junto a unidade, porém nessa
estação de campo só é possível visualizar as variáveis de campo. Tanto o controlador quanto o
software de supervisão são do fabricante Allen-Bradley / Rockwell. O controlador desta unidade
é formado por dois racks que estão interligados através de dois cartões de rede CONTROLNET
modelo 1756-CNB e uma remota de campo FLEX I/O onde são monitoradas variáveis dos
motores do CCM da Acidulação. No rack principal também existe o cartão de rede DEVICENET
modelo 1756-DNB responsável por estabelecer a comunicação do controlador com os
inversores de fabricação WEG que acionam os motores do sistema de moagem da unidade
localizados no CCM da Acidulação. O PLC também comunica com as Balanças de Rocha da
unidade através do cartão de rede MODBUS RTU modelo MVI56-MCM.
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 17
A unidade de Acidulação já está interligada na rede de TA do complexo através de fibra
óptica, mas assim como as outras unidades opera de forma isolada não existindo nenhuma
interação com os outros sistemas de controle.
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 18
O controlador desta unidade é formado por dois racks que estão interligados através de dois
cartões de rede CONTROLNET modelo 1756-CNB. O queimador da unidade possui um PLC
MicroLogix 1400 independente, responsável pela operação e toda a parte de segurança do
equipamento. Todos os seus status do queimador são monitorados no sistema supervisório da
unidade. Na automação do Sulfúrico também existe um PLC MicroLogix 1100 que recebe as
informações do sistema de detecção de gases SO2 através de uma Gateway Wireless. O
sistema de tancagem de ácidos também envia algumas as informações de nível dos tanques
07-LIT-01A, B, C, D, 02A e C através da Gateway Wireless Hart que está instalada na sala de
operação da tancagem interligada na rede de TI. As figuras abaixo representam a arquitetura
da rede de automação atual da unidade.
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 19
3.6.2 Melhorias Propostas
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 20
Abaixo a figura mostra a atual arquitetura da rede de automação da subestação principal 40-
SE-10.
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 21
3.7.2 Melhorias Propostas
4. Solicitações de Melhorias
4.1 Laboratório
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 22
Outro ponto levantado foi a existência de equipamentos muito antigos que estão defasados
em relação ao mercado atual, tendo como principal dificuldade a manutenção e a substituição
de peças. Um ponto favorável para implantação do sistema LIMS é a padronização do
fabricante de todos os equipamentos de análise. Cromatógrafos, tituladores e pHmetros são do
mesmo fabricante.
4.2 Produção
Algumas unidades do complexo CUB-03 ainda não possuem o seu sistema de supervisão
dificultando o monitoramento de variáveis importantes para o setor de produção. Para o setor
de produção seria importante a implantação de sistema de supervisão da Estação de
Tratamento de Água – ETA e na Tancagem de Ácidos e Amônia. Atualmente a operação
destas duas unidades operam de forma rudimentar.
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 23
4.2.3 Implantação do PIMS
Assim como o LIMS a implantação do sistema PIMS é um ponto primordial para a avanço do
sistema de informações do complexo. A produção necessita dessa ferramenta integrada a
todas as unidades do complexo para melhora no fluxo e principalmente na rastreabilidade das
informações enviadas pelo processo.
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 24
Os equipamentos citados foram:
Granulações:
26-CT-20
26-CT-21
30-CT-17
Acidulação:
20-CT-07
20-CT-08
20-CT-10
Estação de Tratamento de Efluentes:
Filtro 61-FL-01
Pátio de Torta
Ácido Sulfúrico:
10-CT-01
10-FN-01
10-MG-01
Armazéns:
Armazém 1
Armazém 4
Recomendamos que não seja utilizada a rede de TA para o CFTV. Devido ao grande trafego
de informações proveniente das câmeras, a rede de TA pode ficar sobrecarregada. Outro ponto
importante é que os responsáveis por manutenção do CFTV e da Automação geralmente não
são os mesmos e desta forma podem ser utilizados endereços duplicados e desligamento de
switch erroneamente ocasionando perda de produção.
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 25
Já o controle é a função administrativa que visa medir e corrigir o desempenho para certificar
que os projetos estão sendo realizados conforme o planejado e da melhor maneira possível.
Assim como os outros setores do complexo o setor de Planejamento e Controle da Produção
(PCP) salientou a importância da implantação do sistema PIMS para centralização das
informações recebidas das unidades.
O PCP também informou a necessidade de medição e controle dos seguintes pontos:
Melhoria no sistema de medição de nível do silo de cal da ETEL;
Controle / Medição da borra gerada nos filtros de fusão de enxofre;
Medição de enxofre sólido na moega;
Implantação do medidor de vazão mássica de ácido sulfúrico;
Implantação do sistema de medição de vapor e água das Granulações;
Controle / Medição do subproduto INERTE gerado pela ETEL.
O setor de meio ambiente tem como principal função o controle dos impactos ambientais
provocados por um processo industrial. A implementação de um Sistema de Gestão Ambiental
(SGA) constitui uma estratégia para que a indústria, em processo contínuo, identifique
oportunidades de melhorias que reduzam os impactos das atividades de sua empresa sobre o
meio ambiente. A tendência atual é que as indústrias façam do seu desempenho ambiental um
fator diferencial no mercado. O que significa, em alguns casos, adotar requisitos internos até
mais restritivos que os legalmente impostos no país.
O principal ponto apontado pelo setor de meio ambiente foi devido a uma nova resolução
implantada pelo Departamento de Águas e Energia (DAEE) onde é exigido a implantação de
um medidor de vazão magnético para medir a captação de água do complexo.
O meio ambiente também julga importante a implantação de sistemas de medição de vazão
de efluente a ser tratado pela ETEL, bem como a água de reuso das caixas de drenagem.
4.5 Manutenção
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 26
A manutenção precisa estar voltada para os resultados empresariais da organização, deixar
de ser apenas eficiente para se tornar eficaz; ou seja, não basta apenas reparar o equipamento
ou instalação tão rápido quanto possível, mas é preciso, principalmente, manter a função do
equipamento disponível para operação, reduzindo a probabilidade de uma parada de produção
não planejada.
A manutenção deve dominar o conhecimento das melhores técnicas disponíveis para que
não seja sempre surpreendida com a indisponibilidade de equipamentos e instalação, perda de
produção, má qualidade dos produtos ou serviços, acidentes causados por falta de
manutenção, etc. Os pontos descritos a seguir foram apontados pela Manutenção como de
suma importância para melhoria e evolução dos sistemas existentes.
Implantação de Sistema Supervisórios: como já abordado por outros setores, a
manutenção também julga importante a implantação de sistemas supervisórios na Estação de
Tratamento de Água, Tancagem de Ácidos e Amônia e no sistema de Descarga de Rocha.
Implantação do Sistema PIMS: o setor de manutenção também apontou a implantação do
PIMS muito importante. Para manutenção a fatia referente ao gerenciamento de energia
necessita do sistema PIMS par ter melhor eficiência e rastreabilidade das informações.
Substituição do PLC do Sistema de Emergência: o controlador usado atualmente é de
fabricação Panasonic modelo FPO-C14RS e já está obsoleto no mercado. Outro ponto é que
só existe esse no complexo inteiro sendo diferente de todos os controladores. Caso haja algum
problema com o seu hardware será muito difícil a substituição e o prazo será alto. Para solução
desse problema sugerimos a substituição deste controlador por um Micrologix 1100 que já
existe no complexo CUB-03.
Implantação do Sistema de Gerenciamento de Ativos para Instrumentação de Campo:
com o avanço tecnológico da microeletrônica associada a tecnologia da informação (TI), hoje
temos instrumentos cada vez mais inteligentes, não só desempenhando suas funções
primárias, mas também entregando inteligência ao processo e uma série de informações como
status de falhas, diagnósticos e auto testes, resultando em tomadas de decisões na
manutenção, otimizando recursos e reduzindo custos dos processos.
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 27
Com a instrumentação inteligente, utilizando redes industriais de campo, os instrumentos, de
simples geradores de informações primárias das variáveis do processo, passaram a ser
tratados como ativos, e podem estar conectados a sistemas de gestão de ativos, onde os
dados são coletados automaticamente e analisados através de modelos, dando aos técnicos e
gestores de manutenção informações e conhecimento do ativo, necessários, por exemplo, à
efetivação ou não de reparos e antecipando quebras previstas.
Medição de todas as fontes geradoras e consumidoras de vapor e água: atualmente
não existe a medição de todas as fontes geradoras de vapor e água impossibilitando o controle
do setor de produção.
Computadores de Backup das estações de operação: esse ponto também foi levantado
pelo setor de produção. Hoje em dia só existe um computador que serve de backup para
atender a todas as unidades.
Indicação de Nível dos Tanques de Ácidos: implementar a indicação de nível dos tanques
07-TQ-01A, B, C e D no sistema supervisório da unidade de ácido sulfúrico. Essas indicações
só existem na sala de operação da Tancagem.
Medição na fonte geradora e consumidores de ar comprimido: atualmente não existe a
medição de vazão e pressão na fonte geradora e nos pontos de consumo de ar comprimido.
5. Sistemas de Informação
O sistema PIMS ou Plant Information Management Systems são sistemas que adquirem
dados de processo de diversas fontes, os armazenam num banco de dados históricos e os
disponibilizam através de diversas formas de representação. Dessa forma, o sistema PIMS
surgiu para resolver o problema da fragmentação de dados nas plantas e proporcionar uma
visão unificada do processo. A partir do sistema, é possível visualizar tanto os dados de tempo
real como históricos da planta. Além disso, a informação pode ser representada a partir de
tabelas, gráficos de tendência e sinópticos, concentrando em uma única base de dados
informação sobre todos os aspectos de uma planta. O principal papel de um sistema PIMS é
concentrar os dados de diferentes fontes, transformá-los em informação e informação em
conhecimento.
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 28
A aquisição de dados de diversas fontes como PLCs, SCADA, SDCDs, geralmente é a
partir da interface OPC DA/OPC UA. A figura abaixo representa os níveis de gerência de
processos de automação industrial e seus respectivos ambientes operacionais de sistema.
São muitos os benefícios gerados pela implantação do Sistema de PIMS, entre muitos se
destacam:
Visualização do processo produtivo em tempo real: tal visualização pode ser feita de
diversas formas, como: gráficos de tendência, relatórios dinâmicos, telas sinóticas, aplicações
Web entre outras.
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 29
Todos estes benefícios combinados entre si permitem que, tanto o engenheiro de processo
quanto o operador de planta, encontrem respostas para o comportamento positivo ou negativo
do processo e alcancem o pleno conhecimento de sua planta, podendo assim atuar de forma a
buscar os melhores resultados. Abaixo um exemplo do tipo de arquitetura do sistema PIMS.
Para a conclusão desse tópico o sistema PIMS é uma solução tecnológica fundamental para
os processos produtivos. Os benefícios promovidos pela implantação do sistema PIMS para
gerenciamento das informações de uma planta trazem ganhos potenciais como a sustentação
para tomadas de decisão dos níveis táticos e estratégicos de uma empresa, que pode ser
evidenciada na melhoria da qualidade dos produtos finais, diminuição dos custos operacionais
e redução da variabilidade do processo.
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 30
5.2 Visão Geral do Sistema LIMS
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 31
Armazenamento, centralização, integridade e confiabilidade dos dados: Um
LIMS possibilita: Garantia da autoria das informações registradas e registro das alterações
realizadas; Controle do acesso obtido através de senhas e perfis de acordo com autonomia
e conhecimento; Robustez na validação e armazenamento dos dados por meio de
criptografia.
6. Visão Geral
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 32
6.2 Redes de Automação
A falta de integração dos sistemas de controle das unidades é ponto negativo no eixo da
automação da unidade CUB-03, onde são formadas ilhas isoladas sem a possibilidade
conexões lógicas dificultando assim a implantação do PIMS e LIMS, sistemas responsáveis em
receber informações de várias fontes de processos, armazenar e disponibilizar as informações
com formas de representações diferentes. As redes industriais entre PLCs e dispositivos
elétricos como multimedidores e relês de segurança, que também são padronizados em todas
as aplicações do site está padronizada sendo utilizada a rede MODBUS em todos os casos.
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 33
6.4 Instrumentação de Campo
Existem algumas necessidades visadas para a instrumentação de campo que fazem parte
das melhorias do sistema de automação da unidade. Algumas medições precisam ser
implantadas como por exemplo a medição da vazão de vapor e água de todas as fontes
consumidoras e geradoras. Em alguns casos o sistema de medição já existe, porém não é tão
eficaz, como no caso de medição de vazão de ácido sulfúrico produzido, a medição hoje em dia
é feita através de um medidor de vazão magnético causando dúvidas no valor final para o setor
de PCP. O ideal seria a substituição desse instrumento por um medidor de vazão mássica onde
certamente o valor medido seria exato eliminando todas as dúvidas.
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 34
7. Recomendações Gerais
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 35
Abaixo a tabela informa quais os componentes que ainda possuem suporte, porém já existe
um novo produto que irá substitui-lo no futuro:
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 36
7.2 Implantação do Centro Integrado de Controle (CIC)
Devido ao alto índice de problemas relatados referente as estações de operação que hoje
em dia se encontram dentro das respectivas salas de operação de cada unidade sugerimos
que seja criada uma sala de controle integrada para centralização de todas as estações de
operação.
Com esse aproveitamento a implantação teve seu custo reduzido de forma bem significativa
viabilizando sua implantação na unidade 03 da Yara.
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PLANO DIRETOR DE AUTOMAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
COMPLEXO CUB-03 37