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Pantoprazoli natricum
C16H14F2N3NaO4S; 405,35
C16H14F2N3NaO4S.1,5H2O; 432,37
pantoprazol sódico; 06819
pantoprazol sódico sesquiidratado; 09514
Sal de sódio do 6-(difluormetoxi)-2-[[(3,4-dimetoxi-2-piridinil)metil]sulfinil]-1H-benzimidazol
(1:1)
[138786-67-1]
C16H14F2N3NaO4S.1,5H2O; 432,37
pantoprazol sódico sesqui-hidratado; 09514
Sal de sódio do 6-(difluormetoxi)-2-[[(3,4-dimetoxi-2- piridinil)metil]sulfinil]-1H-benzimidazol
hidratado (2:2:3)
[164579-32-2]
DESCRIÇÃO
Constantes físico-químicas.
Poder rotatório específico (5.2.8): –1,0º a +1,0º, em relação à substância anidra. Determinar em
solução aquosa a 5% (p/v).
IDENTIFICAÇÃO
ENSAIOS DE PUREZA
Aspecto da solução. A solução aquosa a 10% (p/v) é límpida (5.2.25) e levemente amarelada
(5.2.12).
Absorção de luz. A absorvância máxima da solução aquosa a 2% (p/v), medida a 440 nm, é de
0,025 e a transmitância mínima, medida em 650 nm, é de 97%. A absorvância máxima da solução
aquosa a 10% (p/v), medida a 440 nm, é de 0,1 e a transmitância mínima, medida em 650 nm, é de
95%.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g de amostra. Dessecar em estufa a vácuo a 60 ºC,
por 4 horas. No máximo 1,0%.
DOSEAMENTO
Solução amostra: dissolver quantidade exatamente pesada da amostra em hidróxido de sódio 0,1 M,
de modo a obter solução de C16H14F2N3NaO4S a 1 mg/mL. Diluir em tampão fosfato-laurilsulfato
de sódio pH 6,8 até concentração de 0,1 mg/mL. Diluir a solução obtida, em mistura de acetonitrila
e água (50:50) até concentração de 10 μg/mL.
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada de pantoprazol sódico SQR em hidróxido
de sódio 0,1 M, de modo a obter solução de C16H14F2N3NaO4S a 1 mg/mL. Diluir em tampão
fosfato-laurilsulfato de sódio pH 6,8 até concentração de 0,1 mg/mL. Diluir a solução obtida em
mistura de acetonitrila e água (50:50) até concentração de 10 μg/mL.
Injetar replicatas de 20 μL da Solução padrão. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos
picos registrados não é maior que 2,0%.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ROTULAGEM
CLASSE TERAPÊUTICA
Antissecretor
PANTOTENATO DE CÁLCIO
Calcii pantothenas
C18H32CaN2O10; 476,53
pantotenato de cálcio; 00317
Sal de cálcio da N-[(2R)-2,4-di-hidroxi-3,3-dimetil-1- oxobutil]-β-alanina (1:2)
[137-08-6]
DESCRIÇÃO
Solubilidade. Facilmente solúvel em água, solúvel em glicerol, pouco solúvel em acetona e etanol e
praticamente insolúvel em éter etílico.
Constantes físico-químicas.
IDENTIFICAÇÃO
Solução (1): dissolver 0,2 g da amostra em água e completar o volume para 5 mL com o mesmo
solvente.
Solução (3): dissolver 20 mg de pantotenato de cálcio SQR em água e diluir para 5 mL com o
mesmo solvente.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar, nebulizar a placa com ninidrina
SR. Aquecer a 110 °C por 10 minutos. A mancha principal no cromatograma obtido com a Solução
(2) corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (3).
Solução (4): dissolver 10 mg de ácido 3-aminopropiônico SQR em água e diluir para 50 mL com o
mesmo solvente. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar, nebulizar a
placa com ninidrina SR. Aquecer a 110 °C por 10 minutos. A mancha correspondente ao ácido 3-
aminopropiônico no cromatograma obtido com a Solução (1) não é mais intensa que a mancha no
cromatograma obtido com a Solução (4). No máximo 0,5%.
Solução amostra: dissolver em 50 mL de água, livre de compostos orgânicos, exatamente, cerca de,
1 g de amostra.
Solução padrão: preparar uma solução, em água livre de compostos orgânicos, contendo em cada
mL, 10 μg de cloreto de metileno, 1 μg de clorofórmio, 2 μg benzeno, 2 μg de dioxanadioxano e 2
μg de tricloroetileno.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 2 g de amostra. Dessecar em estufa, a 105 °C, por 3
horas. No máximo 3%.
DOSEAMENTO
Proceder conforme descrito em Titulações em meio não aquoso (5.3.3.5). Dissolver 180 mg da
amostra em 50 mL de ácido acético glacial. Titular com ácido perclórico 0,1 M SV. Determinar o
ponto final potenciometricamente. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 23,826 mg de
C18H32CaN2O10.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ROTULAGEM
CLASSE TERAPÊUTICA
Suplemento alimentar.
PARACETAMOL
Paracetamolum
C8H9NO2; 151,16
paracetamol; 06827
N-(4-Hidroxifenil)acetamida
[103-90-2]
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,0% de C8H9NO2, em relação à substância anidra.
DESCRIÇÃO
Constantes físico-químicas.
IDENTIFICAÇÃO
C. A 10 mL de uma solução a 1% (p/v) da amostra, adicionar uma gota de cloreto férrico SR.
Desenvolve-se coloração azul-violácea.
ENSAIOS DE PUREZA
Aminofenol livre. Dissolver 0,5 g da amostra numa mistura de metanol e água (1:1) e completar o
volume para 10 mL com a mesma mistura de solventes. Preparar 10 mL de solução padrão a partir
de 0,5 g de paracetamol SQR, isento de 4-aminofenol, e 0,5 mL de solução de 4-aminofenol a
0,005% (p/v), na mesma mistura de solventes. Adicionar, simultaneamente, à solução amostra e à
solução padrão, 0,2 mL de solução de carbonato de sódio anidro a 1% (p/v), recentemente
preparada. Homogeneizar e deixar em repouso durante 30 minutos. A coloração azul desenvolvida
na solução amostra não é mais intensa que a solução padrão.
Solução (1): dissolver 0,2 g da amostra em 2,5 mL de metanol contendo 4,6 g/L de uma solução de
hidróxido de tetrabutilamônio 40% (p/v) e diluir para 10 mL com mistura de fosfato de sódio
dibásico 1,79 % (p/v) e fosfato de sódio monobásico 0,78 % (p/v) (1:1).
Solução (2): diluir 1 mL da Solução (1) para 50 mL com a Fase móvel. Diluir 5 mL desta solução
para 100 mL com o mesmo solvente.
Os tempos de retenção relativo em relação ao paracetamol (tempo de retenção = cerca de 4 min) são
cerca de 0,8 para o 4-aminofenol, 3,0 para o 4-nitrofenol e 7,0 para a cloroacetanilida. A resolução
entre o paracetamol e o 4-aminofenol não é menor que 4,0. A relação sinal-ruído não é menor que
50 para a cloroacetanilida.
Solução (1): transferir 1 g da amostra para um tubo de centrífuga de 15 mL com tampa, adicionar 5
mL de éter etílico, agitar mecanicamente, por 30 minutos, e centrifugar a 1000 rpm, por 15 minutos
ou até obter separação nítida.
Desenvolver o cromatograma em sistema aberto até a fase móvel atingir, pelo menos, 12 cm da
origem. Remover a placa, deixar secar ao ar e manter, por 30 minutos, sob luz ultravioleta (254 nm)
a uma distância de 4 cm. Localizar as manchas sob luz ultravioleta de 365 nm. Qualquer mancha
fluorescente azul produzida pela Solução (1), com Rf entre 0,5 e 0,6, não é maior ou mais intensa
que aquela produzida pela Solução (2). No máximo 0,001%.
Substâncias facilmente carbonizáveis. Dissolver 0,5 g da amostra em 5 mL de ácido sulfúrico. A
coloração da solução obtida não é mais intensa que a da Solução padrão de cor SC A (5.2.12).
Sulfatos (5.3.2.2). Agitar 1 g da amostra com 25 mL de água, filtrar quantitativamente para tubo de
Nessler. No máximo 0,02% (200 ppm).
Metais pesados (5.3.2.3). Dissolver 1 g da amostra em mistura de acetona e água (85:15) e diluir
para 20 mL com a mesma mistura de solventes. Transferir 12 mL da solução obtida para tubo de
Nessler e proceder conforme descrito no Método IIIII. No máximo 0,002% (20 ppm).
DOSEAMENTO
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
CLASSE TERAPÊUTICA
Analgésico e antipirético.
PARAMINOBENZOATO DE POTÁSSIO
Kalli 4-aminobenzoas
C7H6KNO2; 175,23
paraminobenzoato de potássio
Sal de potássio do ácido 4-aminobenzoico (1:1)
[138-84-1]
DESCRIÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
ENSAIOS DE PUREZA
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método IV. Utilizar 1 g da amostra em cadinho de sílica. No
máximo 0,002% (20 ppm).
Perda por dessecação (5.2.9). Pesar, exatamente, cerca de 1 g a 2 g de amostra e secar à vácuo a
105 °C por 2 horas. No máximo 1,0%.
DOSEAMENTO
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ROTULAGEM
CLASSE TERAPÊUTICA
Analgésico
PERCLORATO DE POTÁSSIO
Kalli perchloras
KClO4; 138,55
perclorato de potássio; 09834
Sal de potássio do ácido perclórico (1:1)
[7778-74-7]
DESCRIÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
A. Preparar solução a 10% (p/v) da amostra em água e adicionar algumas gotas de cloreto de
metiltionínio SR. Produz-se precipitado violeta.
B. Dissolver 0,1 g da amostra em 5 mL de água. Adicionar 5 mL de índigo carmim SR e aquecer
até ebulição. A cor da solução não desaparece.
ENSAIOS DE PUREZA
Solução padrão: preparar uma solução, em água livre de compostos orgânicos, contendo em cada
mL, 10 μg de cloreto de metileno, 1 μg de clorofórmio, 2 μg benzeno, 2 μg de dioxanadioxano e 2
μg de tricloroetileno.
Sódio. Preparar uma solução a 10% da amostra. Mergulhar uma alça de platina nesta solução e
levar à chama. Não aparece coloração amarela pronunciada na chama.
Cálcio. A opalescência desenvolvida na Preparação amostra após 15 minutos não é mais intensa
do que na Preparação padrão, preparada de maneira semelhante. No máximo 100 ppm.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da amostra, em sílica-gel. Dessecar por 12 horas.
No máximo 0,5%.
DOSEAMENTO
Proceder conforme descrito em Cromatografia em coluna por troca iônica (5.2.17.3). Utilizar
cromatógrafo provido de detector por condutividade, coluna cromatográfica de 7,5 cm de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com gel poroso de poliacrilato ou
polimetacrilato com grupos de amônia quaternária com, cerca de, 10 μm; fluxo da Fase móvel de
1,2 mL/minuto.
Fase móvel: dissolver 1,66 g de ácido ftálico em 1 000 mL de água. Ajustar o pH para 4,5 com,
aproximadamente, 0,45 g de hidróxido de lítio. Filtrar.
Solução amostra: dissolver quantidade, exatamente pesada, da amostra em água para obter solução
a 0,5 mg/mL. Transferir 20 mL dessa solução para balão volumétrico de 100 mL e completar o
volume com água, obtendo solução a 0,1 mg/mL.
Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada, de perclorato de potássio SQR em água
para obter solução a 0,5 mg/mL. Transferir 20 mL dessa solução para balão volumétrico de 100 mL
e completar o volume com água, obtendo solução a 0,1 mg/mL.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ROTULAGEM
CLASSE TERAPÊUTICA
Antitireoidiano
PERMANGANATO DE POTÁSSIO
Kalli permanganas
KMnO4; 158,03
permanganato de potássio; 07000
Sal de potássio do ácido permangânico (1:1)
[7722-64-7]
Cuidado: explosões perigosas podem ocorrer se colocado em contato com substâncias orgânicas
ou facilmente oxidáveis, tanto em solução como no estado seco.
DESCRIÇÃO
Características físicas. Cristais violeta escuro, com brilho metálico, inodoros, inalteráveis ao ar.
IDENTIFICAÇÃO
ENSAIOS DE PUREZA
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da amostra. Dessecar, sob pressão reduzida,
sobre sílica-gel, por 18 horas. No máximo 0,5%.
DOSEAMENTO
Pesar, exatamente, cerca de 0,125 g da amostra e dissolver em 25 mL de água. Adicionar uma
solução previamente preparada de 2 mL de ácido sulfúrico em 5 mL de água, e 50 mL de ácido
oxálico 0,05 M SV. Aquecer a solução a cerca de 80 °C. Titular o excesso de ácido oxálico com
permanganato de potássio 0,02 M SV até que seja produzida coloração rosa pálida, persistente por
15 segundos. Cada mL de ácido oxálico 0,05 M SV equivale a 3,161 mg de KMnO4.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ROTULAGEM
CLASSE TERAPÊUTICA
Antisséptico tópico.
PETROLATO BRANCO
DESCRIÇÃO
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, solúvel em benzeno, clorofórmio, éter etílico, éter
de petróleo, dissulfeto de carbono, óleos, praticamente insolúvel em glicerol e em etanol.
Constantes físico-químicas.
ENSAIOS DE PUREZA
Cor de líquidos (5.2.12). Fundir cerca de 10 g da amostra em banho-maria e transferir 5 mL do
líquido para um tubo de ensaio de vidro transparente, de aproximadamente 16 mm de diâmetro e
150 mm de comprimento. O líquido derretido e quente não deve ser mais escuro do que uma
solução preparada pela mistura de 1,6 mL de Solução base de cloreto férrico e 3,4 mL de água num
tubo semelhante. Realizar a comparação contra um fundo branco, sendo que os tubos devem ser
segurados diretamente contra o fundo num ângulo tal qual não haja fluorescência.
Acidez ou alcalinidade. Pesar 35 g da amostra num béquer e adicionar 100 mL de água fervente.
Cobrir, colocar numa placa de aquecimento e manter a temperatura de ebulição da água durante 5
minutos. Em seguida, deixar em repouso até separação das fases. Retirar a camada aquosa e
transferi-la para erlenmeyer. Lavar a amostra com duas porções adicionais de 50 mL de água
fervente. Reunir as três camadas aquosas (a primeira, mais as águas de lavagem), adicionar 0,1 mL
de fenolftaleína SI e aquecer até ebulição. A solução não deve tornar-se rósea. Caso a solução
permaneça incolor, adicionar 0,1 mL de alaranjado de metila SI. A solução não se tornar vermelha
ou rósea.
Consistência
Procedimento: aquecer, em forno, quantidade suficiente da amostra a (82 ± 2,5) °C e transferir para
os cilindros previamente aquecidos à mesma temperatura, preenchendo até 6 mm da borda. Resfriar
a (25 ± 2,5) °C por um período de, no mínimo, 16 horas, protegendo da exposição ao ambiente.
Duas horas antes do teste, colocar os cilindros num banho-maria a (25 ± 0,5) °C. Se a temperatura
ambiente estiver abaixo de 23,5 °C ou acima de 26,5 °C, ajustar a temperatura do cone a (25 ± 0,5)
°C, colocando-o num banho-maria. Sem provocar distúrbios na superfície da amostra, colocar o
cilindro na mesa do penetrômetro e abaixar o cone até que a ponta toque a superfície da amostra
num ponto de 25 mm a 38 mm abaixo da borda do cilindro. Zerar a escala do aparelho e liberar
rapidamente o pistão, então deixá-lo livre por 5 segundos. Fixar o pistão e realizar a leitura. Fazer
três ou mais leituras, cada uma espaçada da outra, de modo que não haja sobreposição das áreas de
penetração. Quando a penetração exceder 20 mm, usar um recipiente separado com a amostra para
cada teste. Ler a penetração até décimos de milímetro. Calcular a média de três ou mais leituras e
realizar mais testes, até um total de 10, se os resultados individuais diferirem da média por mais do
de que 3%. A média de todos os testes deve ser, no mínimo, 10 mm e, no máximo, 30 mm,
indicando um valor de consistência entre 100 e 300.
Ácidos orgânicos. Pesar 20 g da amostra e adicionar 100 mL de uma mistura de etanol previamente
neutralizado com hidróxido de sódio 0,1 M e água (1:2). Agitar a solução e aquecer até a ebulição.
Adicionar 1 mL de fenolftaleína SI e titular rapidamente com hidróxido de sódio 0,1 M SV, sob
agitação vigorosa, até coloração rósea, observada na camada hidroalcoólica. No máximo 0,4 mL de
hidróxido de sódio 0,1 M SV é necessário para promover a viragem do indicador.
Óleos fixos, gorduras e rosinaresina. Aquecer 10 g da amostra com 50 mL de hidróxido de sódio
5 M a 100 °C por 30 minutos. Separar a camada aquosa e acidificá-la com ácido sulfúrico 2,5 M.
Não deve ocorrer separação de nenhum material oleoso ou sólido.
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 2 g da amostra. Não deve ocorrer liberação de odor
irritante durante o aquecimento. No máximo 0,05%.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ROTULAGEM
CATEGORIA
Excipiente.
PETROLATO LÍQUIDO
Paraffinum liquidum
DESCRIÇÃO
Características físicas. Líquido oleoso, límpido, incolor e não fluorescente à luz do dia.
Constantes físico-químicas.
Densidade Relativa (5.2.5): 0,827 a 0,890.
IDENTIFICAÇÃO
ENSAIOS DE PUREZA
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ROTULAGEM
CATEGORIA
Adjuvante farmacotécnico.
PIPERAZINA
Piperazinum
C4H10N2; 86,14
piperazina; 07099
Piperazina
[110-85-0]
C4H10N2.6H2O; 194,14
piperazina hexaidratada; 09518
Piperazina hexaidratada
[142-63-2]
DESCRIÇÃO
Constantes físico-químicas.
IDENTIFICAÇÃO
ENSAIOS DE PUREZA
Proceder conforme descrito em Titulações em meio não aquoso (5.3.3.5). Pesar, exatamente, cerca
de 0,15 g da amostra e dissolver em 75 mL de ácido acético glacial. Titular potenciometricamente
com ácido perclórico 0,1 M SV, utilizar o sistema eletrodo prata-vidro. Ao aproximar-se do ponto
de viragem, aquecer a solução a 68-70 °C, e em seguida completar a titulação. Realizar ensaio em
branco e fazer as correções necessárias. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M equivale a 4,307 mg de
C4H10N2.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ROTULAGEM
CLASSE TERAPÊUTICA
Anti-helmíntico.
PIRAZINAMIDA
Pyrazinamidum
C5H5N3O; 123,11
pirazinamida; 07141
2-Pirazinacarboxamida
[98-96-4]
Solubilidade. Ligeiramente solúvel em água, pouco solúvel em etanol, éter etílico e clorofórmio.
Constantes físico-químicas.
IDENTIFICAÇÃO
O teste A. B.,C. e D.A. poderá pode ser omitido se foremem realizadoss oss testess A. B., C. e D.
B.,C. e D. Os testes B. e C. poderão podem ser omitidos se forem realizados os testes A. e D.
ENSAIOS DE PUREZA
Aspecto da solução. Dissolver 0,5 g da amostra em água livre de dióxido de carbono e diluir para
50 mL no mesmo solvente. A solução obtida é límpida (5.2.25) e incolor (5.2.12).
Solução (1): transferir 0,1 g da amostra para balão volumétrico de 10 mL, diluir em mistura de
metanol e cloreto de metileno (1:9) e completar o volume com o mesmo solvente.
Solução (2): transferir 1 mL da Solução (1) para balão volumétrico de 50 mL e completar o volume
com mistura de metanol e cloreto de metileno (1:9). Transferir 1 mL desta solução para balão
volumétrico de 10 mL e completar o volume com o mesmo solvente.
Solução (3): transferir 10 mg de ácido nicotínico SQR para balão volumétrico de 10 mL, dissolver
em mistura de metanol e cloreto de metileno (1:9), adicionar 1 mL da Solução (1) e completar o
volume com o mesmo solvente.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta
(254 nm). Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com a Solução (1), diferente da
mancha principal, não é mais intensa que aquela obtida com a Solução (2) (0,2%). O teste somente
é válido se o cromatograma obtido com a
Solução (3) apresenta duas manchas principais nitidamente separadas.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No máximo 0,001% (10 ppm).
DOSEAMENTO
Proceder conforme descrito em Titulações em meio não aquoso (5.3.3.5). Dissolver, exatamente,
cerca de 0,1 g da amostra em 50 mL de anidrido acético. Titular com ácido perclórico 0,1 M SV,
determinando o ponto final potenciometricamente. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV equivale
a 12,311 mg de C5H5N3O.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ROTULAGEM
CLASSE TERAPÊUTICA
Tuberculostático.
PIRAZINAMIDA COMPRIMIDOS
IDENTIFICAÇÃO
Os testes de identificação B., C. e D. A. podem ser omitidos se forem realizados os testes B., C. e
D. A.O teste de identificação B. poderá ser omitido se forem realizados os testes A., C. e D. O teste
de identificação C. poderá ser omitido se forem realizados os testes A., B. e D.
CARACTERÍSTICAS
Tempo: 45 minutos
Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de dissolução e diluir, se necessário, em água
até concentração adequada. Medir as absorvâncias em 268 nm (5.2.14), utilizando o mesmo
solvente para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C5H5N3O dissolvida no meio, comparando as
leituras obtidas com a da solução de pirazinamida SQR na concentração de 0,001% (p/v), preparada
no mesmo solvente. Alternativamente, realizar os cálculos utilizando A (1%, 1cm) = 650, em 268
nm, em água.
Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade declarada de C5H5N3O se dissolvem em 45
minutos.
ENSAIOS DE PUREZA
Solução (2): transferir 1 mL da Solução (1) para balão volumétrico de 50 mL e completar o volume
com mistura de metanol e clorofórmio (1:9). Transferir 1 mL desta solução para balão volumétrico
de 10 mL e completar o volume com o mesmo solvente.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta
(254 nm). Qualquer mancha obtida no cromatograma da Solução (1), diferente da mancha principal,
não é mais intensa do que aquela obtida com a Solução (2) (0,2%).
DOSEAMENTO
Fase móvel: transferir 0,6805 g de fosfato de potássio monobásico para balão volumétrico de 250
mL, dissolver em água e completar o volume com o mesmo solvente. Transferir a solução obtida
para balão volumétrico de 1 000 mL. Adicionar 18 mL de hidróxido de sódio 0,2 M e completar o
volume com água. Ajustar o pH para 3,0 ± 0,2 com ácido fosfórico. Misturar 10 mL de acetonitrila
com 1 000 mL dessa solução, filtrar e desgaseificar.
Solução padrão: transferir 50 mg de pirazinamida SQR para balão volumétrico de 50 mL, dissolver
em água e completar o volume com o mesmo solvente. Transferir 1 mL desta solução para balão
volumétrico de 25 mL e completar o volume com água, obtendo solução a 40 µg/mL.
Injetar replicatas de 20 µL da Solução padrão. A eficiência da coluna não deve ser menor que 2 500
pratos teóricos. O fator de cauda não deve ser superior a 1,3. Injetar replicatas de 20 µL da Solução
de resolução. Os tempos de retenção relativos são cerca de 0,45 para o ácido pirazinóico
pirazinoico e 1,0 para a pirazinamida. A resolução entre o ácido pirazinóico pirazinoico e a
pirazinamida não deve ser menor que 6,0.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ROTULAGEM
C12H13ClN4; 248,71
pirimetamina; 07170
5-(4-Clorofenil)-6-etil-2,4-pirimidinodiamina
[58-14-0]
DESCRIÇÃO
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, ligeiramente solúvel em etanol, muito pouco solúvel
em éter etílico.
Constantes físico-químicas.
IDENTIFICAÇÃO
ENSAIOS DE PUREZA
Solução (2): transferir 1 mL da Solução (1) para balão volumétrico de 10 mL e completar o volume
com mistura de metanol e clorofórmio (1:9).
Solução (3): solução a 1 mg/mL de pirimetamina SQR em mistura de metanol e clorofórmio (1:9).
Solução (4): transferir 2,5 mL da Solução (1) para balão volumétrico de 100 mL e completar o
volume com mistura de metanol e clorofórmio (1:9). Transferir 1 mL dessa solução para balão
volumétrico de 10 mL e completar o volume com a mesma mistura de solventes.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta
(254 nm). Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com a Solução (1), diferente da
mancha principal, não é mais intensa que aquela obtida com a Solução (4) (0,25%).
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 0,5 g da amostra. Dessecar em estufa entre 100 ºC e
105 ºC, por 4 horas. No máximo 0,5%.
DOSEAMENTO
Proceder conforme descrito em Titulações em meio não aquoso (5.3.3.5). Pesar, exatamente, cerca
de 0,2 g da amostra e dissolver em 25 mL de ácido acético glacial, aquecendo suavemente. Resfriar
e titular com ácido perclórico 0,1 M SV, determinando o ponto final potenciometricamente.
Realizar ensaio em branco e efetuar as correções necessárias. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M
SV equivale a 24,871 mg de C12H13ClN4.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ROTULAGEM
CLASSE TERAPÊUTICA
Antimalárico e antitoxoplasmose.
PIROXICAM GEL
IDENTIFICAÇÃO
Solução (1): misturar quantidade de gel contendo 10 mg de piroxicam com 0,1 mL da solução
saturada de ácido clorídrico até que a solução fique turva. Diluir para 5 mL com ácido clorídrico
metanólico 0,01 M. Agitar bem, centrifugar e utilizar a solução sobrenadante límpida. Filtrar a
solução sobrenadante se necessário.
Solução (2): preparar solução com concentração equivalente a 0,2% (p/v) de piroxicam SQR com
ácido clorídrico metanólico 0,01 M.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta
(254 nm). A mancha principal obtida com a Solução (1) é similar em posição e em tamanho àquela
obtida no cromatograma da Solução (2).
CARACTERÍSTICAS
DOSEAMENTO
Fase móvel: mistura de fosfato de sódio dibásico di-hidratado 0,05 M, com o pH ajustado para 3,5
com ácido fosfórico, acetonitrila e metanol (55:30:15).
Solução padrão: preparar uma solução a 0,10% (p/v) de piroxicam SQR em ácido clorídrico
metanólico 0,01 M. Submeter a solução, se necessário, a banho de ultrassom a temperatura
ambiente. Retirar alíquota de 5 mL dessa solução, transferir para balão volumétrico de 100 mL e
completar o volume com Fase móvel.
ROTULAGEM
Plasma humano para fracionamento é a parte líquida remanescente do sangue total, após separação
das frações celulares sanguíneas, utilizando sistema fechado de coleta de sangue apropriado, que
cumpra os requisitos exigidos para os recipientes de plásticos utilizados na coleta do sangue
humano, contendo uma solução anticoagulante conservadora e preservadora ou separada por
filtração contínua ou por centrifugação do sangue anticoagulado no procedimento de aférese, para
obtenção de produtos derivados do plasma humano.
DOADORES
Registro. Dados e informações sobre os doadores e doações realizadas devem ser mantidos, de
forma que possibilite a confidencialidade da identidade do doador, a origem de cada doação no pool
de plasma e a rastreabilidade correspondente aos testes laboratoriais.
Testes laboratoriais. Testes laboratoriais devidamente validados são realizados a cada doação, para
detectar marcadores virais e outros agentes infecciosos, como os descritos a seguir.
O plasma deve ser preparado por um método que remova completamente, tanto quanto possível, as
demais frações celulares, por centrifugação do sangue total. Seja Deve ser obtido a partir do sangue
total ou por aférese. O plasma deve ser separado de suas células por um método desenvolvido para
prevenir a introdução de micro-organismos. Nenhum agente antibacteriano ou antifúngico pode ser
adicionado ao plasma. Os sistemas de envase para coleta e processamento do sangue humano
devem satisfazer às exigências para os sistemas fechados de coleta de sangue humano, devendo
prevenir qualquer possibilidade de contaminação.
Se duas ou mais unidades forem misturadas antes do congelamento, a operação deve ser feita
utilizando-se conectores estéreis ou sob condições assépticas, com recipientes que não tenham sido
previamente utilizados.
Quando obtido por plasmaférese ou sangue total (após a separação dos elementos celulares), o
plasma pode ser destinado à recuperação de proteínas lábeis, quando congelado dentro das 24 horas
desde a coleta, com resfriamento rápido, sob condições validadas, para assegurar que a temperatura
de -25 °C ou inferior seja atingida no interior de cada unidade de plasma dentro de 12 horas do
início da inserção no congelador.
Quando obtido por plasmaférese, o plasma destinado somente para a recuperação de proteínas não-
lábeis deve ser congelado por resfriamento rápido em câmara fria a -20 °C ou inferior, tão logo
quanto possível, não ultrapassando 24 horas após a coleta.
Quando obtido por sangue total, separado dos elementos celulares, o plasma destinado somente para
a recuperação de proteínas não-lábeis deve ser congelado por resfriamento rápido, em câmara fria a
-20 °C ou inferior, tão logo quanto possível, não ultrapassando 72 horas após a coleta. Não é
necessário determinar o teor de proteínas totais e fator VIII, descritos em Doseamento, em cada
unidade de plasma. Essas determinações são parâmetros das boas práticas de fabricação, sendo o
teste fator VIII relevante para uso nas preparações de concentrados de proteínas lábeis.
O conteúdo proteico total em cada unidade de plasma depende do conteúdo de proteínas no soro do
doador e do grau de diluição inerente ao procedimento de doação.
Durante a fabricação de derivados plasmáticos, a primeira mistura do pool de plasma (por exemplo,
depois da remoção do crioprecipitado) deve ser testada para o antígeno de superfície do vírus B da
hepatite (HBsAg) e para anticorpos contra HIV utilizando métodos de sensibilidade e especificidade
adequados. Os resultados devem ser negativos em todos os ensaios.
Também, deve ser realizado um ensaio para RNA do vírus da hepatite C, utilizando uma técnica de
amplificação de ácidos nucléicos nucleicos validada. No ensaio incluem-se um controle positivo
com 100 UI/mL de RNA do vírus da hepatite C e, para testar inibidores, um controle interno
preparado pela adição do marcador adequado a uma amostra de pool de plasma. O ensaio não é
valido válido se o controle positivo não for reativo ou se o resultado obtido indicar a presença de
inibidores.
A mistura de plasma satisfaz o ensaio, se não for reativa para o RNA do vírus da hepatite C. O teste
deve ser realizado comparando com um padrão internacional reconhecido pela OMS.
CARACTERÍSTICAS
DOSEAMENTO
Fator VIII:C
Proteínas totais
O plasma congelado deve ser armazenado e transportado em condições desenvolvidas para manter a
temperatura a -20 °C ou inferior; por razões acidentais, a temperatura de armazenamento pode subir
acima de -20 °C em uma ou mais ocasiões durante o armazenamento e transporte, todavia, o plasma
é aceitável para fracionamento se todas as condições abaixo forem preenchidas:
• o período de tempo total durante o qual a temperatura exceder a -20 °C não pode ser maior do que
72 horas;
ROTULAGEM
Observar a legislação vigente. O rótulo deve possibilitar que cada unidade individual seja rastreável
ao seu doador específico.
POLISSORBATO 20
Polysorbatum 20
DESCRIÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
ENSAIOS DE PUREZA
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No máximo 0,001% (10 ppm).
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Transferir 2 g da amostra para cadinho de platina ou de sílica, adicionar
0,5 mL de ácido sulfúrico e aquecer em banho-maria por 2 horas. Aquecer cuidadosamente em bico
de gás até carbonização completa. Adicionar à massa carbonizada 2 mL de ácido nítrico e 0,25 mL
de ácido sulfúrico, aquecer cuidadosamente até desenvolvimento de fumaça branca e incinerar a
600 ºC até peso constante. No máximo 0,2%.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ROTULAGEM
CATEGORIA
POLISSORBATO 40
Polysorbatum 40
DESCRIÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
B. A 2 mL da solução da amostra (1:20) adicionar, gota a gota, 0,5 mL de água de bromo SR. O
bromo não sofre descoloração (ao contrário do polissorbato 80).
ENSAIOS DE PUREZA
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No máximo 0,001% (10 ppm).
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Transferir 2 g da amostra para cadinho de platina ou de sílica, adicionar
0,5 mL de ácido sulfúrico e aquecer em banho-maria por 2 horas. Aquecer cuidadosamente em bico
de gás até carbonização completa. Adicionar à massa carbonizada 2 mL de ácido nítrico e 0,25 mL
de ácido sulfúrico, aquecer cuidadosamente até desenvolvimento de fumaça branca e incinerar a
600 ºC até peso constante. No máximo 0,2%.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ROTULAGEM
CATEGORIA
Agente tensoativo não iônico. Emulsionante, solubilizante e umectante.
POLISSORBATO 60
Polysorbatum 60
DESCRIÇÃO
Solubilidade. Miscível com água, etanol absoluto, acetato de etila e metanol. Praticamente
insolúvel em óleos fixos e em parafina líquida.
IDENTIFICAÇÃO
ENSAIOS DE PUREZA
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No máximo 0,001% (10 ppm).
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Transferir 2 g da amostra para cadinho de platina ou de sílica, adicionar
0,5 mL de ácido sulfúrico e aquecer em banho-maria por 2 horas. Aquecer cuidadosamente em bico
de gás até carbonização completa. Adicionar à massa carbonizada 2 mL de ácido nítrico e 0,25 mL
de ácido sulfúrico, aquecer cuidadosamente até desenvolvimento de fumaça branca e incinerar a
600 ºC até peso constante. No máximo 0,2%.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ROTULAGEM
POLISSORBATO 80
Polysorbatum 80
Mistura de ésteres oléicos oleicos parciais de sorbitol e seus anidridos copolimerizados, com
aproximadamente 20 mols de óxido de etileno para cada mol de sorbitol e seus anidridos.
DESCRIÇÃO
Características físico-químicas. Líquido oleoso, límpido, de cor amarela ou marrom clara, com
odor característico e sabor ligeiramente amargo. Densidade relativa (5.2.5): cerca de 1,1.
Viscosidade (5.2.7): cerca de 400 mPa.
Solubilidade. Miscível com água, etanol absoluto, acetato de etila e metanol. Praticamente
insolúvel em óleos fixos e em parafina líquida.
IDENTIFICAÇÃO
E. A 2 mL da solução da amostra (1:20) adicionar, gota a gota, 0,5 mL de água de bromo SR. O
bromo sofre descoloração (ao contrário do polissorbato 40).
ENSAIOS DE PUREZA
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No máximo 0,001% (10 ppm).
Cinzas sulfatadas (5.2.10). Transferir 2 g da amostra para cadinho de platina ou de sílica, adicionar
0,5 mL de ácido sulfúrico e aquecer em banho-maria por 2 horas. Aquecer cuidadosamente em bico
de gás até carbonização completa. Adicionar à massa carbonizada 2 mL de ácido nítrico e 0,25 mL
de ácido sulfúrico, aquecer cuidadosamente até desenvolvimento de fumaça branca e incinerar a
600 ºC até peso constante. No máximo 0,2%.
ROTULAGEM
CATEGORIA
PRAZIQUANTEL
Praziquantelum
C19H24N2O2; 312,41
praziquantel; 07321
2-(Cicloexilcarbonil)-1,2,3,6,7,11b-hexaidro-4Hpirazino[2,1-a]isoquinolin-4-ona
[55268-74-1]
DESCRIÇÃO
Solubilidade. Muito pouco solúvel em água, facilmente solúvel em etanol e cloreto de metileno.
Constantes físico-químicas.
Faixa de fusão (5.2.2): 136ºC a 142ºC.
IDENTIFICAÇÃO
ENSAIOS DE PUREZA
Fase móvel: mistura de água e acetonitrila (55:45). Solução (1): dissolver 40 mg da amostra em
Fase móvel e diluir para 10 mL com o mesmo solvente, obtendo solução a 4 mg/mL.
Solução (2): diluir 1 mL da Solução (1) para 100 mL com Fase móvel. Diluir 5 mL desta solução
para 10 mL com Fase móvel, obtendo solução a 20 µg/mL.
Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No máximo 0,002% (20 ppm).
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da amostra. Dessecar em estufa, a 50 °C, sob
pressão reduzida, por 2 horas. No máximo 0,5%.
DOSEAMENTO
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada de praziquantel SQR em Fase móvel e
diluir adequadamente com o mesmo solvente, de modo a obter solução a 0,18 mg/mL. Injetar
replicatas de 10 µL da Solução padrão. O fator de cauda não é maior que 1,5. O desvio padrão
relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não é maior que 1,0%.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ROTULAGEM
CLASSE TERAPÊUTICA
Anti-helmíntico.
PREDNISONA
Prednisonum
C21H26O5; 358,43
prednisona; 07341
17,21-Di-hidroxipregna-1,4-dieno-3,11,20-triona
[53-03-2]
DESCRIÇÃO
Solubilidade. Muito pouco solúvel em água, pouco solúvel em etanol, clorofórmio, dioxanadioxano
e metanol.
Constantes físico-químicas
Poder rotatório específico (5.2.8): +167° a +175°. Determinar em solução a 0,5% (p/v) em
dioxanadioxano.
IDENTIFICAÇÃO
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta
(254 nm). Nebulizar com ácido sulfúrico a 20% (v/v) em etanol. Aquecer a placa a 120 °C por 10
minutos. Resfriar. Examinar sob luz ultravioleta (365 nm). A mancha obtida no cromatograma com
a Solução (1) corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (2).
ENSAIOS DE PUREZA
Solução (1): dissolver 25 mg da amostra em metanol e diluir para 10 mL com o mesmo solvente.
Eluente A: em um balão volumétrico de 1 000 mL, adicionar 100 mL de acetonitrila com 200 mL
de metanol e 650 mL de água. Homogeneizar. Ajustar o volume para 1 000 mL com água e misturar
novamente.
Eluente B: acetonitrila.
Água (5.2.20.1). No máximo 1,0% para a substância anidra e 5,0% para a substância monoidratada.
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 0,5 g da amostra. Dessecar em estufa a 105 ºC. No
máximo 1,0%.
DOSEAMENTO
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ROTULAGEM
CLASSE TERAPÊUTICA
Anti-inflamatório esteroide.
PROGESTERONA
Progesteronum
C21H30O2; 314,46
progesterona; 07413
Pregn-4-eno-3,20-diona
[57-83-0]
DESCRIÇÃO
Constantes físico-químicas.
Faixa de fusão (5.2.2): 126 °C a 131 °C. Apresenta um polimorfo com ponto de fusão em torno de
121 °C.
Poder rotatório específico (5.2.8): +175° a +183°, em relação à substância dessecada. Determinar
em solução a 2,0% (p/v) em dioxanadioxano.
IDENTIFICAÇÃO
ENSAIOS DE PUREZA
Solução (1): dissolver 0,1 g da amostra em etanol e completar para 10 mL com o mesmo solvente.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta
(254 nm). Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com a Solução (1), diferente da
mancha principal, não é mais intensa que aquela obtida com a Solução (2) (1%).
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 0,5 g da amostra. Dessecar em estufa a 105 °C, por 2
horas. No máximo 0,5%.
DOSEAMENTO
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ROTULAGEM
Progestagênio.
PROPILPARABENO
Propylis parahydroxybenzoas
C10H12O3; 180,20
propilparabeno; 07461
Éster propílico do ácido 4-hidroxibenzoico
[94-13-3]
DESCRIÇÃO
Solubilidade. Muito pouco solúvel em água, facilmente solúvel em metanol, etanol e éter etílico.
Constantes físico-químicas.
IDENTIFICAÇÃO
Aspecto da solução. A solução a 10% (p/v) em etanol é límpida (5.2.25) e incolor (5.2.12).
Solução (1): dissolver 0,1 g da amostra em metanol e diluir com o mesmo solvente para 5 mL.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar sob corrente de ar quente e examinar
sob luz ultravioleta (254 nm). Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com a Solução
(1), diferente da principal, não é mais intensa que aquela obtida com a Solução (2) (1,0%).
DOSEAMENTO
Pesar, exatamente, cerca de 1 g de amostra, transferir para erlenmeyer provido de rolha esmerilhada
e adicionar 20 mL de hidróxido de sódio M SV. Adaptar um condensador de refluxo e aquecer a 70
°C por 1 hora. Resfriar a à temperatura ambiente. Titular o excesso de hidróxido de sódio M SV
com ácido sulfúrico 0,5 M SV. Determinar o ponto final potenciometricamente, continuando a
titulação até o segundo ponto de inflexão. Realizar ensaio em branco e fazer as correções
necessárias. Cada mL de hidróxido de sódio M SV equivale a 180,200 mg de C10H12O3.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
CATEGORIA
Conservante.
PROPIONATO DE TESTOSTERONA
Testosteroni propinas
C22H32O3; 344,49
propionato de testosterona; 08458
(17β)-17-(1-Oxopropoxi)androst-4-en-3-ona
[57-85-2]
DESCRIÇÃO
Constantes físico-químicas.
Poder rotatório específico (5.2.8): +83° a +90°, em relação à substância dessecada. Determinar em
solução a 1% (p/v) em etanol absoluto.
IDENTIFICAÇÃO
ENSAIOS DE PUREZA
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta
(254 nm). Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com a Solução (1), diferente da
mancha principal, não é mais intensa que aquela obtida com a Solução (2) (1%).
Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 0,5 g da amostra. Dessecar em estufa a 105 °C, por 2
horas. No máximo 0,5%.
DOSEAMENTO
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
ROTULAGEM
CLASSE TERAPÊUTICA
Hormônio androgênico.