Você está na página 1de 57

PANTOPRAZOL SÓDICO

Pantoprazoli natricum

C16H14F2N3NaO4S; 405,35
C16H14F2N3NaO4S.1,5H2O; 432,37
pantoprazol sódico; 06819
pantoprazol sódico sesquiidratado; 09514
Sal de sódio do 6-(difluormetoxi)-2-[[(3,4-dimetoxi-2-piridinil)metil]sulfinil]-1H-benzimidazol
(1:1)
[138786-67-1]

C16H14F2N3NaO4S.1,5H2O; 432,37
pantoprazol sódico sesqui-hidratado; 09514
Sal de sódio do 6-(difluormetoxi)-2-[[(3,4-dimetoxi-2- piridinil)metil]sulfinil]-1H-benzimidazol
hidratado (2:2:3)
[164579-32-2]

Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 102,0% de C16H14F2N3NaO4S, em relação à substância


anidra.

DESCRIÇÃO

Características físicas. Pó cristalino branco ou quase branco, higroscópico.

Solubilidade. Facilmente solúvel em água, solúvel em metanol e etanol.

Constantes físico-químicas.

Faixa de fusão (5.2.2): 150 139 ºC a 160 ºC, com decomposição.

Poder rotatório específico (5.2.8): –1,0º a +1,0º, em relação à substância anidra. Determinar em
solução aquosa a 5% (p/v).

IDENTIFICAÇÃO

A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da amostra, dispersa em brometo de potássio,


apresenta máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
intensidades relativas daqueles observados no espectro de pantoprazol sódico SQR, preparado de
maneira idêntica.

B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa de 210 nm a 360 nm, de solução a


0,001% (p/v) em metanol, exibe máximo em 289 nm.

C. Solubilizar 20 mg da amostra em 1 mL de água. A solução responde às reações do íon sódio


(5.3.1.1).

ENSAIOS DE PUREZA

Aspecto da solução. A solução aquosa a 10% (p/v) é límpida (5.2.25) e levemente amarelada
(5.2.12).

pH (5.2.19). 9,0 a 11,5. Determinar em solução aquosa a 2% (p/v).

Absorção de luz. A absorvância máxima da solução aquosa a 2% (p/v), medida a 440 nm, é de
0,025 e a transmitância mínima, medida em 650 nm, é de 97%. A absorvância máxima da solução
aquosa a 10% (p/v), medida a 440 nm, é de 0,1 e a transmitância mínima, medida em 650 nm, é de
95%.

Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. Determinar em 1 g de amostra, dessecada em


estufa a vácuo a 60 °C, por 4 horas. No máximo 0,002% (20 ppm).

Água (5.2.20.1). Entre 4,5% e 8,0%.

Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g de amostra. Dessecar em estufa a vácuo a 60 ºC,
por 4 horas. No máximo 1,0%.

TESTE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Contagem do número total de micro-organismos mesófilos aeróbicos (5.5.3.1.2). Cumpre o


teste.

Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). Cumpre o teste.

DOSEAMENTO

Empregar um dos métodos descritos a seguir.

A. Dissolver, exatamente, cerca de 0,35 g da amostra em 50 mL de etanol. Titular com ácido


clorídrico 0,1 M SV. Determinar o ponto final potenciometricamente ou utilizar azul de bromofenol
SI como indicador, com viragem para a cor verde. Realizar ensaio em branco e efetuar as correções
necessárias. Cada mL de ácido clorídrico 0,1 M SV equivale a 40,535 mg de C16H14F2N3NaO4S.

B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar


cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 290 nm; coluna de 150 mm de comprimento e 4 mm
de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 μm);
fluxo da Fase móvel de 1,0 mL/minuto.
Fase móvel: mistura de acetonitrila e água (75:25).

Solução amostra: dissolver quantidade exatamente pesada da amostra em hidróxido de sódio 0,1 M,
de modo a obter solução de C16H14F2N3NaO4S a 1 mg/mL. Diluir em tampão fosfato-laurilsulfato
de sódio pH 6,8 até concentração de 0,1 mg/mL. Diluir a solução obtida, em mistura de acetonitrila
e água (50:50) até concentração de 10 μg/mL.

Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada de pantoprazol sódico SQR em hidróxido
de sódio 0,1 M, de modo a obter solução de C16H14F2N3NaO4S a 1 mg/mL. Diluir em tampão
fosfato-laurilsulfato de sódio pH 6,8 até concentração de 0,1 mg/mL. Diluir a solução obtida em
mistura de acetonitrila e água (50:50) até concentração de 10 μg/mL.

Injetar replicatas de 20 μL da Solução padrão. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos
picos registrados não é maior que 2,0%.

Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das Soluções padrão e amostra, registrar os


cromatogramas e medir as áreas sob os picos principais. Calcular o teor de C16H14F2N3NaO4S na
amostra a partir das respostas obtidas com as Soluções padrão e amostra.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem fechados, protegidos da luz e sob refrigeração.

ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

CLASSE TERAPÊUTICA

Antissecretor

PANTOTENATO DE CÁLCIO
Calcii pantothenas
C18H32CaN2O10; 476,53
pantotenato de cálcio; 00317
Sal de cálcio da N-[(2R)-2,4-di-hidroxi-3,3-dimetil-1- oxobutil]-β-alanina (1:2)
[137-08-6]

Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,0% de C18H32CaN2O10, em relação à substância


dessecada.

DESCRIÇÃO

Características físicas. Pó branco, levemente higroscópico.

Solubilidade. Facilmente solúvel em água, solúvel em glicerol, pouco solúvel em acetona e etanol e
praticamente insolúvel em éter etílico.

Constantes físico-químicas.

Poder rotatório específico (5.2.8): +25,0° a + 27,5°, em relação à substância dessecada.

IDENTIFICAÇÃO

A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da amostra, dispersa em cloreto de potássio,


apresenta máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
intensidades relativas daqueles observados no espectro de pantotenato de cálcio SQR, preparado de
maneira idêntica.

B. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-


gel G, como suporte, e mistura de água, ácido acético glacial e etanol (20:30:50), como fase móvel.
Aplicar, separadamente, à placa, 5 μL de cada uma das soluções, recentemente
preparadas, descritas a seguir.

Solução (1): dissolver 0,2 g da amostra em água e completar o volume para 5 mL com o mesmo
solvente.

Solução (2): diluir 1 mL da Solução (1) a 10 mL com água.

Solução (3): dissolver 20 mg de pantotenato de cálcio SQR em água e diluir para 5 mL com o
mesmo solvente.

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar, nebulizar a placa com ninidrina
SR. Aquecer a 110 °C por 10 minutos. A mancha principal no cromatograma obtido com a Solução
(2) corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (3).

C. Dissolver 2,5 g da amostra em 50 mL de água. Transferir 1 mL dessa solução para tubo de


ensaio e adicionar 1 mL de hidróxido de sódio SR e 0,1 mL de sulfato cúprico SR.

D. Responde às reações do íon cálcio (5.3.1.1).


ENSAIOS DE PUREZA

Aspecto da solução. A solução a 5% (p/v) em água é límpida e incolor.

pH (5.2.19). 6,8 a 8,0. Determinar em uma solução a 5% (p/v).

Ácido 3-aminopropiônico. Proceder conforme descrito no item B. de Identificação. Preparar a


Solução (4) como descrito a seguir.

Solução (4): dissolver 10 mg de ácido 3-aminopropiônico SQR em água e diluir para 50 mL com o
mesmo solvente. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar, nebulizar a
placa com ninidrina SR. Aquecer a 110 °C por 10 minutos. A mancha correspondente ao ácido 3-
aminopropiônico no cromatograma obtido com a Solução (1) não é mais intensa que a mancha no
cromatograma obtido com a Solução (4). No máximo 0,5%.

Impurezas orgânicas voláteis. Proceder conforme descrito em Cromatografia a gás (5.2.17.5)


Utilizar cromatógrafo provido de detector de ionização de chamas, utilizando mistura de nitrogênio,
ar sintético e hidrogênio (1:1:10) como gases auxiliares à chama do detector; coluna capilar de 30 m
de comprimento e 0,53 mm de diâmetro interno, preenchida com fase estacionária ligada a 5% de
fenilpolisiloxano e 95% a metilpolisiloxano, com espessura do filme de 5 μm; temperatura da
coluna de 35 °C a 260 °C (35 °C mantida durante 5 minutos, aumentada a 175 °C a 8 °C por
minuto, aumentada a 260 °C a 35 °C e mantida a esta temperatura por pelo menos 16 minutos),
temperatura do injetor a 70 °C e temperatura do detector a 260 °C; utilizar hélio como gás de
arraste; fluxo do gás de arraste de 1,0 mL/minuto.

Solução amostra: dissolver em 50 mL de água, livre de compostos orgânicos, exatamente, cerca de,
1 g de amostra.

Solução padrão: preparar uma solução, em água livre de compostos orgânicos, contendo em cada
mL, 10 μg de cloreto de metileno, 1 μg de clorofórmio, 2 μg benzeno, 2 μg de dioxanadioxano e 2
μg de tricloroetileno.

Procedimento: injetar, separadamente, 1 μL da Solução amostra e da Solução padrão no


cromatógrafo a gás. Obter os cromatogramas e medir a área sob os picos. Identificar, baseado no
tempo de retenção, qualquer pico presente no cromatograma da Solução amostra. A presença e a
identificação dos picos no cromatograma devem ser estabelecidas comparando os cromatogramas
da Solução amostra e Solução padrão. Limite: benzeno 2 ppm, clorofórmio 50 ppm,
dioxanadioxano 100 ppm, cloreto de metileno 500 ppm e tricloroetileno 80 ppm. Cumpre o teste.

Cloretos (5.3.2.1). Dissolver 1,8 g da amostra em 40 mL de água e prosseguir conforme descrito


em Ensaio limite para cloretos. No máximo 0,02% (200 ppm).

Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar Método I. Dissolver 0,5 g de amostra em 10 mL de água e


utilizar 1mL de Solução padrão de chumbo (10 ppm Pb). No máximo 0,002% (20 ppm).

Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 2 g de amostra. Dessecar em estufa, a 105 °C, por 3
horas. No máximo 3%.

TESTE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA


Contagem do número total de micro-organismos mesófilos aeróbicos (5.5.3.1.2). Cumpre o
teste.

Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). Cumpre o teste.

DOSEAMENTO

Proceder conforme descrito em Titulações em meio não aquoso (5.3.3.5). Dissolver 180 mg da
amostra em 50 mL de ácido acético glacial. Titular com ácido perclórico 0,1 M SV. Determinar o
ponto final potenciometricamente. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 23,826 mg de
C18H32CaN2O10.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.

ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

CLASSE TERAPÊUTICA

Suplemento alimentar.

PARACETAMOL
Paracetamolum

C8H9NO2; 151,16
paracetamol; 06827
N-(4-Hidroxifenil)acetamida
[103-90-2]
Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,0% de C8H9NO2, em relação à substância anidra.

DESCRIÇÃO

Características físicas. Pó cristalino branco, inodoro, com leve sabor amargo.

Solubilidade. Ligeiramente solúvel em água, solúvel em água fervente, facilmente solúvel em


etanol, praticamente insolúvel em clorofórmio e éter etílico. Solúvel em hidróxido de sódio M.

Constantes físico-químicas.

Faixa de fusão (5.2.2): 168 °C a 172 °C.

IDENTIFICAÇÃO

O teste de identificação B. pode ser omitido se forem realizados os testes A. e C. O teste de


identificação A. pode ser omitido se forem realizados os testes B. e C.

A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da amostra, previamente dessecada, dispersa


em brometo de potássio, apresenta máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos de
onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles observados no espectro de paracetamol SQR,
preparado de maneira idêntica.

B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa de 200 nm a 400 nm, de solução da


amostra a 0,0005% (p/v) em mistura de ácido clorídrico 0,1 M e metanol (1:100), exibe máximos e
mínimos somente nos mesmos comprimentos de onda de solução similar de paracetamol SQR.

C. A 10 mL de uma solução a 1% (p/v) da amostra, adicionar uma gota de cloreto férrico SR.
Desenvolve-se coloração azul-violácea.

ENSAIOS DE PUREZA

pH (5.2.19). 5,3 a 6,5. Determinar na solução saturada.

Aminofenol livre. Dissolver 0,5 g da amostra numa mistura de metanol e água (1:1) e completar o
volume para 10 mL com a mesma mistura de solventes. Preparar 10 mL de solução padrão a partir
de 0,5 g de paracetamol SQR, isento de 4-aminofenol, e 0,5 mL de solução de 4-aminofenol a
0,005% (p/v), na mesma mistura de solventes. Adicionar, simultaneamente, à solução amostra e à
solução padrão, 0,2 mL de solução de carbonato de sódio anidro a 1% (p/v), recentemente
preparada. Homogeneizar e deixar em repouso durante 30 minutos. A coloração azul desenvolvida
na solução amostra não é mais intensa que a solução padrão.

Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido de alta


eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 245 nm; coluna de
250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente
ligada a grupo octilsilano (5 μm), mantida à temperatura de 35 °C; fluxo da Fase móvel de 1,5
mL/minuto.
Fase móvel: mistura de solução de fosfato de sódio dibásico a 1,79 % (p/v), solução de fosfato de
sódio monobásico a 0,78% (p/v) e metanol contendo 0,46 % (p/v) de hidróxido de tetrabutilamônio
a 40 % (p/v) (375:375:250).

Solução (1): dissolver 0,2 g da amostra em 2,5 mL de metanol contendo 4,6 g/L de uma solução de
hidróxido de tetrabutilamônio 40% (p/v) e diluir para 10 mL com mistura de fosfato de sódio
dibásico 1,79 % (p/v) e fosfato de sódio monobásico 0,78 % (p/v) (1:1).

Solução (2): diluir 1 mL da Solução (1) para 50 mL com a Fase móvel. Diluir 5 mL desta solução
para 100 mL com o mesmo solvente.

Solução (3): diluir 1 mL da Solução (2) para 10 mL com a Fase móvel.

Solução (4): dissolver 5 mg de 4-aminofenol, 5 mg de paracetamol SQR e 5 mg de cloroacetanilida


em metanol, e diluir para 20 mL com o mesmo solvente. Diluir 1 mL para 250 mL com Fase móvel.

Solução (5): dissolver 20 mg de 4-nitrofenol em metanol e diluir para 50 mL com o mesmo


solvente. Diluir 1 mL para 20 mL com Fase móvel.

Os tempos de retenção relativo em relação ao paracetamol (tempo de retenção = cerca de 4 min) são
cerca de 0,8 para o 4-aminofenol, 3,0 para o 4-nitrofenol e 7,0 para a cloroacetanilida. A resolução
entre o paracetamol e o 4-aminofenol não é menor que 4,0. A relação sinal-ruído não é menor que
50 para a cloroacetanilida.

Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL de cada solução, recentemente preparadas, e registrar


os cromatogramas por, no mínimo, seis vezes o tempo de retenção do pico do paracetamol e medir
as áreas dos picos. A área da cloroacetanilida, obtida com a Solução (1), não é maior que a área do
pico obtido com a Solução (4) (0,001%). A área do 4-aminofenol, obtido com a Solução (1), não é
maior que a área do pico obtido com a Solução (4) (0,005%). A área do 4-nitrofenol, obtido com a
Solução (1), não é maior que a área do pico obtido com a Solução (5) (0,05%). A soma das áreas
sob todos os picos, obtidos com a Solução (1), exceto a sob o pico de paracetamol, não é maior que
a área sob o pico principal, obtido com a Solução (2) (0,1%). Não considerar picos com área
inferior à área sob o pico principal no cromatograma obtido com a Solução (3) (0,01%).

Cloroacetanilida. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1).


Preparar a fase estacionária dissolvendo 8 mg de acetato de sódio em 50 mL de água, adicionando,
em seguida, 20 g de sílica-gel GF254. Preparar placas com 0,5 mm de espessura. Utilizar como fase
móvel mistura de clorofórmio, benzeno e acetona (65:10:25). Aplicar, separadamente, à placa, 100
μL da Solução (1) e 20 μL da Solução (2), descritas a seguir.

Solução (1): transferir 1 g da amostra para um tubo de centrífuga de 15 mL com tampa, adicionar 5
mL de éter etílico, agitar mecanicamente, por 30 minutos, e centrifugar a 1000 rpm, por 15 minutos
ou até obter separação nítida.

Solução (2): solução de p-cloroacetanilida a 10 μg/mL em etanol.

Desenvolver o cromatograma em sistema aberto até a fase móvel atingir, pelo menos, 12 cm da
origem. Remover a placa, deixar secar ao ar e manter, por 30 minutos, sob luz ultravioleta (254 nm)
a uma distância de 4 cm. Localizar as manchas sob luz ultravioleta de 365 nm. Qualquer mancha
fluorescente azul produzida pela Solução (1), com Rf entre 0,5 e 0,6, não é maior ou mais intensa
que aquela produzida pela Solução (2). No máximo 0,001%.
Substâncias facilmente carbonizáveis. Dissolver 0,5 g da amostra em 5 mL de ácido sulfúrico. A
coloração da solução obtida não é mais intensa que a da Solução padrão de cor SC A (5.2.12).

Cloretos (5.3.2.1). Agitar 1 g da amostra com 25 mL de água, filtrar e adicionar 1 mL de ácido


nítrico 2 M. No máximo 0,014% (140 ppm).

Sulfatos (5.3.2.2). Agitar 1 g da amostra com 25 mL de água, filtrar quantitativamente para tubo de
Nessler. No máximo 0,02% (200 ppm).

Sulfetos. Pesar cerca de 2,5 g da amostra em béquer de 50 mL. Adicionar 5 mL de etanol e 1 mL de


ácido clorídrico M. Umedecer, com água, um papel de filtro impregnado com acetato de chumbo e
colocar sobre vidro de relógio. Cobrir o béquer com o vidro de relógio de tal forma que uma das
pontas do papel fique na abertura do frasco. Aquecer em chapa elétrica até ebulição. Nenhuma
mancha ou coloração aparece no papel com acetato de chumbo.

Metais pesados (5.3.2.3). Dissolver 1 g da amostra em mistura de acetona e água (85:15) e diluir
para 20 mL com a mesma mistura de solventes. Transferir 12 mL da solução obtida para tubo de
Nessler e proceder conforme descrito no Método IIIII. No máximo 0,002% (20 ppm).

Água (5.2.20.1). No máximo 0,5%.

Cinzas sulfatadas (5.2.10). No máximo 0,1%.

TESTE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Contagem do número total de micro-organismos mesófilos aeróbicos (5.5.3.1.2). Cumpre o


teste.

Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). Cumpre o teste.

DOSEAMENTO

Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar,


exatamente, cerca de 0,15 g de amostra, dissolver em 50 mL de hidróxido de sódio 0,1 M, adicionar
100 mL de água, agitar mecanicamente por 15 minutos e adicionar água suficiente para 200 mL.
Homogeneizar e filtrar. Diluir 10 mL do filtrado para 100 mL com água. Transferir 10 mL da
solução resultante para balão volumétrico de 100 mL, adicionar 10 mL de hidróxido de sódio 0,1 M
e completar o volume com água. Preparar a solução padrão na mesma concentração, utilizando
hidróxido de sódio 0,01 M como solvente. Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 257
nm, utilizando hidróxido de sódio 0,01 M para ajuste do zero. Calcular o teor de C8H9NO2 na
amostra a partir das leituras obtidas. Alternativamente, realizar os cálculos considerando A(1%, 1
cm) = 715, em 257 nm.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem fechados e opacos.


ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

CLASSE TERAPÊUTICA

Analgésico e antipirético.

PARAMINOBENZOATO DE POTÁSSIO
Kalli 4-aminobenzoas

C7H6KNO2; 175,23
paraminobenzoato de potássio
Sal de potássio do ácido 4-aminobenzoico (1:1)
[138-84-1]

Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo, 101,0% de C7H6KNO2 em relação à substância anidra.

DESCRIÇÃO

Características físicas. Pó branco, cristalino.

Solubilidade. Facilmente solúvel em água, pouco solúvel em etanol e praticamente insolúvel em


éter etílico.

IDENTIFICAÇÃO

A. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa de 200 nm a 400 nm, de solução a


0,001% (p/v) em hidróxido de sódio 0,001 M, exibe máximos e mínimos somente nos mesmos
comprimentos de onda de solução similar de paraminobenzoato de potássio SQR.
B. Dissolver cerca de 400 mg da amostra em 10 mL de água. Adicionar 1 mL de ácido clorídrico 3
M, filtrar e lavar o precipitado com duas alíquotas de 5 mL de água fria. Lavar com etanol e deixar
recristalizar. Dessecar o precipitado obtido a 110 °C por uma hora. O ponto de fusão (5.2.2) do
ácido paraminobenzoico assim obtido é se situa entre 186,0 °C e 189,5 °C.

C. A solução a 1% (p/v) da amostra responde às reações do íon potássio (5.3.1.1).

ENSAIOS DE PUREZA

pH (5.2.19). 8,0 a 9,0. Determinar na solução a 5% (p/v).

Substâncias voláteis diazotadas.

Solução (1): dissolver 10 mg de p-toluidina em 5 mL de metanol em balão volumétrico de 100 mL.


Completar o volume com água e homogeneizar. Transferir 1 mL desta solução para balão
volumétrico de 100 mL, completar o volume com o mesmo solvente e homogeneizar.

Solução (2): transferir 5 g de aminobenzoato de potássio para um frasco volumétrico de 50 mL.


Adicionar uma quantidade de hidróxido de sódio M suficiente para dissolver a amostra e tornar o
meio alcalino em relação à fenolftaleína. Completar o volume para 50 mL. Destilar em sistema de
destilação com arraste de vapor e coletar cerca de 95 mL do destilado em um frasco de 100 mL.
Completar com água até o volume e misturar.

Procedimento: transferir 20 mL da Solução (1) e 20 mL da Solução (2), separadamente, para balões


volumétricos de 100 mL. Realizar ensaio em branco, transferindo 20 mL de água para um terceiro
balão volumétrico de 100 mL. Adicionar 5 mL de ácido clorídrico M a cada um dos balões
volumétricos e resfriar em banho de gelo. Adicionar, gota a gota, sob agitação, 2 mL de nitrito de
sódio 0,1 M SV. Deixar em repouso durante 5 minutos para que a reação de diazotação se complete.
Adicionar, rapidamente, 10 mL de solução de guaiacol resfriada, preparada recentemente, pela
dissolução de 0,2 g de guaiacol em 100 mL de hidróxido de sódio M. Homogeneizar e deixar em
repouso por 30 minutos. Determinar a absorvância (5.2.14) das soluções em 405 nm, utilizando o
ensaio em branco para ajuste do zero. A absorvância da Solução (2) não deve ser maior que a
apresentada pela Solução (1) (0,002%).

Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método IV. Utilizar 1 g da amostra em cadinho de sílica. No
máximo 0,002% (20 ppm).

Cloretos (5.3.2.1). Dissolver 1,8 g da amostra em 40 mL de água e prosseguir conforme descrito


em Ensaio limite para cloretos. No máximo 0,02% (200 ppm).

Sulfatos (5.3.2.2). Dissolver 6 g da amostra em 40 mL de água e prosseguir conforme descrito em


Ensaio limite para sulfatos. No máximo 0,02% (200 ppm).

Perda por dessecação (5.2.9). Pesar, exatamente, cerca de 1 g a 2 g de amostra e secar à vácuo a
105 °C por 2 horas. No máximo 1,0%.

TESTE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Contagem do número total de micro-organismos mesófilos aeróbicos (5.5.3.1.2). Cumpre o


teste.
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). Cumpre o teste.

DOSEAMENTO

Pesar, exatamente, cerca de 500 mg da amostra e transferir para um béquer. Adicionar 25 mL de


água e 25 mL de ácido clorídrico 3 M. Misturar e resfriar em banho de gelo. Titular com nitrito de
sódio 0,1 M SV. Determinar o ponto final potenciometricamente, utilizando um eletrodo platina-
calomelano. Cada mL de nitrito de sódio 0,1 M SV equivale a 17,523 mg de C7H6KNO2.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem fechados.

ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

CLASSE TERAPÊUTICA

Analgésico

PERCLORATO DE POTÁSSIO
Kalli perchloras

KClO4; 138,55
perclorato de potássio; 09834
Sal de potássio do ácido perclórico (1:1)
[7778-74-7]

Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 100,5% de KClO4, em relação à substância dessecada.

DESCRIÇÃO

Características físicas. Pó branco, cristalino ou cristais incolores.

Solubilidade. Ligeiramente solúvel em água, praticamente insolúvel em etanol.

IDENTIFICAÇÃO

A. Preparar solução a 10% (p/v) da amostra em água e adicionar algumas gotas de cloreto de
metiltionínio SR. Produz-se precipitado violeta.
B. Dissolver 0,1 g da amostra em 5 mL de água. Adicionar 5 mL de índigo carmim SR e aquecer
até ebulição. A cor da solução não desaparece.

C. Responde às reações do íon potássio (5.3.1.1).

D. Responde às reações do íon cloreto (5.3.1.1).

E. Responde às reações do íon clorato (5.3.1.1).

ENSAIOS DE PUREZA

Aspecto da solução. A solução aquosa a 1% (p/v) é límpida (5.2.25) e incolor (5.2.12).

pH (5.2.19). 5,0 a 6,5. Determinar em solução aquosa a 1,4% (p/v).

Acidez ou alcalinidade. Pesar, exatamente, cerca de 5 g da amostra e adicionar 90 mL de água.


Aquecer até ebulição. Deixar esfriar e filtrar. Diluir o filtrado para 100 mL com água livre de
dióxido de carbono. A 5 mL desta solução, adicionar 5 mL de água e 0,1 mL de fenolftaleína SI.
Não mais que 0,25 mL de hidróxido de sódio 0,01 M são necessários para a mudança de cor do
indicador. A outros 5 mL dessa solução, adicionar 5 mL de água e 0,1 mL de solução de verde de
bromocresol SI. Não mais que 0,25 mL de ácido clorídrico 0,01 M são necessários para mudar a cor
do indicador.

Impurezas orgânicas voláteis. Proceder conforme descrito em Cromatografia a gás (5.2.17.5).


Utilizar cromatógrafo provido de detector de ionização de chamas, utilizando mistura de nitrogênio,
ar sintético e hidrogênio (1:1:10) como gases auxiliares à chama do detector; coluna capilar de 30 m
de comprimento e 0,53 mm de diâmetro interno, preenchida com fase estacionária ligada a 5% de
fenilpolisiloxano e 95% a metilpolisiloxano, com espessura do filme de 5 μm; temperatura da
coluna de 35 °C a 260 °C (35 °C mantida durante 5 minutos, aumentada a 175 °C a 8 °C por
minuto, aumentada a 260 °C a 35 °C e mantida a esta temperatura por pelo menos 16 minutos),
temperatura do injetor a 70 °C e temperatura do detector a 260 °C; utilizar hélio como gás de
arraste; fluxo do gás de arraste de 1 mL/minuto.

Solução amostra: Dissolver em 50 mL de água, livre de compostos orgânicos, exatamente, cerca de


1 g da amostra.

Solução padrão: preparar uma solução, em água livre de compostos orgânicos, contendo em cada
mL, 10 μg de cloreto de metileno, 1 μg de clorofórmio, 2 μg benzeno, 2 μg de dioxanadioxano e 2
μg de tricloroetileno.

Procedimento: injetar, separadamente, 1 μL da Solução amostra e da Solução padrão no


cromatógrafo a gás. Obter os cromatogramas e medir a área sob os picos. Identificar, baseado no
tempo de retenção, qualquer pico presente no cromatograma da Solução amostra. A presença e a
identificação dos picos no cromatograma devem ser estabelecidas comparando os cromatogramas
da Solução amostra e Solução padrão. Limite: benzeno 2 ppm, clorofórmio 50 ppm,
dioxanadioxano 100 ppm, cloreto de metileno 500 ppm e tricloroetileno 80 ppm. Cumpre o teste.

Substâncias Insolúveis. Dissolver 20 g da amostra em 150 mL de água morna. Filtrar em um filtro


de média porosidade, previamente pesado. Lavar com três porções de 50 mL de água morna. Secar
o resíduo a 105 °C por 3 horas. O peso do resíduo não excede 0,005% (50 ppm).
Cloretos (5.3.2.1). Pesar 10 g da amostra e proceder conforme descrito em Ensaio limite para
cloretos. No máximo 0,003% (30 ppm).

Cloretos e cloratos (5.3.2.1). Pesar, exatamente, cerca de 3,5 g da amostra, adicionar 30 mL de


água, 1 mL de ácido nítrico e 0,1 g de nitrito de sódio. Deixar esfriar e proceder conforme Ensaio
limite para cloretos. No máximo 0,01% (100 ppm) (calculado como cloretos).

Sódio. Preparar uma solução a 10% da amostra. Mergulhar uma alça de platina nesta solução e
levar à chama. Não aparece coloração amarela pronunciada na chama.

Sulfatos (5.3.2.2). Pesar, exatamente, cerca de 1 g da amostra e dissolver em 40 mL de água.


Proceder conforme Ensaio limite para sulfatos. Utilizar 0,25 mL da solução padrão. No máximo
0,012% (120 ppm).

Cálcio. A opalescência desenvolvida na Preparação amostra após 15 minutos não é mais intensa
do que na Preparação padrão, preparada de maneira semelhante. No máximo 100 ppm.

Preparação amostra: pesar, exatamente, cerca de 5 g da amostra transferir para um béquer e


adicionar 90 mL de água. Aquecer até a ebulição. Deixar esfriar, filtrar para balão volumétrico de
100 mL e completar o volume com água destilada livre de dióxido de carbono. Em um tubo de
Nessler, misturar 0,2 mL de solução padrão etanólica de cálcio (100 ppm Ca) e 1 mL de oxalato de
amônio SR. Depois de 1 minuto, adicionar 1 mL de ácido acético 2 M e 15 mL da solução contendo
a amostra anteriormente preparada.

Preparação padrão: transferir para um tubo de Nessler (capacidade de 50 mL e 22 mm de diâmetro


interno) 0,2 mL de solução padrão etanólica de cálcio (100 ppm Ca) e misturar com 1 mL de
oxalato de amônio SR. Aguardar 1 minuto, adicionar 7,5 mL da solução padrão de cálcio (10 ppm
Ca), 1 mL de ácido acético diluído e 7,5 mL de água destilada.

Metais pesados (5.3.2.3). Dissolver 2 g da amostra em 25 mL de água, ajustar o pH para a faixa


entre 3,0 e 4,0 com ácido acético M ou hidróxido de amônio 6 M. diluir com água e homogeneizar.
Proceder conforme Ensaio limite para metais pesados, Método I. No máximo 0,001% (10 ppm).

Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da amostra, em sílica-gel. Dessecar por 12 horas.
No máximo 0,5%.

TESTE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Contagem do número total de micro-organismos mesófilos aeróbicos (5.5.3.1.2). Cumpre o


teste.

Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). Cumpre o teste.

DOSEAMENTO

Proceder conforme descrito em Cromatografia em coluna por troca iônica (5.2.17.3). Utilizar
cromatógrafo provido de detector por condutividade, coluna cromatográfica de 7,5 cm de
comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com gel poroso de poliacrilato ou
polimetacrilato com grupos de amônia quaternária com, cerca de, 10 μm; fluxo da Fase móvel de
1,2 mL/minuto.

Fase móvel: dissolver 1,66 g de ácido ftálico em 1 000 mL de água. Ajustar o pH para 4,5 com,
aproximadamente, 0,45 g de hidróxido de lítio. Filtrar.

Solução amostra: dissolver quantidade, exatamente pesada, da amostra em água para obter solução
a 0,5 mg/mL. Transferir 20 mL dessa solução para balão volumétrico de 100 mL e completar o
volume com água, obtendo solução a 0,1 mg/mL.

Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada, de perclorato de potássio SQR em água
para obter solução a 0,5 mg/mL. Transferir 20 mL dessa solução para balão volumétrico de 100 mL
e completar o volume com água, obtendo solução a 0,1 mg/mL.

Procedimento: injetar, separadamente, 50 μL da Solução padrão e da Solução amostra, registrar os


cromatograma e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de KClO4 na amostra a partir das
respostas obtidas com a Solução padrão e a Solução amostra.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem fechados.

ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

CLASSE TERAPÊUTICA

Antitireoidiano

PERMANGANATO DE POTÁSSIO
Kalli permanganas

KMnO4; 158,03
permanganato de potássio; 07000
Sal de potássio do ácido permangânico (1:1)
[7722-64-7]

Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 100,5% de KMnO4, em relação à substância dessecada.

Cuidado: explosões perigosas podem ocorrer se colocado em contato com substâncias orgânicas
ou facilmente oxidáveis, tanto em solução como no estado seco.

DESCRIÇÃO
Características físicas. Cristais violeta escuro, com brilho metálico, inodoros, inalteráveis ao ar.

Solubilidade. Facilmente solúvel em água fervente e solúvel em água fria.

IDENTIFICAÇÃO

A. Dissolver 50 mg da amostra em 5 mL de água. Adicionar 1 mL de etanol e 0,3 mL de hidróxido


de sódio SR. Desenvolve-se coloração verde. Aquecer até ebulição. Forma-se um precipitado
castanho escuro.

B. Responde às reações do íon permanganato (5.3.1.1).

C. Filtrar a mistura obtida no teste A. de Identificação. O filtrado responde às reações do íon


potássio (5.3.1.1).

ENSAIOS DE PUREZA

Aspecto da solução. Dissolver 0,75 g da amostra em 25 mL de água e adicionar 3 mL de etanol.


Aquecer até ebulição durante 2 minutos. Esfriar e completar o volume para 30 mL com água.
Filtrar. A solução obtida é incolor (5.2.12).

Substâncias insolúveis na em água. Dissolver, sob aquecimento, 0,5 g da amostra em 50 mL de


água. Filtrar com filtro de vidro de média porosidade, previamente tarado e lavado com água, até
obter um filtrado incolor. Recolher o resíduo e secar em estufa à a (102,5 ± 2,5) °C. A massa do
resíduo não é superior a 5 mg (1,0%).

Cloretos (5.3.2.1). A 10 mL da solução resultante do Aspecto da solução, completar o volume para


15 mL com água. Prosseguir conforme descrito em Ensaio limite para cloretos. No máximo 0,02%
(200 ppm).

Sulfatos (5.3.2.2). A 12 mL da solução resultante do Aspecto da solução, completar o volume para


15 mL com água. Prosseguir conforme descrito em Ensaio limite para sulfatos. No máximo 0,05%
(500 ppm).

Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da amostra. Dessecar, sob pressão reduzida,
sobre sílica-gel, por 18 horas. No máximo 0,5%.

TESTE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Contagem do número total de micro-organismos mesófilos aeróbicos (5.5.3.1.2). Cumpre o


teste.

Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). Cumpre o teste.

DOSEAMENTO
Pesar, exatamente, cerca de 0,125 g da amostra e dissolver em 25 mL de água. Adicionar uma
solução previamente preparada de 2 mL de ácido sulfúrico em 5 mL de água, e 50 mL de ácido
oxálico 0,05 M SV. Aquecer a solução a cerca de 80 °C. Titular o excesso de ácido oxálico com
permanganato de potássio 0,02 M SV até que seja produzida coloração rosa pálida, persistente por
15 segundos. Cada mL de ácido oxálico 0,05 M SV equivale a 3,161 mg de KMnO4.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.

ROTULAGEM

Observar a legislação vigente

CLASSE TERAPÊUTICA

Antisséptico tópico.

PETROLATO BRANCO

petrolato branco; 09104

Óleo branco da parafina; vaselina branca


[308069-07-0]

Mistura purificada de hidrocarbonetos semi-sólidos obtidos do petróleo. Pode conter estabilizante


adequado.

DESCRIÇÃO

Características físicas. Massa untuosa, semi-sólida, branca ou levemente amarelada, praticamente


inodora e insípida.

Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, solúvel em benzeno, clorofórmio, éter etílico, éter
de petróleo, dissulfeto de carbono, óleos, praticamente insolúvel em glicerol e em etanol.

Constantes físico-químicas.

Densidade relativa (5.2.5): 0,815 a 0,880. Determinar a 60 °C.

Faixa de fusão (5.2.2): 38 °C a 60 °C.

ENSAIOS DE PUREZA
Cor de líquidos (5.2.12). Fundir cerca de 10 g da amostra em banho-maria e transferir 5 mL do
líquido para um tubo de ensaio de vidro transparente, de aproximadamente 16 mm de diâmetro e
150 mm de comprimento. O líquido derretido e quente não deve ser mais escuro do que uma
solução preparada pela mistura de 1,6 mL de Solução base de cloreto férrico e 3,4 mL de água num
tubo semelhante. Realizar a comparação contra um fundo branco, sendo que os tubos devem ser
segurados diretamente contra o fundo num ângulo tal qual não haja fluorescência.

Acidez ou alcalinidade. Pesar 35 g da amostra num béquer e adicionar 100 mL de água fervente.
Cobrir, colocar numa placa de aquecimento e manter a temperatura de ebulição da água durante 5
minutos. Em seguida, deixar em repouso até separação das fases. Retirar a camada aquosa e
transferi-la para erlenmeyer. Lavar a amostra com duas porções adicionais de 50 mL de água
fervente. Reunir as três camadas aquosas (a primeira, mais as águas de lavagem), adicionar 0,1 mL
de fenolftaleína SI e aquecer até ebulição. A solução não deve tornar-se rósea. Caso a solução
permaneça incolor, adicionar 0,1 mL de alaranjado de metila SI. A solução não se tornar vermelha
ou rósea.

Consistência

Aparelhagem. Determinar a consistência utilizando um penetrômetro, o qual deve possuir um pistão


metálico polido, de 150 g, em forma de cone e uma ponta de aço destacável. A ponta do cone deve
ter um ângulo de 30° e a extremidade truncada um diâmetro de (0,381 ± 0,025) mm. O diâmetro da
base da ponta deve ser de (8,38 ± 0,05) mm e o comprimento da ponta deve ser de (14,94 ± 0,05)
mm. A porção restante do cone deve ter um ângulo de 90°, altura de cerca de 28 mm e diâmetro
máximo na base de cerca de 65 mm. Os recipientes para o teste devem ser cilindros metálicos de
fundo chato, cujo diâmetro deve ser de (100 ± 6) mm e altura de, no mínimo, 65 mm. Eles devem
ser fabricados com metal de 1,6 mm e devem apresentar tampas bem vedadas e impermeáveis à
água.

Procedimento: aquecer, em forno, quantidade suficiente da amostra a (82 ± 2,5) °C e transferir para
os cilindros previamente aquecidos à mesma temperatura, preenchendo até 6 mm da borda. Resfriar
a (25 ± 2,5) °C por um período de, no mínimo, 16 horas, protegendo da exposição ao ambiente.
Duas horas antes do teste, colocar os cilindros num banho-maria a (25 ± 0,5) °C. Se a temperatura
ambiente estiver abaixo de 23,5 °C ou acima de 26,5 °C, ajustar a temperatura do cone a (25 ± 0,5)
°C, colocando-o num banho-maria. Sem provocar distúrbios na superfície da amostra, colocar o
cilindro na mesa do penetrômetro e abaixar o cone até que a ponta toque a superfície da amostra
num ponto de 25 mm a 38 mm abaixo da borda do cilindro. Zerar a escala do aparelho e liberar
rapidamente o pistão, então deixá-lo livre por 5 segundos. Fixar o pistão e realizar a leitura. Fazer
três ou mais leituras, cada uma espaçada da outra, de modo que não haja sobreposição das áreas de
penetração. Quando a penetração exceder 20 mm, usar um recipiente separado com a amostra para
cada teste. Ler a penetração até décimos de milímetro. Calcular a média de três ou mais leituras e
realizar mais testes, até um total de 10, se os resultados individuais diferirem da média por mais do
de que 3%. A média de todos os testes deve ser, no mínimo, 10 mm e, no máximo, 30 mm,
indicando um valor de consistência entre 100 e 300.

Ácidos orgânicos. Pesar 20 g da amostra e adicionar 100 mL de uma mistura de etanol previamente
neutralizado com hidróxido de sódio 0,1 M e água (1:2). Agitar a solução e aquecer até a ebulição.
Adicionar 1 mL de fenolftaleína SI e titular rapidamente com hidróxido de sódio 0,1 M SV, sob
agitação vigorosa, até coloração rósea, observada na camada hidroalcoólica. No máximo 0,4 mL de
hidróxido de sódio 0,1 M SV é necessário para promover a viragem do indicador.
Óleos fixos, gorduras e rosinaresina. Aquecer 10 g da amostra com 50 mL de hidróxido de sódio
5 M a 100 °C por 30 minutos. Separar a camada aquosa e acidificá-la com ácido sulfúrico 2,5 M.
Não deve ocorrer separação de nenhum material oleoso ou sólido.

Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 2 g da amostra. Não deve ocorrer liberação de odor
irritante durante o aquecimento. No máximo 0,05%.

TESTE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Contagem do número total de micro-organismos mesófilos aeróbicos (5.5.3.1.2). Cumpre o


teste.

Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). Cumpre o teste.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem fechados.

ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

CATEGORIA

Excipiente.

PETROLATO LÍQUIDO
Paraffinum liquidum

petrolato líquido; 09388


Óleos da parafina
[8012-95-1]

Mistura de hidrocarbonetos líquidos obtidos do petróleo.

DESCRIÇÃO

Características físicas. Líquido oleoso, límpido, incolor e não fluorescente à luz do dia.

Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, pouco solúvel em etanol e miscível com


hidrocarbonetos.

Constantes físico-químicas.
Densidade Relativa (5.2.5): 0,827 a 0,890.

Viscosidade (5.2.7): 110 mPa.s a 230 mPa.s.

IDENTIFICAÇÃO

A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da amostra apresenta máximos de absorção


somente nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas intensidades relativas daquelas
daqueles observados no espectro de petrolato líquido SQR, preparado de maneira idêntica.

B. Em um tubo de ensaio, ferver cuidadosamente 1 mL da amostra, juntamente com 1 mL de


hidróxido de sódio 0,1 M, com agitação contínua por em tornocerca de 30 segundos. Deixar esfriar
a temperatura ambiente, formando duas fases. Adicionar a à fase aquosa 0,1 mL de fenolftaleína SI.
Produz-se coloração rosa.

ENSAIOS DE PUREZA

Acidez ou alcalinidade. Agitar vigorosamente 10 mL de amostra com 20 mL de água fervente por


1 minuto. Separar a fase aquosa e filtrar. A 10 mL de filtrado, adicionar 0,1 mL de fenolftaleína SI.
A solução é incolor. Não mais que 0,1 mL de hidróxido de sódio 0,1 M são necessários para mudar
a cor do indicador para rosa.

Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos. Usar reagentes para espectrofotometria. Introduzir 25


mL num funil de separação com rolha esmerilhada de 125 mL com rolha esmerilhada. Adicionar 25
mL de hexano, previamente agitado duas vezes com 5 mL de dimetilsulfóxido. Misturar e adicionar
5 mL de dimetilsulfóxido. Agitar vigorosamente por 1 minuto e deixar de repouso para formação de
duas fases. Transferir a camada de baixo para um segundo funil de separação e adicionar mais 2 mL
de hexano e agitar vigorosamente. Deixar de repouso para formação de duas fases. Separar a
camada de baixo e medir a absorvância (5.2.14) entre 260 nm a 420 nm. Preparar branco em
paralelo, utilizando a camada de baixo, obtida na agitação vigorosa em funil de separação de 5 mL
de dimetilsulfóxido com 25,0 mL de hexano. Preparar uma solução padrão de naftaleno a 7 mg/L
em iso-octano e medir a absorvância a 275 nm, utilizando iso-octano como branco. Em nenhum
comprimento de onda entre 260 nm e 420 nm a absorvância da solução teste excede um terço da
absorvância da solução padrão a 275nm.

Substâncias carbonizáveis. Usar um tubo com rolha esmerilhada de aproximadamente 125 mm de


comprimento e 18 mm de diâmetro interno, graduado em 5 mL e 10 mL; lavar com solução de
limpeza ácido crômico, rinsar com água e secar. Introduzir 5 mL da amostra e 5 mL de ácido
sulfúrico livre de nitrogênio. Inserir a rolha e agitar o mais vigorosamente possível na direção
longitudinal do tubo por 5 segundos. Após a retirada da tampa, colocar imediatamente o tubo num
banho de água, evitando o contato do tubo com o fundo ou lateral do banho, e aquecer. Após 2
minutos, 4 minutos, 6 minutos e 8 minutos, remover o tubo do banho e agitar o mais vigorosamente
possível na direção longitudinal do tubo por cinco segundos. No final de 10 minutos de
aquecimento, remover o tubo do banho de água e deixar em repouso por 10 minutos. Centrifugar a
2 000 g por 5 minutos. Transferir 4 mL da camada superior para um tubo de ensaio limpo. A
coloração não é mais intensa (5.2.12) que 4 mL de uma mistura de 0,6 mL de uma solução padrão
marrom e 9,4 mL de uma solução de ácido clorídrico a 1% (p/v). A camada inferior não é de
coloração mais intensa que uma mistura de 0,5 mL de Solução base de sulfato cúprico, 1,5 mL de
Solução base de cloreto cobaltoso, 3 mL de Solução base de cloreto férrico e 2 mL de ácido
clorídrico a 1% (p/v).
Parafinas sólidas. Secar quantidade suficiente de amostra por aquecimento a 100 °C por 2 horas e
resfriar num dessecador com ácido sulfúrico. Acondicionar num tubo de vidro com diâmetro interno
de 25 mm, fechar o tubo e colocar em banho de água gelada. Após 4 horas, o líquido é
suficientemente translúcido, para se ver facilmente uma linha preta, de largura 0,5 mm, num fundo
branco, quando posto verticalmente atrás do tubo.

TESTE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Contagem do número total de micro-organismos mesófilos aeróbicos (5.5.3.1.2). Cumpre o


teste.

Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). Cumpre o teste.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.

ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

CATEGORIA

Adjuvante farmacotécnico.

PIPERAZINA
Piperazinum

C4H10N2; 86,14
piperazina; 07099
Piperazina
[110-85-0]
C4H10N2.6H2O; 194,14
piperazina hexaidratada; 09518
Piperazina hexaidratada
[142-63-2]

Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 101,0% de C4H10N2, em relação à substância anidra.

DESCRIÇÃO

Características físicas. Grumos ou flocos brancos ou esbranquiçados, odor amoniacal.

Solubilidade. Solúvel em água e em etanol, insolúvel em éter etílico.

Constantes físico-químicas.

Faixa de fusão (5.2.2): entre 109 °C e 113 °C.

IDENTIFICAÇÃO

A. Dissolver cerca de 0,2 g da amostra em 5 mL de ácido clorídrico diluído e adicionar, com


agitação, 1 mL de solução de nitrito de sódio a 50% (p/v). Resfriar em banho de gelo por 15
minutos, agitar, se necessário, para induzir a cristalização. Filtrar o precipitado em funil de fundo
poroso, lavar o precipitado com 10 mL de água fria dessecar a 105 °C: a N,N’-dinitrosopiperazina
assim obtida, se funde entre 156 °C e 160 °C.

B. Responde às reações do íon citrato (5.3.1.1).

ENSAIOS DE PUREZA

Aspecto da solução. Dissolver 10 g da amostra em água e diluir para 50 mL utilizando o mesmo


solvente. A solução obtida não é mais corada (5.2.12) que a solução referência, preparada pela
adição de 2 mL de Solução base de cloreto férrico em água e diluída para 50 mL com o mesmo
solvente, quando comparadas em tubos de Nessler.

Aminas Primárias e Amônia. Dissolver 0,2 g da amostra em 10 mL de água, adicionar 1 mL de


acetona e 0,5 mL de solução recentemente preparada de nitroprusseto de sódio a 10% (p/v).
Misturar e deixar em repouso por 10 minutos. Medir a absorvância (5.2.14) desta solução a 520 nm
e a 600 nm, preparando o branco da mesma maneira que a solução anteriormente descrita, exceto
pela amostra. A razão entre a absorvância a 600 nm e a absorvância a 520 nm é no máximo 0,5
(equivale a cerca de 0,7% de aminas primárias e amônia).

Água (5.2.20.1). No máximo 2%.

TESTE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Contagem do número total de micro-organismos mesófilos aeróbicos (5.5.3.1.2). Cumpre o


teste.

Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). Cumpre o teste.


DOSEAMENTO

Proceder conforme descrito em Titulações em meio não aquoso (5.3.3.5). Pesar, exatamente, cerca
de 0,15 g da amostra e dissolver em 75 mL de ácido acético glacial. Titular potenciometricamente
com ácido perclórico 0,1 M SV, utilizar o sistema eletrodo prata-vidro. Ao aproximar-se do ponto
de viragem, aquecer a solução a 68-70 °C, e em seguida completar a titulação. Realizar ensaio em
branco e fazer as correções necessárias. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M equivale a 4,307 mg de
C4H10N2.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes herméticos protegidos da luz.

ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

CLASSE TERAPÊUTICA

Anti-helmíntico.

PIRAZINAMIDA
Pyrazinamidum

C5H5N3O; 123,11
pirazinamida; 07141
2-Pirazinacarboxamida
[98-96-4]

Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 101,0% de C5H5N3O, em relação à substância anidra.


DESCRIÇÃO

Características físicas. Pó cristalino, branco ou quase branco. Inodoro ou praticamente inodoro.

Solubilidade. Ligeiramente solúvel em água, pouco solúvel em etanol, éter etílico e clorofórmio.

Constantes físico-químicas.

Faixa de fusão (5.2.2): 188 ºC a 191 ºC.

IDENTIFICAÇÃO

O teste A. B.,C. e D.A. poderá pode ser omitido se foremem realizadoss oss testess A. B., C. e D.
B.,C. e D. Os testes B. e C. poderão podem ser omitidos se forem realizados os testes A. e D.

A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da amostra, dispersa em brometo de potássio,


apresenta máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
intensidades relativas daqueles observados no espectro de pirazinamida SQR, preparado de maneira
idêntica.

B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa de 200 nm a 400 nm, de solução a


0,001% (p/v) em água, exibe máximos e mínimos idênticos aos observados no espectro de solução
similar de pirazinamida SQR.

C. Dissolver 0,1 g da amostra em 5 mL de água. Adicionar 1 mL de sulfato ferroso acidificado SR.


Desenvolve-se coloração alaranjada. Adicionar 1 mL de hidróxido de sódio SR. A solução torna-se
azul-escura.

D. Aquecer à ebulição 20 mg da amostra com 5 mL de hidróxido de sódio 5 M. Desprende-se odor


característico de amônia.

ENSAIOS DE PUREZA

Aspecto da solução. Dissolver 0,5 g da amostra em água livre de dióxido de carbono e diluir para
50 mL no mesmo solvente. A solução obtida é límpida (5.2.25) e incolor (5.2.12).

Acidez ou alcalinidade. A 25 mL da solução obtida em Aspecto da solução adicionar 0,5 mL de


fenoftaleína SI e 0,2 mL de hidróxido de sódio 0,01 M. A solução torna-se rósea. Adicionar 1,0 mL
de ácido clorídrico 0,01 M. A solução torna-se incolor. Adicionar 0,12 mL de vermelho de metila
SI. A solução torna-se vermelha.

Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada


(5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de ácido acético glacial, água e 1-
butanol (20:20:60), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 50 μL de cada uma das
soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.

Solução (1): transferir 0,1 g da amostra para balão volumétrico de 10 mL, diluir em mistura de
metanol e cloreto de metileno (1:9) e completar o volume com o mesmo solvente.
Solução (2): transferir 1 mL da Solução (1) para balão volumétrico de 50 mL e completar o volume
com mistura de metanol e cloreto de metileno (1:9). Transferir 1 mL desta solução para balão
volumétrico de 10 mL e completar o volume com o mesmo solvente.

Solução (3): transferir 10 mg de ácido nicotínico SQR para balão volumétrico de 10 mL, dissolver
em mistura de metanol e cloreto de metileno (1:9), adicionar 1 mL da Solução (1) e completar o
volume com o mesmo solvente.

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta
(254 nm). Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com a Solução (1), diferente da
mancha principal, não é mais intensa que aquela obtida com a Solução (2) (0,2%). O teste somente
é válido se o cromatograma obtido com a
Solução (3) apresenta duas manchas principais nitidamente separadas.

Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No máximo 0,001% (10 ppm).

Água (5.2.20.1). No máximo 0,5%.

Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g de amostra. No máximo 0,1%.

TESTE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Contagem do número total de micro-organismos mesófilos aeróbicos (5.5.3.1.2). Cumpre o


teste.

Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). Cumpre o teste.

DOSEAMENTO

Proceder conforme descrito em Titulações em meio não aquoso (5.3.3.5). Dissolver, exatamente,
cerca de 0,1 g da amostra em 50 mL de anidrido acético. Titular com ácido perclórico 0,1 M SV,
determinando o ponto final potenciometricamente. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M SV equivale
a 12,311 mg de C5H5N3O.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem fechados.

ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

CLASSE TERAPÊUTICA

Tuberculostático.
PIRAZINAMIDA COMPRIMIDOS

Contém, no mínimo, 93,0% e, no máximo, 107,0% da quantidade declarada de C5H5N3O.

IDENTIFICAÇÃO

Os testes de identificação B., C. e D. A. podem ser omitidos se forem realizados os testes B., C. e
D. A.O teste de identificação B. poderá ser omitido se forem realizados os testes A., C. e D. O teste
de identificação C. poderá ser omitido se forem realizados os testes A., B. e D.

A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar quantidade de pó equivalente a 50 mg de


pirazinamida com 50 mL de etanol absoluto. Filtrar e evaporar o filtrado até secura. Secar o resíduo
em estufa a 105 ºC por 30 minutos. O resíduo responde ao teste A. de Identificação na monografia
de pirazinamida.

B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa de 200 nm a 400 nm da solução


amostra, obtida no método A. de Doseamento, exibe máximos de absorção idênticos aos observados
no espectro da solução padrão.

C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma da Solução amostra, obtida no método


B. do Doseamento, corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.

D. Pesar e pulverizar os comprimidos. Ferver quantidade do pó equivalente a 20 mg de


pirazinamida com 5 mL de hidróxido de sódio 5 M. Desprende-se odor característico de amônia.

CARACTERÍSTICAS

Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.

Teste de dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste.

Teste de friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste.

Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste.

Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. Procedimento para uniformidade de


conteúdo. Transferir cada comprimido para balão volumétrico de 500 mL contendo 350 mL de água
e aguardar desintegração total do comprimido. Prosseguir conforme descrito no método A. de
Doseamento, a partir de “Deixar em ultrassom por 15 minutos...”.

TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5)

Meio de dissolução: água, 900 mL


Aparelhagem: pás, 50 rpm

Tempo: 45 minutos

Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de dissolução e diluir, se necessário, em água
até concentração adequada. Medir as absorvâncias em 268 nm (5.2.14), utilizando o mesmo
solvente para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C5H5N3O dissolvida no meio, comparando as
leituras obtidas com a da solução de pirazinamida SQR na concentração de 0,001% (p/v), preparada
no mesmo solvente. Alternativamente, realizar os cálculos utilizando A (1%, 1cm) = 650, em 268
nm, em água.

Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade declarada de C5H5N3O se dissolvem em 45
minutos.

ENSAIOS DE PUREZA

Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em Substâncias relacionadas na


monografia de pirazinamida. Preparar as soluções como descrito a seguir.

Solução (1): pesar e pulverizar os comprimidos. Dissolver quantidade do pó equivalente a 0,1 g de


pirazinamida em 50 mL de mistura de metanol e clorofórmio (1:9), agitar por 15 minutos. Filtrar,
evaporar o filtrado até secura e dissolver o resíduo com o mesmo solvente, até completar 10 mL.

Solução (2): transferir 1 mL da Solução (1) para balão volumétrico de 50 mL e completar o volume
com mistura de metanol e clorofórmio (1:9). Transferir 1 mL desta solução para balão volumétrico
de 10 mL e completar o volume com o mesmo solvente.

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta
(254 nm). Qualquer mancha obtida no cromatograma da Solução (1), diferente da mancha principal,
não é mais intensa do que aquela obtida com a Solução (2) (0,2%).

Água (5.2.20.1). No máximo 3,0%.

TESTE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Contagem do número total de micro-organismos mesófilos aeróbicos (5.5.3.1.2). Cumpre o


teste.

Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). Cumpre o teste.

DOSEAMENTO

Empregar um dos métodos descritos a seguir.

A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar e


pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a 0,1 g de pirazinamida para
balão volumétrico de 500 mL contendo 350 mL de água. Deixar em ultrassom por 15 minutos e
agitar mecanicamente por 15 minutos. Completar o volume com o mesmo solvente. Homogeneizar
e filtrar. Diluir, em água, até concentração de 0,001% (p/v). Preparar solução padrão na mesma
concentração utilizando o mesmo solvente. Medir as absorvâncias das soluções resultantes no
comprimento de onda de 268 nm, utilizando água para ajuste do zero. Calcular a quantidade de
C5H5N3O nos comprimidos a partir das leituras obtidas. Alternativamente, realizar os cálculos
considerando A (1%, 1cm) = 650, em 268 nm, em água.

B. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar


cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 270 nm; coluna de 150 mm de comprimento e 3,6
mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a octadecilsilano (5 µm),
mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel de 1,0 mL/minuto.

Fase móvel: transferir 0,6805 g de fosfato de potássio monobásico para balão volumétrico de 250
mL, dissolver em água e completar o volume com o mesmo solvente. Transferir a solução obtida
para balão volumétrico de 1 000 mL. Adicionar 18 mL de hidróxido de sódio 0,2 M e completar o
volume com água. Ajustar o pH para 3,0 ± 0,2 com ácido fosfórico. Misturar 10 mL de acetonitrila
com 1 000 mL dessa solução, filtrar e desgaseificar.

Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a 0,1


g de pirazinamida para balão volumétrico de 100 mL, acrescentar 70 mL de água. Deixar em
ultrassom por 15 minutos e agitar mecanicamente por 15 minutos. Completar o volume com o
mesmo solvente. Homogeneizar e filtrar. Transferir 1 mL do filtrado para balão volumétrico de 25
mL e completar o volume com água.

Solução padrão: transferir 50 mg de pirazinamida SQR para balão volumétrico de 50 mL, dissolver
em água e completar o volume com o mesmo solvente. Transferir 1 mL desta solução para balão
volumétrico de 25 mL e completar o volume com água, obtendo solução a 40 µg/mL.

Solução de resolução: transferir 1 mL de ácido clorídrico para balão volumétrico de 5 mL e


completar o volume com a Solução padrão. Deixar esta solução em banho de água fervente por 5
minutos, para formação do ácido pirazinóicopirazinoico. Resfriar.

Injetar replicatas de 20 µL da Solução padrão. A eficiência da coluna não deve ser menor que 2 500
pratos teóricos. O fator de cauda não deve ser superior a 1,3. Injetar replicatas de 20 µL da Solução
de resolução. Os tempos de retenção relativos são cerca de 0,45 para o ácido pirazinóico
pirazinoico e 1,0 para a pirazinamida. A resolução entre o ácido pirazinóico pirazinoico e a
pirazinamida não deve ser menor que 6,0.

Procedimento: injetar, separadamente, 20 µL das Soluções padrão e amostra, registrar os


cromatogramas e medir as áreas sob os picos. Calcular a quantidade de C5H5N3O nos comprimidos
a partir das respostas obtidas para as Soluções padrão e amostra.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem fechados.

ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.


PIRIMETAMINA
Pyrimethaminum

C12H13ClN4; 248,71
pirimetamina; 07170
5-(4-Clorofenil)-6-etil-2,4-pirimidinodiamina
[58-14-0]

Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 101,0% de C12H13ClN4, em relação à substância


dessecada.

DESCRIÇÃO

Características físicas. Pó cristalino quase branco ou cristais incolores.

Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, ligeiramente solúvel em etanol, muito pouco solúvel
em éter etílico.

Constantes físico-químicas.

Faixa de fusão (5.2.2): 239 ºC a 243 ºC.

IDENTIFICAÇÃO

A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da amostra, previamente dessecada, dispersa


em brometo de potássio, apresenta máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos de
onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles observados no espectro de pirimetamina
SQR.

B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa de 200 nm a 400 nm, de solução a


0,001% (p/v) em ácido clorídrico 0,1 M, preparada com aquecimento, se necessário, exibe máximos
e mínimos somente nos mesmos comprimentos de onda de solução similar de pirimetamina SQR.
C. A mancha principal do cromatograma da Solução (2), obtida em Substâncias relacionadas,
corresponde em posição e intensidade àquela obtida com a Solução (3).

D. Transferir para cadinho, cerca de 1 g de amostra e 5 g de carbonato de sódio anidro. Misturar e


aquecer até a ignição. Resfriar, adicionar 5 mL de água quente, deixar em ultrassom por 5 minutos,
filtrar e neutralizar o filtrado com ácido nítrico. A solução resultante responde às reações do íon
cloreto (5.3.1.1).

ENSAIOS DE PUREZA

Acidez ou alcalinidade. Transferir 1 g da amostra para balão volumétrico de 50 mL, adicionar 30


mL de água, agitar por 2 minutos, completar o volume com o mesmo solvente e filtrar. A 10 mL da
solução, adicionar 0,5 mL de fenolftaleina fenolftaleína SI. No máximo 0,2 mL de hidróxido de
sódio 0,01 M é gasto para promover a viragem do indicador. Adicionar 0,05 mL de vermelho de
metila SI e 0,4 mL de ácido clorídrico 0,01 M. Desenvolve-se coloração vermelha ou alaranjada.

Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada


(5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de clorofórmio, álcool n-propílico,
ácido acético glacial e tolueno (4:8:12:76), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 20
μL de cada uma das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.

Solução (1): solução a 10 mg/mL da amostra em mistura de metanol e clorofórmio (1:9).

Solução (2): transferir 1 mL da Solução (1) para balão volumétrico de 10 mL e completar o volume
com mistura de metanol e clorofórmio (1:9).

Solução (3): solução a 1 mg/mL de pirimetamina SQR em mistura de metanol e clorofórmio (1:9).

Solução (4): transferir 2,5 mL da Solução (1) para balão volumétrico de 100 mL e completar o
volume com mistura de metanol e clorofórmio (1:9). Transferir 1 mL dessa solução para balão
volumétrico de 10 mL e completar o volume com a mesma mistura de solventes.

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta
(254 nm). Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com a Solução (1), diferente da
mancha principal, não é mais intensa que aquela obtida com a Solução (4) (0,25%).

Sulfatos (5.3.2.2). Transferir 1 g da amostra para balão volumétrico de 50 mL, adicionar 30 mL de


água, agitar por 2 minutos, completar o volume com o mesmo solvente e filtrar. Utilizar 15 mL do
filtrado. Preparar solução padrão de sulfato na concentração de 0,001% (10 ppm). No máximo
0,008% (80 ppm).

Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 0,5 g da amostra. Dessecar em estufa entre 100 ºC e
105 ºC, por 4 horas. No máximo 0,5%.

Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra. No máximo 0,1%.

TESTE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Contagem do número total de micro-organismos mesófilos aeróbicos (5.5.3.1.2). Cumpre o


teste.
Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). Cumpre o teste.

DOSEAMENTO

Proceder conforme descrito em Titulações em meio não aquoso (5.3.3.5). Pesar, exatamente, cerca
de 0,2 g da amostra e dissolver em 25 mL de ácido acético glacial, aquecendo suavemente. Resfriar
e titular com ácido perclórico 0,1 M SV, determinando o ponto final potenciometricamente.
Realizar ensaio em branco e efetuar as correções necessárias. Cada mL de ácido perclórico 0,1 M
SV equivale a 24,871 mg de C12H13ClN4.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.

ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

CLASSE TERAPÊUTICA

Antimalárico e antitoxoplasmose.

PIROXICAM GEL

Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 105,0% da quantidade declarada de C15H13N3O4S.

IDENTIFICAÇÃO

A. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), utilizando sílica-


gel GF254, como suporte, e mistura de acetato de etila, metanol e ácido acético glacial (80: 10: 1),
como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 5 µL de cada uma das soluções recentemente
preparadas, descritas a seguir.

Solução (1): misturar quantidade de gel contendo 10 mg de piroxicam com 0,1 mL da solução
saturada de ácido clorídrico até que a solução fique turva. Diluir para 5 mL com ácido clorídrico
metanólico 0,01 M. Agitar bem, centrifugar e utilizar a solução sobrenadante límpida. Filtrar a
solução sobrenadante se necessário.

Solução (2): preparar solução com concentração equivalente a 0,2% (p/v) de piroxicam SQR com
ácido clorídrico metanólico 0,01 M.
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta
(254 nm). A mancha principal obtida com a Solução (1) é similar em posição e em tamanho àquela
obtida no cromatograma da Solução (2).

B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma da Solução amostra, obtida no método


A. de Doseamento, corresponde àquele do pico principal da Solução padrão.

CARACTERÍSTICAS

pH (5.2.19). 7,2 a 8,2. Determinar em solução do gel a 10% (p/v).

Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste.

TESTE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Contagem do número total de micro-organismos mesófilos aeróbicos (5.5.3.1.2). Cumpre o


teste.

Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). Cumpre o teste.

DOSEAMENTO

Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar


cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 248 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6
mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octilsilano (3 μm a 10
μm), e pré-coluna de 100 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno quimicamente ligada a
octilsilano (5 μm), mantidas a temperatura de 40 °C, fluxo da Fase móvel de 1,0 mL/minuto.
Preparar as soluções como descrito a seguir.:

Fase móvel: mistura de fosfato de sódio dibásico di-hidratado 0,05 M, com o pH ajustado para 3,5
com ácido fosfórico, acetonitrila e metanol (55:30:15).

Solução amostra: transferir quantidade de gel equivalente a 5 mg de piroxicam para balão


volumétrico de 100 mL, adicionar 5 mL de ácido clorídrico metanólico 0,01 M e agitar por 30
minutos. Adicionar 50 mL de Fase móvel e agitar vigorosamente por 30 minutos. Completar o
volume com a Fase móvel e agitar. Filtrar a solução com filtro de microfibra de vidro de 1,0 μm de
diâmetro de poro.

Solução padrão: preparar uma solução a 0,10% (p/v) de piroxicam SQR em ácido clorídrico
metanólico 0,01 M. Submeter a solução, se necessário, a banho de ultrassom a temperatura
ambiente. Retirar alíquota de 5 mL dessa solução, transferir para balão volumétrico de 100 mL e
completar o volume com Fase móvel.

Procedimento: injetar, separadamente, 10 μL das Soluções padrão e amostra, registrar os


cromatogramas e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C15H13N3O4S, na amostra, a partir
das respostas obtidas com a Solução padrão e Solução amostra.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem fechados, protegidos da luz e em temperatura ambiente.

ROTULAGEM

Observar legislação vigente.

PLASMA HUMANO PARA FRACIONAMENTO


Plasma Humanum ad Separationem

Plasma humano para fracionamento é a parte líquida remanescente do sangue total, após separação
das frações celulares sanguíneas, utilizando sistema fechado de coleta de sangue apropriado, que
cumpra os requisitos exigidos para os recipientes de plásticos utilizados na coleta do sangue
humano, contendo uma solução anticoagulante conservadora e preservadora ou separada por
filtração contínua ou por centrifugação do sangue anticoagulado no procedimento de aférese, para
obtenção de produtos derivados do plasma humano.

DOADORES

Somente o plasma de um doador saudável e cuidadosamente selecionado que, após exames


médicos, testes sanguíneos laboratoriais, estudo de sua história médica e isento de agentes
infecciosos transmissíveis pelo plasma, pode ser aceito para coleta de seu plasma para
fracionamento. Reportar-se à legislação vigente para produtos hemoterápicos.

Imunização dos doadores. Plasma proveniente de imunização deliberada de doadores para a


obtenção de gamaglobulinas hiperimunes pode ser utilizado para fracionamento, quando
quantidades suficientes desse material não puderem ser obtidas de doadores naturalmente
imunizados. Recomenda-se que a imunização dos doadores seja realizada em conformidade com os
procedimentos adotados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Registro. Dados e informações sobre os doadores e doações realizadas devem ser mantidos, de
forma que possibilite a confidencialidade da identidade do doador, a origem de cada doação no pool
de plasma e a rastreabilidade correspondente aos testes laboratoriais.

Testes laboratoriais. Testes laboratoriais devidamente validados são realizados a cada doação, para
detectar marcadores virais e outros agentes infecciosos, como os descritos a seguir.

A. Anticorpos contra o vírus tipo 1 e tipo 2 da imunodeficiência humana (anti-HIV-1 e anti-HIV-2).

B. Antígeno de superfície do vírus da Hepatite hepatite B (HBsAg).

C. Anticorpos contra o vírus da Hepatite hepatite C (anti-HCV).


Os métodos analíticos utilizados devem apresentar sensibilidade e especificidade adequadas. Se um
resultado positivo repetido for encontrado confirmado em qualquer um dos testes a doação deve ser
rejeitada.

UNIDADES INDIVIDUAIS DE PLASMA

O plasma deve ser preparado por um método que remova completamente, tanto quanto possível, as
demais frações celulares, por centrifugação do sangue total. Seja Deve ser obtido a partir do sangue
total ou por aférese. O plasma deve ser separado de suas células por um método desenvolvido para
prevenir a introdução de micro-organismos. Nenhum agente antibacteriano ou antifúngico pode ser
adicionado ao plasma. Os sistemas de envase para coleta e processamento do sangue humano
devem satisfazer às exigências para os sistemas fechados de coleta de sangue humano, devendo
prevenir qualquer possibilidade de contaminação.

Se duas ou mais unidades forem misturadas antes do congelamento, a operação deve ser feita
utilizando-se conectores estéreis ou sob condições assépticas, com recipientes que não tenham sido
previamente utilizados.

Quando obtido por plasmaférese ou sangue total (após a separação dos elementos celulares), o
plasma pode ser destinado à recuperação de proteínas lábeis, quando congelado dentro das 24 horas
desde a coleta, com resfriamento rápido, sob condições validadas, para assegurar que a temperatura
de -25 °C ou inferior seja atingida no interior de cada unidade de plasma dentro de 12 horas do
início da inserção no congelador.

Quando obtido por plasmaférese, o plasma destinado somente para a recuperação de proteínas não-
lábeis deve ser congelado por resfriamento rápido em câmara fria a -20 °C ou inferior, tão logo
quanto possível, não ultrapassando 24 horas após a coleta.

Quando obtido por sangue total, separado dos elementos celulares, o plasma destinado somente para
a recuperação de proteínas não-lábeis deve ser congelado por resfriamento rápido, em câmara fria a
-20 °C ou inferior, tão logo quanto possível, não ultrapassando 72 horas após a coleta. Não é
necessário determinar o teor de proteínas totais e fator VIII, descritos em Doseamento, em cada
unidade de plasma. Essas determinações são parâmetros das boas práticas de fabricação, sendo o
teste fator VIII relevante para uso nas preparações de concentrados de proteínas lábeis.

O conteúdo proteico total em cada unidade de plasma depende do conteúdo de proteínas no soro do
doador e do grau de diluição inerente ao procedimento de doação.

Quando o plasma é obtido de um doador selecionado e utilizando uma proporção adequada da


solução anticoagulante conservadora e preservadora, o conteúdo proteico total obtido se encontra no
limite mínimo de 50 g/L. Se o volume de sangue ou plasma coletado junto com a solução
anticoagulante conservadora e preservadora for menor do que o estabelecido, o plasma resultante
não é necessariamente inadequado para o fracionamento. O objetivo pretendido com as boas
práticas de fabricação deve ser atingir o limite prescrito para todas as doações normais.

A preservação do fator VIII da coagulação humana depende do procedimento da coleta e,


subsequentemente, do manuseio da unidade de plasma. Com boas práticas, 0,7 UI/mL pode ser
usualmente alcançada nas unidades de plasma, no entanto unidades de plasma com atividades de
fator VIII inferior ainda podem ser adequadas para a produção de concentrados de fatores de
coagulação. O objetivo pretendido com as boas práticas de fabricação é preservar, no máximo
possível, as proteínas lábeis.

MISTURAS DE PLASMA (POOL DE PLASMA)

Durante a fabricação de derivados plasmáticos, a primeira mistura do pool de plasma (por exemplo,
depois da remoção do crioprecipitado) deve ser testada para o antígeno de superfície do vírus B da
hepatite (HBsAg) e para anticorpos contra HIV utilizando métodos de sensibilidade e especificidade
adequados. Os resultados devem ser negativos em todos os ensaios.

Também, deve ser realizado um ensaio para RNA do vírus da hepatite C, utilizando uma técnica de
amplificação de ácidos nucléicos nucleicos validada. No ensaio incluem-se um controle positivo
com 100 UI/mL de RNA do vírus da hepatite C e, para testar inibidores, um controle interno
preparado pela adição do marcador adequado a uma amostra de pool de plasma. O ensaio não é
valido válido se o controle positivo não for reativo ou se o resultado obtido indicar a presença de
inibidores.

A mistura de plasma satisfaz o ensaio, se não for reativa para o RNA do vírus da hepatite C. O teste
deve ser realizado comparando com um padrão internacional reconhecido pela OMS.

CARACTERÍSTICAS

Aspecto. Antes do congelamento, o plasma para fracionamento, um líquido claro ou levemente


turvo, sem sinais de hemólise visíveis, pode variar em cor, de um tom levemente amarelo a
esverdeado.

DOSEAMENTO

Fator VIII:C

Proceder conforme descrito em Determinação do fator VIII da coagulação sanguínea humana


liofilizado (5.5.1.7). Realizar o teste utilizando um pool de plasma com não menos que 10 unidades
da amostra de plasma. Se necessário, descongelar as amostras a serem examinadas a uma
temperatura que não exceda a 37 °C. Utilizar um plasma de referência calibrado contra um Padrão
Internacional de fator VIII. A atividade não é menor que 0,7 UI/mL.

Proteínas totais

Proceder conforme descrito em Determinação de nitrogênio pelo método de Kjeldahl (5.3.3.2).


Realizar o teste utilizando uma mistura com não menos que 10 unidades de plasma. Diluir a mistura
de plasma com uma solução de cloreto de sódio a 0,9% (p/v), de forma a obter uma solução
contendo cerca de 15 mg de proteína em 2 mL. A um tubo de centrífuga de fundo arredondado,
adicionar 2 mL dessa solução, 2 mL de solução de molibdato de sódio a 7,5% (p/v) e 2 mL de
mistura de ácido sulfúrico livre de nitrogênio e água (1:30). Agitar, centrifugar durante 5 minutos,
decantar o líquido sobrenadante e inverter o tubo, possibilitando que o seu conteúdo escorra sobre
papel de filtro. Determinar o teor de nitrogênio no resíduo após mineralização e calcular o teor de
proteínas, multiplicando a quantidade de nitrogênio por 6,25. O teor total de proteínas não é menor
que 50 g/L.
ARMAZENAMENIO E TRANSPORTE

O plasma congelado deve ser armazenado e transportado em condições desenvolvidas para manter a
temperatura a -20 °C ou inferior; por razões acidentais, a temperatura de armazenamento pode subir
acima de -20 °C em uma ou mais ocasiões durante o armazenamento e transporte, todavia, o plasma
é aceitável para fracionamento se todas as condições abaixo forem preenchidas:

• o período de tempo total durante o qual a temperatura exceder a -20 °C não pode ser maior do que
72 horas;

• a temperatura não deve exceder a -15 °C em mais de uma ocasião;

• em nenhuma ocasião a temperatura pode exceder a -5 °C.

ROTULAGEM

Observar a legislação vigente. O rótulo deve possibilitar que cada unidade individual seja rastreável
ao seu doador específico.

POLISSORBATO 20
Polysorbatum 20

polissorbato 20; 07272


Derivados de poli(oxi-1,2-etanodi-il) do monododecanoato de sorbitana
[9005-64-5]

Mistura de ésteres láuricos parciais de sorbitol e seus anidridos copolimerizados, com


aproximadamente 20 moles de óxido de etileno para cada mol de sorbitol e seus anidridos. O ácido
láurico, usado na esterificação, pode conter quantidades variáveis de outros ácidos graxos.

DESCRIÇÃO

Características físico-químicas. Líquido oleoso, límpido ou ligeiramente opalescente, de cor


amarelada ou âmbar. Densidade relativa (5.2.5): cerca de 1,1.
Solubilidade. Miscível com água, etanol absoluto, acetato de etila e metanol. Praticamente
insolúvel em óleos fixos e em parafina líquida.

IDENTIFICAÇÃO

A. Dissolver 0,5 g da amostra em água, a aproximadamente 50 ºC, e diluir para 10 mL com o


mesmo solvente. A solução produz espuma abundante após agitação. Adicionar 0,5 g de cloreto de
sódio e aquecer até ebulição. A turvação formada desaparece, com o resfriamento a cerca de 50 ºC.

B. Aquecer, sob refluxo, 4 g da amostra em banho-maria por 30 minutos com 40 mL de hidróxido


de potássio a 5% (p/v). Resfriar até cerca de 80 ºC, acidificar com 20 mL de ácido nítrico 2 M e
aquecer, sob refluxo, por cerca de 10 minutos, de forma a separar a emulsão. Os ácidos graxos
permanecem na superfície como líquido oleoso. Resfriar à temperatura ambiente e extrair com 50
mL de éter de petróleo (faixa de destilação entre 40-60 ºC), evitando agitação vigorosa. Lavar a fase
orgânica com três porções de 5 mL de água e evaporar em banho-maria até secura. O índice de
acidez (5.2.29.7), determinado em 0,3 g do resíduo com 50 mL do solvente, é de 245 a 300.

C. Dissolver 0,1 g da amostra em 5 mL de clorofórmio, adicionar 0,1 g de tiocianato de potássio e


0,1 g de nitrato de cobalto (II) e misturar com bastão de vidro. Desenvolve-se coloração azul.

ENSAIOS DE PUREZA

Índice de acidez (5.2.29.7). Determinar em 5 g da amostra. No máximo 2,0.

Índice de hidroxila (5.2.29.12). 96 a 108. Determinar em 2 g da amostra.

Índice de iodo (5.2.29.10). No máximo 5,0.

Índice de saponificação (5.2.29.8). 40 a 50. Usar 15 mL de hidróxido de potássio alcoólico 0,5 M


SV e diluir com 50 mL de água antes da titulação.

Impurezas redutoras. Dissolver 2 g da amostra em 25 mL de água quente, adicionar 25 mL de


ácido sulfúrico M e 0,1 mL de ferroína SI. Titular com nitrato cérico amoniacal 0,01 M SV,
agitando continuamente até que a coloração mude de vermelha para azul-esverdeada, persistente
por 30 segundos. Realizar ensaio em branco e fazer as correções necessárias. Não mais que 2 mL de
nitrato cérico amoniacal 0,01 M SV são gastos.

Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No máximo 0,001% (10 ppm).

Água (5.2.20). No máximo 3,0%, determinada Determinar em 1 g. No máximo 3,0%.

Cinzas sulfatadas (5.2.10). Transferir 2 g da amostra para cadinho de platina ou de sílica, adicionar
0,5 mL de ácido sulfúrico e aquecer em banho-maria por 2 horas. Aquecer cuidadosamente em bico
de gás até carbonização completa. Adicionar à massa carbonizada 2 mL de ácido nítrico e 0,25 mL
de ácido sulfúrico, aquecer cuidadosamente até desenvolvimento de fumaça branca e incinerar a
600 ºC até peso constante. No máximo 0,2%.

TESTE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA


Contagem do número total de micro-organismos mesófilos aeróbicos (5.5.3.1.2). Cumpre o
teste.

Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). Cumpre o teste.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem fechados e protegidos da luz.

ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

CATEGORIA

Agente tensoativo não iônico. Emulsionante, solubilizante e umectante.

POLISSORBATO 40
Polysorbatum 40

polissorbato 40; 07273


Derivados de poli(oxi-1,2-etanodi-il) do monohexadecanoato de sorbitana
[9005-66-7]

Éster palmítico de sorbitol e seus anidridos copolimerizados, com aproximadamente 20 mols de


óxido de etileno para cada mol de sorbitol e seus anidridos.

DESCRIÇÃO

Características físicas. Líquido amarelo com forte odor característico.


Solubilidade. Solúvel em água e etanol. Insolúvel em óleo mineral e óleos vegetais.

IDENTIFICAÇÃO

A. A 5 mL da solução da amostra (1:20) adicionar 5 mL de hidróxido de sódio M. Aquecer à


ebulição por alguns minutos, resfriar e acidificar com ácido clorídrico 3 M. A preparação torna-se
fortemente opalescente.

B. A 2 mL da solução da amostra (1:20) adicionar, gota a gota, 0,5 mL de água de bromo SR. O
bromo não sofre descoloração (ao contrário do polissorbato 80).

ENSAIOS DE PUREZA

Índice de hidroxila (5.2.29.12). 89 a 105. Determinar em 2 g da amostra.

Índice de saponificação (5.2.29.8). 41 a 52. Utilizar 15 mL de hidróxido de potássio etanólico 0,5


M SV e diluir com 50 mL de água antes da titulação.

Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No máximo 0,001% (10 ppm).

Água (5.2.20). Determinar em 1 g. No máximo 3,0%.

Cinzas sulfatadas (5.2.10). Transferir 2 g da amostra para cadinho de platina ou de sílica, adicionar
0,5 mL de ácido sulfúrico e aquecer em banho-maria por 2 horas. Aquecer cuidadosamente em bico
de gás até carbonização completa. Adicionar à massa carbonizada 2 mL de ácido nítrico e 0,25 mL
de ácido sulfúrico, aquecer cuidadosamente até desenvolvimento de fumaça branca e incinerar a
600 ºC até peso constante. No máximo 0,2%.

TESTE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Contagem do número total de micro-organismos mesófilos aeróbicos (5.5.3.1.2). Cumpre o


teste.

Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). Cumpre o teste.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz.

ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

CATEGORIA
Agente tensoativo não iônico. Emulsionante, solubilizante e umectante.

POLISSORBATO 60
Polysorbatum 60

polissorbato 60; 07274


Derivados de poli(oxi-1,2-etanodi-il) do mono-octadecanoato de sorbitana
[9005-67-8]

Mistura de ésteres esteáricos parciais de sorbitol e seus anidridos copolimerizados, com


aproximadamente 20 mols de óxido de etileno para cada mol de sorbitol e seus anidridos. O ácido
esteárico usado para a esterificação pode conter outros ácidos graxos, especialmente o ácido
palmítico.

DESCRIÇÃO

Características físico-químicas. Massa gelatinosa de cor marrom-amarelada. Apresenta-se como


líquido límpido em temperatura acima de 25 ºC. Densidade relativa (5.2.5): cerca de 1,1.

Solubilidade. Miscível com água, etanol absoluto, acetato de etila e metanol. Praticamente
insolúvel em óleos fixos e em parafina líquida.

IDENTIFICAÇÃO

A. Dissolver 0,5 g da amostra em água, a aproximadamente 50 ºC, e completar o volume para 10


mL com o mesmo solvente. A solução produz espuma abundante após agitação. Adicionar 0,5 g de
cloreto de sódio e aquecer até a fervura. A turvação formada desaparece com o resfriamento a cerca
de 50 ºC.

B. Aquecer, sob refluxo, 4 g da amostra em banho-maria por 30 minutos com 40 mL de hidróxido


de potássio a 5% (p/v). Resfriar até cerca de 80 ºC, acidificar com 20 mL de ácido nítrico 2 M e
ferver por cerca de 10 minutos, sob refluxo, de forma a separar a emulsão. Os ácidos graxos
permanecem na superfície como líquido oleoso. Resfriar até a temperatura ambiente e extrair com
50 mL de éter de petróleo (faixa de destilação entre 40-60 ºC), evitando agitação vigorosa. Lavar a
fase orgânica com três porções de 5 mL de água e evaporar em banho-maria até secura. O índice de
acidez (5.2.29.7), determinado em 0,5 g do
resíduo com 50 mL do solvente, é de 190 a 220.

C. Dissolver 0,1 g da amostra em 5 mL de clorofórmio, adicionar 0,1 g de tiocianato de potássio e


0,1 g de nitrato de cobalto (II) e misturar com bastão de vidro. Desenvolve-se coloração azul.

D. A 5 mL da solução da amostra (1:20) adicionar 5 mL de hidróxido de sódio M. Ferver por alguns


minutos, resfriar, e acidificar com ácido clorídrico 3 M. A preparação torna-se fortemente
opalescente.

ENSAIOS DE PUREZA

Índice de acidez (5.2.29.7). Determinar em 5 g da amostra. No máximo 2,0.

Índice de hidroxila (5.2.29.12). 81 a 96. Determinar em 2 g da amostra.

Índice de iodo (5.2.29.10). No máximo 5,0.

Índice de saponificação (5.2.29.8). 45 a 55. Usar 15 mL de hidróxido de potássio etanólico 0,5 M


SV e diluir com 50 mL de água antes da titulação.

Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No máximo 0,001% (10 ppm).

Água (5.2.20). Determinar em 1 g da amostra. No máximo 3,0%.

Cinzas sulfatadas (5.2.10). Transferir 2 g da amostra para cadinho de platina ou de sílica, adicionar
0,5 mL de ácido sulfúrico e aquecer em banho-maria por 2 horas. Aquecer cuidadosamente em bico
de gás até carbonização completa. Adicionar à massa carbonizada 2 mL de ácido nítrico e 0,25 mL
de ácido sulfúrico, aquecer cuidadosamente até desenvolvimento de fumaça branca e incinerar a
600 ºC até peso constante. No máximo 0,2%.

TESTE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Contagem do número total de micro-organismos mesófilos aeróbicos (5.5.3.1.2). Cumpre o


teste.

Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). Cumpre o teste.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem fechados, ao abrigo da luz.

ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.


CATEGORIA

Agente tensoativo não iônico. Emulsionante, solubilizante e umectante.

POLISSORBATO 80
Polysorbatum 80

polissorbato 80; 07275


Derivados de poli(oxi-1,2-etanodi-il) do mono-(9Z)-9- octadecenoato de sorbitana
[9005-65-6]

Mistura de ésteres oléicos oleicos parciais de sorbitol e seus anidridos copolimerizados, com
aproximadamente 20 mols de óxido de etileno para cada mol de sorbitol e seus anidridos.

DESCRIÇÃO

Características físico-químicas. Líquido oleoso, límpido, de cor amarela ou marrom clara, com
odor característico e sabor ligeiramente amargo. Densidade relativa (5.2.5): cerca de 1,1.
Viscosidade (5.2.7): cerca de 400 mPa.

Solubilidade. Miscível com água, etanol absoluto, acetato de etila e metanol. Praticamente
insolúvel em óleos fixos e em parafina líquida.

IDENTIFICAÇÃO

A. Dissolver 0,5 g da amostra em água, a aproximadamente 50 ºC, e completar o volume para 10


mL com o mesmo solvente. A solução produz espuma abundante após agitação. Adicionar 0,5 g de
cloreto de sódio e aquecer até a fervura. A turvação formada desaparece com o resfriamento a cerca
de 50 ºC.

B. Aquecer, sob refluxo, 4 g da amostra em banho-maria por 30 minutos com 40 mL de hidróxido


de potássio a 5% (p/v). Resfriar até cerca de 80 ºC, acidificar com 20 mL de ácido nítrico 2 M e
aquecer à ebulição por cerca de 10 minutos sob refluxo, de forma a separar a emulsão. Os ácidos
graxos permanecem na superfície como líquido oleoso. Resfriar até a temperatura ambiente e extrair
com 50 mL de éter de petróleo (faixa de destilação entre 40-60 ºC), evitando agitação vigorosa.
Lavar a fase orgânica com três porções de 5 mL de água e evaporar em banho-maria até secura.
Ressuspender o resíduo obtido com mistura de 2 mL de ácido nítrico e 3 mL de água. Adicionar
cuidadosamente, em pequenas porções, 0,5 g de nitrito de sódio e deixar em repouso à temperatura
ambiente. A camada de ácido graxo se solidifica em 4 horas.

C. Dissolver 0,1 g da amostra em 5 mL de clorofórmio, adicionar 0,1 g de tiocianato de potássio e


0,1 g de nitrato de cobalto (II) e misturar com bastão de vidro. Desenvolve-se coloração azul.

D. A 5 mL da solução da amostra (1:20) adicionar 5 mL de hidróxido de sódio M. Aquecer à


ebulição por alguns minutos, resfriar e acidificar com ácido clorídrico 3 M. A preparação torna-se
fortemente opalescente..

E. A 2 mL da solução da amostra (1:20) adicionar, gota a gota, 0,5 mL de água de bromo SR. O
bromo sofre descoloração (ao contrário do polissorbato 40).

ENSAIOS DE PUREZA

Índice de acidez (5.2.29.7). No máximo 2,0.

Índice de hidroxila (5.2.29.12). 65 a 80. Determinar em 2 g da amostra.

Índice de iodo (5.2.29.10). 18 a 24.

Índice de saponificação (5.2.29.8). 45 a 55. Usar 15 mL de hidróxido de potássio etanólico 0,5 M


SV e diluir com 50 mL de água antes da titulação.

Impurezas redutoras. Dissolver 2 g da amostra em 25 mL de água quente, adicionar 25 mL de


ácido sulfúrico M e 0,1 mL de ferroína SI. Titular com nitrato cérico amoniacal 0,01 M SV,
agitando continuamente até que a coloração mude de vermelha para azul-esverdeada, persistente
por 30 segundos. Realizar ensaio em branco e fazer as correções necessárias. No máximo 5 mL de
nitrato cérico amoniacal 0,01 M SV são gastos.

Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No máximo 0,001% (10 ppm).

Água (5.2.20). Determinar em 1 g da amostra. No máximo 3,0%.

Cinzas sulfatadas (5.2.10). Transferir 2 g da amostra para cadinho de platina ou de sílica, adicionar
0,5 mL de ácido sulfúrico e aquecer em banho-maria por 2 horas. Aquecer cuidadosamente em bico
de gás até carbonização completa. Adicionar à massa carbonizada 2 mL de ácido nítrico e 0,25 mL
de ácido sulfúrico, aquecer cuidadosamente até desenvolvimento de fumaça branca e incinerar a
600 ºC até peso constante. No máximo 0,2%.

TESTE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Contagem do número total de micro-organismos mesófilos aeróbicos (5.5.3.1.2). Cumpre o


teste.

Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). Cumpre o teste.


EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem fechados e protegidos da luz.

ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

CATEGORIA

Agente tensoativo não iônico. Emulsionante, solubilizante e umectante.

PRAZIQUANTEL
Praziquantelum

C19H24N2O2; 312,41
praziquantel; 07321
2-(Cicloexilcarbonil)-1,2,3,6,7,11b-hexaidro-4Hpirazino[2,1-a]isoquinolin-4-ona
[55268-74-1]

Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo, 101,0% de C19H24N2O2 em relação à substância


dessecada.

DESCRIÇÃO

Características físicas. Pó cristalino branco ou quase branco. Apresenta polimorfismo.

Solubilidade. Muito pouco solúvel em água, facilmente solúvel em etanol e cloreto de metileno.

Constantes físico-químicas.
Faixa de fusão (5.2.2): 136ºC a 142ºC.

IDENTIFICAÇÃO

O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da amostra, previamente dessecada, dispersa em


brometo de potássio, apresenta máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e
com as mesmas intensidades relativas daqueles observados no espectro de praziquantel SQR,
preparado de maneira idêntica.

ENSAIOS DE PUREZA

Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido de alta


eficiência (5.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 210 nm; coluna de
250 mm de comprimento e 4 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada
a grupo octadecilsilano (5 µm); fluxo da Fase móvel de 1,0 mL/minuto.

Fase móvel: mistura de água e acetonitrila (55:45). Solução (1): dissolver 40 mg da amostra em
Fase móvel e diluir para 10 mL com o mesmo solvente, obtendo solução a 4 mg/mL.

Solução (2): diluir 1 mL da Solução (1) para 100 mL com Fase móvel. Diluir 5 mL desta solução
para 10 mL com Fase móvel, obtendo solução a 20 µg/mL.

Solução (3): solução de praziquantel SQR a 0,2 mg/mL em Fase móvel.

Solução (4): dissolver 5 mg de 2-benzoil-1,2,3,6,7,11b-hexaidro- 4H-pirazino[2,1-a]isoquinolin-4-


ona (impureza A) SQR em Solução (3) e diluir para 5 mL com o mesmo solvente. Diluir 1 mL desta
solução para 10 mL com Fase móvel, obtendo solução de impureza A e de praziquantel a 20 µg/mL.

Injetar 20 µL da Solução (4). A resolução entre os picos correspondentes à impureza A e ao


praziquantel não é inferior a 3,0.

Procedimento: injetar, separadamente, 20 µL das Soluções (1) e (2), registrar os cromatogramas


por, no mínimo, cinco vezes o tempo de retenção do praziquantel e medir as áreas sob os picos. A
área de qualquer pico obtido no cromatograma com a Solução (1), exceto o pico principal, não é
maior que a área sob o pico principal obtido com a Solução (2) (0,5%). A área de não mais que um
dos picos secundários obtidos no cromatograma com a Solução (1), exceto o pico principal, é maior
que 0,4 vezes a área sob o pico principal obtido com a Solução (2) (0,2%). A soma das áreas de
todos os picos obtidos no cromatograma com a Solução (1), exceto o pico principal, não é maior
que a área sob o pico principal obtido com a Solução (2) (0,5%). Não considerar picos com a área
inferior a 0,1 vezes a área sob o pico principal obtido com a Solução (2) (0,05%).

Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método III. No máximo 0,002% (20 ppm).

Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g da amostra. Dessecar em estufa, a 50 °C, sob
pressão reduzida, por 2 horas. No máximo 0,5%.

Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra. No máximo 0,1%.


TESTE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Contagem do número total de micro-organismos mesófilos aeróbicos (5.5.3.1.2). Cumpre o


teste.

Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). Cumpre o teste.

DOSEAMENTO

Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar


cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 210 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4 mm
de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 µm a
10 µm); fluxo da Fase móvel de 1,5 mL/minuto.

Fase móvel: mistura de água e acetonitrila (40:60).

Amostra: transferir, exatamente, cerca de 45 mg da amostra para balão volumétrico de 25 mL.


Completar o volume com Fase móvel e homogeneizar. Transferir 5 mL desta solução para balão
volumétrico de 50 mL e completar com Fase móvel.

Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada de praziquantel SQR em Fase móvel e
diluir adequadamente com o mesmo solvente, de modo a obter solução a 0,18 mg/mL. Injetar
replicatas de 10 µL da Solução padrão. O fator de cauda não é maior que 1,5. O desvio padrão
relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não é maior que 1,0%.

Procedimento: injetar, separadamente, 10 µL das Soluções padrão e amostra, registrar os


cromatogramas e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C19H24N2O2 na amostra a partir das
respostas obtidas com as Soluções padrão e amostra.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.

ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

CLASSE TERAPÊUTICA

Anti-helmíntico.
PREDNISONA
Prednisonum

C21H26O5; 358,43
prednisona; 07341
17,21-Di-hidroxipregna-1,4-dieno-3,11,20-triona
[53-03-2]

Contém, no mínimo, 97,0% e, no máximo, 103,0% de C21H26O5 em relação à substância dessecada.

DESCRIÇÃO

Características físicas. Pó cristalino, branco ou quase branco, inodoro. Apresenta polimorfismo.

Solubilidade. Muito pouco solúvel em água, pouco solúvel em etanol, clorofórmio, dioxanadioxano
e metanol.

Constantes físico-químicas

Poder rotatório específico (5.2.8): +167° a +175°. Determinar em solução a 0,5% (p/v) em
dioxanadioxano.

IDENTIFICAÇÃO

Os testes de Identificação B. e D. podem ser omitidos se forem realizados os testes A. e C. O teste


de Identificação A. pode ser omitido se forem realizados os testes B., C. e D.

A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da amostra, previamente dessecada, dispersa


em brometo de potássio, apresenta máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos de
onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles observados no espectro de prednisona SQR,
preparado de maneira idêntica. Se os espectros obtidos não forem idênticos, dissolver,
separadamente, prednisona SQR e amostra em acetona e evaporar até secura. Obter novos espectros
com os resíduos.
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa de 200 nm a 400 nm, de solução da
amostra a 0,001% (p/v) em etanol, exibe máximo de absorção em 239 nm, idêntico ao observado no
espectro de solução similar de prednisona SQR. A absorvância em 239 nm é de 0,405 a 0,435.

C. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (5.2.17.1), utilizando placa


de sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de cloreto de metileno, éter etílico, metanol e água
(77:15:8:1,2), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa 5 μL de cada uma das soluções,
recentemente preparadas, descritas a seguir.

Solução (1): solução a 1 mg/mL da amostra em mistura de clorofórmio e metanol (9:1).

Solução (2):solução a 1 mg/mL de prednisona SQR em mistura de clorofórmio e metanol (9:1).

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta
(254 nm). Nebulizar com ácido sulfúrico a 20% (v/v) em etanol. Aquecer a placa a 120 °C por 10
minutos. Resfriar. Examinar sob luz ultravioleta (365 nm). A mancha obtida no cromatograma com
a Solução (1) corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida com a Solução (2).

D. Dissolver cerca de 6 mg da amostra em 2 mL de ácido sulfúrico concentrado. Deixar em repouso


por cinco minutos. Desenvolve-se coloração alaranjada. Verter a solução, gota a gota e sob
agitação, em 10 mL de água. A cor muda para amarelo e, gradativamente, para verde-azulado.

ENSAIOS DE PUREZA

Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido de alta


eficiência (5.2.17.4).
Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de
comprimento e 4,0 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo
octadecilsilano (5 μm), mantida a temperatura de 45 °C; fluxo da Fase móvel de 2,5 mL/ minuto.

Solução (1): dissolver 25 mg da amostra em metanol e diluir para 10 mL com o mesmo solvente.

Solução (2): dissolver 2 mg de prednisona SQR e 2 mg de prednisolona SQR em metanol e diluir


para 100 mL com o mesmo solvente.

Solução (3): diluir 1 mL da Solução (1) para 100 mL com metanol.

Eluente A: em um balão volumétrico de 1 000 mL, adicionar 100 mL de acetonitrila com 200 mL
de metanol e 650 mL de água. Homogeneizar. Ajustar o volume para 1 000 mL com água e misturar
novamente.

Eluente B: acetonitrila.

Gradiente da Fase móvel: adotar o sistema de gradiente descrito na tabela a seguir:


Equilibrar a coluna por 30 minutos com a o Eluente B, em fluxo de 2,5 mL/minuto e, em seguida,
com Eluente A, por 5 minutos. Proceder nas condições descritas de 40 a 52 minutos. Ajustar a
sensibilidade do sistema para que a altura do pico principal do cromatograma obtido com 20 μL da
Solução (3) não seja menor que 50 por cento do total da escala completa. Injetar 20 μL da Solução
(2). Os tempos de retenção são cerca de 19 minutos para a prednisona e 23 minutos para a
prednisolona. A resolução entre prednisona e prednisolona não é menor que 2,7; se necessário,
ajustar a concentração de acetonitrila no Eluente A.

Procedimento: Injetar, separadamente, 20 μL de metanol como branco, 20 μL da Solução (1) e 20


μL da Solução (3). No cromatograma obtido com a Solução (1), a área de nenhum pico, exceto a
área sob o pico principal, não é maior que 0,25 vezes a área sob o pico principal do cromatograma
obtido com a Solução (3) (0,25%).; A soma das áreas de todos os picos, exceto a do pico principal,
não é maior que 0,75 vezes a área sob o pico principal com o cromatograma obtido com a Solução
(3) (0,75%). Descartar qualquer pico obtido na corrida do branco e qualquer pico com área menor
que 0,05 vezes a área sob o pico principal do cromatograma obtido com a Solução (3).

Água (5.2.20.1). No máximo 1,0% para a substância anidra e 5,0% para a substância monoidratada.

Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 0,5 g da amostra. Dessecar em estufa a 105 ºC. No
máximo 1,0%.

Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 0,1 g de amostra. No máximo 0,5%.

TESTE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Contagem do número total de micro-organismos mesófilos aeróbicos (5.5.3.1.2). Cumpre o


teste.

Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). Cumpre o teste.

DOSEAMENTO

Proceder conforme descrito em Cromatografia a líquido de alta eficiência (5.2.17.4). Utilizar


cromatógrafo provido de detector de ultravioleta a 240 nm; coluna de 250 mm de comprimento e
4,0 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5
μm), mantida à temperatura ambiente; fluxo da Fase móvel de 1,0 mL/minuto.
Fase Móvel: mistura de água, tetraidrofurano e metanol (69:25:6,2).

Solução de padrão interno: dissolver quantidade exatamente pesada de acetanilida em 33 mL de


metanol. Completar o volume para 100 mL com água purificada, de modo a obter uma solução a
110 μg/mL.

Solução amostra: dissolver quantidade exatamente pesada da amostra em 33 mL de metanol.


Completar o volume para 100 mL com água purificada de modo a obter uma solução a 0,2 mg/mL.
Transferir 5 mL dessa solução e 5 mL da Solução padrão interno para balão volumétrico de 50 mL.
Completar o volume com mistura de metanol e água (1:2) e homogeneizar, obtendo uma solução de
prednisona a 20 µg/mL.

Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada de prednisona SQR em 33 mL de


metanol. Completar o volume para 100 mL com água purificada, de modo a obter uma solução a 0,2
mg/mL. Transferir 5 mL desta solução e 5 mL da Solução de padrão interno para balão volumétrico
de 50 mL. Completar o volume com mistura de metanol e água (1:2) e homogeneizar, obtendo uma
solução de prednisona a 20 µg/mL.

Injetar replicatas de 20 μL da Solução de padrão interno. A resolução entre prednisona e acetanilida


não é menor que 3,0. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não é
maior que 2,0%

Procedimento: injetar, separadamente, 20 μL das Solução Soluções padrão e Solução amostra,


registrar os cromatogramas e medir as áreas sob os picos. Calcular o teor de C21H26O5 na amostra, a
partir das respostas obtidas com a Solução padrão e a Solução amostra.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.

ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

CLASSE TERAPÊUTICA

Anti-inflamatório esteroide.
PROGESTERONA
Progesteronum

C21H30O2; 314,46
progesterona; 07413
Pregn-4-eno-3,20-diona
[57-83-0]

Contém, no mínimo, 97,0% e, no máximo, 103,0% de C21H30O2, em relação à substância dessecada.

DESCRIÇÃO

Características físicas. Pó cristalino branco ou ligeiramente amarelado, inodoro e insípido. Estável


ao ar.

Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, solúvel em etanol, acetona e dioxanadioxano, pouco


solúvel em óleos vegetais.

Constantes físico-químicas.

Faixa de fusão (5.2.2): 126 °C a 131 °C. Apresenta um polimorfo com ponto de fusão em torno de
121 °C.

Poder rotatório específico (5.2.8): +175° a +183°, em relação à substância dessecada. Determinar
em solução a 2,0% (p/v) em dioxanadioxano.

IDENTIFICAÇÃO

A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da amostra, previamente dessecada, dispersa


em brometo de potássio, apresenta máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos de
onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles observados no espectro de progesterona
SQR, preparado de maneira idêntica.
B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa de 200 nm a 400 nm, de solução a
0,001% (p/v) em etanol, exibe máximos e mínimos nos mesmos comprimentos de onda observados
no espectro de solução similar de progesterona SQR.

ENSAIOS DE PUREZA

Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada


(5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de clorofórmio e acetato de etila
(2:1), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 10 μL de cada uma das soluções,
recentemente preparadas, descritas a seguir.

Solução (1): dissolver 0,1 g da amostra em etanol e completar para 10 mL com o mesmo solvente.

Solução (2): diluir 1 mL da Solução (1) para 100 mL de etanol.

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta
(254 nm). Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com a Solução (1), diferente da
mancha principal, não é mais intensa que aquela obtida com a Solução (2) (1%).

Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 0,5 g da amostra. Dessecar em estufa a 105 °C, por 2
horas. No máximo 0,5%.

Cinzas sulfatadas (5.2.10). No máximo 0,1%.

TESTE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Contagem do número total de micro-organismos mesófilos aeróbicos (5.5.3.1.2). Cumpre o


teste.

Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). Cumpre o teste.

DOSEAMENTO

Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no ultravioleta (5.2.14). Transferir,


exatamente, cerca de 20 mg da amostra para balão volumétrico de 100 mL, dissolver e completar o
volume com etanol. Diluir, sucessivamente, com o mesmo solvente, até concentração de 0,001%
(p/v). Preparar solução padrão na mesma concentração, utilizando o mesmo solvente. Medir as
absorvâncias das soluções resultantes em 240 nm, utilizando etanol para ajuste do zero. Calcular o
teor de C21H30O2 na amostra a partir das leituras obtidas.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.

ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.


CLASSE TERAPÊUTICA

Progestagênio.

PROPILPARABENO
Propylis parahydroxybenzoas

C10H12O3; 180,20
propilparabeno; 07461
Éster propílico do ácido 4-hidroxibenzoico
[94-13-3]

Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo 102,0% de C10H12O3.

DESCRIÇÃO

Características físicas. Pó branco e cristalino.

Solubilidade. Muito pouco solúvel em água, facilmente solúvel em metanol, etanol e éter etílico.

Constantes físico-químicas.

Faixa de fusão (5.2.2): 96,0 ºC a 99,0 °C.

IDENTIFICAÇÃO

A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da amostra, dispersa em brometo de potássio,


apresenta máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas
intensidades relativas daqueles observados no espectro de propilparabeno SQR, preparado de
maneira idêntica.

B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa de 230 nm a 280 nm, de solução a


0,0005% (p/v) em etanol, exibe máximo em 258 nm. A absorvância em 258 nm é de 0,440 a 0,475.
ENSAIOS DE PUREZA

Aspecto da solução. A solução a 10% (p/v) em etanol é límpida (5.2.25) e incolor (5.2.12).

Acidez. A 2 mL da solução descrita em Aspecto da solução, adicionar 3 mL de etanol, 5 mL de


água isenta de dióxido de carbono e 0,1 mL de verde de bromocresol SI. No máximo 0,1 mL de
hidróxido de sódio 0,1 M é gasto para promover a viragem do indicador.

Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada


(5.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, como suporte, e ácido fórmico anidro, acetato de etila e
cloreto de metileno (2:10:88), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 5 µL de cada uma
das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.

Solução (1): dissolver 0,1 g da amostra em metanol e diluir com o mesmo solvente para 5 mL.

Solução (2): diluir 1 mL da Solução (1) para 100 mL com metanol.

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar sob corrente de ar quente e examinar
sob luz ultravioleta (254 nm). Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com a Solução
(1), diferente da principal, não é mais intensa que aquela obtida com a Solução (2) (1,0%).

Cinzas Sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g da amostra. No máximo 0,1%.

TESTE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Contagem do número total de micro-organismos mesófilos aeróbicos (5.5.3.1.2). Cumpre o


teste.

Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). Cumpre o teste.

DOSEAMENTO

Pesar, exatamente, cerca de 1 g de amostra, transferir para erlenmeyer provido de rolha esmerilhada
e adicionar 20 mL de hidróxido de sódio M SV. Adaptar um condensador de refluxo e aquecer a 70
°C por 1 hora. Resfriar a à temperatura ambiente. Titular o excesso de hidróxido de sódio M SV
com ácido sulfúrico 0,5 M SV. Determinar o ponto final potenciometricamente, continuando a
titulação até o segundo ponto de inflexão. Realizar ensaio em branco e fazer as correções
necessárias. Cada mL de hidróxido de sódio M SV equivale a 180,200 mg de C10H12O3.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem fechados.

ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.

CATEGORIA

Conservante.

PROPIONATO DE TESTOSTERONA
Testosteroni propinas

C22H32O3; 344,49
propionato de testosterona; 08458
(17β)-17-(1-Oxopropoxi)androst-4-en-3-ona
[57-85-2]

Contém, no mínimo, 97,0% e, no máximo, 103,0% de C22H32O3, em relação à substância dessecada.

DESCRIÇÃO

Características físicas. Pó branco ou quase branco, ou cristais incolores.

Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, facilmente solúvel em acetona e etanol, solúvel em


óleos vegetais.

Constantes físico-químicas.

Faixa de fusão (5.2.2): 118 °C a 123 °C.

Poder rotatório específico (5.2.8): +83° a +90°, em relação à substância dessecada. Determinar em
solução a 1% (p/v) em etanol absoluto.
IDENTIFICAÇÃO

A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da amostra, previamente dessecada, dispersa


em brometo de potássio, apresenta máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos de
onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles observados no espectro de propionato de
testosterona SQR, preparado de maneira idêntica.

B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa de 200 nm a 400 nm, de solução a


0,001% (p/v) em etanol, exibe máximos e mínimos somente nos mesmos comprimentos de onda de
solução similar de propionato de testosterona SQR. Os valores de absorvância medidos em 241 nm
não diferem mais de que 3,0%.

ENSAIOS DE PUREZA

Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em Cromatografi a em camada delgada


(5.2.17.1), utilizando sílica-gel HF254, como suporte, e mistura de clorofórmio e dietilamina (19:1),
como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 10 μL de cada uma das soluções, recentemente
preparadas, descritas a seguir.

Solução (1): dissolver 40 mg da amostra em 2 mL de etanol.

Solução (2): diluir 1 mL da Solução (1) para 100 mL com etanol.

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta
(254 nm). Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com a Solução (1), diferente da
mancha principal, não é mais intensa que aquela obtida com a Solução (2) (1%).

Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 0,5 g da amostra. Dessecar em estufa a 105 °C, por 2
horas. No máximo 0,5%.

TESTE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Contagem do número total de micro-organismos mesófilos aeróbicos (5.5.3.1.2). Cumpre o


teste.

Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). Cumpre o teste.

DOSEAMENTO

Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar,


exatamente, cerca de 25 mg da amostra e dissolver em etanol absoluto. Completar o volume para
250 mL com o mesmo solvente. Diluir 10 mL da solução para 100 mL com etanol absoluto, de
modo a obter solução a 0,001% (p/v). Preparar solução padrão na mesma concentração, utilizando o
mesmo solvente. Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 240 nm, utilizando etanol
absoluto para ajuste do zero. Calcular o teor de C22H32O3 na amostra a partir das leituras obtidas.
Alternativamente, realizar os cálculos considerando A(1%, 1 cm) = 490, em 240 nm, em etanol
absoluto.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.

ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

CLASSE TERAPÊUTICA

Hormônio androgênico.

Você também pode gostar