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CDU: 657
ISBN 978-85-7528-?????
Este livro tem como objetivo apresentar a você alguns princípios sobre contanilidade
considerando uma abordagem inicial com fundamentos, conceitos, princípios e todo
conteúdo necessário para compreender a dimensão do tema e sua importância no
contexto empresarial, foi um trabalho árduo desenvolvido com o apoio importante
do contador Hildo Jardim Alegria FIlho. O Capítulo 1 aborda o conceito, objeto e
objetivos sobre contabilidade identificando o que são Bens, Direitos e Obrigações.
No Capítulo 2, serão abordadas as mutações do patrimônio e seus impactos na
situação líquida. Relembramos a importância da utilização de ferramentas básicas
para o desenvolvimento da avaliação patrimonial como escolha do inventário
permanente ou anual, assim como a definição do melhor método para avaliação
do estoque se CMP, PEPS ou UEPS e qual a diferença de cada método.
O Capítulo 4 trata da criação do plano de contas, a classificação de débitos e créditos
e, como isso, se integra ao plano de contas, já o Capítulo 5 retrata as variações
patrimoniais, definindo a diferença entre atos e fatos administrativos e instigando
a entender a diferença entre análise horizontal e análise vertical e, como isso,
influencia a tomada de decisão empresarial. O Capítulo 6 trata de depreciação,
amortização e exaustão, conceitos, diferenças, aplicações, legislação e tudo que
envolve esses conceitos.
Continuando, a partir do Capítulo 7, será retratado a quesão dos princípios e
regimes contábeis, oconceito de cada um deles, suas diferenças entre si e o impacto
deles no dia a dia da empresa. O Capítulo 8 vai abordar os livros contábeis e
fiscais, quais o tipos, prazos, aplicações e utilização dos mesmos junto a tudo que
estudamos anteriormente; e no 9 é abordado a forma de escrituração contábil seja
pelo método de partidas simples ou pelo método de partidas dobradas.
Por fim, o Capítulo 10 trata da demonstração, todas as formas de demonstrações
utilizadas, conceituado e ensinando sobre o DRE – Demonstracão do Resultado do
Exercício, BP – Balanço Patrimonial, DFC – Demonstração do Fluxo de Caixa, entre
outras demonstrações de suma importância no contexto contábil. Desenvolvemos
esse trabalho com objetivo principal de proporcionar a você uma visão geral sobre
contabilidade de uma forma simples e objetiva que permita ao leitor aplicar de
forma prática os conceitos aqui desenvolvidos.
SOBRE O AUTOR
Introdução
Ao iniciar um estudo sobre contabilidade, é de fundamental importância, nos
debruçar em conceitos básicos, pois eles são a chave para um entendimento global
da ciência contábil, e serão norteadores da vida profissional dos diversos usuários
em relação aos processos e produtos oriundos da contabilidade.
No Brasil, a contabilidade passou recentemente por um processo de harmonização
das normas nacionais com as Normas Internacionais de Contabilidade, e tal
processo é respeitado e foi levado em consideração, durante a construção desse
material.
Acompanhe-nos em conceitos iniciais dessa jornada e aplique os conhecimento
porventura aqui obtidos de forma prática, qualquer dúvida estamos à disposição.
Bons Estudos!
Importante: vamos relembrar que ciência é uma palavra que deriva do termo latino
“scientia” cujo significado era conhecimento ou saber. Atualmente, se designa
por ciência todo o conhecimento adquirido por meio do estudo ou da prática,
baseado em princípios certos.
12
A escolha desse conceito para abrir essa seção não foi por acaso, dentro dele, há
ULBRA – Educação a Distância
1.2 Objetivo
De acordo com Zappa Hoog, verifica-se que a contabilidade é multi facetada e tem,
como objetivo, o registro da movimentação e distribuição da riqueza, (expressão
utilizada para denominar um conjunto de bens) fazendo com que os mesmos
estejam demonstrados e valorizados dentro de práticas contábeis adotadas no
Brasil (2010).
Há também autores que preferem sintetizar o objetivo como o controle do
patrimônio e suas variações; cabe destacar que, independentemente do conceito
a ser definido com objetivo da contabilidade, temos alguns conceitos chave, são
eles, controle (que no primeiro conceito também é pormenorizado em registro da
movimentação) e patrimônio (no primeiro conceito, riqueza).
1.2.1 Objeto
Se revisarmos o conceito de contabilidade, do objetivo da contabilidade, chegaremos
a uma palavra em comum muito citada nesse texto. Patrimônio. A contabilidade
13
Patrimônio
ULBRA – Educação a Distância
Leitura Recomendada:
Recomendo fortemente o acesso ao site do CPC para que você vá se familiarizando
com os termos e expressões contábeis. www.cpc.org.br
Exercícios de fixação
1) Dentro do contexto visto anteriormente, aprendemos muitos conceitos e termos
novos, entre eles descobrimos que o Objeto da Contabilidade é:
a) O Balanço Patrimonial
b) A Escrituração
c) O Patrimônio
d) Registrar os Fatos Administrativos
Gabarito:
1) c; 2) b; 3) c; 4) b; 5) b.
2 ESTUDOS DAS MUTAÇÕES
DO PATRIMÔNIO
Introdução
Já que entendemos qual é o objeto de estudos da contabilidade, temos que entender
alguns comportamentos básicos da estática patrimonial, e para isso vamos adquirir
alguns conhecimentos do comportamento do patrimônio, bem como o lugar em
que é registrado.
2.1 O Gráfico T
O gráfico em T, quando é utilizado para representar a situação patrimonial de
uma empresa, é chamado de Balanço Patrimonial, o nome, é claro, faz menção
ao objeto balança.
Agora, imagine que essa balança tenha os dois pratos em equilíbrios, para que isso
ocorra, é necessário que os dois pratos tenham o mesmo peso, e essa é a logica do
Balanço Patrimonial, os dois lados (Ativo e Passivo) devem estar em igualdade,
ou seja, devem ter o mesmo peso.
Veja essa ilustração representada na Figura 1:
Ativo Passivo
Como vimos, Situação Líquida é a diferença entre ativo e passivo, que também
pode ser chamada de Patrimônio Líquido.
SL = A – P
Onde:
SL = Situação Líquida
A = Ativo
P = Passivo
Também sabemos que os direitos, bens e obrigações que compõem o patrimônio
devem ser avaliados em moeda (recordam-se do aspecto quantitativo?).
Agora, chegou a hora de vermos na prática como funcionam as Situações
Líquidas:
Balanço Patrimonial
Ativo Passivo
Bens Obrigações
Ativo Passivo
Bens............................................90 Obrigações..................................100
Total..........................................150 Total.............................................150
Percebe-se que a diferença entre Ativo (150) e Obrigações (100) é a Situação Líquida
(50) e está à esquerda, “dando equilíbrio” para a balança. Essa situação patrimonial
é também referida da seguinte maneira:
• Situação Líquida Positiva
• Situação Líquida Ativa
• Situação Líquida Superavitária
• A = P + SL
• P = A – SL
• SL = A – P
Ativo Passivo
Bens............................................90 Obrigações..................................170
Total..........................................150 Total.............................................150
Dessa vez, temos uma situação líquida negativa que está representada com o (-) e
número grifado com sinal de negativo.
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Ativo Passivo
Bens............................................90 Obrigações..................................150
Total..........................................150 Total.............................................150
Ativo Passivo
Bens............................................90 Obrigações...................................0,0
Total..........................................150 Total.............................................150
Ativo Passivo
Bens.................................................0 Obrigações...................................150
Total.................................................0 Total.................................................0
Cabe aqui um destaque, observe que Ativo e Passivo Poderão ser igual ou maior
que zero, entretanto a Situação Líquida poder ser menor, igual ou maior que zero.
Apesar de que, para fins didáticos, Situação Líquida ser sinônimo de Patrimônio
Líquido, na elaboração de um Balanço Patrimonial, de acordo com a Lei 6.404/76,
o termo correto é Patrimônio Líquido.
A equação fundamental do patrimônio é a que evidencia o patrimônio em situação
normal, ou seja, em Situação Líquida Positiva.
Balanço Patrimonial
Ativo Passivo
Caixa......................................80.000,00 Capital..............................80.000,00
22
Balanço Patrimonial
Ativo Passivo
Caixa.................................32.000,00 Capital................................80.000,00
Estoque ............................20.000,00
Móveis.................................3.000,00
Veículos............................25.000,00
TOTAL..............................80.000,00 TOTAL..............................80.000,00
Balanço Patrimonial
Ativo Passivo
Caixa.................................32.000,00 Duplicatas a Pagar............30.000,00
Estoque.............................50.000,00 Capital................................80.000,00
Móveis.................................3.000,00
Veículos............................25.000,00
TOTAL.............................110.000,00 TOTAL.............................110.000,00
Balanço Patrimonial
Ativo Passivo
Caixa.................................32.000,00 Duplicatas a Pagar............30.000,00
Estoque.............................50.000,00 Notas Promissórias.........100.0000,00
Móveis.................................3.000,00 Capital................................80.000,00
Veículos............................25.000,00
Imóveis............................100.000,00
TOTAL.............................210.000,00 TOTAL.............................210.000,00
23
Exercícios de fixação
1) O gráfico em T, utilizado para representar a situação patrimonial, denomina-se:
a) Balança
b) Balanço
c) Ativo e Passivo
d) Balanço Patrimonial
Gabarito:
1) d; 2) b; 3) c; 4) d; 5) d.
3 AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
Introdução
Nessa parte, vamos apresentar alguns conceitos básicos, que são de extrema
importância, já que, dentro do patrimônio da entidade, para os direitos que a
entidade possui, existem controles contábeis e extracontábeis que garantem a correta
manutenção dos mesmos e, consequentemente, a sua correta contabilização.
Entretanto, existem alguns bens que toda empresa possui, que seu controle e
entendimento pela contabilidade requerem que sejam apresentados alguns outros
conceitos.
Tal como os estoques que requerem dois tipos de controles para suas avaliações e
mensurações pela contabilidade.
Reeve (2009), afirma que o controle de estoque deve ser efetuado tão logo quanto
recebido, o uso de um sistema de estoque para as mercadorias também fornece
um eficiente controle sobre o estoque. O valor de cada tipo de mercadoria também
deve estar prontamente disponível em um livro razão de estoque, este podendo
auxiliar na manutenção das quantidades em níveis apropriados.
Visando garantir a precisão do valor do estoque registrado no balanço patrimonial,
uma empresa deve realizar uma contagem física, um inventário, que, segundo
Lopes de Sá (1995), é um levantamento ordenado dos itens patrimoniais, e este
normalmente realizado ao final do exercício.
Iudícibus (2005), explica que há dois tipos de inventário, sendo eles:
• Inventário Periódico: quando efetuamos as vendas sem um controle
concomitante de nosso estoque e, portanto, sem controlar o Custo das
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No inventário permanente, que será estudado mais a fundo nesse capítulo, pode-se
utilizar uma ficha de controle para se conhecer o saldo em Estoque; no inventário
periódico só é possível obter tal saldo com a contagem física.
Vejamos um exemplo de controle de estoque na seguinte situação hipotética.
1/06/2013 – Estoque Inicial de Ventiladores R$10.000,00 (10 unidades a R$
1.000,00)
2/06/2013 – Venda de 6 ventiladores por R$ 8.000,00
3/06/2013 – Compra de 4 ventiladores por R$ 1.000,00
3/06/2013 – Venda de 6 ventiladores por R$ 8.500,00
Para isso, existem 3 outros tipos de avaliações de estoques que ajudam na gestão
Item: 127B
4/01/2013 Venda 70
10/01/2013 Compra 80 21
22/01/2013 Venda 40
28/01/2013 Venda 20
Iudícibus (1998) nos explica que, quando usamos o PEPS, estamos dando baixa
ULBRA – Educação a Distância
Inventário Periódico
Fora o inventário permanente que já falamos acima, também existe a possibilidade
da entidade realizar, de acordo com Iudícibus (2005), o inventário periódico, que
ocorre quando não ocorre o inventário contínuo e tampouco do CMV, e para isso
é necessário fazer uma dedução.
CMV = Total das Mercadorias Disponíveis para Venda – Estoque Final
Podemos depurar essa fórmula com algumas inclusões nesse conceito.
CMV = EI + C – EF
Onde:
CMV = Custo da Mercadoria Vendida
EI = Estoque Inicial
C = Compras
EF = Estoque Final
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CMV 2.630,00
EI 2.000,00
C 3880
EF 3.250,00
Exercícios de fixação
1) Ao atribuir as mercadorias estocadas aos custos mais recentes, a empresa estará
adotando o critério de:
a) UEPS
b) Custo Médio
c) PEPS
d) Preço específico
3) O método não permitido pela Receita Federal do Brasil, de acordo com Ribeiro
(2005), é:
a) Custo Médio
b) Preço Específico
c) PEPS
d) UEPS
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basear obrigatoriamente:
a) na propriedade
b) na posse
c) na ficha de estoque
d) no preço médio
5) Existem ao todo três tipos de inventários, sendo que ambos são importantes no
conceito de controle de estoques, mas cada um é utilizado para uma finalidade
diferente. Pensando nisso, o tipo de inventário realizado somente no final do
exercício é o:
a) Inventário permanente
b) PEPS
c) UEPS
d) Inventário Periódico
Gabarito:
1) a; 2) d; 3) d; 4) a; 5) d.
4 PLANO DE CONTAS
Introdução
Neste capítulo, veremos mais um conceito básico na contabilidade, e ao mesmo
tempo um conceito muito importante, o conceito de conta para que nosso objetivo
seja atingido, e entendermos o que é, como funciona e para que serve um plano
de contas.
4.1 Contas
Vamos pensar de maneira cotidiana e corriqueira o que significa a palavra. Você
poderá responder das seguintes maneiras:
• Uma operação de matemática
• Aquelas contas de água, de telefone, de cartão de crédito
• A conta corrente do banco
E todas estão corretas!
Agora, no meio contábil, conta, segundo Ribeiro (2010), é o nome técnico
que identifica um componente patrimonial (Bens, Direitos, Obrigação, ou
Patrimônio Líquido e receitas e despesas). No Capítulo 2, acompanhamos
a formação do patrimônio após cada operação, e, logo em seguida, para fins
didáticos, levantamos um balanço; na prática, devido a muitos lançamentos e
muitas operações, é impossível tal situação. Então é por meio das contas que a
contabilidade consegue desempenhar seu papel de registrar e controlar todos os
acontecimentos responsáveis pela gestão do patrimônio.
Lopes de Sá (1998) nos explica ainda que, para exprimir de forma clara e sintética, o
OBJETO de uma conta, ou seja, a natureza dos fenômenos que ela reúne, adota-se
um título, que é, portanto, a palavra ou designação que da nome a uma conta.
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Exemplo:
ULBRA – Educação a Distância
• Caixa (Dinheiro)
• Conta Corrente (Bancos)
• Aplicações (Bancos)
• Estoques do Produto A
• Seguros a Pagar
• Impostos a Pagar
As contas, segue explicando o autor, devem sempre evidenciar as relações entre
os fatos porque elas são sempre examinadas e estudas em função de outros
acontecimentos; como exemplo, o pagamento de uma nota fiscal de compra de
mercadoria pode ser explicado da seguinte forma:
Causa: (o que possibilitou o acontecimento, ou seja, a origem) dinheiro que a
empresa possuía em seus cofres.
Efeito: (o que resultou da operação, ou ainda, a consequência do fato) a compra
ou a estocagem.
As contas são classificadas em dois tipos, as contas patrimoniais e contas de
resultados. Vejamos as características de cada um desses tipos.
Contas Patrimoniais: Ribeiro (2010) explica que são as contas que representam
os componentes do patrimônio (representantes dos bens e direitos), dividem-se
em ativas (Bens e direitos) e passivas (obrigações e patrimônio líquido). Vejamos
o diagrama descrito no Quadro 1:
Balanço Patrimonial
Ativo Passivo
Bens Obrigações
Caixa Fornecedores
Direitos Capital
Clientes a Receber
CONTAS
DÉBITO CRÉDITO
crédito.
Contas Patrimoniais
Contas de Resultado
DÉBITO CRÉDITO
Código Nome
2 PASSIVO
2.1 PASSIVO CIRCULANTE
2.1.01 Fornecedores
2.1.02 Duplicatas a Pagar
2.1.03 FGTS a Recolher
2.1.04 Salários a Pagar
Código Nome
3 RECEITAS
3.1 RECEITAS OPERACIONAIS
3.1.01 Aluguéis Ativos
3.1.02 Descontos Obtidos
3.1.03 Juros Ativos
3.1.04 Receitas de Serviços
3.1.05 Receitas Eventuais
4 DESPESAS
4.1 DESPESAS OPERACIONAIS
4.1.01 Água e Esgoto
4.1.02 Aluguéis
4.1.03 Combustíveis
4.1.04 Descontos Concedidos
4.1.05 Contribuições Previdenciárias
41
(c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço;
ULBRA – Educação a Distância
ou
(d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo
durante pelo menos doze meses após a data do balanço.
Tal como no ativo, o pronunciamento também afirma sobre o que não se encaixar
nessas definições será classificado como Passivo Não circulante.
Exercícios de fixação
1) Dentro do conceito de Contabilidade, aprendemos sobre débitos e créditos
entre outras nomenclaturas importantes, uma que é base para nosso estudo é
a “conta” que pode ser conceituada como:
a) o nome técnico que identifica um ou mais componentes
patrimoniais;
b) o nome técnico que identifica um componente do patrimônio líquido,
uma despesa, uma receita;
c) o nome técnico que identifica um componente patrimonial (bem, direito,
obrigação, patrimônio líquido) ou um componente de resultado (receita
ou despesa);
d) NDA.
Gabarito:
1) c; 2) a; 3) c; 4) d; 5) b.
5 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
Introdução
Percebam que esse livro é uma soma de conceitos e que estes têm sempre uma
interligação entre um capítulo e outro, fazendo assim uma legítima construção
contábil.
Após conhecermos as contas, e o plano de contas. É hora de entendermos as
variações que ocorrem no patrimônio, vamos falar de Atos e Fatos Administrativos
e Análise Vertical e Horizontal, quatro ferramentas que instrumentalizam o
entendimento contábil e a análise contábil.
contra riscos contra incêndio roubo etc., trata-se de se ter relevância, pois uma vez
ocorrendo o sinistro, a empresa será ressarcida.
Ativo Passivo
Esse fato terá como consequências o aumento da conta caixa em R$ 500,00 pela
entrada do dinheiro e diminuirá a conta Duplicatas a Receber em também R$ 500,00,
tendo em vista que o cliente quitou sua dívida com a empresa.
O Direito (Duplicatas a Receber) deixa de existir, provocando um aumento e
diminuição de igual valor entre elementos do Ativo, o Balanço Patrimonial fica
assim após o Fato ”A”.
Balanço Patrimonial de Conquilha S/A
Ativo Passivo
Caixa.................................1.500,00 Salários a Pagar............. 300,00
Imóveis.............................2.800,00 Patrimônio Líquido
Capital................................3.200,00
Lucros Acumulados..............800,00
TOTAL.............................4.300,00 TOTAL............................. 4.300,00
Percebam que, como o fato foi permutativo entre elementos do ativo, não há razão
para alterar o valor do Patrimônio Líquido.
Percebam que tanto em uma como em outra conta a referida importância também
ULBRA – Educação a Distância
Vejam que o ativo aumentou R$ 700,00 indo de R$ 4.300,00 para R$ 5.000,00 com a
inclusão da conta Móveis e Utensílios; tendo em vista que a compra foi efetuada a prazo,
o Passivo também aumentou em R$ 700,00 pela inclusão da conta Duplicatas a Pagar.
Vejam que houve diminuição tanto no Ativo quanto no Passivo. Entretanto, não
Vejamos que houve uma diminuição no caixa pelo pagamento da despesa telefônica
que sai de R$ 1.000,00 para R$ 900,00. A despesa com o uso telefônico provocou
uma diminuição no Patrimônio Líquido, no mesmo valor que saiu de R$ 800,00
para R$ 700,00.
Toda a despesa provoca redução nos lucros, enquanto toda receita causa aumento
nos lucros, é dessa forma que as despesas e receitas provocam variações no
Patrimônio Líquido.
50
Exercícios de fixação
1) Os eventos que ocorrem no dia a dia das entidades e que não provocam
modificações no patrimônio são chamados de:
a) Atos Administrativos
b) Fatos Administrativos
c) Fatos Permutativos
d) Fatos Modificativos
3) Os eventos que ocorrem no dia a dia das empresas e que provocam modificações
4) Os eventos que ocorrem no dia a dia das empresas e que provocam modificações
para mais ou para menos no Patrimônio Líquido são denominados.
a) Atos Administrativos
b) Fatos permutativos, qualitativos ou compensativos
c) Fatos Modificativos
d) Fatos Mistos
5) Os Eventos que ocorrem no dia a dia das entidades provocando alterações entre
elementos do Ativo e do Passivo ou entre ambos ao mesmo tempo, interferindo
no Patrimônio Líquido, denominam-se:
a) Atos Administrativos
b) Fatos Permutativos
c) Fatos Modificativos
d) Fatos Mistos
Gabarito:
1) a; 2) c; 3) c; 4) d; 5) d.
6 DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO
E EXAUSTÃO
Introdução
Com exceção de terrenos e de alguns outros itens, os elementos que integram o
Ativo Imobilizado tem um período de vida útil limitado, dessa forma, o custo de
tais ativos devem ser apropriados, ao resultado, durante os anos beneficiados pelo
uso desse bem.
É sobre a perda desse valor do Ativo Imobilizado que esse capítulo vai tratar,
bem como sua importância econômica e suas características na gestão contábil
dos bens.
6.1 Depreciação
O artigo 183 da Lei 6.404/76 diz que depreciação corresponde à perda do valor dos
direitos que tem por objetos bens físicos sujeitos a desgastes ou perda de utilidade
por uso, ação da natureza ou obsolescência.
Ribeiro (2010) nos fala que depreciar, consiste em considerar despesa ou custo do
período uma parte do valor gasto na compra dos bens de uso da empresa.
Quando a empresa adquire bens de consumos duráveis, que serão utilizados pela
empresa para desenvolver suas atividades operacionais, tais bens serão depreciados
ao longo dos anos de vida útil estimado para esse bem, permitindo assim que o
valor gasto na sua compra seja distribuído proporcionalmente, compondo o custo
ou o valor das despesas dos exercícios durante os quais esse bem foi utilizado.
Até 2008, as regras para depreciação eram definidas pela Receita Federal do Brasil,
agora o que prevalece para determinar as quotas de depreciação é o prazo de vida
útil econômica do bem.
58
Como já dito no artigo 183 da Lei 6404/76, as causas da depreciação são Desgaste
ULBRA – Educação a Distância
pelo Uso, Ação da Natureza, ou Obsolescência. Vamos estudar uma a uma com a
ajuda de Ribeiro (2010):
• Desgaste pelo Uso: após entrar em operação, os bens adquiridos se desgastam,
comprometendo e enfraquecendo a capacidade operativa. Podemos citar, como
exemplo, um carro, quando utilizado diariamente, no final de 5 anos, não terá
o mesmo rendimento quando era novo.
• Ação da Natureza: todo bem exposto às variações climáticas (frio, vento, calor,
chuva...) sofrem desgastes e também enfraquecendo a capacidade produtiva,
novamente o exemplo de um automóvel que, quando usado em uma praia,
tem mais problemas decorrentes de maresias.
• Obsolescência: consequência da evolução tecnológica, os bens tornam-se
ultrapassados e caem em desuso para dar lugar aos novos, de modelos mais
recentes.
O Pronunciamento 27 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis agrega ainda
a esses conceitos iniciais o seguinte, “cada componente de um item do ativo
imobilizado com custo significativo em relação ao custo total do item deve ser
depreciado separadamente (2009, p. 12)”. Ou seja, o que o CPC quer nos dizer é
que o controle dos bens a serem depreciados podem ser por classes e, em alguns
casos, individualizados por bens.
O item 48 do CPC 27, também nos alerta ao destino da depreciação, que deve ser
reconhecido no resultado ou, em alguns casos mais específicos, no valor contábil
de outro ativo.
Retornando ao artigo 183 da lei 6404/76, há o inciso 3, que afirma que os valores
registrados no ativo imobilizado devem ser revisados periodicamente a fim de que
sejam ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica
estimada do bem e para cálculo da depreciação; tal recomendação legal também
é reforçada pelo item 51 do CPC 27, e aqui se abre uma discussão entre as práticas
societárias e as práticas fiscais, que até o momento são divergentes, exigindo uma
postura para o ativo da administração da entidade ao escolher um critério contábil
a adotar.
Edifícios 4% 25
Instalações 10% 10
Veículos 20% 5
A técnica contábil estipula que o valor residual do bem deve ser computado como
ULBRA – Educação a Distância
dedução de seu valor total para determinar o valor base de cálculo da depreciação.
Iudícibus (2010) alerta que, na prática, esse procedimento não tem sido muito
adotado, pois é difícil estimar o valor residual; entretanto, a entidade deve estimar
esse valor tendo por base toda a informação contábil disponível no momento da
estimação.
3o Ano = 3/10
Taxas Decrescentes
1o Ano = 4/10
2o Ano = 3/10
3o Ano = 2/10
4o Ano = 1/10
Vejamos no exemplo prático abaixo:
Resolução:
Depreciação Anual Ano 1 = (1/10)*5.900 = 590,00
Depreciação Anual Ano 2 = (2/10)*5.900 = 1.180,00
1 5.900,00 590,00
2 5.900,00 1.180,00
3 5.900,00 1.770,00
4 5.900,00 2.360,00
Total 5.900,00
Para se saber o valor ao mês, basta dividir o valor anual por 12.
seja 1.920 horas, considerando que, no primeiro ano, a máquina tenha trabalho
219 horas, aplica-se uma regra de três simples:
1920 horas = 100%
219 horas = X
219 *100/1920 = 11,4%
6.2 Amortização
A Amortização, segundo Ribeiro (2010), é a diminuição do valor do capital aplicado
na aquisição de direitos cuja a utilização tenha o prazo legal contratualmente
definido.
63
6.3 Exaustão
A exaustão, tal como a depreciação e a amortização, também é a perda do valor e
a devida distribuição de custos durante o período utilizado, só que específico para
recursos minerais, florestais e resultantes de exploração. A exaustão está respaldada
nos artigos 330 a 334 do Regulamento do Imposto de Renda.
Vamos ver alguns casos específicos de exaustão, a fins de ilustração.
Exercícios de fixação
Gabarito:
1) d; 2) c; 3) d; 4) a; 5) a.
7 PRINCÍPIOS E REGIMES CONTÁBEIS
Introdução
Os princípios contábeis são as premissas básicas acerca dos fenômenos contemplados
pela contabilidade; como as pessoas jurídicas são as maiores utilizadoras da
contabilidade, e os negócios vêm em uma linha evolutiva muito grande, é
fundamental que se estabeleça pontos pétreos, premissas fundamentais.
Os princípios fundamentais de contabilidade estão pautados pela Resolução do
Conselho Federal de Contabilidade 750/93, vejamos o que diz o artigo 2 da referida
resolução.
Importante:
Essência sobre a forma.
Sempre que possível, a contabilidade, ao contemplar o registro de uma transação,
deverá observar sua forma legal e essência econômica. Entretanto, se a forma, de
alguma maneira dissimular ou não representar claramente a essência econômica
da transação, esta última deverá ser a base de registro para a Contabilidade.
71
Por exemplo, uma empresa vende um ativo, uma máquina, por exemplo, e
Exerícios de fixação
1) Uma empresa deixou de registrar uma despesa no exercício em que de fato
ocorreu, registrando somente no exercício do seu efetivo pagamento. Nesse
caso, deixou de observer qual princípio?
a) Prudência
b) Continuidade
c) Competência
d) Registro Pelo Valor Original
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contabilidade:
a) Princípio da entidade
b) Princípio da legalidade
c) Princípio da Continuidade
d) Princípo da prudência
Gabarito:
1) c; 2) b; 3) c; 4) a; 5) d.
8 LIVROS CONTÁBEIS E FISCAIS
Introdução
Os livros dentro da contabilidade têm papéis muito importantes, os contábeis são
os que guardam a memória da evolução patrimonial e servem como base para o
levantamento das demonstrações financeiras; para o fiel cumprimento desse papel,
eles possuem formalidades específicas que vamos estudar; quanto aos livros fiscais,
servem como base para apuração dos impostos, bem como memória de cálculo
para esses impostos.
Existem os livros que são Obrigatórios, ou seja, aqueles exigidos pelo Código
ULBRA – Educação a Distância
Civil, pela legislaçãoo comercial, Fiscal e pelas Normas Contábeis, que podemos
citar, como exemplos:
a) Livro Diário: é exigido pela legislação civil, comercial, trabalhista, societária
e também pelo Conselho Federal de Contabiliade. Nele, são lançados como
individualizados com clareza, e indicação do documento de suporte, de forma
cronológica. Por ser obrigatório, o Livro Diário está sujeito a formalidades que
veremos mais a frente.
b) Livro Registro de Duplicatas: obrigatório pela Legislação Comercial.
c) Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR): Livro Fiscal, Obrigatório pelo
Decreto Lei 1.598/77.
d) Livro Razão: exigido pela Lei 8.218/91. É um livro contábil que registra a
movimentação Cronológica conta por conta (de Caixa a até as despesas),
também é um livro que deve seguir as formalidades.
e) Livro Caixa: somente para as microempresas e para as empresas optantes pelo
simples, é o livro no qual são registradas todas as operações que envolvam
bens numerários. É portanto um livro de ordem sistemática, muito embora as
operações financeiras venham a ser registradas em ordem cronológica. O livro
Caixa é um livro facultativo, apesar da sua grande utilidade nas empresas,
sendo considerado mesmo indispensável nos grandes empreendimentos. A
escrituração do livro em análise divide-se em duas partes: a) uma para o débito,
em que são lançadas todas as entradas de dinheiro; e b) uma para o crédito,
em que são lançadas todas as saídas de dinheiro.
Além dos livros supracitados, existem também aqueles livros fiscais que são
obrigatórios pelas leis estaduais, como o Livro de Apuração de ICMS, Livros de
Registros de Notas Fiscais e Faturas.
Existem também os livros Facultativos, aqueles que as entidades se utilizam sem
que haja a exigência legal, e que podem servir de suporte para os lançamentos do
Livro Diário, são eles: Livro de Contas Correntes, Livro de Contas a Pagar etc.
Formalidades Extrínsecas:
Formalidades Intrínsecas:
Estão relacionadas à escrituração propriamente dita, que será completa, em
idioma e moeda corrente e em forma contábil (partidas dobradas) sem intervalos
em brancos, nem entrelinhas, nem borrões, rasuras, emendas ou transportes para
as margens.
Hoje em dia, a totalidade das empresas processam as informações em sistema
eletrônico de dados, a legislação tributária disciplina o uso de contabilidade em
sistema eletrônico de dados, entretanto cabe registrar que mesmo a entidade
utilizando esse meio o Livro Diário não está dispensado das formalidades
extrínsecas e intrínsecas previstas nas normas contábeis. Quadro Resumo dos
Livros.
Aqui, realizamos uma consolidação dos livros explicados quanto à utilidade,
natureza e finalidade; tal quadro fornece uma base para estudo e compreensão da
classificão dos livros fiscais e contábeis.
Quanto à Quanto à
Livro Quanto à Natureza
Utilidade Finalidade
Exercícios de fixação
ULBRA – Educação a Distância
2) O livro Caixa é:
a) Auxiliar, sistemático e facultativo
b) Auxiliar, sistemático e obrigatório
c) Auxiliar cronológico e facultativo
d) As alternativas A e D estão corretas
3) O Livro diário é:
a) Principal, sistemático e facultativo
b) Principal, cronológico e facultativo
c) Principal, cronológico e obrigatório
d) NDA
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Gabarito:
1) a; 2) d; 3) c; 4) a; 5) e.
9 ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
Introdução
Quando a contabilidade é bem planejada, a escrituração torna-se um processo fácil,
a escrituração sempre acarretará em revisão do planejamento contábil de ajustes
no plano de contas, de lançamentos contábeis estruturados, logo, quanto mais
planejada a contabilidade, mais tranquilo é fazer esses ajustes.
Todos os relatórios contábeis são produtos da escrituração contábil, todos os
livros contábeis são os locais em que a escrituração contábil aconteçe, logo é facil
entender a importância da escrituração contábil. Existem métodos de realizar essa
escrituração.
A Escrituração contábil está normatizada pela Resolução 1.330/2011 do Conselho
Federal de Contabilidade.
Segunda etapa – Verificar que documento foi emitido para comprovar o fato.
Nesse exemplo, é a NF 2006, não se esqueça que a contabilidade tem que basear
em documentos idôneos e legalmente habilitados.
Fórmulas de Lançamento
No exemplo acima, foi simples, pois em uma nota fiscal compramos um ativo só,
mas há compras que são mais complexas, em uma única nota fiscal, compramos
mais de um tipo de ativos. Aí entra em uso as formulas de lançamento para facilitar
nossa vida.
82
Exercícios de fixação
1) A técnica contábil usada no registro dos fatos contábeis e no controle do
patrimônio, e das variações desse patrimônio, por meio de lançamentos
destinados ao registro das operações que o afetam, é:
a) Avaliação
b) Classificação
c) Demonstração
d) Escrituração
83
Gabarito:
1) d; 2) a; 3) c; 4) b; 5) c.
10 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Introdução
As demonstrações contábeis são relatórios elaborados com base na escrituração
contábil mantida pela empresa com a finalidade de apresentar informações aos
diversos usuários, principalmente de natureza econômica e financeira, relativas à
gestão do patrimônio ocorrida durante um exercício social.
De acordo com a Lei 6.404/1976, alterada pela Lei 11.638/07, as seguintes
demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do
patrimônio:
a) Balanço Patrimônio (BP)
b) Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA)
c) Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)
d) Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)
e) Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
Vamos estudar cada uma das Demonstrações Contábeis.
peças extraídas dos livros contábeis, que faz parte do conjunto das demonstrações
financeiras, e é elaborado segundo os princípios contábeis geralmente aceitos.
Segundo Matarazzo (2003, p. 43), o balanço patrimonial é a demonstração que
apresenta todos os bens e direitos da empresa (Ativo), assim como as obrigações
(Passivo Exigível) em determinada data. A diferença entre Ativo e Passivo é
chamada Patrimônio Líquido e representa o capital investido pelos proprietários
da empresa, quer por meio de recursos trazidos de fora da empresa, quer gerados
por esta em suas operações e retidos internamente.
10.1.1 Ativo
No ativo, as contas devem ser dispostas em ordem decrescente de liquidez, ou seja,
de acordo com a facilidade de conversão em dinheiro, assim, os itens patrimoniais
de maior liquidez (caixa, bancos, contas a receber, mercadorias) são classificados em
primeiro plano. Os de menor liquidez (valores a receber no longo prazo, máquinas
e equipamentos, veículos, terrenos etc.) aparecem em um segundo plano – é só
pensar que até vender e receber é mais demorado.
Os elementos registrados estão estruturados nos seguintes subgrupos (de acordo
com o parágrafo 1° do artigo 178 da Lei 6.404/76 alterado pelas Leis 11.638/07 e
11.941/09):
a) Ativo Circulante.
b) Ativo Não Circulante: compreende Ativo Realizável em longo Prazo,
Investimentos, Imobilizado e Intangível.
Ativo Circulante
O Ativo Circulante engloba contas que constantemente estão em giro, em
movimento (daí a expressão circulante). Constitui o capital de giro da empresa, em
que estão dispostas as contas Caixa, Bancos e outros itens que serão transformados
em dinheiro, consumidos ou vendidos em curto prazo, ou seja, dentro de um ano
(contas a receber, bens de consumo, investimentos temporários, mercadorias para
revenda etc.).
10.1.2 Passivo
Em ordem decrescente de exigibilidade (vencimento), as contas do passivo são
estruturadas nos seguintes grupos:
a) Passivo Circulante: são registradas as obrigações da empresa que serão pagas
no prazo de um ano (curto prazo). As principais contas do passivo circulante são,
por exemplo:
Fornecedores: originam-se das operações de compra a prazo, no mercado
nacional ou exterior, de matérias-primas destinadas ao processo produtivo,
mercadorias com a finalidade de revenda ou outros materiais ou insumos.
Salários e Encargos Sociais: compõe-se das obrigações da empresa para com
seus empregados e aos agentes arrecadadores de contribuições sociais, bem
como as obrigações conhecidas como previsíveis e calculáveis na data do
balanço.
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As receitas são valores que a empresa gera como fonte de recursos financeiros, para
atender a seus gastos e manter as suas atividades. Constituem ingressos (entradas)
de recursos correspondendo, em geral, a vendas de mercadorias ou prestação de
serviços. A receita sempre aumenta o Ativo. Ex.:
- Vendas à vista
- Vendas a prazo
- Receitas de Serviços
As despesas constituem saídas de recursos e se refletem no Balanço Patrimonial
por meio da redução do saldo de caixa (ou banco conta corrente) quando é paga
no ato (à vista), ou mediante o aumento de uma obrigação, quando é contraída no
presente para ser paga no futuro (a prazo).
São exemplos de despesas: água e esgoto, material de expediente, aluguéis passivos,
juros passivos, café e lanches, luz, descontos concedidos, salários, despesas
bancárias, encargos sociais, fretes, prêmios de seguros, impostos, telefone.
Receita Bruta – Inclui o total geral das vendas, sem nenhuma dedução.
Resultado ou Lucro Bruto – É o valor que resulta da dedução dos custos no período
sobre a Receita Líquida. Os custos incluem somente os gastos da fábrica (gastos de
produção), incluindo matéria-prima, mão de obra, depreciação de bens da fábrica,
aluguel da fábrica, energia elétrica da fábrica etc.
DESCRIÇÃO
1- RECEITAS
4- RETENÇÕES
DESCRIÇÃO
Exercícios de fixação
1) Ao fim de cada exercício social, a Diretoria da LILA S/A fará elaborar, com
base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações
financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da
companhia e as mutações ocorridas no exercício: com base nas informações
acima, indique a proposição que responde corretamente ao indicado pela Lei
das Sociedades por ações:
a) Balanço patrimonial, demonstração de lucros ou prejuízos acumulados,
demonstração do resultado do exercício, demonstrações dos fluxos de
caixa, demonstração do valor adicionado.
b) Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados e demonstração do
resultado do exercício.
c) Demonstração do resultado do exercício e demonstração das origens
e aplicações de recursos.
d) Nenhuma das alternativas anteriores.
Gabarito:
1) a; 2) d; 3) c; 4) 5) b.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
h p://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/Default.aspx
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Fundamental. São Paulo Ed. Saraiva, 2009.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Geral Fácil 7. Ed São Paulo Ed. Saraiva, 2010.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade, 5 ed. São Paulo Ed. Atlas 1997.
IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de Socidades Por Açoes.São Paulo Ed. Atlas, 2010.
PLANALTO, h p://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404compilada.htm
PLANALTO, h p://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm