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2 Estante Mágica | Plano de aula

Educador,
criamos esse guia para te ajudar em sua ati-
vidade escolar. Aqui, você encontrará tópicos
que precisa levar em conta ao pensar uma aula
para os seus alunos. Nossa proposta é te dar
orientações pedagógicas para que suas aulas se
tornem cada vez mais significativas e estimu-
lantes. Esperamos que goste :)

QU E RO CO N H E C E R
A E STA N TE MÁG I C A
Estante Mágica | Plano de aula 3

TEMA :
A grande área a ser trabalhada. O tema deve conjugar a obrigatorie-
dade do conteúdo a ser trabalhado e os interesses autênticos dos
estudantes.

– Ex: Parentesco e pronomes possessivos.

Faixa Etária:

Segmento com qual se pretende trabalhar o conteúdo em questão.

– Ex: 3º Ano Fund. I.

OBJETIVO:
De acordo com as competências direcionadas para a faixa etária e
segmento específico, o que se espera que o aluno atinja após a(s)
aula(s)? É a hora de colocar aonde se deseja chegar com as crianças,
em termos de competências e habilidades.

– Ex: Usar o tema da afetividade familiar para trabalhar as noções de


família e parentesco, aliado ao uso de pronomes possessivos e suas
funções.

CONCEITOS E PRÁTICAS:
Conceitos chaves a serem trabalhados nas atividades para a constru-
ção do objetivo delimitado.

– Ex: Família, Pronome.


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CONHECIMENTOS PRÉVIOS:
O que é preciso que os estudantes já dominem ou estejam familiari-
zados para executarem plenamente as atividades propostas. Às vezes,
determinados conteúdos demandam que as crianças tenham apreen-
dido algumas coisas específicas antes, caso contrário o entendimento
poderia ficar prejudicado. Para evitar essa frustração, certifique-se
de que todos estão nivelados.

– Ex: Conhecer o gênero textual carta.

INTRODUÇÃO:

Descrição de como as crianças serão apresentadas ao tema e às ati-


vidades. Em outras palavras, é a hora do contato motivacional com
referências, perguntas, brincadeiras, e qualquer coisa que os ambiente
com o tema e as atividades a serem feitas.

– Ex: Em roda, debateremos sobre família. Sabem o que parente signi-


fica? Como é a sua família? Qual é a diferença entre parentes e família?
(importante que todos falem um pouco para se motivarem em grupo).

ATIVIDADE:

Descrição da atividade. Parte central da aula - logo, parte principal


do plano de aula. Dentro do que foi pensado até aqui, o professor
pode usar toda sua criatividade e todo o seu conhecimento sobre os
alunos para desenvolver atividades únicas que partam da realidade
vivida pelas crianças.

MOMENTOS:

Muita das vezes, as atividades se dividem em etapas, inclusive em


mais de uma aula (sequências didáticas). Aqui, chamamos essas etapas
de momentos, que servem para ajudar a dividir cada proposta a ser
feita na turma.
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Utilize quantos momentos achar necessário. O fundamental é ter


etapas claras para atingir os objetivos esperados, evitando a frustra-
ção tanto do professor quanto do aluno. Ex:

MOMENTO 1:

Diga para se dividirem em duplas e contarem uns aos outros quantas


e quais pessoas fazem parte de sua família. Em seguida, peça que
um fale como é a família do outro para irem estruturando essa forma
de discurso na cabeça.

MOMENTO 2:

Diga que escreverão uma carta para um parente contando como é sua
família (quantas pessoas têm, como se chama, o que fazem, o que
a criança gosta mais em cada uma dessas pessoas etc). Para isso,
precisarão usar uma série de palavrinhas que fazem parte da mesma
família: os pronomes pessoais (meu, minha, nosso, seu, sua, etc).
Apresente o uso, e mostre o quão frequente é o uso deles sem nem
percebermos.

TEMPO ESTIMADO:

A relação hora/aula que as atividades pensadas demandarão. É sempre


uma estimativa, mas é fundamental para saber quanto tempo demora
cada um dos momentos das atividades.

– Ex: 60-100 min.

REFERÊNCIAS:

Um espaço para reunir o que foi usado na elaboração das ativida -


des (livros, textos, artigos, vídeos, etc). É interessante que ao longo
do tempo possa servir como uma fonte de conhecimento pessoal. É
também o local para anotar nomes e links de vídeos ou livros que
queira trabalhar com os alunos.

– Ex: Ler e Escrever na Escola: o Real, o Possível e o Necessário -


Delia Lerner.
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RECURSOS:

Listar, antes de iniciar as atividades, todos os materiais necessários


para executá-las. Esse ponto é importante para evitar imprevistos.

– Ex: Lápis, borracha, papel pautado.

OBSERVÂNCIA:

Pontos em que o professor deve estar atento no decorrer das ativida-


des em cada aluno. É como se fosse uma avaliação, mas sem cunho
punitivo. A intenção é que o professor saiba o que irá observar a partir
do objetivo delimitado e das atividades desenvolvidas. Ex:

- Uso da linguagem escrita: Domina a ortografia básica das palavras?


Usa corretamente os pronomes pessoais?

- Uso da linguagem oral: Se comunica bem com os colegas? Espera a


hora de falar? Mostra o que pensa e o que sente aos demais?
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DICAS MÁGICAS
para criação e
aplicação dos seus

PLANOS DE AULA:
• Sem frustração: Às vezes, as coisas são diferentes do que imagi-
namos. Não é por que você planejou uma aula incrível que ela não
possa se adaptar ao momento em que as crianças estão. Sabemos
que há dias mais agitados ou parados e que essa dinâmica do dia
pode diferir da dinâmica planejada para a sala de aula. Seja flexível
e paciente, algo incrível sempre surge. De um script cuidadosamente
planejado pode surgir improviso que dará criatividade às suas aulas.

• Recicle: O mais legal de realizar um plano de aula original é poder


utilizá-lo novamente e a cada uso ir aprimorando. Sempre revise o que
foi criado antes de usá-lo novamente. Isso porque as turmas mudam e
as necessidades específicas de cada grupo podem demandar pequenas
alterações para que você tenha mais êxito nas atividades elaboradas.

• Observe: Esteja aberta (o) e sensível aos seus alunos. Observá-los


e conversar com eles é a melhor forma de identificar gostos e inte-
resses. Estar atenta (a) para perceber questões como: “Como eles
recebem as propostas de atividades pedagógicas? Onde travam? Quais
os avanços?”. Isso é essencial para criar aulas mais significativas e
engajadoras.
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