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Resumo
Nosso objeto de estudo centra-se nas relações subjeti-
vas que ocorrem entre professor e aluno durante os processos
de ensino e aprendizagem, bem como suas repercussões para
estes processos. A partir da análise da construção das relações
subjetivas intra e interpessoais e os fatores envolvidos, bus-
cam-se subsídios para a compreensão dos processos de ensi-
no-aprendizagem e sua importância na vida do sujeito, colo-
cando como foco principal os primeiros anos da vida escolar.
A reflexão apóia-se no referencial produzido pela psicanálise.
Palavras-chave
Afetividade, cognição, ensino, aprendizagem.
Resumen
Nuestro objeto de estúdio se centra em las relaciones
subjetivas que ocurren entre los maestros y los alunnos durante
los procesos de enseñaza y aprendizaje, asi como sus
repercusiones de estos procesos. A partir del análisis de la
construcción de las relaciones subjetivas intra e interpersonales
y de los factores involucrados se buscan subsídios para la
comprensión de los procesos de enseñanza-aprendizaje y su
importância en la vida del sujeto, colocando como foco
principal los primeros años de la vida escolar. La reflexión se
apoya en el referencial producido por el psicoanálisis.
Palabras-chave
Afectividad, cognición, aprendizaje.
Introdução
A afetividade não é apenas uma das dimensões da pessoa, ela perpassa todo
o desenvolvimento humano. No início da vida, afetividade e cognição estão sincre-
ticamente misturadas e quando a diferenciação ocorre, ainda assim a reciprocidade
entre os dois permanece de tal forma que as aquisições de cada uma repercutem
sobre a outra permanentemente.
“fantasma do outro”. O Eu, ainda frágil, precisa da admiração alheia para continuar
sua construção; a seguir, utiliza o outro, aquele que negou, como modelo para a
ampliação de suas próprias competências.
As emoções podem ser consideradas, sem dúvida, como a origem da consciência, visto que
exprimem e fixam para o próprio sujeito, através do jogo de atitudes determinadas,
certas disposições específicas de sua sensibilidade. Porém, elas só serão o ponto de partida
da consciência pessoal do sujeito por intermédio do grupo, no qual elas começam por
fundi-lo e do qual receberá as fórmulas diferenciadas de ação e os instrumentos intelec-
tuais, sem os quais lhe seria impossível efetuar as distinções e as classificações necessárias
ao conhecimento das coisas e de si mesmo.
O aprender e o viver são como duas faces de uma mesma moeda. Como já tivemos
oportunidade de mostrá-lo, o sujeito vive porque, em última instância, alguém o susten-
ta, isto é, há um outro que o impulsiona permanentemente a continuar vivendo. O outro
o pulsiona e, de certa forma, “enfia” no seu organismo as pulsões para que assim
realizem seu trabalho silencioso de fazer avançar o sujeito sempre um pouco mais.
do ao gênero. O lugar sexual que a criança ocupa é, em princípio, situado pelos pais.
A relação existente é a que se refere ao desejo dos mesmos em relação àquele filho.
A criança, por sua vez, em meio ao conflito, pergunta a todo instante sobre o lugar que
desejam que ela ocupe; vemos, então, novamente, o Édipo presente.
do pai aquilo que deseja, ‘sai’ do complexo de castração e inicia o Édipo feminino.
Segundo Lajonquière (2000, p. 214), “a castração é o que regula o desejo ao instituir
uma diferença entre o que se obtém e o que se deseja”.
Palavras finais
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS