Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Gestão Ambiental
Fundamentos de Gestão Ambientais, 1º Ano
GA101
Moçambique - Beira
Telefone: 23 32 64 05
Cel: 82 50 18 44 0
Fax:23 32 64 06
E-mail: ced@ucm.ac.mz
Website: www.ucm.ac.mz
Agradecimentos
A Universidade Católica de Moçambique - Centro de Ensino à Distância e o autor do presente manual, Dr.
Joaquim Constantino, gostariam de agradecer a colaboração de todos na contribuíram na elaboração deste
manual:
Unidade I 7
Introdução ao Fundamentos de Estudos Ambientais.........................................................7
Introdução................................................................................................................7
Sumário............................................................................................................................13
Exercícios........................................................................................................................14
Unidade II 15
Primeiros Problemas Ambientais e os Respectivos Estudos...........................................15
Introdução..............................................................................................................15
Sumário............................................................................................................................25
Exercícios........................................................................................................................26
Unidade III 27
Conceitos Básicos de Projectos Ambientais....................................................................27
Introdução..............................................................................................................27
Sumário............................................................................................................................40
Exercícios........................................................................................................................40
Unidade IV 41
Elaboração de Projectos Ambientais...............................................................................41
Introdução..............................................................................................................41
Sumário............................................................................................................................57
Exercícios........................................................................................................................57
Unidade V 58
Conceito Básicos Para a Avaliação de Projectos Ambientais.........................................58
Introdução..............................................................................................................58
Error! No text of specified style in document. GA101 ii
Sumário............................................................................................................................74
Exercícios........................................................................................................................74
Unidade VI 75
Avaliação de Impacto Ambiental....................................................................................75
Introdução..............................................................................................................75
Sumário............................................................................................................................86
Exercícios........................................................................................................................86
Unidade VII 87
Etapas da Avaliação de Impacto Ambiental – Caso de Moçambique.............................87
Introdução..............................................................................................................87
Sumário............................................................................................................................96
Exercícios........................................................................................................................97
Unidade VIII 98
Tipologia dos Problemas Ambientais..............................................................................98
Introdução........................................................................................................................98
Sumário..........................................................................................................................103
Exercícios......................................................................................................................103
Unidade IX 104
Teorias sobre meio ambiente.........................................................................................104
Introdução............................................................................................................104
Sumário..........................................................................................................................106
Exercícios......................................................................................................................107
Unidade X 108
Agentes das Mudanças Ambientais Globais..................................................................108
Introdução............................................................................................................108
Sumário..........................................................................................................................110
Exercícios......................................................................................................................111
Unidade XI 112
O Homem e o Meio Ambiente......................................................................................112
Introdução............................................................................................................112
Sumário..........................................................................................................................116
Exercícios......................................................................................................................116
Sumário..........................................................................................................................120
Exercícios......................................................................................................................121
Unidade XV 131
Efeitos de Estufa............................................................................................................131
Introdução............................................................................................................131
Sumário..........................................................................................................................135
Exercícios......................................................................................................................135
Sumário..........................................................................................................................153
Exercícios......................................................................................................................153
Unidade XX 154
Principais Actividades para a Degradação do Meio Ambiente.....................................154
Introdução............................................................................................................154
Sumário..........................................................................................................................156
Exercícios......................................................................................................................156
Objectivos do curso
Quando terminar de estudar os Fundamentos de Estudos
Ambientais, referente ao Módulo I, será capaz de:
Páginas Introdutórias
Um índice completo.
Uma visão geral detalhada do curso / módulo, resumindo os
aspectos-chave que você precisa conhecer para completar o estudo.
Recomendamos vivamente que leia esta secção com atenção antes de
começar o seu estudo.
Conteúdo do curso / módulo
O curso está estruturado em unidades. Cada unidade incluirá uma
introdução, objectivos da unidade, conteúdo da unidade incluindo
actividades de aprendizagem, um sumário da unidade e uma ou mais
actividades para auto-avaliação.
Outros recursos
Para quem esteja interessado em aprender mais, apresentamos uma lista
de recursos adicionais para você explorar. Estes recursos podem incluir
livros, artigos ou sites na internet.
Comentários e sugestões
Esta é a sua oportunidade para nos dar sugestões e fazer comentários
sobre a estrutura e o conteúdo do curso / módulo. Os seus comentários
serão úteis para nos ajudar a avaliar e melhorar este curso / modulo.
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens das
folhas. Estes ícones servem para identificar diferentes partes do processo
de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de texto, uma
nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc.
Habilidades de estudo
Durante a formação, para facilitar a aprendizagem e alcançar melhores
resultados, implicará empenho, dedicação e disciplina no estudo. Isto é, os
bons resultados apenas se conseguem com estratégias eficazes e por isso é
importante saber como estudar. Apresenta-se algumas sugestões para que
possa maximizar o tempo dedicado aos estudos:
Antes de organizar os seus momentos de estudo reflicta sobre o ambiente
de estudo que seria ideal para si: Estudo melhor em
casa/biblioteca/café/outro lugar? Estudo melhor à noite/de manhã/de
tarde/fins-de-semana/ao longo da semana? Estudo melhor com
música/num sítio sossegado/num sítio barulhento? Preciso de um intervalo
de 30 em 30 minutos/de hora a hora/de duas em duas horas/sem
interrupção?
É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido estudado
durante um determinado período de tempo; Deve estudar cada ponto da
matéria em profundidade e passar só ao seguinte quando achar que já
domina bem o anterior. É preferível saber bem algumas partes da matéria
do que saber pouco sobre muitas partes.
Deve evitar-se estudar muitas horas seguidas antes das avaliações, porque,
devido à falta de tempo e consequentes ansiedade e insegurança, começa a
ter-se dificuldades de concentração e de memorização para organizar toda
a informação estudada. Para isso torna-se necessário que: Organize na sua
agenda um horário onde define a que horas e que matérias deve estudar
durante a semana; Face ao tempo livre que resta, deve decidir como o
utilizar produtivamente, decidindo quanto tempo será dedicado ao estudo
e a outras actividades.
É importante identificar as ideias principais de um texto, pois será uma
necessidade para o estudo das diversas matérias que compõem o curso: A
colocação de notas nas margens pode ajudar a estruturar a matéria de
modo que seja mais fácil identificar as partes que está a estudar e Pode
escrever conclusões, exemplos, vantagens, definições, datas, nomes, pode
também utilizar a margem para colocar comentários seus relacionados
com o que está a ler; a melhor altura para sublinhar é imediatamente a
seguir à compreensão do texto e não depois de uma primeira leitura;
Utilizar o dicionário sempre que surja um conceito cujo significado
desconhece.
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra situação, o
material impresso, lhe pode suscitar alguma dúvida (falta de clareza,
alguns erros de natureza frásica, prováveis erros ortográficos, falta de
clareza conteudística, etc). Nestes casos, contacte o tutor, via telefone,
escreva uma carta participando a situação e se estiver próximo do tutor,
contacteo pessoalmente.
Os tutores têm por obrigação, monitorar a sua aprendizagem, dai o
estudante ter a oportunidade de interagir objectivamente com o tutor,
usando para o efeito os mecanismos apresentados acima.
Todos os tutores têm por obrigação facilitar a interacção, em caso de
problemas específicos ele deve ser o primeiro a ser contactado, numa fase
posterior contacte o coordenador do curso e se o problema for de natureza
geral. Contacte a direcção do CED, pelo número 825018440.
Os contactos só se podem efectuar, nos dias úteis e nas horas normais de
expediente.
As sessões presenciais são um momento em que você caro estudante, tem
a oportunidade de interagir com todo o staff do CED, neste período pode
apresentar duvidas, tratar questões administrativas, entre outras.
O estudo em grupo com os colegas é uma forma a ter em conta, busque
apoio com os colegas, discutam juntos, apoiem - se mutuamente,
reflictam sobre estratégias de superação, mas produza de forma
independente o seu próprio saber e desenvolva suas competências.
Avaliação
Você será avaliado durante o estudo independente (80% do curso) e o
período presencial (20%). A avaliação do estudante é regulamentada com
base no chamado regulamento de avaliação.
Os trabalhos de campo por ti desenvolvidos, durante o estudo individual,
concorrem para os 25% do cálculo da média de frequência da cadeira.
Os exames são realizados no final da cadeira e durante as sessões
presenciais, eles representam 60%, o que adicionado aos 40% da média de
frequência, determinam a nota final com a qual o estudante conclui a
cadeira.
A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de conclusão da cadeira.
Nesta cadeira o estudante deverá realizar 2 (dois) trabalhos, 1 (um) teste e
1 (exame).
1
A Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento
(CNUMAD), mais conhecida pelos nomes ECO-92, Rio 92, Cúpula ou Cimeira
da terra, foi realizada em Brasil, entres os dias 3 ao 14 de junho de 1992 na
cidade do Rio de Janeiro, seu objectivo principal era buscar meios de conciliar o
desenvolvimento sócio-económico com a conservação e protecção dos
ecossistemas da terra.
FREITAS (2001, p. 17) revela que há grandes discussões em torno
da redundância do termo meio ambiente, por conter duas palavras
com significados similares, como observa
Exercícios
1. Tenta encontrar ou perceber quando foi expressa pela
primeira vez o conceito do meio ambiente e em que
consistia?
Os Limites do Crescimento
- Foi o primeiro relatório de Clube de Roma, baseado num
complexo modelo matemático mundial, que utilizava a nova
metodologia de dinâmica de sistemas. Esse relatório mostrava
que se continuassem, a longo prazo, as mesmas taxas de
crescimento demográfico, industrialização e utilização de
recursos naturais, inevitáveis efeitos catastróficos ocorreriam
em meados do próximo século: fome, escassez de recursos
naturais, altos níveis de poluição, com a redução da produção
industrial e de alimentos, e culminariam com uma incontrolável
mortandade da população (Vede a figura abaixo).
F
ontte: LEMOS, 2000- Os Limites do Crescimento
O modelo matemático foi usado para analisar vários cenários
possíveis para futuro da humanidade. A figura anterior mostra o
resultado do cenário1, denominado padrão do modelo mundial, que
usou os valores históricos de 1900 a 1970 e supôs que não
houvesse alterações importantes nas relações físicas, económicas
ou sociais a partir de 1970. Produção de alimentos produção
Momento de Decisão
P a r a u m a N o v a O r d e m Internacional
4
LE PRESTRE, Philippe. Ecopolítica Internacional. Tradução
Jacob Gorender. 2. ed. São Paulo:SENAC, 2005. p. 174-175.
1) O aumento da cooperação científica nos anos 60, da qual
decorreram inúmeras preocupações, como as mudanças
climáticas e os problemas da quantidade e da qualidade das
águas disponíveis;
Sumário
Desde os primeiros tempos da existência do Homem e por causa
das suas necessidades foi procurando soluções para a sua vida. É na
busca destas soluções para a sua alimentação ou satisfação das
necessidades básicas que o Homem começou a dar uma
intervenção que pouco a pouco foi sendo nociva ao meio ambiente
pois alterava ou continua a alterar a qualidade deste pondo em
perigo a sua própria existência no planeta Terra como único planeta
com vida e características que temos hoje.
Exercícios
1. Resume no máximo 10 linhas, quando e como aparecem os
primeiros problemas ambientais e os respectivos estudos?
Unidade III
Conceitos Básicos de Projectos
Ambientais
Introdução
Após a formulação do conceito ambientais e primordiais dos
estudos, iremos agora concentrar nos Projectos Ambientais. Nesta
Unidade passaremos a estudar aspectos como o Projecto
Ambientais, Gestão de Projectos, Técnicas de análise de custo-
benefício na análise ambiental, e por último iremos abordar a
Imagine que você tenha uma ideia para um novo produto a ser
lançado no mercado, e que você queira pleitear recursos para
financiar o desenvolvimento deste negócio. Para isso, você
provavelmente irá desenvolver um plano de negócios, que conterá
informações sobre o produto em si, sobre as forças do mercado que
agirão sobre este negócio (clientes, concorrentes, fornecedores,
etc...), irá fazer uma análise de Oportunidades e Ameaças, Pontos
fortes e pontos fracos, apresentará planilhas financeiras, montará
um plano de Marketing, irá mostrar o diferencial do seu produto,
etc. É possível entender que a criação deste documento completo é
um projecto, mas o conteúdo do documento em si não, uma vez que
se trata de um negócio novo, já que, salvo exceções, negócios são
feitos para durar indefinidamente, não para terem um final em um
determinado momento.
O excedente do consumidor
Observou-se na figura mostrada anteriormente que um aumento de
preço reduz a quantidade demandada. Nota-se que o restante dela
pagará agora um preço maior. Dessa forma, é possível definir a
perda dos consumidores nas áreas a (redução de consumo) e b
(maior dispêndio) do gráfico.
Técnicas e mensuração
Conforme discutido, o meio encerra um valor derivado do seu uso
actual e futuro e também pela sua própria existência. Esses valores
seriam decorrentes da disposição para pagar dos indivíduos que
obtém alguma satisfação de um bem ou serviço ambiental. Antes
de apresentar sucintamente algumas técnicas para estimar a
disposição para pagar, vale ressaltar que certos bens e serviços
ambientais encontram-se de certa forma valorizados no mercado.
Por exemplo, o uso de um rio para despejo industrial, que resulte na
perda de uma produção pesqueira ou agrícola, pode ser estimado
pelo valor dessa produção a preços vigentes no mercado. Trata-se
de mensurar o custo económico de oportunidade, isto é, o custo do
uso alternativo de um certo bem ou serviço ambiental. Embora tais
procedimentos não permitam estimar os principais custos
ambientais, por vezes os valores determinados dessa forma já são
suficientes para rejeitar inúmeros projectos e actividades de grande
impacto ambiental, sem que haja necessidade de empregar técnicas
de cunho mais subjetivo, como as descritas a seguir:
- Técnicas de mercado de recorrência
Embora não exista um mercado de ar puro, é sabido que residências
localizadas em áreas urbanas, onde a qualidade do ar é superior,
têm seu valor apreciado. Dessa forma, utilizando o mercado de
imóveis como um mercado de recorrência, é possível estimar a
parcela do diferencial de preços dos imóveis diferentemente
localizados, que representam uma disposição para pagar pela
melhor qualidade do ar. Isso também se aplica para a poluição
sonora. Por exemplo, no caso citado anteriormente, seria possível
assumir que as residências vizinhas ao parque fossem apreciadas
em relação a outras próximas de pior qualidade ambiental. Todavia,
são obvias as dificuldades em separar as parcelas desse diferencial
de preço que refletem o consumo de um serviço ambiental. Outros
factores, como vizinhança, comércio e transporte, também
influenciam fortemente os preços.
- Técnicas de mercados hipotéticos
Sumário
Abordamos neste capítulo que o projecto é definido como sendo
uma empreitada temporária, realizada por pessoas, com recursos
limitados e que tem como objectivo criar um produto ou serviço
único, e isto, diferencia os projectos das operações regulares de
uma empresa (os plano de negócios ou produção), em que a
produção é caracterizada por série, por exemplo: serie de bicicletas.
Um projecto tem uma finalidade bem definida, ou seja, tem um
objectivo claro, que quando atingido, caracteriza o final do
projecto. Um Projecto obedece um cronograma de actividade, que
desenvolve-se no espaço de tempo, com recursos limitado, visando
atingir um certo objectivo. Isto faz com que o desenvolvimento de
um novo negócio (planos de negocio), por exemplo, possa não ser
considerado um projecto. Enquanto os Projectos Ambientais são
estabelecidos de formas que o homem tenha uns relacionamentos
saudáveis como o meio ambiente. Em um projecto ambiental não
se trata apenas de proteger a natureza do homem, mas de ensinar o
homem a conviver com a natureza. É buscar conhecimento,
habilidades, ferramentas e técnicas visando: a racionalização do
uso do solo, do subsolo, da água, do ar, das florestas, convívio
racional com os animais, entre outros elementos.
Exercícios
1. Qual é a definição aceite de um Projecto?
2. Estabelece a relação entre um Projecto e um Plano de
Negocio.
3. Porque é que o Plano de Negócio é considerado um
Projecto, mas o seu conteúdo não é de Projecto?
4. Quais são as características de um Projecto?
5. O que é um Projecto Ambiental?
6. Na técnica de análise de custo benefícios na análise
ambiental, falamos de valor económico do ambiente. Em
que consiste esta técnica?
7. O Projecto Ambiental não trata-se apenas de proteger a
natureza do homem, mas de ensinar o homem a conviver
com a natureza. Quais são as outras finalidades do Projecto
Ambiental? Mencione apenas três (03).
Unidade IV
Elaboração de Projectos Ambientais
Introdução
Após a formulação do conceito básicos de projectos ambientais,
vamos agora saber como podemos fazer um projecto ambiental,
quais são as etapas que nos conduzem a ter um projecto ambiental
Objectivos
Identificação do projecto
Deve conter o título do projecto, o local em que será
implementado, a data da elaboração, a duração do projeto e o início
previsto.
Identificação do proponente/executor
Deve conter as seguintes informações: nome, endereço completo,
forma jurídica, data do registro jurídico - representante legal e acto
que lhe atribui competência, coordenador do projecto e seu
endereço. É importante não esquecer de mencionar todos os
parceiros do projecto, indicando claramente quem é o proponente e
quem participará da execução.
Deve conter uma descrição sucinta dos trabalhos que vêm sendo
realizados pela organização, o tipo de projectos que já foram
executados ou propostos e em que região, localidade ou
comunidade. Indica a experiência e a aptidão da instituição em
desenvolver trabalhos semelhantes ao proposto e demonstra porque
irá obter sucesso.
Pode-se seguir o seguinte roteiro:
Nome ou tipo dos trabalhos/projetos/campanhas executados
Data ou período dos trabalhos/projetos/campanhas
executados
Fontes financiadoras e valor do orçamento (se for o caso)
Principais resultados e conquistas alcançados
Parcerias desenvolvidas com entidades financiadoras e
outros órgãos (governamentais ou não).
Objetivo geral
Objectivos específicos
Metas
Actividades
São as acções previstas para a realização do projeto, devendo ser
claramente descritas e relacionadas aos objectivos específicos.
Devem ser numeradas em ordem cronológica de execução e
indicando quando couber, unidades de medida (ex. metros, kg,
dúzia, litros, etc.) e quantidade. É importante que as actividades
sempre sejam relacionadas com os objectivos específicos ou com
as metas, pois é através da soma das actividades que se avalia a
possibilidade do projeto atingir seu objetivo geral.
Benefícios e beneficiários
Cronograma
Os projectos, como já foi comentado, são temporalmente bem
definidos quando possuem datas de início e de término
preestabelecidas.
As atividades que serão desenvolvidas devem se inserir neste lapso
de tempo. O cronograma é a disposição gráfica das épocas em que
as actividades vão se dar e permite uma rápida visualização da
sequência em que devem acontecer.
Monitoramento/Avaliações
O monitoramento é uma prática imprescindível para avaliar quanto
do proposto vêm sendo alcançado. Pode indicar a necessidade de
alteração de algumas das metas ou actividades programadas.
Para que a monitoria e avaliação possam alcançar seus objetivos é
necessário que se estabeleçam previamente alguns indicadores
quantitativos e qualitativos. Estes indicadores devem permitir, de
uma maneira geral, avaliar de que forma o projecto pretende:
Orçamento
Memória de cálculo
Na memória de cálculo devem ser descritos todos os itens de
despesa individualmente, conforme exemplo:
Resumo
O resumo é uma secção geralmente de uma página onde é feita uma
síntese do projecto. Sua função é dar uma ideia geral do que se
trata, seus objetivos, duração e custo, dentre outros. Escrever um
bom resumo é extremamente importante, pois este tem que cativar
o leitor a aprofundar-se no projecto e descobrir o quanto ele é
importante, bem-intencionado e efectivo. O resumo deverá ser uma
das últimas seções a ser redigida, pois então teremos maior
intimidade com o projecto.
Anexos
Muitas informações que não é possível inserir em nenhuma das
seções anteriores podem ser, desde que imprescindíveis,
transformadas em anexos. Um mapa localizando a região ou
município, o curriculum vitae dos principais integrantes da equipe,
um histórico mais detalhado, cartas de recomendação de algumas
pessoas relacionadas à instituição financiadora, um relato do
desempenho de sua organização e de seu envolvimento com outras
instituições atuantes na área, etc.
Sumário
Neste capítulo conhecemos as etapas para elaboração de projecto
ambiental que são:
A definição do projeto: O que queremos fazer?
O Plano de trabalho: Como vamos agir?
O andamento do projecto: Como vamos avaliar, tirar
conclusões e disseminar resultados?
O orçamento: Quanto vai custar o projecto?
Exercícios
1. Quais são as etapas para a elaboração de um Projecto
Ambiental? Resume o primeiro e o terceiro.
2. Seguindo todos passos/etapas para a elaboração de um
Projecto Ambiental, tente de uma forma simples, fazer uma
simulação de um Projecto.
Unidade V
Conceito Básicos Para a Avaliação de
Projectos Ambientais
Introdução
A avaliação ambiental, para ser correctamente desenvolvida, requer
a utilização de equipas multi e interdisciplinares. Naturalmente
essas situações apresentam algumas dificuldades de gerenciamento,
em virtude da diversidade de culturas e especializações envolvidas.
Cada analista tende a enfocar o quadro típico de sua especialidade,
oferecendo ao grupo os factores e as relações condicionantes da
transformação ambiental a ser avaliada segundo uma óptica
específica. Em síntese, pode-se dizer que há uma grande
possibilidade para que o geólogo, o pedólogo, o biólogo, o
economista e assim por diante, aborde a temática sob um enfoque
que lhe é exclusivo. Como integrá-los holisticamente? Esta é a
questão que se impõe.
Muitas soluções têm sido propostas para resolver esse impasse. A
mais comum, sem dúvida, tem sido negar que o impasse existe,
realizando a avaliação ambiental com base exclusivamente na
intuição de um gerente sénior. Embora os resultados dessa prática
possam até mesmo revelar, em alguns casos, a acuidade
profissional de uma decisão isolada (a do gerente sénior), os riscos
associados são grandes e o produto da avaliação, na maioria das
vezes, não resiste a mais simples crítica, porquanto decorre mais de
opiniões isoladas do que de conhecimentos específicos
comprovados e justificáveis a partir de premissas cientificamente
estruturadas. Para tentar equacionar uma proposta razoável,
modelada, para a avaliação ambiental, torna-se necessário
apresentar alguns conceitos básicos que ora foram tornados por
empréstimo de outras áreas do conhecimento, ora foram criados
para a finalidade desse modelo.
Indicadores sócio-ambientais
Meio ambiente
Constitui-se em uma subdivisão teórica e arbitrária do ambiente,
segundo conjuntos afins de segmentos ambientais, de acordo com o
tipo de abordagem e de ação que se deseja imprimir em uma dada
região.
As pesquisas e os estudos ambientais, para efeito de abordagem,
organização de dados e estruturação da grande quantidade de
conhecimentos específicos que podem envolver, organizam o
espaço ambiental em conjuntos de subespaços afins, de modo a
facilitar sua compreensão. A par da diversidade de possíveis
composições para um mesmo espaço ambiental, uma subdivisão
ampla e reconhecidamente utilizada e a seguinte: meio físico, meio
biótico e meio antrópico.
Compartimento ambiental
Consiste em qualquer uma das partições ou segmentos afins em que
se subdividem os meios ambientais, de acordo com a abordagem do
estudo a ser realizado e de conformidade com as características do
meio a que se refere. Dessa forma, um compartimento detém todos
os conjuntos de fatores ambientais de mesma natureza.
Relação ambiental
Ciclo ecológico
Consistem nos sistemas dinâmicos e naturalmente integrados,
homeostáticos, de relações físicas, químicas, biológicas, sociais,
econômicas, tecnológicas, culturais e políticas, mantidas, no
mínimo, por pares de factores de qualquer natureza, em um dado
ecossistema. De início é essencial discutir o conceito de
homeostase. Esse termo foi utilizado pelo neurologista Walter
Cannon para caracterizar a tendência dinâmica dos organismos
vivos de se manterem, autonomamente, em um estado de
organização interna. Os ciclos ecológicos, por meio de suas
relações constituintes, efetuam a autorregulação da qualidade
ambiental total dos ecossistemas.
Estabilidade ecológica
Plasticidade ecológica
A plasticidade ecológica decorre da constatação de que existem
infinitas alternativas de estruturação de ciclos ecológicos de mesma
natureza, isto e, envolvendo os mesmos gêneros de fatores
ambientais.
Flexibilidade ecológica
Actividade transformadora
Factor de ameaça
Factor de oportunidade
Empreendimento
Intervenção ambiental
Alteração ambiental
Impacto ambiental
Consiste no resultado da variação da quantidade e/ou da qualidade
de energia transacionada nas estruturas aleatórias dos ecossistemas
diante da ocorrência de um evento ambiental capaz de afecta-las,
quer ocasionando eventos derivados, quer modificando a natureza e
a intensidade do comportamento e/ou da funcionalidade de pelo
menos um conjunto de factores ambientais, beneficiando-os ou
prejudicando-os nas relações que mantêm entre si e com outros
factores a eles vinculados.
Avaliação ambiental
O acto de avaliar pressupõe três elementos: um padrão de medida;
a mensuração do objeto a ser avaliado segundo esse padrão; e uma
nota que represente o desvio relativo entre o valor apropriado ao
objetivo e o padrão previamente estabelecido. O modelo proposto
segue esse mesmo critério: afere e analisa a qualidade ambiental da
área em estudo, diagnosticando a situação existente, que adota
como padrão básico de desempenho, efetua prognósticos do
comportamento e da funcionalidade ambientais da região do
estudo, em face da continuidade das atividades transformadoras
existentes, bem como o de outras que venham a ser inseridas na
região, e mensura e analisa os desvios entre esses prognosticos pela
aferição de indicadores ambientais.
Potencialidade ambiental
Uma potencialidade ambiental consiste em qualquer conjunto de
fatores de mesma natureza que, diante de atividades ocorrentes ou
que venham a se manifestar, será beneficiado, favorecendo a
qualidade ambiental resultante da região em que ocorre.
Vulnerabilidade ambiental
Uma vulnerabilidade ambiental consiste em qualquer conjunto de
fatores ambientais de mesma natureza que, diante de atividades
ocorrentes ou que venham a se manifestar, poderá sofrer
adversidades e afetar, de forma vital ou total ou parcial, a
estabilidade ecológica da região em que ocorre.
Sumário
Como vimos na introdução, que na avaliação ambiental, para ser
correctamente desenvolvida, requer a utilização de equipas multi e
interdisciplinares, pois, cada analista tende a enfocar o quadro
típico de sua especialidade, oferecendo ao grupo os factores e as
relações condicionantes da transformação ambiental a ser avaliada
segundo uma óptica específica. Para tentar equacionar uma
proposta razoável, modelada, para a avaliação ambiental, tornou-se
necessário apresentar alguns conceitos básicos que ora foram
tornados por empréstimo de outras áreas do conhecimento, estaque
foi a base desde capítulo.
Exercícios
De uma forma resumida, tente discutir e fazer análise de
todos conceitos básicos para a Avaliação dos Projectos
Ambientais.
Unidade VI
Avaliação de Impacto Ambiental
Introdução
Antes de se colocar em práctica um projecto, seja ele público ou
privado, é necessário que se procure antes saber mais a respeito do
local onde tal projecto será implementado, conhecer melhor o que
cada área possui de ambiente natural (atmosfera, hidrosfera,
litosfera) e ambiente social (infraestrutura material constituída pelo
homem e sistemas sociais criados).
A avaliação de Impacto Ambiental, permite que uma certa questão
seja compreendida: protecção e preservação do ambiente e o
crescimento e desenvolvimento economico.
Muitas vezes podemos encontrar grandes áreas impactadas, ou até
mesmo países e estados, devido ao rápido desenvolvimento
económico, sem o controlo e manutenção dos recursos naturais. A
consequência pode ser poluição, uso incontrolado de recursos como
água e energia etc.
E também podemos encontrar áreas impactadas por causa do
subdesenvolvimento, que traz como consequências a ocupação
urbana indevida em áreas protegidas e falta de saneamento básico.
Avaliar para planear permite que desenvolvimento economico e
qualidade de vida possam estar caminhando juntos. Depois do
estudo, pode-se realizar um planeamento melhor do uso e
manutenção dos recursos utilizados.
É sabido que Meio Ambiente tem vários significados para pessoas
e realidades diferentes. Não seria então estranho compreendermos
que muitos projectos são propostos para ambientes diversos. Então,
fazer uma análise ambiental é, antes de tudo, estudar as possíveis
mudanças de características socioeconómicas e biogeofísicas de um
determinado local (resultado do plano proposto).
Objectivos da AIA
O MICOA;
Os proponentes de actividades de desenvolvimentos;
Comunidades afectadas e partes interessadas;
Os consultores;
Outras instituições do estado;
Organizações não-governamentais – ONG´s;
Sociedade civil.
a) AD HOC (Reuniões)
b) Listagens ou Check-list
c) Matrizes de interacção
6
Magnitude – é igual a intensidade com que o impacto afecta populações,
processos sociais e ambientais, inflige normas, podendo ser: baixa, alta e media.
métodos podem ajudar a identificar impactos antecipados
associados aos potenciais impactos da actividade [impactos
secundários]. Deste modo, a acção inicial apresenta-se sempre a
esquerda, enquanto outras acções causadoras dos impactos e
factores ambientais afectados são apresentados logo a seguir na
rede.
Sumário
Estudamos neste capítulo, Avaliação do Impacto Ambiental, que é
um instrumento de gestão ambiental preventiva que consiste na
identificação e análise prévia, qualitativa e quantitativa, dos efeitos
ambientais benéficos e perniciosos de uma actividade proposta.
Vimos que a Avaliação de Impacto Ambiental, permite que uma
certa questão seja compreendida, no que concerne a protecção e
preservação do ambiente e o crescimento e desenvolvimento
económico.
Falamos que antes de se colocar em práctica um projecto, seja ele
público ou privado, é necessário que se procure antes saber mais a
respeito do local onde tal projecto será implementado, conhecer
melhor o que cada área possui de ambiente natural (atmosfera,
hidrosfera, litosfera) e ambiente social (infraestrutura material
constituída pelo homem e sistemas sociais criados).
Definimos os métodos para a Avaliação do Impacto Ambiental, que são
mecanismos estruturados para colectar, analisar, comparar e
organizar informações e dados sobre os impactos de uma proposta,
incluindo meios para a apresentação escrita e visual destas
informações ao público e aos responsáveis pela tomada de decisão.
Exercícios
1) Define a Avaliação de Impacto Ambiental? E diga em que
consiste?
2) Diga quando e onde teve origem a Avaliação de Impacto
Ambiental?
3) Mostra a importância da Conferência das Nações Unidas
para o Ambiente e Desenvolvimento – Declaração do Rio,
realizada no ano de 1992, na cidade de Rio de Janeiro em
Brasil, para a Avaliação de Impacto Ambiental.
4) Quais são os objectivos da AIA?
Unidade VII
Etapas da Avaliação de Impacto
Ambiental – Caso de Moçambique
Introdução
Este capítulo é continuidade do anterior capítulo, onde falamos que
antes de se colocar em práctica um projecto, seja ele público ou
privado, é necessário que se procure antes saber mais a respeito do
local onde tal projecto será implementado, conhecer melhor o que
cada área possui de ambiente natural (atmosfera, hidrosfera,
litosfera) e ambiente social (infraestrutura material constituída pelo
homem e sistemas sociais criados). Neste capítulo falaremos das
etapas para elaboração da Avaliação de Impacto Ambiental.
DEFINIÇÃO
DEFINIÇÃO DA
DA PROPOSTA
PROPOSTA
DE
DE POLITICA
POLITICA OU
OU
ACTIVIDADE
ACTIVIDADE
SCREENING /
SELECÇÃO/ AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
CATEGORIZAÇÃO AMBIENTAL
AMBIENTAL INICIAL
INICIAL
REVISÃO
REVISÃO DO DO
REJEITADA
REJEITADA EIA
EIA // EAS
EAS NÃO
NÃO EIA/
EIA/ EAS
EAS
NECESSÁRIO REIA
REIA // EAS
EAS
NECESSÁRIO
NECESSÁRIO NECESSÁRIO
ESTUDO
ESTUDO DE
DE PRE
PRE VIABILIDADE
VIABILIDADE AMBIENTAL
AMBIENTAL //
SCOPING / TERMOS GRANDES
GRANDES APROVAÇÃO
APROVAÇÃO
TERMOS de
deREFER.
REFER.
ÚBLICA
ALCANCE/ TdR
PPÚBLICA
ALTERAÇÕES
ALTERAÇÕES REJEIÇÃO
REJEIÇÃO
ÇÃO
ÇÃO
E QUANTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS
CONSTRUÇÃO
PARTICIPA
PREPARAÇÃO
PARTICIPA
AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS
DO EIA/ EAS OPERAÇÃO
AUDITORIA
MITIGAÇÃO E PLANO DE MONITORIZAÇÃO /
RECOMENDAÇÕES E MEDIDAS DE AUDITORIA
MITIGAÇÃO
Pré-avaliação
2. Preparação do EIA
a) Julgamento profissional
d)Estudos de caso
Aprovação
Rejeição solicitação de reformulação
6. Monitorização
8. Desactivação da actividade
Sumário
Descremos as etapas da Avaliação do Impacto Ambiental, que são:
Selecção das acções/ Pré-avaliação (Screening); Definição de
âmbito /Scoping (Elaboração de TdR’s e EPDA) ; Preparação do
EIA (Identificação dos impactos, Predição dos impactos/analise e
quantificação dos impactos, Avaliação dos impactos, mitigação e
plano de monitorização, Elaboração de Estudos de base,
Elaboração do REIA ou REAS); Revisão do REIA (Tomada de
decisão sobre o REIA); Monitorização; Auditoria Ambiental e
Desactivação da actividade.
Exercícios
1. Mencione as etapas da AIA.
2. Com o auxílio do docente da Cadeira, ser-lhe-á mostrado
exemplos de estudos de Avaliação do Impacto Ambiental.
Para efeito, com dados fornecido por docente, irá
desenvolver uma simulação de estudo de Avaliação do
Impacto Ambiental.
Unidade VIII
Tipologia dos Problemas Ambientais
Introdução
8.1.7 Resíduos
8.1.10Biodiversidade
Sumário
Neste capítulo estudámos as tipologias dos problemas ambientais.
Vimos como as questões ambientais vêm despontando como uma
das mais desafiadoras para as gerações actuais e futuras.
Exercícios
1) Reflita sobre essas tipologias dos problemas ambientais:
Gases com Efeito de Estufa e Alterações Climáticas e
Destruição da Camada de Ozono.
Unidade IX
Teorias sobre meio ambiente
Introdução
A nossa abordagem se centrará em três grupos de pesquisadores,
todos eles com o objectivo de descrever o surgimento e a evolução
das múltiplas formas de vida na terra.
Sumário
As teorias sobre a origem da vida na terra foram desenvolvidas por
diferentes pesquisadores, temos o primeiro grupo que se preocupou
com a génese e os primeiros passos da vida na terra, o segundo
grupo se inspirou na teoria da evolução das espécies que defende
que as espécies vão evoluindo e se adaptando as novas exigências
ambientais em que as mais fortes sobrevivem e as mais fracas
correm o risco de se extinguir, e o terceiro grupo defende a
hipótese de Gaia em que sistemas instáveis em termos atmosféricos
poderiam originar e contribuir para a manutenção da vida por ela
criada.
Exercícios
1- Quais são os principais grupos de teorias ambientais que
conheces?.
Sumário
Como vimos atrás há milhares de anos que o homem vem
degradando a natureza, passo a passo, através de agressões como:
as queimadas, as derrubadas de florestas, o desenvolvimento
industrial que se tornou o principal responsável pela degradação da
natureza e do meio ambiente.
Os relatórios do Painel Intergovernamental de Mudanças
Climáticas - IPCC (Intergovernamental Panel Climate Change –
IPCC,), a divulgação pelas Mídias de alguns de seus dados e
cenários futuros quanto ao aumento dos gases do efeito estufa
(GEE) e o aquecimento global, os desastres ambientais revelam
diferentes cenários, caso medidas não sejam tomadas pelos
governos e sociedade. Não há mais argumentos científicos negando
que um dos agentes dessas mudanças é o próprio ser humano.
Diante dos efeitos dos fenómenos naturais, convém à espécie
humana, também aos pesquisadores/pesquisadoras e
educadores/educadoras ambientais, um olhar mais atento sobre os
efeitos e vulnerabilidades a que todos estamos expostos diante das
mudanças climáticas globais, e os desafios que se colocam aos
educadores para conter e minimizar a crise ambiental que vem
acelerando essas mudanças. O capítulo conduziu-nos a análise e
reflexão sobre a abordagem das questões das mudanças climáticas,
a necessidade da formação da consciência crítica que nos remete à
reflexão e acção sobre os factos, para transformar essa realidade,
em vez da paralisação diante deles.
Exercícios
1. Explique os níveis de intervenção humana que são ou foram
degradando o ambiente ao longo dos anos?
Para cada problema existe uma solução possível, o ideal é evitar que os
problemas aconteçam. É melhor agirmos com precaução em todas as
nossas acções. Assim o céu ficará mais azul e as cidades serão lugares
agradáveis de morar. Devemos tomar a consciência de que fazemos parte
da natureza assim, quando a desrespeitamos estamos nos desrespeitando
também.
Sumário
Como vimos atrás há milhares de anos que o homem vem
degradando a natureza, passo a passo, através de agressões como:
as queimadas, as derrubadas de florestas, o desenvolvimento
industrial que se tornou o principal responsável pela degradação da
natureza e do meio ambiente. Estes fenómenos precisam ser
controlados pelo próprio Homem de modo a criar uma consciência
de conservação dos recursos de que necessita hoje e também
necessitam outras gerações futuras
Exercícios
1. Explique os níveis de intervenção humana que são ou foram
degradando o ambiente ao longo dos anos?
Introdução
Os problemas ambientais são problemas eminentemente sociais,
gerados e atravessados por um conjunto de processos sociais (Leff,
2000) e, como tais, só vieram à tona porque, como ambientes
criados, não se encontram alheio à vida social humana, mas são
completamente penetrados e reordenados por ela, confundindo
actualmente o que é “natural” com o que é “social” (Giddens, 1990;
Beck, 1997).
Como observa Samaja (2000), o termo “problema” só tem campo
de aplicação nos sistemas vivos e nos processos humanos, pois são
os que enfrentam problemas em sua existência e realizam escolhas
que lhes permitem mudar de uma situação para outra.
Exercícios
1- Reflita esta frase: "Os problemas ambientais são problemas
eminentemente sociais, gerados e atravessados por um
conjunto de processos sociais (Leff, 2000) ".
Sumário
Como conseguiu ver neste capítulo a poluição pode ser de diferentes
tipos a destacar: Poluição física, poluição química e poluição biológica,
sendo que estes tipos se dividem em subgrupos de acordo com as
características, assim podemos ter ainda Poluição térmica radioactiva e
sonora e mecânica.
Exercícios
1- Quais são os principais grupos de poluição que conheces e
comente resumidamente?
Introdução
Neste capítulo iremos abordar da destruição da camada de ozono,
também conhecido por ozónio. A descoberta do “buraco” do ozono
chocou o mundo e é ainda hoje visto como um dos maiores
desastres ambientais do século. As advertências sobre a diminuição
da camada de ozono começaram a fazer-se ouvir nos anos setenta e
o problema foi pela primeira vez discutido em 1976, pelas Nações
Unidas. Em 1985, cientistas ingleses liderados pelo Dr. Joe
Farman, dão conta de um “buraco” considerável na camada de
ozono, na zona da Antárctida. Os satélites de observação
americanos confirmam a descoberta. O clima de “catástrofe”
instala-se (pelo menos entra a comunidade científica). Mas
começam também a ser pensadas, a nível mundial, medidas de
urgência no sentido da diminuição e eventual resolução do
problema.
Exercícios
1. O que é ozono?
Introdução
O mundo em que vivemos encontra se em constantes
transformações as quais vem ocorrendo desde os tempos mais
remotos até os dias de hoje. Cientistas ambientais têm vindo a
apresentar inquietações a volta destas alterações que se apresentam
no nosso planeta Terra. Destas podemos citar o caso do efeito estufa,
que será a nossa abordagem neste capítulo, constituindo uma séria
ameaça a vida humana e não só como também para outros seres vivos da
natureza.
Fonte: NOAA
Exercícios
1. Porque o efeito de estufa é indispensável para a vida na
terra.
Sumário
Tiveste a oportunidade de analisar os principais aspectos ligados a
população e exploração dos recursos naturais e neste capítulo pudeste ver
como o crescimento humano pode directa ou indirectamente influenciar nas
condições cós recursos naturais indispensáveis para a população humana.
Exercícios
1. Porque se considera que o aumento do número da
população humana prejudica a disponibilidade dos
recursos?
Degradação urbana
Estas famílias de baixa renda vão jogar seus dejetos nos riachos
próximos ou farão fossas artesanais, e tanto um quanto outro
poluirão os lençóis freáticos e os cursos d’água. Em alguns casos o
lixo será depositado as margens do córrego causando eutrofização
do mesmo e em alguns casos inundações.
Degradação rural
Sumário
O mundo actual está caracterizado por uma série de preocupações
que se colocam como maneira de salvar o planeta e melhorar as
condições de vida dos seres humanos: A mudança do clima; o
efeito estufa; o degelo verificado nos glaciares; a mutação na
vegetação em várias partes da Terra; a elevação tangível do nível
do mar; o aumento progressivo da temperatura no planeta; o
crescimento exponencial da população; a devastação de florestas
nativas; a extensão da meia vida humana; a extinção ou o processo
de extinção de inúmeras espécies animais; a porção significativa de
humanos analfabetos, são algumas das preocupações que inquietam
o mundo.
Exercícios
1- Aponta os principais impactos ambiental decorrente do
crescimento demográfico rápido?
2- Como resolver os problemas ambientais sem prejudicar o
desenvolvimento?
Unidade XVIII
Chuvas Ácidas
Introdução
Já estudaste os diferentes poluentes que existem, neste capítulo poderás
estudar os efeitos que estes mesmos poluentes produzem para o meio
ambiente, deste modo poderá ver o termo” Chuvas ácidas” onde
considera-se que a queima de carvão e de combustíveis fósseis e os
poluentes industriais lançam dióxido de enxofre e de nitrogénio na
atmosfera. Esses gases combinam-se com o hidrogénio presente na
atmosfera sob a forma de vapor de água, em processos hidrológicos e
atmosféricos dá se a precipitação com uma grande quantidade destas
substâncias.
Sumário
As chuvas ácidas são bastante prejudiciais ao equilíbrio vital dos
ecossistemas e as infraestruturas humanas, elas são originadas
pelos poluentes (dióxido de enxofre e de nitrogénio) emitidos pelo
homem a atmosfera que reagem com o nitrogénio, tornado a água
das chuvas bastante ácidas.
Exercícios
1- Explique como ocorrem as chuvas ácidas na natureza?
2- Quais são ao efeitos das chuvas ácidas sobre o Homem?
Unidade XIX
Inversão térmica e ilhas de calor
Introdução
Os fenómenos atmosféricos são de grande importância para a
manutenção da vida no planeta terra, com estes fenómenos grandes
quantidades de substâncias indispensáveis á vida são movimentadas e
colocadas à disposição do Homem e de outros seres bióticos e abióticos.
Relacionar os processos de
transferência de energia com o
fenómeno de inversão térmica
Sumário
Esta unidade debateu sobre problemas ambientais que se
manifestam maioritariamente nos centros urbanos, como a Inversão
térmica que ocorre quando duas massas de ar (a quente e a fria) se
encontram originando a ascensão da quente e a descendência da
fria, causando a retenção dos gases poluentes e tóxicos nas
camadas mais baixas, perigando a saúde humana; e as Ilhas de
calor que tem a sua origem relacionada com a concentração de
edifícios nos centros urbanos e a diminuição dos espaços verdes, a
temperatura é mais alta nas zonas industrias não arborizadas do que
nos bairros residenciais que apresentam espaços verdes
Exercícios
1- Como fundamentas o fenómeno de inversão térmica nas
grandes cidades do mundo?
Introdução
Ao longo dos tempos passados e de acordo com a sua evolução o
Homem ia exercendo várias actividades que de uma e de outra
maneira contribuíam para a degradação do meio ambiente. Com
novas descobertas tecnológicas estas actividades intensificaram-se
cada vez mais.
Sumário
Ao longo dos anos as actividades humanas na satisfação das suas
necessidades básicas foram crescendo de nível e com este nível foi
acontecendo a degradação do meio ambiente.
Exercícios
1- Diga quais são as actividades humanas que causam mais
impactos nocivos ao meio ambiente?
Sumário
Como tivemos a oportunidade de estudar neste capítulo o meio
socioeconómico exerce uma grande pressão sobre o complexo territorial
e natural, contudo nos últimos anos temos vindo a assistir outras
influências que são resultado de reacção do complexo territorial e natural
sobre o meio socioeconómico.
Exercícios
1- Aponta as relações que se estabelecem entre o meio
socioeconómico e o complexo territorial.
2- Quais são as actividades socioeconómicas que têm sua
influência negativa sobre o ambiente?
Unidade XXII
Meio Ambiente, Recursos Naturais e
Actividades Modificadoras
Introdução
Identificar a interacção entre o meio ambiente e o
naturais.
Objectivos Interpretar o conceito de Recursos renováveis.
Exemplo floresta isolada não existe, ela está ligada ao solo fauna e
sobretudo a acção do homem.
Sumário
A disponibilidade dos principais recursos na natureza está dependente de
vários factores que envolvem o carácter da sua ocorrência na natureza,
suas formas de exploração e intensidade, a maior ou menor procura dos
mesmos pelos consumidores.
Exercícios
1- Identifique os principais recursos renováveis?
Sumário
As mudanças globais vêm se acelerando devido a emissão de gases
poluentes (queima de combustíveis fosseis, industrias, entre outros) a
atmosfera que contribuem para o aquecimento global e a destruição da
camada de ozono, o derrube das florestas que são o pulmão natural da
terra. O ser humano precisa de se consciencializar e mudar de atitude em
relação ao ambiente, caso contrário o planeta terra estará ameaçado a se
tornar num planeta inóspito ao desenvolvimento da vida.
Exercícios
1- Aponta as principais acções de mitigação dos efeitos das
mudanças globais?
Unidade XXIV
Impacto das Mudanças Ambientais
Globais nas Comunidades
Moçambicanas
Introdução
15.2.1 Secas
Perda de culturas
Secagem de pontos de água
Redução de áreas de pastagem
Subida de preços dos produtos agrícolas e de primeira
necessidade
Subida de importações de alimentos
Aumento de apelos para ajuda externa
Perda de vidas humanas e de animais
Eclosão de doenças
Perda de Biodiversidade
• Inundações
• Perdas de vidas e propriedades
• Perda de culturas
• Eclosão de doenças
• Deslocados
• Perda de Biodiversidade
• Roptura das actividades normais
Sumário
Os eventos extremos como cheias, ciclones tropicais e secas que
ocorrem em todo o país, são factos das mudanças climáticas. Sendo
de destacar que a região norte é a mais afectada por ciclones
tropicais, o centro pelas cheias e o sul pelas cheias e secas.
Legislação consultada: