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ID-20784-CUE-351B

Data: 10/05/2016
Rev.:B

Descrição da instalação

CUE
Sistema de deteção de faíscas

Phone +46 (0)8 449 25 00, Fax +46 (0)8 449 25 01


Textilgatan 31, SE-120 30 Estocolmo, Suécia
www.firefly.se
1 Índice

1 ÍNDICE ...................................................................................................................................................................... 2
2 GUIA DO DOCUMENTO ............................................................................................................................................ 4
3 CONDIÇÕES FUNDAMENTAIS PARA A INSTALAÇÃO DE UM SISTEMA CUE ................................................................ 5
4 CONCEÇÃO DA DESCRIÇÃO DE INSTALAÇÃO ............................................................................................................ 6
5 INSTALAÇÃO DA UNIDADE DE CONTROLO CUE/MUE ............................................................................................... 7
5.1 CONDIÇÕES FUNDAMENTAIS ........................................................................................................................................... 7
5.2 COLOCAÇÃO DA UNIDADE DE CONTROLO ........................................................................................................................... 7
5.3 MONTAGEM DA UNIDADE DE CONTROLO CUE/MUE .......................................................................................................... 8
5.3.1 Montagem da unidade de controlo .................................................................................................................... 8
5.4 INSTALAÇÃO ELÉTRICA ................................................................................................................................................... 9
5.4.1 Condições fundamentais ..................................................................................................................................... 9
5.4.2 Cabos................................................................................................................................................................. 10
5.4.3 Ligação do equipamento à unidade de controlo ............................................................................................... 12
5.4.4 Ligação da tensão de alimentação à unidade de controlo ............................................................................... 14
5.5 VERIFICAÇÃO ............................................................................................................................................................. 14
6 INSTALAÇÃO DE DETETORES .................................................................................................................................. 15
6.1 CONDIÇÕES FUNDAMENTAIS ......................................................................................................................................... 15
6.1.1 Consumo de energia ......................................................................................................................................... 16
6.1.2 Número de detetores para uma unidade CUE .................................................................................................. 16
6.1.3 Número de saídas para uma unidade CUE ....................................................................................................... 16
6.1.4 Caixa de expansão de válvula solenoide - SVE .................................................................................................. 17
6.2 COMPRIMENTO DO CABO............................................................................................................................................. 18
6.3 INSTALAÇÃO DO ANEL DE MONTAGEM DO DETETOR ........................................................................................................... 19
6.3.1 Execução de orifícios para o anel WR1 e WR3 .................................................................................................. 19
6.3.2 Métodos de montagem alternativos para o anel ............................................................................................. 21
6.3.3 No caso de surgir qualquer das seguintes situações, contactar a Firefly AB .................................................... 25
6.3.4 Montagem do detetor....................................................................................................................................... 26
6.4 MONTAGEM DO DETETOR NO ANEL DE MONTAGEM .......................................................................................................... 28
6.5 REFRIGERAÇÃO DO AR ................................................................................................................................................. 29
6.6 INSTALAÇÃO ELÉTRICA ................................................................................................................................................. 30
6.6.1 Instalação do cabo do detetor .......................................................................................................................... 30
6.6.2 Instalação do detetor na unidade de controlo .................................................................................................. 30
6.7 VERIFICAÇÃO ............................................................................................................................................................. 36
7 INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO DE EXTINÇÃO/ATUAÇÃO DA ÁREA DE EXTINÇÃO ............................................... 37
7.1 CONDIÇÕES FUNDAMENTAIS ......................................................................................................................................... 37
7.2 ARRANQUE DA BOMBA HPP......................................................................................................................................... 38
7.2.1 Distância livre recomendada............................................................................................................................. 39
7.3 INSTALAÇÃO ELÉTRICA ................................................................................................................................................. 39
7.3.1 Ligação da unidade de bombagem à unidade de controlo ............................................................................... 40
7.3.2 Tensão de alimentação ..................................................................................................................................... 40
7.3.3 Ligação de tubagens ......................................................................................................................................... 41
7.4 MONTAGEM DO RESERVATÓRIO HIDROPRESSOR HPT ........................................................................................................ 41
7.4.1 Dimensões para instalação do reservatório hidropressor (HPT) ....................................................................... 42
7.4.2 Distância livre recomendada............................................................................................................................. 43
7.4.3 Instruções - regulação da pressão de admissão ............................................................................................... 43

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7.4.4 Ligação de tubagens ......................................................................................................................................... 43
7.5 AGULHETAS DE PULVERIZAÇÃO DE ÁGUA ......................................................................................................................... 44
7.5.1 Colocação no processo ...................................................................................................................................... 44
7.5.2 Montagem ........................................................................................................................................................ 45
7.5.3 Execução de orifícios para o anel ...................................................................................................................... 45
7.5.4 Métodos de montagem alternativos do anel .................................................................................................... 46
7.5.5 Ligação da tubagem na área de extinção ......................................................................................................... 50
7.6 VÁLVULAS SOLENOIDE ................................................................................................................................................. 51
7.6.1 Distância livre recomendada............................................................................................................................. 51
7.6.2 Montagem ........................................................................................................................................................ 52
7.6.3 Verificação da direção do fluxo ......................................................................................................................... 53
7.6.4 Instalação elétrica ............................................................................................................................................. 54
7.7 VERIFICAÇÃO ............................................................................................................................................................. 55
7.8 ISOLAMENTO DE TUBAGENS DE ÁGUA ............................................................................................................................. 55
8 ARRANQUE DO SISTEMA ........................................................................................................................................ 56
8.1 ARRANQUE DO RESERVATÓRIO HIDROPRESSOR HPT .......................................................................................................... 56
8.2 ARRANQUE DA BOMBA HPP......................................................................................................................................... 57
8.3 ARRANQUE DA UNIDADE DE CONTROLO E EQUIPAMENTOS LIGADOS...................................................................................... 58

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2 Guia do documento

Para facilitar a identificação na documentação, os tipos de documentos estão representados com símbolos e
cores, Figura 1.

Documentação personalizada (CD)


Informações personalizadas, por exemplo, desenhos de aplicação, desenhos de tubagem e
diagramas de cablagem.
Descrição do sistema (SD)
Descrição geral do sistema.

Descrição do produto (PD)


Informações sobre o produto, por exemplo, função, dados técnicos, peças de substituição e
instalação.
Descrição da instalação (ID)
Informações sobre como deve ser instalado o equipamento.

Manual do utilizador (UM)


Informações sobre como gerir o sistema e resolver problemas.

Manual de manutenção (MM)


Informações sobre como manter o sistema.

Figura 1

O símbolo atual encontra-se no canto superior direito do documento. O tipo de documento é apresentado no
rodapé do documento. A Figura 2 mostra um exemplo de uma descrição de produto (PD)

(PD)

Figura 2

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3 Condições fundamentais para a instalação de um sistema CUE

ÁREA Condições fundamentais


 Os técnicos de instalação devem obter todas as informações necessárias acerca do sistema antes de iniciarem a
instalação. A documentação personalizada (CD), a descrição da instalação (ID) e quaisquer descrições do produto
Documentação (DP) devem ser lidas antes do início da instalação.
 A Firefly AB não se responsabiliza por quaisquer consequências de não conformidade com as instruções incluídas na
documentação.

 O sistema deve ser instalado por técnicos de engenharia com os conhecimentos necessários sobre aquecimento,
ventilação e ar condicionado (AVAC) e tubagens.
 A soldadura deve ser executada de acordo com as leis e regulamentos aplicáveis no país de instalação. Normas
recomendadas a cumprir: ISO série 3834 e EN 287-1
Qualificações  A instalação elétrica deve ser realizada por eletricistas autorizados em conformidade com os regulamentos locais.
 Quando necessário, exige-se o conhecimento sobre os riscos e execução de trabalhos em atmosferas explosivas.
 As regras de segurança locais devem ser respeitadas. No caso de as regras de segurança locais serem inadequadas, o
técnico responsável pela instalação deve tomar sempre as medidas consideradas razoáveis para uma instalação
segura.

 Não instalar outros componentes e/ou acessórios que não sejam os fornecidos ou especificados pela Firefly AB para
o produto.
 Os produtos devem ser sempre instalados de acordo com as instruções da Firefly AB. A instalação e/ou colocação
inadequada pode causar um funcionamento incorreto/deficiente.
 Para a colocação dos produtos, consultar o desenho de aplicação incluído na documentação personalizada (CD).
Informações  Para substituição de sistemas antigos da Firefly, contactar a Firefly AB para opções de adaptação.
gerais de  Para acessórios, consultar a descrição de cada produto (CD).
instalação  A Firefly pressupõe que as tubagens do processo/tubagens de transporte do cliente estão montadas de forma a
satisfazerem as leis e regulamentos locais.
 A instalação elétrica deve ser executada de acordo com as leis e regulamentos aplicáveis no país de instalação. Para
instalações FM aprovadas, a instalação elétrica deve ser realizada de acordo com a NFPA 70. Para instalação FM
aprovada, todas as cablagens elétricas devem ficar na mesma sala.
 Para outros requisitos de instalação, consultar cada secção incluída neste documento.

 A instalação das tubagens deve ser executada de acordo com as leis e regulamentos aplicáveis no país de instalação.
Para instalações de tubagens de água, recomenda-se o cumprimento das normas seguintes: NFPA 13 ou EN 12845
na versão aplicável.
 A instalação das tubagens deve ser testada hidrostaticamente. A realização deste teste é da responsabilidade do
instalador das tubagens. Para instalações de tubagens de água, recomenda-se o cumprimento das normas seguintes:
NFPA 13 ou EN 12845 na versão aplicável.
Instalação de  Qualidade da água: Água limpa que não contenha partículas sólidas ou fibras. A água não pode atacar quimicamente
os componentes de saída do sistema.
tubagens
 Pressão da água de entrada: Durante a utilização da bomba da Firefly AB, a pressão requerida é 0,5-5 bar (7.3-72.5
psi).
 Fluxo de água: Consultar a descrição do produto (PD) para cada bomba.
 Pressão da água de saída do reservatório hidropressor: 7-9 bar (101,5-130,5 psi)
 Em geral, a pressão mínima para uma zona de extinção num sistema da Firefly AB deve ser pelo menos 5-6 bar
(72.5-87 psi).

 Para o ar comprimido, é necessário ar seco e isento de óleo a 6-8 bar (87-116 psi) com um ponto de condensação de -
Ar comprimido
40 ºC (-40F) a 7 bar (101,5 psi). Consultar 6.5 Refrigeração do ar para o consumo de ar de refrigeração.

Tabela 1

Caso se registem desvios em relação aos valores acima indicados, consultar a documentação personalizada
(CD).

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4 Conceção da descrição de instalação

A descrição de instalação contém as descrições gerais de como instalar o sistema CUE para detetar faíscas.
As informações específicas do cliente, tais como a colocação de equipamentos no processo do cliente, estão
descritas na documentação personalizada (CD). Para dados técnicos, consultar a descrição de cada produto
(PD).

A descrição de instalação está dividida em 3 secções:

Instalação da unidade de controlo.

Instalação do detetor.

Instalação de equipamentos de extinção e atuação.

Figura 3

A secção atual e o símbolo correspondente são apresentados à direita no cabeçalho, Figura 3.


Ilustram-se os equipamentos de extinção e atuação por água, independentemente da tecnologia de extinção ou
método utilizado.
Cada secção deve refletir um fluxo natural de instalação, o qual começa com a montagem do produto, depois
a instalação elétrica e, por último, uma verificação da instalação realizada.

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5 Instalação da unidade de controlo CUE/MUE

5.1 Condições fundamentais


 Os técnicos de instalação devem obter todas as informações necessárias acerca do sistema antes de
iniciarem a instalação. A documentação personalizada (CD), a descrição da instalação (ID) e quaisquer
descrições do produto (PD) devem ser lidas antes do início da instalação.
 A Firefly AB não se responsabiliza por quaisquer consequências de não conformidade com as instruções
incluídas na documentação.
 Não instalar outros componentes e/ou acessórios que não sejam os fornecidos ou especificados pela
Firefly AB para o produto.
 Os produtos devem ser sempre instalados de acordo com as instruções da Firefly AB. A instalação e/ou
colocação inadequada pode causar um funcionamento incorreto/deficiente.
 Para a colocação dos produtos, consultar o desenho de aplicação incluído na documentação
personalizada (CD).
 A instalação elétrica deve ser executada de acordo com as leis e regulamentos aplicáveis no país de
instalação.
 A instalação elétrica deve ser realizada por eletricistas autorizados, de acordo com as leis e regulamentos
locais.
 As regras de segurança locais devem ser respeitadas. No caso de as regras de segurança locais serem
inadequadas, o técnico responsável pela instalação deve tomar sempres as medidas consideradas
razoáveis para uma instalação segura.

5.2 Colocação da unidade de controlo


A Firefly AB recomenda que a unidade de controlo seja colocada:
 Num ambiente com temperaturas ambiente entre:
o Armazenamento: -20C a +55 C (-4 F a +131 F)
o Funcionamento: -20C a +45 C (-4 F a +113 F)
 Protegida da chuva e da neve.
 Protegida da luz solar para evitar reflexos incómodos.
 De modo a que visor fique ao nível dos olhos do operador.
 Facilmente acessível.

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5.3 Montagem da unidade de controlo CUE/MUE

5.3.1 Montagem da unidade de controlo

 Medir e marcar a distância dos orifícios de aparafusamento e perfuração. A Figura 4 indica a distância
do orifício para as duas posições diferentes de montagem.

Figura 4 Medição em [mm] ([polegadas])

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5.4 Instalação elétrica

5.4.1 Condições fundamentais

O seletor de tensão na unidade de controlo deve ser definido para 115 ou 230 V CA,
dependendo da tensão padrão fornecida no país em questão.
Os cabos de deteção e de rede não devem ser colocados a menos de 300 mm (11,8") dos
cabos de alimentação ou outras fontes de interferência, de acordo com as leis e regulamentos
do país de instalação.

Os cabos de deteção e de rede devem estar mecanicamente protegidos contra danos.

Os cabos de deteção e de rede devem estar fixados firmemente.

O comprimento total do cabo na rede não deve ultrapassar 1200 m (3 930'), incluindo as
uniões.
O comprimento total do cabo da unidade de controlo aos detetores, válvulas solenoide e
outros equipamentos deve ser considerado de acordo com a secção 6.2.

Manter o par entrançado nos pares de cabos, tanto quanto possível.

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5.4.2 Cabos

5.4.2.1 Bucins de cabos

A unidade CUE está equipada com 18 bucins de cabo PG9 e 11 PG13.5 e PG13, Figura 5.

Diâmetro do cabo: PG 9: 4-8 mm/ 0,16” a 0,31")


PG 13,5: 6-12 mm/ 0,24” a 0,47")

Cabos de rede Cabos do sensor Cabos


sensorbles CO2cables

De reserva

Cabo eléctrico

Cabos da válvula
Cabos do detetor Cabo de saída
Interface de solenoide
do alarme
serviço

Figura 5 As dimensões de cabo possíveis estão especificadas por baixo de cada bucim.

Quando é utilizado o bucim de cabo, não é necessário aliviar a pressão. Apertar o bucim até fique bem vedado
em volta do cabo.

 Inserir cada cabo através do bucim recomendado, Figura 5.


 Descarnar os cabos.
 Ligar ao terminal pretendido. Consultar a secção "Ligação de equipamentos à unidade de controlo", bem
como a documentação personalizada (CD).
 Pressionar o bucim do cabo até o vedante ficar bem apertado em volta do cabo.

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5.4.2.2 Ligação dos cabos à terra

O cabo de terra e o cabo de deteção blindado com a tampa estão ligados à barra de terra, Figura 6.

Figura 6

5.4.2.3 Ligação à terra de unidades de controlo interligadas numa rede


Quando se ligam várias unidades de controlo numa rede local ou global, apenas uma extremidade do fio
entrançado e do fio de drenagem do cabo devem estar ligados à barra de terra. O fio entrançado e o fio de
drenagem na outra extremidade do cabo devem ser isolados ou fixados com um tubo termoretrátil, Figura 7.

Figura 7

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5.4.3 Ligação do equipamento à unidade de controlo
A Figura 8 mostra a configuração da unidade de controlo e a colocação dos terminais na placa de circuitos. A
Tabela 2 descreve o que está ligado a cada terminal. Consultar a documentação personalizada (CD) para
informações detalhadas sobre como o equipamento que deve estar ligado na unidade de controlo.

Figura 8

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12 (58)
5.4.3.1 Terminais - descrição

TERMINAIS Ligação
T1 E/S de comunicação de dados, rede
T2-T5 Entradas para os detetores 1 a 8
T6 Entradas para os 4 sensores externos
T7-T8 Saídas 1 a 8 de 24V CC
T9:9 - T9:10 2 unid. de saída 24 V CC para alarme audível/visível
T9:11 Saída para circuito de disparo explosivo A
T9:12 Saída para o circuito de disparo explosivo B
Saídas para alarmes externos - contactos de relé inversores
- T10:1 Alto risco
T10 - T10:2 Falha do sistema
- T10:3 Deteção ativa
- T10:4 Programável
T11 Saída para buzina externa (Alarme audível)
T12 Tensão de alimentação do transformador
T13 Ligação da bateria
T14 Terminal de rede
T15 Comunicação de dados (para fins de serviço)
IC5 Config. - EE-Prom. Contém a configuração e os parâmetros do sistema
IC6 Config. - E-Prom. Contém o software PC94
SW1 Interruptor principal de alimentação
SW2 Seleção de tensão de alimentação (115V/230V CA)
SW3 Interruptor de alimentação da placa principal interna
R53 Potenciómetro para definição da tensão de carga

Tabela 2

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13 (58)
5.4.4 Ligação da tensão de alimentação à unidade de controlo

 A unidade de controlo deve ser ligada a um fusível de 6 A ou 10 A separado.


 Verificar a regulação da tensão em SW2.
 Ligar a tensão de alimentação 115/230V CA à unidade principal.
 A placa principal (“motherboard”) não está ligada até os interruptores ON/OFF (SW1 e SW3) estarem
na posição ON (ligado), a qual depois ativa os equipamentos ligados.

ATENÇÃO! Certificar se o interruptor está na posição OFF (desligado) até todos os


equipamentos estarem ligados e o arranque poder ser realizado.

5.5 Verificação
 Verificar se a unidade de controlo está corretamente montada.
 Quando a unidade estiver ligada, verificar se:
o O indicador LED na parte frontal da unidade acende quando a unidade é ligada.
o O equipamento ligado é iniciado.

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14 (58)
6 Instalação de detetores

6.1 Condições fundamentais


 Os técnicos de instalação devem obter todas as informações necessárias acerca do sistema antes de
iniciarem a instalação. A documentação personalizada (CD), a descrição da instalação (ID) e quaisquer
descrições do produto (PD) devem ser lidas antes do início da instalação.
 A Firefly AB não se responsabiliza por quaisquer consequências de não conformidade com as instruções
incluídas na documentação.
 Não instalar outros componentes e/ou acessórios que não sejam os fornecidos ou especificados pela
Firefly AB para o produto.
 Os produtos devem ser sempre instalados de acordo com as instruções da Firefly AB. A instalação e/ou
colocação inadequada pode causar um funcionamento incorreto/deficiente.
 Para a colocação dos produtos, consultar o desenho de aplicação incluído na documentação
personalizada (CD).
 A instalação elétrica deve ser executada de acordo com as leis e regulamentos aplicáveis no país de
instalação.
 A instalação elétrica deve ser realizada por eletricistas autorizados em conformidade com os
regulamentos locais.
 As regras de segurança locais devem ser respeitadas. No caso de as regras de segurança locais serem
inadequadas, o técnico responsável pela instalação deve tomar sempre as medidas consideradas
razoáveis com vista a uma instalação segura.
 Quando necessário, exige-se o conhecimento sobre os riscos e execução de trabalhos em atmosferas
explosivas.
 Para os acessórios, por exemplo, proteção e limpeza do ar, consultar a descrição do produto (PD).
 Para o ar comprimido, é necessário ar seco e isento de óleo a 6-8 bar (87-116 psi) com um ponto de
condensação de -40 ºC (-40 F) a 7 bar (101.5 psi). Consultar 6.5 Refrigeração do ar para consumo de ar
de refrigeração.

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6.1.1 Consumo de energia
O sistema CUE pode fornecer uma determinada quantidade de energia aos equipamentos ligados. É
importante não exceder a quantidade de energia permitida num determinado momento. O CUE sem um kit de
refrigeração adicional pode fornecer 1A a 24V continuamente, e 4,5A durante um período máximo de 30
segundos. O CUE com um kit de refrigeração adicional pode fornecer 2A a 24V continuamente, e 4,5A
durante um período máximo de 30 minutos. O kit de refrigeração adicional (artigo n.º 16592) contém um
dissipador de calor e um ventilador montado no interior da unidade CUE. Este kit é fornecido como padrão
desde 2006.

6.1.2 Número de detetores para uma unidade CUE

 Máximo de 8 detetores do tipo GD/FD/MD/TD/WD/HD/TG.


 Máximo de 4 detetores do tipo OAD/OPD.
 4 detetores do tipo OAD/OPD + 4 detetores do tipo GD/FD/MD/TD/WD/HD/TG está CORRETO.
 O MGD (Detector multigás) não deve ser fornecido pela unidade CUE. Deve ser alimentado através de
uma fonte de alimentação externa. O número de detetores depende da configuração.

6.1.3 Número de saídas para uma unidade CUE


Máximo de 8 válvulas solenoide (consumo máximo de energia 12W por válvula e ativação) diretamente à
unidade CUE .

Quando as válvulas são ligadas e ativadas a partir da unidade CUE, aplica-se o seguinte:
- Sem um dissipador de calor e ventilador adicional:
 Máximo de 8 válvulas solenoide ativadas ao mesmo tempo durante um período máximo de 30
segundos.
 Máximo de 2 válvulas solenoide ativadas continuamente.
 Máximo de 2 saídas para disparo explosivo, 1 luz de alarme e 1 buzina de alarme.

- Com um dissipador de calor e ventilador adicional:


 Máximo de 8 válvulas solenoide ativadas ao mesmo tempo durante um período máximo de 30
segundos.
 Máximo de 4 válvulas solenoide ativadas continuamente.
 Máximo de 2 saídas para disparo explosivo, 1 luz de alarme e 1 buzina de alarme.

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16 (58)
6.1.4 Caixa de expansão de válvula solenoide - SVE
Quando o número de saídas requerido exceder as saídas fornecidas pela unidade CUE, pode ser instalada uma
caixa de expansão de válvula solenoide (SVE), Figura 9. Consultar a descrição do produto (DP) para
informações mais detalhadas sobre a ligação das válvulas solenoide.

Unidade de controlo

Cabo (n.ºde condutores, área e comprimento )


Unidade de controlo

Unidade de controlo

Unidade de controlo

Figura 9 Diagrama de ligação da unidade de controlo à caixa de expansão SVE.

mm2 AWG
1.5 15
2.5 13
4 11
6 9

Tabela 4 mm2 a AWG para cabos

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17 (58)
6.1.4.1 Número de saídas para uma unidade CUE com caixa de expansão SVE

Máximo de 8 unidades SVE com um máximo de 24 válvulas solenoide (consumo máximo de energia 12W
por válvula e ativação) diretamente à unidade CUE.

Quando as válvulas são ligadas e ativadas a partir da unidade CUE, aplica-se o seguinte:
- Sem um dissipador de calor e ventilador adicional:
 Máximo de 8 válvulas solenoide ativadas ao mesmo tempo durante um período máximo de 30
segundos.
 Máximo de 2 válvulas solenoide ativadas continuamente.
 Máximo de 2 saídas para disparo explosivo, 1 luz de alarme e 1 buzina de alarme.

- Com um dissipador de calor e ventilador adicional:


 Máximo de 8 válvulas solenoide ativadas ao mesmo tempo durante um período máximo de 30
segundos.
 Máximo de 4 válvulas solenoide ativadas continuamente.
 Máximo de 2 saídas para disparo explosivo, 1 luz de alarme e 1 buzina de alarme.

6.2 Comprimento do cabo


O comprimento total do cabo da unidade de controlo aos detetores, válvulas solenoide e outros equipamentos
deve ser considerado de acordo com a Tabela 5.

DETETORES REDE
Comprimento
Tipo de Número de máximo do cabo
detetor detetores CX-H,
CX2-H, CY
CX-HT Máx. 30 CUE + 1 MUE numa rede.
GD/FD etc. 8 100 m 250 m
TG 8 65 m 150 m Máx. 1200 metros (3 930') de cabo de rede entre a primeira e
OAD/OPD 4 50 m 100 m a última unidade na rede.
GD-EX-20 etc. 8 x 225 m
Tipo de cabo: CX, CX-H, CX2-H, CY
MGD* 8 50 m 125 m

*Apenas com alimentação externa de 32V CC

Tabela 5

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18 (58)
6.3 Instalação do anel de montagem do detetor

Antes da soldagem, verificar se o pino-guia no anel de soldadura está posicionado de acordo com
a Figura 10.

ÁREA
VERTICAL

PINO-GUIA

Figura 10

6.3.1 Execução de orifícios para o anel WR1 e WR3

O orifício para o anel WR1 deve ser de  95 mm (3 3/4"), Figura 11.

Figura 11 Medição em [mm] ([polegadas])

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19 (58)
O orifício para o anel WR3 deve ser de  98,5 +2/-0 mm (3 7/8"), Figura 12.

Figura 12 Medição em [mm] ([polegadas])

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20 (58)
6.3.2 Métodos de montagem alternativos para o anel

6.3.2.1 Opção 1: O anel é montado diretamente na parede do processo

A Figura 13 mostra a montagem numa parede do processo com o raio (por exemplo, conduta pneumática) e a
Figura 14 mostra a montagem numa parede do processo (por exemplo, calha).
1. Pressionar o anel no orifício.
2. Verificar se o anel está posicionado extremo a extremo no interior.
3. Soldar.

Figura 13

Figura 14

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21 (58)
6.3.2.2 Opção 2: O anel é pré-montado numa placa da Firefly AB.

A Figura 15 e a Tabela 6 abaixo mostram as placas e as dimensões recomendadas. A posição 1 indica a


dimensão da parede do processo plana (por exemplo, calha). A posição 2 mostra a dimensão da parede do
processo com o raio (por exemplo, conduta pneumática). A placa possui quatro orifícios para montagem na
parede do processo.

Figura 15

Dimensão da placa AxLxP Orifícios montagem C-C


POSIÇÃO Diâmetro [mm] (["])
[mm] (["]) [mm]
1 - 160x160x3 (6,30x6,30x0,118) 120x120 (4,72x4,72)

Por encomenda (a partir de Ø150


2 160x160x3 (6,30x6,30x0,118) 120x120 (4,72x4,72)
mm (5,90"))

Tabela 6

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22 (58)
6.3.2.2.1 Montagem do anel pré-montado na placa

A Figura 16 mostra a montagem na parede do processo com o raio e a Figura 17 mostra a montagem na
parede do processo plana.
 Pressionar a placa com o anel no orifício na parede do processo. Se necessário, aplicar um composto
vedante e depois fixar a placa com, por exemplo, parafusos.
 Contactar a Firefly AB se o anel não estiver posicionado extremo a extremo com o interior da parede do
processo.

Figura 16

Figura 17

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23 (58)
6.3.2.3 Opção 3: O anel é montado numa placa não fornecida pela Firefly AB.

Consultar acima a secção 6.3.2.2 Opção 2: O anel é pré-montado numa placa da Firefly AB. (O anel é pré-
montado numa placa da Firefly AB) _para orientações sobre os raios e dimensões da placa, dependendo da
espessura do material da tubagem.

6.3.2.3.1 Montagem do anel na placa

1. Pressionar o anel no orifício na outra placa, Figura 18.


2. Assegurar que a penetração do anel através da placa é a mesma da espessura da parede do processo (t).
Isto resultará em que fique posicionado extremo a extremo no interior da parede do processo, quando a
placa com o anel é montada na parede do processo, Figura 18.
3. Soldar o anel na outra placa e confirmar se fica posicionado extremo a extremo com o interior da parede
do processo, quando a placa com o anel é montada nesta parede, Figura 18. Contactar a Firefly AB se o
anel não estiver posicionado extremo a extremo com o interior da parede do processo.

Figura 18

6.3.2.3.2 Montagem da placa com o anel pré-montado

Consultar 6.3.2.2 Opção 2: O anel é pré-montado numa placa da Firefly AB.

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24 (58)
6.3.2.4 Verificação

 Verificar se o pino-guia no anel de soldadura está posicionado de acordo com a Figura 19.

ÁREA
VERTICAL

PINO-GUIA

Figura 19

6.3.3 No caso de surgir qualquer das seguintes situações, contactar a Firefly AB

Se a espessura da parede do processo numa calha for inferior a 10 mm (0,39").

Se o diâmetro do tubo for demasiado pequeno, ou seja, menos de Ø150 mm (5,90") para a
instalação do anel de montagem.

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25 (58)
6.3.4 Montagem do detetor.
Para instalar um detetor no processo, é necessário um anel de montagem, Figura 20. O anel é fixado à parede
do processo. O detetor é posicionado no anel e bloqueado inserindo 2 anilhas na ranhura do detetor e fixado
com 2 parafusos. Existem vários anéis que se adaptam a diferentes processos e os dois mais comuns estão
descritos nas secções abaixo. Para outros anéis de montagem, consultar a documentação personalizada (CD).

6.3.4.1 WR1

O anel de montagem WR1 é um anel de montagem padrão que é utilizado na maioria das aplicações, Figura
20. O anel requerido para o processo do próprio cliente encontra-se especificado na documentação
personalizada (CD).

Figura 20 Anel de montagem WR1.

Um anel WR1 inclui:


 Um anel de montagem para posicionar corretamente o detetor no processo.
 Duas anilhas-guia que bloqueiam firmemente o detetor.
 Dois parafusos hexagonais para montar as anilhas de bloqueio no anel de montagem.

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26 (58)
6.3.4.2 WR3

O WR3 é um anel de montagem que foi concebido para suportar processos difíceis, Figura 21. O anel
requerido para o processo do próprio cliente encontra-se especificado na documentação personalizada (CD).

Figura 21 Anel de montagem WR3

O anel WR3 inclui:


 Um anel de montagem para posicionar corretamente o detetor no processo.
 Duas anilhas-guia que bloqueiam firmemente o detetor.
 Quatro parafusos hexagonais para montar as anilhas de bloqueio no anel de montagem.

Existem três opções diferentes para a montagem do anel na parede do processo:


 Opção 1: O anel é montado diretamente na parede do processo.
 Opção 2: O anel é pré-montado numa placa da Firefly AB.
 Opção 3: O anel é montado numa placa não fornecida pela Firefly AB.

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27 (58)
6.4 Montagem do detetor no anel de montagem
O detetor pode ser montado quando o anel de montagem estiver instalado.
 Afastar as anilhas de bloqueio no anel de montagem e encaixar a ranhura no detetor contra o pino-guia
na anilha-guia, Figura 22.
 Os parafusos das anilhas de bloqueio devem ser apertados manualmente de modo a que o detetor fique
fixado corretamente.

Figura 22

6.4.1.1 Verificação

Verificar se as anilhas de bloqueio foram inseridas e estão corretamente apertadas de modo a que o detetor
fique bem fixado contra o processo, Figura 22.

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28 (58)
6.5 Refrigeração do ar
Se o detetor estiver exposto a altas temperaturas poderá ser necessário refrigerar o ar. O kit de refrigeração,
CAR (fornecido pela Firefly AB) deve ser depois ligado aos detetores. Para mais informações, consultar a
documentação personalizada (CD).

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29 (58)
6.6 Instalação elétrica

6.6.1 Instalação do cabo do detetor

 O cabo do detetor deve ser instalado do detetor à unidade de controlo.


 Encaixar a ranhura do contacto do cabo contra o pino-guia no contacto do detetor.
 Apertar manualmente de modo a que o contacto fique saturado e a vedação seja realizada
adequadamente.

6.6.1.1 Verificação

Verificar se o contacto está corretamente montado e apertado.

6.6.2 Instalação do detetor na unidade de controlo


O detetor pode ser ligado diretamente à unidade de controlo ou através da caixa de ligações da Firefly AB,
Figura 23. O cabo deve ter proteção contra danos externos.

Figura 23

O cabo do detetor pré-montado com o contacto é utilizado entre o detetor e a unidade de controlo/caixa de
ligações, e o cabo do detetor e de rede é utilizado entre a caixa de ligações e a unidade de controlo. Para
condições fundamentais, consultar a secção 5.4.1 Condições fundamentais.

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30 (58)
6.6.2.1 Ligação do cabo do detetor através da caixa de ligações

6.6.2.1.1 Montagem da caixa de ligações

A caixa de ligações pode ser montada das formas seguintes, Figura 24:
 Com parafusos (1) a partir do interior da caixa de ligações.
 Com braçadeiras (2) através das ranhuras na parte inferior da caixa de ligações.

Para a utilização de anilhas de marcação, existe um orifício (3) para, por exemplo, um encaixe esférico.

Figura 24 Medição em [mm] ([polegadas])

 Se a caixa de ligações for instalada no exterior deve ser colocada horizontalmente, se possível.
 Colocar a caixa de ligações de modo a estar facilmente acessível.

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31 (58)
6.6.2.1.2 Ligação do cabo do detetor na caixa de ligações

Descarnamento de cabos
No interior da caixa existem marcações sobre a distância até onde o cabo deve ser descarnado, Figura 25. O
cabo do detetor para a unidade CUE deve ser descarnado de acordo com a marcação de 5 mm (3/16").

Figura 25

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32 (58)
Ligação ao terminal
A Figura 26 mostra como os condutores do cabo do detetor estão ligados na caixa de ligações.

Figura 26

 O fio de drenagem deve ser entrançado juntamente com a blindagem de proteção exterior e ligado a "Sh"
no terminal.
 Manter, tanto quanto possível, os pares entrançados.

PAR 1 2 3 Sh
Fio de
Condutor 6- 3- 1- 2-
5 -Verde 4 -Verde proteção e
(posição) Castanho Branco Castanho Branco
drenagem
Pos. 1 2 4 3 5 6 GND
Incêndio Incêndio
Sinal GND Fase Com A Com B Com A
B A
Tabela 7

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33 (58)
6.6.2.2 Verificação

Verificar se:
 A caixa de ligações está bem fixada.
 A caixa de ligações não está colocada num local exposto e que não há risco de ser danificada.
 O raio da curvatura do cabo não é muito pronunciado. Para dimensões exatas, consultar a especificação
do cabo.
 Existe qualquer risco de impacto mecânico externo no cabo.
 Os acessórios estão devidamente apertados.
 A tampa está devidamente vedada.

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34 (58)
6.6.2.3 Ligação à unidade de controlo

ATENÇÃO! Antes da ligação do cabo à unidade de controlo, consultar o parágrafo 5.4.2


Cabos na secção de instalação para a unidade de controlo.

Figura 27

PAR 1 2 3 Sh
Condutor Fio de proteção
5 -Verde 6 -Castanho 3 -Branco 4 -Verde 1 -Castanho 2 -Branco
(posição) e drenagem
Pos. T2-T5 1 2 4 3 5 6 GND
Sinal GND Fase Incêndio B Incêndio A Com A Com B Com A
Tabela 8

1)
A blindagem de proteção exterior e o fio de drenagem estão ligados à barra de terra no interior da unidade
de controlo, consultar a Figura 7 na secção 5.4.2.2 Ligação dos cabos à terra na secção de instalação para a
unidade de controlo.
 O fio de drenagem deve ser entrançado juntamente com a blindagem de proteção exterior e ligado à
barra de terra com um comprimento tão curto quanto possível.
 Manter, tanto quanto possível, os pares entrançados.
 As informações sobre que terminal deve estar ligado o detetor são fornecidas na documentação
personalizada (CD).
 A secção 5.4.2 descreve quais os orifícios por abaixo da unidade de controlo que se destinam aos cabos
do detetor e como os cabos devem ser inseridos e libertados de tensão.

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35 (58)
6.7 Verificação
Todos os pontos seguintes devem ser cumpridos antes de o detetor poder ser ligado:
 Os cabos do detetor e de rede devem ser instalados de acordo com a documentação personalizada (CD) e
em conformidade com esta descrição da instalação (ID).
 Os cabos do detetor e de rede não devem ser colocados a menos de 300 mm (11,8") dos cabos de
alimentação ou outras fontes de interferência, de acordo com as leis e regulamentos do país de
instalação.
 O raio de curvatura não deve ser menor do que o indicado na especificação do cabo.
 Os cabos do detetor e de rede devem estar protegidos mecanicamente contra danos.
 O cabo do detetor deve estar fixado firmemente.
 O comprimento total do cabo da unidade de controlo aos detetores deve ser considerado de acordo com
a secção 6.2.

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36 (58)
7 Instalação do equipamento de extinção/atuação da área de extinção
O equipamento de extinção/atuação para a área de extinção consiste numa bomba, um ou mais reservatórios
hidropressores, tubagens de água, filtros, válvulas solenoide e agulhetas de pulverização de água. A bomba e
o reservatório hidropressor da Firefly AB também são designados por unidade hidropressora.
7.1 Condições fundamentais
 Os técnicos de instalação devem obter todas as informações necessárias acerca do sistema antes de
iniciarem a instalação. A documentação personalizada (CD), a descrição da instalação (ID) e quaisquer
descrições do produto (PD) devem ser lidas antes do início da instalação.
 A Firefly AB não se responsabiliza por quaisquer consequências de não conformidade com as instruções
incluídas na documentação.
 Não instalar outros componentes e/ou acessórios que não sejam os fornecidos ou especificados pela
Firefly AB para o produto.
 Os produtos devem ser sempre instalados de acordo com as instruções da Firefly AB. A instalação e/ou
colocação inadequada pode causar um funcionamento incorreto/deficiente.
 Para a colocação dos produtos, consultar o desenho de aplicação incluído na documentação
personalizada (CD).
 A instalação elétrica deve ser executada de acordo com as leis e regulamentos aplicáveis no país de
instalação.
 A instalação elétrica deve ser realizada por eletricistas autorizados, de acordo com as leis e regulamentos
locais.
 As regras de segurança locais devem ser respeitadas. No caso de as regras de segurança locais serem
inadequadas, o técnico responsável pela instalação deve tomar sempre as medidas consideradas
razoáveis para uma instalação segura.
 O sistema deve ser instalado por técnicos de engenharia com os conhecimentos necessários sobre
aquecimento, ventilação e ar condicionado (AVAC) e tubagens.
 Para substituição dos sistemas CUE existentes, contactar a Firefly AB para opções de adaptação.
 A instalação das tubagens deve ser executada de acordo com as leis e regulamentos aplicáveis no país de
instalação. Para instalações de tubagens de água, recomenda-se o cumprimento das normas seguintes:
NFPA 13 ou EN 12845 na versão aplicável.
 A instalação das tubagens deve ser testada hidrostaticamente. A realização deste teste é da
responsabilidade do instalador das tubagens. Para instalações de tubagens de água, recomenda-se o
cumprimento das normas seguintes: NFPA 13 ou EN 12845 na versão aplicável.
 Qualidade da água: Água limpa que não contenha partículas sólidas ou fibras. A água não pode atacar
quimicamente os componentes de entrada do sistema.
 Pressão da água de entrada: Durante a utilização da bomba da Firefly AB, a pressão requerida é 0,5-5
bar (7.3-72.5 psi).
 Fluxo de água: Consultar a descrição do produto (PD) para cada bomba.
 A Firefly AB recomenda mangueiras flexíveis entre as válvulas solenoide e as tubagens de água. As
mangueiras devem ser resistentes a picos de pressão de até 60 bar (870 psi). O diâmetro interno mínimo
admissível da mangueira é de 20 mm (0.8").

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37 (58)
 Se houver risco de congelamento da água, as tubagens de água devem ser equipadas com cabos de
aquecimento e de isolamento.
 Em geral, a pressão mínima para cada área de extinção num sistema da Firefly AB deve ser, no mínimo,
5-6 bar (72.5-87 psi). Isto deve ser considerado em conta na altura de planear a instalação.

Caso se registem desvios em relação aos valores acima indicados, consultar a documentação personalizada
(CD).

7.2 Arranque da bomba HPP


 Os técnicos de instalação devem obter todas as informações necessárias acerca do sistema antes de
iniciarem a instalação.
 Instalar a unidade num ambiente sem gelo e não corrosivo. Se houver um risco de congelamento, a
unidade deve ser protegida de forma a eliminar o risco de congelamento.
 A unidade deve ser instalada de modo a poder ser facilmente acedida para assistência e manutenção.
 A Firefly AB recomenda colocar a unidade tão centralizada quanto possível no sistema.
 A Firefly AB recomenda instalar a unidade numa área com boa iluminação.
 A distância entre a unidade de bombagem e a área de extinção por água deve ser tão curta quanto
possível, a fim de minimizar as quebras de pressão.
 A unidade de bombagem deve ser instalada numa superfície estável, horizontal e plana com a ajuda de
pinos inseridos nos orifícios da placa base.
 A dimensão das tubagens de água de entrada deve estar em conformidade com a documentação
personalizada (CD).
 Na eventualidade de existirem requisitos locais relativo a dispositivos antirretorno, estes devem ser
montados na tubagem de água de entrada.
 As setas na placa base da bomba indicam a direção do fluxo do fluido através da bomba.
 Se a bomba arrancar e parar repetidamente a intervalos curtos após a extinção, a pressão do ar no
reservatório/reservatórios deve ser verificada e/ou o fole de borracha substituído.
 Para mais informações sobre a bomba, consultar a descrição do produto (PD).

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38 (58)
7.2.1 Distância livre recomendada
A Figura 28 mostra a distância mínima recomendada da unidade de bombagem HPP3 às paredes ou outras
unidades. Com estas distâncias mínimas, a unidade pode acedida com facilidade para trabalhos de assistência
e manutenção. Em alguns casos, a instalação pode ser executada com outras distâncias que não as
especificadas na figura. Se for o caso, estas serão indicadas na documentação personalizada (CD).

Figura 28 Medição em [mm] ([polegadas])

7.3 Instalação elétrica


 O fornecimento de tensões e frequências estão indicados na placa de características do motor. Verificar a
documentação personalizada (CD) se foi ligada a tensão de alimentação correta.
 A bomba deve ser ligada através de um disjuntor.

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39 (58)
7.3.1 Ligação da unidade de bombagem à unidade de controlo

Figura 29

 A Firefly AB recomenda a utilização de um cabo de 2x0,75 mm2 (AWG 18), no mínimo, para ligação da
função de alarme da bomba à unidade de controlo. O comprimento total do cabo da unidade de controlo
à bomba deve ser considerado de acordo com a secção 6.2.
 Para bucins de cabo, consultar secção de instalação da unidade de controlo.
 Para alívio de pressão, consultar a secção 5.4.2 na secção de instalação para a unidade de controlo.
 Para informações sobre a que terminal a bomba deve ser ligada, consultar a documentação personalizada
(CD).
 Dependendo do cabo que é utilizado, as cores podem variar; em alternativa, os condutores podem ser
etiquetados com dígitos.
 Antes da ligação à terra de cabos, consultar o parágrafo 5.4.2 Ligação à terra de cabos na secção de
instalação para a unidade de controlo.

7.3.2 Tensão de alimentação


Para ligação da fonte de alimentação à unidade de bombagem, consultar a documentação personalizada (CD).

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40 (58)
7.3.3 Ligação de tubagens
Ligar a entrada e saída de água em conformidade com a documentação personalizada (CD).
Entrada e saída de acordo com a Figura 30.

Figura 30 Bomba HPP3

7.4 Montagem do reservatório hidropressor HPT


 Os técnicos de instalação devem obter todas as informações necessárias acerca do sistema antes de
iniciarem a instalação.
 Instalar o reservatório num ambiente isento de geadas e não corrosivo. Se houver um risco de
congelamento, a unidade deve ser protegida de forma a eliminar o risco de congelamento.
 O reservatório deve ser instalado na posição vertical numa base estável e fixa.
 O reservatório deve ser instalado de modo a poder ser facilmente acedido para fins de inspeção,
reparação e manutenção.
 O reservatório deve ser instalado sem a influência de quaisquer tensões. Não podem ser transmitidas ao
reservatório quaisquer tensões do sistema de condutas circundante.
 Pelo menos um reservatório deve estar colocado perto da unidade de bombagem, geralmente a 1-2 m
(3.3-6.7'), para minimizar quaisquer problemas durante o golpe de ariete no sistema de condutas.
Contactar a Firefly AB se a distância for superior a 2 m (6,7').
 O reservatório deve ser pré-prensado com azoto (N2) ou ar, em conformidade com as instruções.
 A água deve estar isenta de químicos e partículas sólidas.

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41 (58)
7.4.1 Dimensões para instalação do reservatório hidropressor (HPT)
ATENÇÃO! A Figura 31 abaixo pode ter diferentes configuração, o que depende do reservatório atual. Para
dimensões mais detalhadas, consultar a descrição do produto (PD) para o reservatório específico.

Figura 31 A secção A-A mostra a posição de um troço

TIPO HPT150-10 HPT250-10 HPT250-16 HPT-ASME


ART. N.º. 16430 16233 19528 20056
C DN65, 2½" BSP, Fêmea DN65, 2½" BSP, Fêmea DN65, 2½" BSP, Fêmea 2½" NPT, Fêmea
D1 634 mm (25,0") 740 mm (29,1") 740 mm (29,1") 610 mm (24")
D2 485 mm (19,1") 570 mm (22,4") 640 mm (25,2") 510 mm (20")
H1 1,270 mm (4.2') 1,475 mm (4,8”) 1,860 mm (6,1”) 1397 mm (4,6')
H2 145 mm (5,9") 135 mm (5,3") 265 mm (10,4") 140 mm (5,5")
Tabela 9

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42 (58)
7.4.2 Distância livre recomendada
A Figura 32 e Tabela 10 mostram a distância mínima recomendada do reservatório hidropressor às paredes
ou outras unidades. Com estas distâncias mínimas, a unidade pode acedida com facilidade para trabalhos de
assistência e manutenção. Em alguns casos, a instalação pode ser executada com outras distâncias que não as
especificadas na figura. Se for o caso, estas serão indicadas na documentação personalizada (CD).

Figura 32

TIPO HPT150-10 HPT250-10 HPT250-16 HPT-ASME


ART. N.º. 16430 16233 19528 20056
A 400 mm (15,8") 453 mm (17,8") 453 mm (17,8") 400 mm (16")
B 600 mm (23,6") 653 mm (25,7") 653 mm (25,7") 600 mm (24")
C 600 mm (23,6") 653 mm (25,7") 653 mm (25,7") 600 mm (24")
D 600 mm (23,6") 653 mm (25,7") 653 mm (25,7") 600 mm (24")
E 800 mm (31,5") 906 mm (35,7") 906 mm (35,7") 800 mm (31,5")
Tabela 10

7.4.3 Instruções - regulação da pressão de admissão


1. Abrir a válvula de drenagem. O reservatório deve ser escoado antes de ocorrer a pré-prensagem.
2. Ajustar a pressão de admissão do reservatório com azoto (N2) ou ar à pressão especificada.
3. Fechar a válvula de drenagem.
4. Abrir o fornecimento de água.

7.4.4 Ligação de tubagens

 A tubagem de ligação deve ser enxaguada e as sujidades removidas antes de o reservatório ser ligado ao
sistema de tubagens.
 O reservatório é ligado à haste principal da unidade de bombagem.
 Para simplificar os trabalhos de assistência e manutenção, recomenda-se que a válvula de esferas seja
instalada na haste principal a seguir ao reservatório.
 Deve evitar-se a formação de bolsas de ar durante a instalação de condutas, nomeadamente na parte
inferior da bomba.

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43 (58)
7.5 Agulhetas de pulverização de água
 Em geral, a pressão mínima para cada área de extinção num sistema da Firefly AB deve ser, no mínimo,
5-6 bar (72,5-87 psi). Podem existir desvios e, nesse caso, consultar a documentação personalizada
(DP).

7.5.1 Colocação no processo

7.5.1.1 Condutas pneumáticas

Para a colocação, consultar a documentação personalizada (CD). A Figura 33 mostra esquematicamente


como as agulhetas de pulverização podem ser colocadas numa conduta pneumática. Uma área de extinção
integra, no mínimo, uma agulheta de pulverização.

Figura 33

7.5.1.2 Calha

Para colocação, consultar a documentação personalizada (CD). A Figura 34 mostra esquematicamente como
as agulhetas de pulverização podem ser colocadas numa calha. Uma zona de extinção integra, no mínimo,
uma agulheta de pulverização.

Figura 34

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44 (58)
7.5.2 Montagem
É necessário um anel na parede do processo para montagem da agulheta de pulverização, Figura 35. Antes da
montagem do anel, verificar a sua colocação na documentação personalizada (CD).

Figura 35

Existem três opções diferentes para montagem do anel na parede do processo:


 Opção 1: O anel é montado diretamente na parede do processo.
 Opção 2: O anel é pré-montado numa placa da Firefly AB.
 Opção 3: O anel é montado numa placa não fornecida pela Firefly AB.

7.5.3 Execução de orifícios para o anel

Independentemente da opção de montagem, o diâmetro do orifício do anel deve ser 38 mm (1 ½").

Figura 36

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45 (58)
7.5.4 Métodos de montagem alternativos do anel

7.5.4.1 Opção 1: O anel é montado diretamente na parede do processo

A Figura 37 mostra a montagem numa parede do processo com o raio (por exemplo, conduta pneumática) e a
Figura 38 mostra a montagem numa parede do processo plana (por exemplo, calha).
1. Pressionar o anel no orifício.
2. Verificar se o anel está posicionado extremo a extremo no interior.
3. Soldar.

Figura 37

Figura 38

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46 (58)
7.5.4.2 Opção 2: O anel é pré-montado numa placa da Firefly AB.

A Figura 39 e a Tabela 11 abaixo mostram as placas e as dimensões recomendadas. A posição 1 indica a


dimensão da parede do processo plana (por exemplo, calha). As posições 2, 3 e 4 mostram a dimensão da
parede do processo com o raio (por exemplo, conduta pneumática). A placa possui quatro orifícios para
montagem na parede do processo.

Figura 39

Raio Orifícios montagem C-


Diâmetro Dimensão da placa C
POSIÇÃO Art. n.º [mm]
[mm] (["]) AxLxP [mm] (["])
(["]) [mm]
Parede do processo plana

1 19004 >600 (23,6) - 80x80x2 (3,15x3,15x0,08) 60x60 (2,36x2,36)


Parede do processo com raio

400 ≤ D ≤ 600 300


2 19007 80x80x2 (3,15x3,15x0,08) 60x60 (2,36x2,36)
(15,8 ≤ D ≤ 23,6) (11,8)

200 ≤ D ≤ 400 200


3 19006 80x80x2 (3,15x3,15x0,08) 60x60 (2,36x2,36)
(7,9 ≤ D ≤ 15,8) (7,9)

100
4 19005 D < 200 (< 7,9) 80x80x2 (3,15x3,15x0,08) 60x60 (2,36x2,36)
(3,9)

Tabela 11

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47 (58)
7.5.4.2.1 Montagem do anel pré-montado na placa

A Figura 40 mostra a montagem na parede do processo com o raio, e a Figura 41 mostra a montagem na
parede do processo plana.
 Pressionar a placa com o anel no orifício na parede do processo. Se necessário, aplicar um composto
vedante e depois fixar a placa com, por exemplo, parafusos.
 Contactar a Firefly AB caso o anel não esteja posicionado extremo a extremo na parede do processo.

Figura 40

Figura 41

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7.5.4.3 Opção 3: O anel é montado numa placa não fornecida pela Firefly AB.

Consultar acima a Tabela 11 7.5.4.2 Opção 2: O anel é pré-montado numa placa da Firefly AB. para
orientações sobre os raios e dimensões da placa, dependendo da espessura do material da tubagem.

7.5.4.3.1 Montagem do anel pré-montado na placa

1. Pressionar o anel no orifício na outra placa, Figura 42.


2. Assegurar que a penetração do anel através da placa é a mesma da espessura da parede do processo (t).
Isto resultará em que fique posicionado extremo a extremo no interior da parede do processo, quando a
placa com o anel é montada na parede do processo, Figura 42.
3. Soldar o anel na outra placa e assegurar que fica posicionado extremo a extremo com o interior da parede
do processo, quando a placa com o anel é montada nesta parede, Figura 42. Contactar a Firefly AB se o
anel não estiver posicionado extremo a extremo com o interior da parede do processo.

Figura 42

7.5.4.3.2 Montagem da placa com o anel pré-montado

Consultar a secção 7.5.4.2 Opção 2: O anel é pré-montado numa placa da Firefly AB.

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7.5.5 Ligação da tubagem na área de extinção
Existem duas possibilidades de ligação de tubagem na área de extinção:
 Utilização dos coletores BRP com a válvula de esferas e o filtro montados, Figura 43.
 Montagem específica da válvula de esferas, filtro e ligação da mangueira de acordo com o princípio
acima mencionado.

7.5.5.1 Coletores BRP

1. Filtro de rede
2. Ligação do tubo macho, tubo roscado
Abertura da válvula de esferas

Figura 43 BRP com 4 ligações

7.5.5.2 Montagem específica da válvula de esferas, filtro e ligação da mangueira

 A Firefly AB recomenda a instalação de uma válvula de esferas em cada área de extinção.


 O filtro (1), Figura 43, deve ser fornecido pela Firefly AB para uma filtragem e fluxo corretos.
 O filtro deve ser montado para baixo e estar facilmente acessível para trabalhos de assistência e
manutenção.
 A Firefly AB recomenda mangueiras flexíveis entre as válvulas solenoide e as tubagens de água. As
mangueiras devem ser resistentes a golpes de ariete de até 60 bar (870 psi). O diâmetro interno mínimo
admissível da mangueira é 20 mm (0,8").
 Para informações e especificação da válvula de esferas, filtro e mangueiras flexíveis, consultar a
descrição de cada produto (PD).

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7.6 Válvulas solenoide

7.6.1 Distância livre recomendada


A Figura 44 mostra a distância mínima recomendada da válvula solenoide às paredes ou outras unidades.
Com estas distâncias mínimas, a unidade pode acedida com facilidade para trabalhos de assistência e
manutenção. Em alguns casos, a instalação pode ser executada com outras distâncias que não as especificadas
na figura. Se for o caso, estas serão indicadas na documentação personalizada (CD).

Figura 44 Medição em [mm] ([polegadas])

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7.6.2 Montagem
1. A mangueira e o tubo de água devem ser enxaguados antes da montagem da válvula solenoide.
2. Montar a válvula solenoide de modo a que a seta na parte inferior a válvula aponte para o processo. A
Firefly recomenda que a válvula solenoide seja montada com a bobina para cima.
3. Ligar a mangueira flexível (4) da tubagem de água à entrada da válvula solenoide, Figura 45.
4. Ligar a agulheta de pulverização (5) à saída da válvula solenoide, Figura 45. Para prevenir quaisquer
danos, a agulheta de pulverização só deve ser montada com a chave de gancho fornecida, Figura 46. O
pino da chave de gancho é fixado no orifício da agulheta de pulverização (6), Figura 45, e a agulheta é
depois apertada.

1. Bobina
2. Válvulas solenoide
3. Ganchos
4. Mangueira flexível
5. Jacto de água.
6. Orifício da chave de gancho

Figura 45

Figura 46

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7. Pressionar a agulheta de pulverização no anel que está montado na parede do processo e fixá-la com um
pino, Figura 47.

Figura 47

7.6.3 Verificação da direção do fluxo

Verificar se a válvula solenoide está montada de modo a que a seta na parte inferior da válvula aponte para o
processo.

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7.6.4 Instalação elétrica

 A instalação elétrica deve ser executada de acordo com as leis e regulamentos aplicáveis no país de
instalação.
 A instalação elétrica deve ser realizada por eletricistas autorizados em conformidade com os
regulamentos locais.
7.6.4.1 Cabos recomendados

A Firefly AB recomenda que sejam utilizadas as seguintes dimensões de cabo para ligação da válvula
solenoide à unidade de controlo:
 2x1,5 mm2 (AWG 16).
 Comprimento máximo: 200 m (656,2').

7.6.4.2 Diagrama/inserção de cabos

Consultar a secção 5.4.2 na secção de instalação para a unidade de controlo.


7.6.4.3 Alívio de tensão

Consultar a secção 5.4.2 na secção de instalação para a unidade de controlo.


7.6.4.4 Ligação à unidade de controlo

 A válvula solenoide pode ser ligada diretamente à unidade de controlo ou através de uma caixa de
ligações.
 O cabo deve ser instalado de forma a não haver qualquer risco de impacto mecânico externo no cabo.
 O cabo deve estar fixado firmemente.

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7.7 Verificação

Figura 48

Verificar se:
 O pino está bem fixado de modo a que a agulheta de pulverização de água não se solte do anel.
 O cabo está instalado em conformidade com a documentação personalizada (CD).
 O raio da curvatura do cabo não é muito pronunciado. Para dimensões exatas, consultar a especificação
do cabo.
 Existe qualquer risco de impacto mecânico externo no cabo.
 O cabo está montado firmemente.

7.8 Isolamento de tubagens de água


Para isolamento das tubagens de água, o cabo de aquecimento deve ser montado na parte inferior das
tubagens horizontais e enrolado em volta dos tubos em tubagens verticais. A seguir, deixar que envolvam as
válvulas solenoide, as válvulas de esferas e filtros de água, sem restringir o acesso para trabalhos de
assistência e manutenção.

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8 Arranque do sistema

8.1 Arranque do reservatório hidropressor HPT


Antes do arranque:
1. Verificar se o reservatório está instalado de acordo com as instruções descritas na documentação
personalizada (CD).
2. Abrir a válvula de drenagem no sistema de condutas utilizando, por exemplo, a válvula de drenagem da
bomba.
3. Medir a pressão com um manómetro carregando a válvula para ar/azoto, Figura 49. Na eventualidade de a
pressão medida ser diferente da pré-pressão indicada nos dados técnicos incluídos na descrição do
produto (PD), efetuar os seguintes ajustamentos:
o Se a pressão for demasiado baixa, ou seja, inferior à pré-pressão especificada, encher com ar/azoto
até ser atingida a pressão correta.
o Se a pressão for demasiado alta, ou seja, superior à pré-pressão especificada, libertar o ar/azoto da
válvula.

Figura 49

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8.2 Arranque da bomba HPP
Antes do arranque, verificar se a bomba está instalada de acordo com as instruções descritas na documentação
personalizada (CD).

Figura 50 HPP3

1. Abrir a válvula de esferas para a água de entrada.


2. Abrir o bico de purga da bomba, ver seta na Figura 50. Fechar o bico quando todo o ar tiver sido drenado.
3. Ligar a tensão de alimentação da bomba.
4. Verificar se a direção de rotação da bomba está em conformidade com as instruções relativas à caixa do
ventilador do motor.
5. Verificar se a pressão aumenta para a pressão de desligamento especificada (normalmente 9 bar (130,5
psi)) e se a bomba se desliga.
6. Descarregar a água através da válvula de drenagem até a pressão diminuir para a pressão de ligação
especificada (normalmente 7 bar (101,5 psi)). Em seguida, a bomba deverá arrancar.
7. Fechar a válvula de drenagem e verificar se a pressão aumenta para a pressão de desligamento
especificada, antes de parar.
8. Verificar todo o sistema de condutas quanto a fugas.
9. Remover o ar do reservatório (HPT) de acordo com a Figura 49 (passo 2) na secção 8.1 Arranque do
reservatório hidropressor HPT.
Para manutenção e resolução de problemas, consultar o manual de manutenção (MM).

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8.3 Arranque da unidade de controlo e equipamentos ligados
O arranque do sistema só pode ser realizado por pessoal autorizado pela Firefly AB. Todos os equipamentos
devem ser montados mecânica e eletricamente e verificados antes do arranque.

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