Ventilação

Mecânica
Invasiva
Leonardo Ribeiro

E-book oferecido pelo

Centro Educacional Sete de Setembro
 Ventilação Mecânica Invasiva

Na VM por pressão positiva, o ventilador mecânico é que, de maneira

intermitente, movimenta determinada quantidade de ar aos pulmões
(volume corrente – VT). Nesse ar há uma quantidade de O2

(FiO2).A velocidade que o ar entra nas VAS é chamada de fluxo (V’) e o

número de ciclos respiratórios realizados em 1 minuto é chamado de
Frequência Respiratória (f).

O Tempo que o ar entrará no pulmão do paciente dependerá do V’ e do

VT, sendo esse chamado de Tempo Inspiratório (TI).

Esses são alguns dos parâmetros que utilizaremos para promover

a ventilação mecânica adequada para o paciente.

Para facilitar nossa compreensão do funcionamento da VM por pressão

positiva vamos dividir o ciclo ventilatório em 04 fases:

DISPARO - Final da Fase Expiratória e abertura da válvula

inspiratória do ventilador, inicio da

Fase Inspiratória;

FASE INSPIRATÓRIA – O ventilador mantém a válvula inspiratória

aberta e realiza insuflação
pulmonar conforme modo programado;

CICLAGEM – Momento quando a válvula Inspiratória fecha e

abertura da válvula expiratória.

Esse momento pode ser determinado por Tempo, Volume ou

Fluxo.

FASE EXPIRATÓRIA – Abertura da válvula expiratória e

desinsuflação pulmonar até ocorrer o equilíbrio de pressões
intrapulmonares e a PEEP.
 DISPARO
Durante a ventilação mecânica, uma variável de disparo pré-determinada
deve ser alcançada para iniciar a inspiração. Essas variáveis podem ser
Tempo (determinada pela FR) ou Sensibilidade (determinada por V’ ou
P).

No disparo à Tempo, temos que determinar a FR que iremos utilizar. FR

é a quantidade de incursões respiratória em 1 minuto. Logo se
colocarmos a FR 10irpm, a cada 6 segundo o VM irá iniciar novo ciclo
inspiratório. (Cada nova incursão respiratória = 60’/FR).

No disparo por sensibilidade, o inicio de uma nova incursão respiratória

será determinada pelo paciente “tentar” respirar por conta própria. A
sensibilidade pode ser determinada por:

Pressão (P) – Quando o paciente realiza uma contração diafragmática o

sensor percebe a variação de pressão nas vias aéreas realiza o disparo.

Fluxo (V’) – Quando o paciente realiza uma contração

diafragmática e há variação de fluxo de ar na via aérea o
sensor detectar essa alteração de fluxo e realiza o disparo.
 DISPARO POR SENSIBILIDADE

CICLAGEM

A Ciclagem determina o final da fase inspiratória e o inicio da fase

expiratória. Ela pode ser determinada por uma variável pré-estabelecida,
que pode ser Pressão (P), Tempo (Tinsp), Volume (V) ou Fluxo (V’):

Ciclagem a Pressão – Durante a fase inspiratória, se determina a

quantidade de pressão que irá entrar na Via Aérea, e quando essa pressão
é atingida, ocorre a ciclagem.
Ciclagem a Tempo – É estabelecido o tempo que durará a fase
inspiratória, em segundo, levando em conta a FR.

Ciclagem a Volume – Assim como a ciclagem a Pressão, se

determina a quantidade de volume de ar que entrará no
pulmão, e quando esse volume for atingido o ventilador
mecânico cicla.

Ciclagem a Fluxo – O ventilador inicia a insuflar o pulmão e

durante toda a fase inspiratória é mensurado o fluxo do ar que
entra, próximo a insuflação completa dos pulmões o fluxo de ar
começa a diminuir (pois o pulmão já esta quase cheio), então o
ventilador detectar a queda de 25% do V’ e realiza a ciclagem.
 MODALIDADES VENTILATÓRIAS

Existem diversas modalidades ventilatórias, e elas vão variando de

acordo com os avanços tecnológicos. Porém existem alguns que são
básicos a todo ventilador mecânico e iremos ver aqui.

VMC – Ventilação Mandatória Controlada;

A/C – Ventilação Assistocontrolada;

SIMV – Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada, e;

PSV – Ventilação por Pressão de Suporte.

E-book disponibilizado pelo Centro
Educacional Sete de Setembro em
parceria com o Professor Leonardo
Ribeiro Cardoso para o curso
"Ventilação mecânica Invasiva +
Ventilação não invasiva"

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