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Felizardo Carlitos Tirano Zezema

As Dificuldades Encaradas pelos Alunos da 11ª classe na Resolução de Inequação


Biquadráticas Exponencial. Estudo de Caso na Escola Secundaria Samora Moisés
Machel-Beira

Licenciatura em Ensino de Matemática Com Habilidades em Ensino de Física

Universidade Licungo
Beira
2020
1

Felizardo Carlitos Tirano Zezema

As Dificuldades Encaradas pelos Alunos da 11ª classe na Resolução de Inequação


Biquadráticas Exponencial. Estudo de Caso na Escola Secundaria Samora Moisés
Machel-Beira

Curso de Matemática, Departamento


de Ciências e Tecnologia - Expansão
da Beira, para Obtenção de grau de
Licenciatura em ensino de Matemática
com Habilitações em ensino de Física.

Supervisor

Universidade Licungo
Beira
2020

Índice
2

Capitulo I: Introdução e Apresentação da Pesquisa.......................................................3

1.1.Introdução................................................................................................................3

1.2.Problematização.......................................................................................................4

1.3.Justificativa e relevância do tema............................................................................5

1.4. Enquadramento do tema.........................................................................................7

1.5.Objectivos da pesquisa.............................................................................................7

1.5.1.Objectivo geral......................................................................................................7

1.5.2. Objectivos específicos.........................................................................................7

1.6. Hipóteses.................................................................................................................7

1.7. Delimitação do Tema..............................................................................................8

1.8. Metodologia usada para a consecução da pesquisa................................................8

1.8.1 Pré-teste................................................................................................................8

1.8.2 Intervenções didácticas.........................................................................................8

1.8.3 Pós-teste................................................................................................................9

1.8.4 Análise de dados...................................................................................................9

Capitulo II: Revisão da Literatura.................................................................................9

2.1.Revisão da Literatura...............................................................................................9

2.1.1. Revisão da Literatura Focalizada.........................................................................9

2.1.2.Conceito de inequações......................................................................................10

2.1.3.Inequações Biquadráticas Exponenciais.............................................................11

3.1. Referências Bibliográficas....................................................................................12


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Capitulo I: Introdução e Apresentação da Pesquisa

1.1.Introdução
Segundo INDE/MINED – Moçambique (2010:8), os conhecimentos matemáticos, têm
sido, historicamente, indispensáveis para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia.
A matemática constitui um instrumento útil que permite desenvolver capacidades do
pensamento e favorece atitudes compatíveis com o desenvolvimento de qualquer
sociedade.

Segundo o mesmo autor, o papel da matemática é reconhecido no desenvolvimento de


qualquer país, pelas suas múltiplas aplicações nos diversos campos (social, económico e
cultural) da actividade humana, como por exemplo, no planeamento da economia, no
controle da produção, nas estatísticas relacionadas com as doenças, natalidade,
mortalidade, migrações, etc. Além disso, a matemática tem muita utilidade prática na
vida quotidiana de qualquer pessoa.

Portanto, o presente trabalho tem como objectivo principal a análise das dificuldades
encaradas pelos alunos da 11ª classe na resolução de inequações biquadráticas
exponenciais e o seu estudo têm como suporte a educação algébrica, pois além de se
tratar de um tema presente no quotidiano escolar, é parte integrante dos Programas
Curriculares do Ensino Básico e do Ensino Secundário Geral, e também, tem sido
objecto de discussão, estudos e análise por parte de muitos professores e por alguns
pesquisadores um pouco por todo o Mundo.

Não obstante, o presente projecto é fruto de reflexões feitas ao longo das actividades
feitas nas práticas pedagógicas e no estágio, dos problemas que directa ou
indirectamente proporcionam um mau desempenho e pouca adesão da maioria das
pessoas nesta área do conhecimento.

O tema surgiu pela necessidade de perceber como os alunos resolvem as inequações


fraccionárias, de modo a desenvolver estratégias que possam minimizar os
constrangimentos por eles encarados.

A nossa experiencia como estudantes têm mostrado que o pouco interesse dos alunos do
ensino Secundário Geral pela disciplina de Matemática, tem levado à busca de novos
4

caminhos, recursos e estratégias que promovam um bom entendimento na aprendizagem


de inequações.

Com intuito de responder aos objectivos, o trabalho tem como questão de pesquisa:
Quais são as causas que dão origem as dificuldades encaradas pelos alunos na resolução
de inequações biquadráticas exponenciais?

Para a materialização do trabalho serão usadas as metodologias como teste diagnóstico


assim como a intervenção didáctica e inquérito final como uma das técnicas.

O trabalho está dividido em III (três) capítulos: Capitulo I: Introdução e Apresentação


da Pesquisa onde destacamos: 1.1.Introdução, 1.2.Problematização, 1.3.Justificativa e
relevância do tema, 1.4. Enquadramento do tema, 1.5.Objectivos da pesquisa,
1.5.1.Objectivo geral, 1.5.2. Objectivos específicos, 1.6. Hipóteses, 1.7. Delimitação do
Tema, 1.8. Metodologia usada para a consecução da pesquisa, 1.8.1 Pré-teste, 1.8.2
Intervenções didácticas, 1.8.3 Pós-teste e 1.8.4 Análise de dados

No Capitulo II: Revisão da Literatura onde destacamos: 2.1.Revisão da Literatura, 2.1.1.


Revisão da Literatura Focalizada, 2.1.2.Conceito de inequações e 2.1.3.Inequações
Biquadráticas Exponenciais.

E por fim no capítulo III: 3.1. Referências Bibliográficas.

1.1.2.Problematização

Segundo INDE/MINED – Moçambique (2010:8), o aluno deve desenvolver


competências sobre o pensamento algébrico, por meio de representações algébricas que
permitem fazer generalizações sobre propriedades das operações aritméticas, traduzir
situações problemáticas e informações contidas em tabelas e gráficos e encontrar
possíveis soluções.

Segundo o mesmo autor ressalta que uma das competências básicas dos alunos é de
aplicar conhecimentos sobre (…) inequações exponenciais como modelos
matemáticos para a interpretação de situações do mundo real. INDE/MINED –
Moçambique (2010:21).

No entanto, muitos alunos em geral têm dificuldades de conectar essa álgebra com os
conceitos matemáticos principalmente na aprendizagem de inequações.
5

Tsamir, Almog & Tirosh (1998) apud Fontalva (2006, pag.16), afirmam que (…)
inequações recebem relativamente pequena atenção e são usualmente discutidas
somente nos últimos anos da Escola Secundária.

A partir da experiência obtida, durante as práticas de estágio pedagógica de Matemática


alguns alunos mostravam, dificuldades na substituição do termo exponencial por uma
letra numa inequações biquadráticas exponenciais, na aplicação da tabela de sinal ou
método gráfico na resolução de inequação biquadráticas exponenciais, dificuldade na
conversão da forma algébrica para forma gráfica e vice-versa, má interpretação do
gráfico assim como relação entre a resolução gráfica e algébrica.

Analisando o Programa de Ensino de Matemática 11ª classe (2010), constatou-se que, o


mesmo recomenda a aprendizagem de inequações, mas sem uma clareza sobre
inequações biquadráticas exponenciais.

Em busca de manuais que pudessem suportar a pesquisa, tomando em consideração as


dificuldades na aprendizagem de inequações por parte dos alunos, foi-se percebendo
que os manuais disponibilizados pelo Ministério de Educação e Desenvolvimento
Humano (Livro com titulo: Pré-universitária – Matemática 11, Editora: Longman
Moçambique na Página 53), pouco abordam sobre inequações biquadráticas
exponenciais ou seja abordam de uma forma superficial.

Com base nos pressupostos acima mencionados pensou-se na necessidade de uma


abordagem diferente do habitual que considera o aluno como um sujeito passivo na sua
aprendizagem o que culminou com o presente trabalho de pesquisa cuja questão de
pesquisa procura saber:

 Quais são as causas que dão origem as dificuldades encaradas pelos alunos
da 11ª classe na Escola Secundaria Samora Moisés Machel -Beira na
resolução de Inequações Biquadráticas Exponenciais?

1.3.Justificativa e relevância do tema


De ponto de vista do INDE/MINED – Moçambique (2010:21), aponta que os alunos, ao
Terminar uma determina unidade temática, devem possuírem conhecimentos sólidos
para aplica-los na resolução de problemas reais da vida que envolvem (…) inequações
exponenciais, no entanto os dados atuais têm mostrado que os alunos, de modo geral,
terminam o ensino Secundário geral sem um bom domínio na resolução de inequações,
6

o que é preocupante uma vez que o domínio desse conteúdo pode ajudar a resolver
problemas que aparecem com certa frequência em situações do dia-a-dia e a falta ou o
domínio inadequado acarreta, dificuldades em estudos posteriores.

A outra razão que ditou a escolha do tema da pesquisa, foi o facto de que, As
inequações desempenharem um papel importante na matemática razão pela qual estão
presentes em ramos como a álgebra, trigonometria, programação linear e no estudo de
funções, além de complementar o estudo de equações. (Tsamir, Almog e Tirosh 1998
Apud Fontalva 2006, pág.18).

Conhecendo o impacto deste conteúdo no processo de ensino-aprendizagem, no


contexto Moçambicano é importante garantir que os alunos ao terminar um determinado
nível, tenham recursos de conhecimentos suficientes para os desafios atuais no ensino
da Matemática. Pois, para que isso aconteça, é necessária a aplicação de meios
adequados e metodologias que possam facilitar o aluno no processo de ensino e
aprendizagem, porque quando aplicados incorrectamente, proporciona o fraco
desempenho na unidade temática em estudo. Lourenço (2018)

Ao aprender a Matemática os alunos devem apropriar se dos conceitos, pois segundo


Émerson Apud Lourenço (2018) “os conceitos são a essência do conhecimento
matemático e os alunos só podem dar significado a Matemática se compreendem os
conceitos e significados ou as interpretações destes”. Nesta visão, apropriação adequada
dos conceitos permitirão aos alunos a superarem as dificuldades na resolução de
inequações fraccionárias.

Sabendo da existência das dificuldades dos alunos na resolução de inequações


biquadráticas exponenciais e do perigo que pode trazer na formação académica o que
em algum momento tira o gosto destes pela Matemática, o nosso estudo partiu dos
pressupostos observados nos alunos com objectivo de desenvolver estratégias que
possibilitem aos mesmos um bom entendimento na resolução.

Segundo Baltazar (2012:19), a grande dificuldade no trabalho com esta unidade


temática, refere-se a uma deficiência global no desenvolvimento do pensamento
algébrico por parte do estudante da Escola Secundaria que, em geral, tem induzido um
tratamento do assunto centrado nos procedimentos de resolução algébrica de
inequações, com a agravante que se expressa na ausência de uma discussão qualificada
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a respeito das diferenças em relação a procedimentos análogos, usados na resolução de


equações.

1.4. Enquadramento do tema


O tema em estudo esquadra-se nas cadeiras frequentadas, sobretudo as de Matemática
Escolar e Didácticas de Matemática. No SNE, enquadra-se na disciplina de Matemática
décima primeira (11ª) classe.

1.5.Objectivos da pesquisa

1.5.1.Objectivo geral
 Analisar as dificuldades encaradas pelos alunos da 11ª classe na resolução de
inequações biquadráticas exponenciais.

1.5.2. Objectivos específicos


 Identificar as causas que dificultam os alunos na resolução de inequações
biquadráticas exponenciais.
 Descrever as dificuldades encaradas pelos alunos na resolução inequações
biquadráticas exponenciais.
 Desenvolver estratégias que visam minimizar as dificuldades encaradas pelos
alunos na resolução inequações biquadráticas exponenciais.
 Contribuir para a melhoria do ensino e aprendizagem dos alunos.

1.6. Hipóteses
Tendo em consideração a pergunta de partida, anteriormente colocada, levantou-se as
hipóteses de que:

 Os alunos não tem domínio na resolução de inequação quadrática, dai que


encarram dificuldades quando se deparam com uma inequação biquadráticas
exponenciais;
 Os alunos não têm domínio dos conceitos assim como das propriedades
Matemática na resolução de inequações biquadráticas exponenciais,
consequentemente procedem como se estivessem resolvendo uma equação;
 Os alunos não têm domínio na aplicação dos métodos o que contribui
negativamente na resolução de inequações biquadráticas exponenciais;
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 Os professores de Matemática não dão muita relevância quando chegam na


matéria relacionados com a resolução de inequações biquadráticas exponenciais;

1.7. Delimitação do Tema


O trabalho de pesquisa será efectuado na Escola Secundaria Samora Moisés Machel,
Cidade da Beira, Província de Sofala, disciplina de Matemática, na aprendizagem das
inequações biquadráticas exponenciais que se introduzem na 11ª classe segundo
Trimestre. A escolha deste local para a realização deste trabalho deveu-se, não só da
localização próxima desta escola a minha residência, como também pelo facto de ser o
meu sector de actuação de estágio profissional.

1.8. Metodologia usada para a consecução da pesquisa


Para a realização da presente pesquisa, serão implementados: um pré-teste; três
intervenções didácticas sobre a resolução inequações biquadráticas exponenciais nos
alunos das 11ªclasses, um pós-teste e a análise de dados. A selecção dos alunos será
feita duma forma voluntária, a partir da qual o pesquisador passará de sala em sala,
pedindo aos alunos que quisessem participar no projecto para fazerem a respectiva
inscrição junto ao professor.

1.8.1 Pré-teste
O pré-teste ajudará ao pesquisador a verificar a existência das dificuldades nos alunos
sobretudo na resolução inequações biquadráticas exponenciais, assim como a
necessidade de se implementar as intervenções didácticas. Com o número de alunos em
cada turma (décima primeira classe), o pesquisador concluirá se há ou não dificuldades
nos alunos sobretudo na resolução inequações biquadráticas exponenciais.

1.8.2 Intervenções didácticas


As intervenções didácticas serão introduzidas após detectar as dificuldades dos alunos
no pré- teste e basicamente abordadas tendo em consideração as indicações da
metodologia usada na resolução.

Serão preparadas e realizadas 3 intervenções didácticas e abordadas durante 3 dias com


a duração de uma hora por dia. O principal objectivo destas intervenções era de analisar
o nível de envolvimento dos alunos na resolução de inequações biquadráticas
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exponenciais. Participarão nas aulas de intervenções todos os alunos de todas as turmas


da 11ª classe que se voluntariarem.

1.8.3 Pós-teste
O uso do pós-teste como uma das técnicas para a recolha de dados será realizado com
intuito de permitir avaliar o nível de assimilação dos conteúdos relacionados com a
resolução de inequações biquadráticas exponenciais que serão abordados nas
intervenções didácticas.

Os resultados deste teste permitirão fazer uma comparação do grau de assimilação dos
conteúdos pelos alunos ao resolverem os exercícios relacionados com a inequações
biquadráticas exponenciais.

1.8.4 Análise de dados


A análise dos dados será feita com o auxílio do SPSS, software usado na análise
estatística de dados, em um ambiente amigável, utilizando-se de menus e janelas de
diálogo, que permitem realizar cálculos complexos e visualizar seus resultados de forma
simples e auto explicativas (Juliana-Bahiense, pág. 3).

Capitulo II: Revisão da Literatura

2.1.Revisão da Literatura

2.1.1. Revisão da Literatura Focalizada


Segundo a pesquisa feita por ZUCULA (2012) Apud LOURENÇO (2018), sobre as
dificuldades de aprendizagem na resolução de inequações (…) aos alunos da 11ª classe
na Escola Secundária Quisse Mavota, Cidade de Maputo, República de Moçambique,
utilizando como referencial teórico o quadro de Douady (1986); aponta que as
dificuldades encaradas pelos alunos na resolução de inequações, são geradas
provavelmente pelo facto do ensino estar centrado nas técnicas em vez dos conceitos e
propriedades matemática.

Para a colecta de dados, este autor, utilizou como instrumentos, análise documental
(plano curricular do ensino Geral, programa de matemática do 2º ciclo, livros didácticos
de Matemática da 11ª classe), observação de aulas e aplicação de um instrumento
investigativo contendo seis (6) inequações.
10

Este autor sugere que ao trabalhar com inequações, o uso das diferentes representações
nomeadamente: Algébrica, gráfica de uma forma combinada no ensino de inequações
poderá permitir que os alunos aprendam a resolver, de várias maneiras, problemas
relacionados com inequações fraccionárias.

ZUCULA (2012) Apud LOURENÇO (2018), concluiu que, as dificuldades encaradas


pelos alunos, no estudo de inequações é pelo facto de ensino privilegiar o aspecto
algorítmico em detrimento do aspecto conceitual (conceitos, propriedades e princípios)
e no que diz respeito as recomendações sugere o uso das diferentes representações,
nomeadamente: algébrica, gráfica de uma forma combinada pode permitir aos alunos a
resolver, de várias maneiras, problemas relacionados com inequações (…) e aos
professores, recomenda para trabalharem em simultâneo com equações e inequações
fazendo um paralelo na tentativa de evitar analogias inapropriadas entre os
procedimentos de resolução desses dois conteúdos matemáticos, usando um quadro
comparativo, espelhando semelhanças e diferenças de modo que os alunos não
confundam os procedimentos na aprendizagem destes dois conteúdos matemáticos.

Dai que segundo LOURENÇO (2018:18), as conclusões espelham a realidade vivida


pelos alunos na aprendizagem de inequações, mas existe uma margem de dúvidas no
que diz respeito ao tratamento de tabela de sinal e por outro lado ficou evidente que, os
alunos tem dificuldades na aprendizagem de inequações o que mostra a importância
desta revisão focalizada e não só, também permitiu de alguma forma perceber a
Preocupação que existe sobre esta unidade temática na aprendizagem de inequações por
parte dos alunos.

2.1.2.Conceito de inequações
NHEZE (2010, pag.36) Apud LOURENÇO (2018), Afirma que inequação é uma
condição que se obtém ligando duas expressões designatórias por um símbolo de
desigualdade. Na resolução de inequações, este autor sugere:

 Método geométrica;

 Método analítica e;

 Método de tabela de sinal


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Por outro lado este autor afirma que o método geométrico consiste em estudar a
variação do final da função, para tal esboça-se o gráfico da função e pela leitura do
gráfico determina se a solução, já para o método analítico consiste na análise do sinal
dos factores, e para o caso de tabela de sinal consiste em recorrer se a um quadro em
que os factores são dispostos numa coluna, tendo em conta os zeros na ordem crescente
e a posterior analisa-se os sinais de cada um.

2.1.3.Inequações Biquadráticas Exponenciais


Segundo IEZZ (S/A, p. 48), inequações exponenciais são inequações com incógnita
no expoente.

No entanto, as inequações biquadráticas exponenciais são inequações exponenciais que


se reduzem a uma inequação quadrática que são do tipo:

2x x 2x x 2x x
ma +na + p≥0 , ma +na + p≤0 , ma +na + p>0 ou
2x x
ma +na + p<0 .

2x x
Para a resolução das inequações por exemplo do tipo: ma +na + p≥0 , segue-se
os passos:

2x x 2 x
1º. Passo: Sabendo que a =( a ) , substituir a por t, (t> 0);
2
2º. Passo: resolver a inequação mt +nt + p≥0 ;
x
3º. Passo: substituir t por a ;
4º. Passo: calcular o valor de x resolvendo a inequação exponencial simples, usando
método de redução a mesma base e por fim escrever o conjunto solução.
12

3.1. Referências Bibliográficas


INDE/MINED – Moçambique, Matemática, Programa da 11ª Classe, Ed.
©INDE/MINED – Moçambique, Maputo-Moçambique,2010,p.8-21

FONTALVA, G. M. (2006). Um estudo sobre inequações entre alunos do Ensino


Médio. São Paulo: Dissertação (Mestrado em Educação Matemática). Orientador: Maria
Cristina Souza de Albuquerque Maranhão. PUC.

GUIMARÃES, Juliana-Bahiense de Sousa. Análise Estatística Utilizando o SPSS Guia


prático de comandos. Disponível em julianabahiense@gmail.com.

LOURENÇO, L. J. (2018). Análise das dificuldades encaradas pelos alunos da 11ª


Classe na resolução de Inequações. Beira: S/Ed

BALTAZAR, B. B. (2012). Análise de erros comuns em Álgebra. Monografia


apresentada como requisito parcial a obtenção do título de licenciatura em Matemática,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul orientador: Prof. Doutor Marcus Vinícius
Basso.

IEZZ, G. e. (S/A). Fundamentos da Matemática Elementar 2 Logaritmo. São Paulo:


Actual Editora.

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